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    06-04-2023
    Contribuir para uma economia baseada no conhecimento e fomentar a produção da pesquisa científica e tecnológica paranaense. Essas são as premissas da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti). O intuito é fortalecer e ampliar a vocação das universidades estaduais, com foco no desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social.

    A pasta reúne sete instituições de ensino superior com campus e unidades acadêmicas em mais de 30 cidades de diferentes regiões, o que assegura posição de destaque ao Paraná, como o Estado que mais investe, proporcionalmente, em educação superior no Brasil. No planejamento integrado para o período de 2023 a 2026, as ações de ciência, tecnologia e ensino superior estão relacionadas, principalmente, ao desenvolvimento econômico sustentável.

    Em conjunto com outras secretarias e órgãos do Estado, a Seti apoia o empreendedorismo e a competitividade empresarial, assim como projetos de pesquisa e desenvolvimento e de economia digital. O planejamento estratégico da gestão, que está em andamento, é baseado em ações propostas no plano de governo para a área da ciência e tecnologia. Um dos principais compromissos é incentivar iniciativas locais e regionais de desenvolvimento socioeconômico, a partir de uma articulação estratégica e colaborativa, com a participação de agentes públicos e privados. A expectativa é finalizar o planejamento neste mês de abril.

    Essa ação vai ao encontro do Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agências de Desenvolvimento Regional Sustentável e Inovação (Ageuni). Implantadas nas universidades estaduais, as unidades da Ageuni apoiam iniciativas locais e regionais focadas em projetos de negócios orientados para o desenvolvimento sustentável.

    POLÍTICAS PÚBLICAS – O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, afirma que a gestão iniciada em 2023 será pautada no fortalecimento de políticas públicas para proporcionar um ecossistema acadêmico dinâmico, sem perder de vista a geração de conhecimento e as atividades de pesquisa.

    “Estamos propondo um programa articulado para indução das instituições de Ciência e Tecnologia pelo financiamento, ou seja, uma estratégia de aporte de recursos para o desenvolvimento de projetos e programas que priorizem a articulação da academia com o setor produtivo empresarial, na perspectiva de produzir pesquisas que resultem em produtos e serviços para atender as demandas das diferentes regiões, onde as instituições estão inseridas”, explica.

    A ideia é atuar como facilitadores para a alocação eficiente de recursos públicos a fim de estimular a cultura empreendedora nas universidades e a geração e disseminação de conhecimentos para a formação de profissionais cada vez mais qualificados. “Serão disponibilizados editais de fomento e financiamento, considerando a alocação de recursos mais vultosos para investimentos e para o apoio a projetos de ensino, pesquisa e extensão”, afirma o secretário.

    A Seti também prevê mecanismos de apoio para que as universidades estaduais ampliem as políticas de democratização de acesso e de permanência estudantil, tornando as instituições cada vez mais inclusivas. “Queremos pensar um programa que articule a assistência estudantil com as atividades de ensino, extensão e pesquisa, a fim de reduzir a evasão universitária, bem como preencher todas as vagas ofertadas pelas instituições de ensino superior”, explica o secretário Aldo.

    ESTRUTURA – O professor Michel Jorge Samaha, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), atua como diretor-geral da Seti. Ainda no nível hierárquico de gerência, a estrutura organizacional da pasta contempla duas diretorias de áreas: Gestão Estratégica e Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, lideradas pelos professores Jamil Abdanur Junior e Osmar Ambrósio de Souza, ambos da Unicentro.

    No nível de execução programática, a Diretoria de Gestão Estratégica conta com os coordenadores Lucas de Oliveira Araújo (Gestão) e Ricardo Henrique Abrahams (Integração Institucional). Já na Diretoria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior atuam os coordenadores Marcos Aurélio Pelegrina (Ciência e Tecnologia) e Fabiano Gonçalves Costa (Ensino Superior, Pesquisa e Extensão).

    O Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é composto pelas universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

    A Seti também é responsável, no âmbito estadual, pela transferência de conhecimento e pelo incentivo de patentes e outros dispositivos de registro e proteção à propriedade intelectual, além do fomento científico e tecnológico, por meio da Fundação Araucária (FA), e do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec).

    HISTÓRIA – O Guia de Fundos do Arquivo Público do Paraná, publicado em 2002 e atualizado em 2020, aponta que na década de 1980 as atividades relacionadas à ciência e tecnologia eram coordenadas pela então Secretaria de Estado da Indústria e do Comércio (Seic). Já as instituições estaduais de ensino superior estavam vinculadas à Secretaria da Educação, mais precisamente no extinto Departamento de Assuntos Universitários (DAU).

