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    07-05-2024
    O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), formalizou nesta segunda-feira (6) o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Hidrogênio. Serão investidos cerca de R$ 3,7 milhões para viabilizar as ações do novo arranjo, que já conta com vinte pesquisadores com atuação e destaque no tema do H2 de quatro universidades estaduais e duas federais.

    Cerca de cem convidados entre pesquisadores da área, representantes das universidades, do setor produtivo e do governo estadual participaram da apresentação.

    O Napi Hidrogênio tem como objetivo criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas, de forma a impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual.

    A configuração inicial dele reúne doze laboratórios e oito programas de pós-graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Centro Oestes (Unicentro), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Conta ainda com parcerias com diversas instituições do Estado do Paraná que atuam na área de CT&I, setor produtivo e demais colaboradores.

    O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, disse que o novo arranjo tem a vocação de fazer pesquisa colaborativa. “Temos quase 23 mil doutores nas instituições de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná e na sociedade do conhecimento os doutores fazem muita diferença. Por isso precisam estar envolvidos nas ações em prol da comunidade”, afirmou.

    Segundo o articulador do Napi H2 e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Helton José Alves, há muitas iniciativas que envolvem a produção do hidrogênio usando fontes de energias renováveis, mas o arranjo tem como foco principal foco o desenvolvimento da rota tecnológica que envolve a biomassa como uma fonte de hidrogênio. “Nesse contexto nós estamos falando de descarbonização da nossa economia, uma vez que nós substituímos o hidrogênio de origem fóssil por fontes que são renováveis, principalmente a biomassa”, explicou.

    O pesquisador ressaltou que há um cenário favorável no Paraná, que já possui a Lei 11.410/23, que instituiu a Política Estadual do Hidrogênio Renovável. “O Napi vem somar esforços a todas as iniciativas já existentes no Paraná de forma a promover o desenvolvimento da economia do hidrogênio, valorizar as cadeias produtivas que têm interface com este tema seja no quesito de matéria-prima, de serviço, logística, transporte ou uso final a partir de produtos derivados do H2”, destacou Alves.

    PESQUISA E SOCIEDADE – Os recentes estragos ocorridos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul foram citados pelo presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Emílio Valadão de Miranda, como consequências da emergência climática ambiental, o que reforça a necessidade de investir em pesquisas de fontes alternativas.

    “O Brasil já é considerado um dos países em que há maior ocorrência de eventos climáticos extremos. Em função disso precisamos descarbonizar as atividades da nossa sociedade e, uma forma de fazer isso, é utilizando o hidrogênio, que é um combustível que não carrega carbono, então o seu uso não contribui com gazes do efeito estufa na atmosfera”, explicou.

    Para o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, é preciso ter os ativos tecnológicos cada vez mais comprometidos com gerar soluções aos problemas reais da sociedade. “Nós precisamos investir muito em ciência e tecnologia para que possamos construir uma realidade mais sustentável ao nosso planeta”, destacou, lembrando que o orçamento para a área neste ano saltou para mais de R$ 700 milhões.

    O coordenador-geral de Tecnologias Setoriais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Rafael Silva Menezes, elogiou a iniciativa paranaense. “O MCTI fez um grande esforço de se trabalhar em redes de pesquisa como acontece no Paraná com os novos arranjos buscando a otimização do uso de recursos públicos. Esta iniciativa, sem dúvida nenhuma, irá fortalecer o eixo de desenvolvimento tecnológico do Programa Nacional do Hidrogênio”, enfatizou.

    Entre as instituições que serão parceiras do Napi está o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). “O Tecpar gostaria de colaborar nesta linha de certificação do hidrogênio, sempre no contexto de valorizar o produto paranaense e as pesquisas locais”, salientou o diretor-presidente da entidade, Celso Kloss.

    NAPIS – Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) têm como objetivo conduzir a produção de conhecimento de forma colaborativa pelos pesquisadores paranaenses, incitados por demandas reais de desenvolvimento de setores estratégicos para o Estado, mediante o aporte de recursos financeiros. Atualmente já são 62 os NAPIs em operação.