    A expansão e o acesso à educação superior no período de redemocratização do Brasil contribuíram para uma atualização estratégica no planejamento e na gestão governamental. Em 1992, pela Lei nº 9.896, a Seic foi transformada em Secretaria de Estado da Indústria e do Comércio, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (Seti). A pasta concentrou, entre várias atribuições, a política estadual de ensino superior e o apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico paranaense.

    Em 1995, pela Lei nº 11.066, as áreas da Indústria e do Comércio foram desmembradas da secretaria, que passou a responder exclusivamente pelo sistema estadual de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná. No ano de 2019, a Seti passou ao status de superintendência, ligada à Governadoria. Desde então, um trabalho intenso e acentuado pela modernização das relações entre estado, academia, sociedade e setor produtivo empresarial propiciou o retorno da secretaria, neste segundo mandato do governador Ratinho Júnior.

    04-04-2023
    O Governo do Estado investiu R$ 712 mil para implementar o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Ações da Diversidade Educacional (Neade) nas universidades estaduais do Paraná. A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e tem como objetivo identificar estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede pública de ensino fundamental, médio e superior, em todo o território paranaense. O intuito é elaborar políticas públicas para o suporte adequado aos alunos.

    As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp) e do Paraná (Unespar) contam com estrutura física e equipe de trabalho com professores e bolsistas para o desenvolvimento do projeto.

    A coordenadora do Neade na Unespar, Rosangela Trabuco, explica que os estudantes com TEA estão presentes em todos os níveis de ensino, mas no ensino superior o tema ainda é relativamente novo. “Os estudantes estão nas universidades, mas ainda não sabemos quantos são e em quais cursos estão. É preciso realizar novos estudos, desenvolver políticas públicas, pois o nosso objetivo é conhecer a realidade do Paraná para intervir”, afirma.

    Ela afirma que a pesquisa será em três etapas. “A partir do nosso grupo de estudo com representantes das sete instituições, faremos a pesquisa quantitativa e análises qualitativas e apresentaremos à comunidade os resultados identificados por meio de atividades extensionistas e produção acadêmica”, salienta.

    CONDIÇÃO – O transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento. A condição demanda metodologias de aprendizagem específicas, que variam de pessoa para pessoa, conforme esclarece a professora Ana Barby, coordenadora do Neade da Unicentro. “Cada um tem a sua necessidade porque cada aluno tem as suas características, as suas necessidades e potencialidades. Temos estudantes com a linguagem bem preservada, temos alunos que não falam, ou seja, o atendimento que os alunos necessitam e o tipo de suporte é bem diferenciado”, enfatiza.

    Ela esclarece, ainda, que todos os níveis de ensino devem estar preparados e qualificados para receber os estudantes e auxiliar no aprimoramento de cada um. “Esse é o desafio da instituição de ensino hoje, seja do básico ou superior, identificar qual é a necessidade e oferecer uma forma que atenda a sua necessidade”, diz.

    PROJETO – As instituições de ensino superior do Paraná atuam em rede nesse projeto de pesquisa. Em todas as universidades há um espaço físico e equipamentos para receber a comunidade acadêmica para orientações e explicações sobre o TEA. A iniciativa terá duração de dois anos. Ao final será publicado um e-book com todo o material produzido pelos pesquisadores.

    AÇÃO – Nesta segunda-feira (3), as coordenadoras Rosangela Trabuco e Ana Barby estiveram em Curitiba para apresentar o projeto aos servidores da Seti e participar de uma conversa sobre o tema. O encontro foi no Jardim Botânico e integrou as ações desenvolvidas pelo governo em referência ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no domingo (2).

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    28-04-2023
    O Governo do Estado divulgou nesta sexta-feira (28) o resultado do Vestibular Unificado EaD realizado pela Universidade Virtual do Paraná (UVPR). Os candidatos podem consultar a lista de aprovados AQUI. As provas foram realizadas no dia 16 de abril em 19 municípios.

    Foram ofertadas 2.292 vagas distribuídas em seis universidades estaduais, para os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, em Computação, em Física, em História, em Letras Português-Inglês, em Matemática e em Pedagogia, além de Tecnologia em Gestão Pública e Tecnologia em Segurança Pública.

    A Universidade Estadual de Londrina disponibiliza 427 vagas; a Universidade Estadual de Maringá (UEM), 905; a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), 480; a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) dispõe de 180; as universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (Uenp) ofertaram 150 vagas cada uma.

    O Vestibular Unificado é uma iniciativa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio da Universidade Virtual do Paraná (UVPR) e centros de EaD das sete universidades estaduais.

    Os cursos têm apoio do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

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    19-04-2023
    Os municípios de Antonina, Guaratuba, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná, no Litoral, e as cidade de Cerro Azul, Doutor Ulisses e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, aderiram à Operação Rondon Paraná 2023 do Governo do Estado. Idealizada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a iniciava consiste numa série de ações de extensão universitária voltadas ao bem-estar dos cidadãos. A operação está prevista para o período de 11 a 21 de outubro.

    As atividades serão desenvolvidas pelas universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar). Professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento irão beneficiar, de forma voluntária e colaborativa, as comunidades com projetos de cultura, direitos humanos, educação, inclusão social, meio ambiente, saúde e tecnologia.

    Semelhante ao Projeto Rondon do Governo Federal, coordenado pelo Ministério da Defesa, a versão paranaense tem como objetivo complementar a formação profissional dos universitários, com foco em temas da atualidade, como responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. A ação governamental acontecerá, principalmente, em localidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

    O coordenador de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão da Seti, Fabiano Gonçalves Costa, destaca a importância dessa ação de governo para a população. “O intuito é aplicar soluções inovadoras e sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais”, disse ele. “Serão ações transformadoras de cidadania, cultura e solidariedade para formar multiplicadores de conhecimento entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais, e contribuir com desenvolvimento sustentável nas comunidades contempladas”, acrescentou.

    VISITA PRECURSORA – Em cada município, as atividades extensionistas serão desenvolvidas por duas instituições estaduais de ensino superior. No decorrer do mês de maio, equipes das universidades visitarão as comunidades das oito cidades inscritas para um reconhecimento local e diálogo com as lideranças para a definição das ações e do apoio logístico para os rondonistas, como alimentação, alojamento e transporte. Todas as despesas com alimentação serão custeadas pela Seti.

    Confira as instituições estaduais designadas para cada município inscrito na Operação Rondon Paraná 2023:

    Antonina – Unioeste e UENP

    Cerro Azul – Unioeste e Unespar

    Doutor Ulisses – UEL e Unioeste

    Guaratuba – UEPG e UEL

    Morretes – Unicentro e Unespar

    Paranaguá – UEM e Unioeste

    Pontal do Paraná – UEM e Unicentro

    Rio Branco do Sul – UEPG e UENP

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    02-03-2023
    A chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) classificou 4.446 candidatos para 299 cursos de graduação ofertados por seis universidades estaduais do Paraná. Os aprovados podem efetuar a matrícula a partir desta quinta-feira (02), diretamente nas instituições de ensino superior, seguindo as orientações disponibilizadas no portal do Ministério da Educação (MEC).

    Os procedimentos de matrícula e o prazo para participar da lista de espera seguem até a próxima quarta-feira (08). A convocação das próximas chamadas está prevista para começar em 13 de março.

    Na região Norte do Paraná, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) receberá 526 estudantes selecionados para 47 cursos de diferentes áreas do conhecimento, entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos. No Noroeste, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) somou 620 candidatos para 49 cursos, no câmpus sede e em Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê e Umuarama.

    A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) teve 1.161 classificados para 64 cursos, nos câmpus de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) somou 646 aprovados para 34 cursos, nos câmpus de Guarapuava, Chopinzinho, Coronel Vivida, Irati, Pitanga, Prudentópolis.

    Na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), o Sisu classificou 288 estudantes para 29 cursos em Jacarezinho, Bandeirantes e Cornélio Procópio. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) tem 1.205 candidatos aprovados em 76 cursos em Paranavaí, Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Paranaguá e União da Vitória.

    O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destaca que o Sisu é mais uma forma de acesso à educação superior nas universidades estaduais. “O número de candidatos selecionados nessa edição do Sisu é muito positivo, pois representa a retomada do ensino superior depois do período crítico da pandemia do novo coronavírus. Essa seleção caracteriza mais uma possibilidade de ingresso nas instituições estaduais, em paralelo aos vestibulares tradicionais”, afirma.

    SISTEMA – O Sisu seleciona estudantes para o ensino superior de todo o Brasil, com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos são classificados de acordo com a primeira e a segunda opção de curso indicadas no momento da inscrição. Além da ampla concorrência, os candidatos às vagas ofertadas pelas universidades estaduais do Paraná contam com políticas afirmativas pelo sistema de cotas raciais e sociais.

    As modalidades de cotas contemplam pessoas com deficiência (PCD), alunos que se declaram negros e pardos, alunos que cursaram de forma integral ou parcial os ensinos fundamental e médio em escolas públicas e aqueles que concluíram o ensino médio com base no Enem e no Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

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