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    08-05-2024
    O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), por meio do programa RenovaPR, levará à Expoingá a Vitrine do Biogás e do Biometano. Trata-se de uma parceria com o Sistema Faep/Senar, Cibiogás, Itaipu Binacional e Sociedade Rural do Paraná.

    Já apresentada no Show Rural Coopavel e na ExpoLondrina, a Vitrine permite que os visitantes conheçam o sistema de geração de energia através da produção de biogás e biometano. Ela estará localizada no Agromuseu – espaço do IDR-Paraná na exposição, que ocorre de 9 a 19 de maio.

    De acordo com Herlon Goelzer de Almeida, coordenador do RenovaPR, a parceria com as demais instituições permitiu que a Vitrine fosse instalada em mais um importante evento agro do Estado.

    “Desta forma, conseguimos estimular o agricultor, as cooperativas, as agroindústrias da região a aproveitarem dejetos animas e resíduos agroindustriais para gerar riqueza. Seja como energia elétrica, energia térmica ou combustível – pela filtragem do biogás – para utilização em veículos do biometano, que é equivalente ao gás natural veicular”, ressaltou. “É uma possibilidade de o agricultor entender que pode transformar um passivo ambiental em energia”.

    NA PRÁTICA – Assim como nas feiras anteriores, os visitantes da Expoingá serão recebidos em uma sala escura onde haverá a projeção de imagens acompanhadas de som e locução, com uma metodologia dinâmica em 3D. O vídeo apresentado terá duração de cinco minutos. Ele apresenta o uso de biodigestores para tratar dejetos animais e gerar energia em uma propriedade rural.

    Nas imagens serão mostrados alguns modelos de biodigestores, as possibilidades de uso do biogás – energia térmica substituindo lenha, gerando energia elétrica ou transformado em biometano para uso na mobilidade veicular – e as vantagens de transformar os passivos ambientais em dinheiro.

    O programa RenovaPR, criado pelo Governo do Paraná, completou dois anos em setembro do ano passado e, até agora, foram mais de 8,3 mil projetos desenvolvidos e aprovados que somam R$ 1,36 bilhão em investimentos. Com isso, o Paraná tem se consolidado cada vez mais como um dos grandes produtores nacionais de energia a partir de fontes renováveis, principalmente com as placas solares, que já constituem uma nova paisagem no campo.

    IDR NA EXPOINGÁ – No espaço do IDR-Paraná na feira, agora denominado Agromuseu, o Instituto pretende mostrar o potencial da agroindústria na região de Maringá, dando ênfase às principais cadeias produtivas em que os profissionais do órgão atuam.

    O Agromuseu ocupa 9 mil metros quadrados do parque de exposições e deve receber 300 mil visitantes. Sua principal função é demonstrar ao público e a pequenos produtores como é possível obter bons resultados com atividades agropecuárias sustentáveis.

    Esse trabalho é o resultado da parceria do Instituto com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Prefeitura de Maringá, além de outros órgãos do Sistema Estadual de Agricultura, como Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR).

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    17-05-2024
    Manejo da fertilidade do solo, certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose, caracterização dos estabelecimentos leiteiros no Paraná e crédito rural foram temas do Encontro de Produtores de Leite realizado nesta quinta-feira (16), durante a Expoingá, em Maringá. O evento, que reuniu especialistas no assunto, produtores e lideranças do setor, foi promovido pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Sociedade Rural de Maringá, Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Natalino Avance de Souza, afirmou que o produtor deve trabalhar para aumentar a renda da atividade leiteira. “Os custos de produção estão em alta e a renda tem diminuído, mas isso é temporário. Nós queremos ajudar o produtor a rever o sistema de produção”, disse.

    “Acreditamos na transformação do leite e agregação de valor. O Paraná pode ser não só o segundo maior produtor de leite do País, mas também pode ter os melhores produtores de leite e queijo do Brasil. As instituições estão à disposição de pequeno produtor”, ressaltou Souza.

    Simony Lugão, pesquisadora do IDR-Paraná, destacou que a produção de leite é a quarta atividade do agronegócio paranaense em valor bruto de produção, segundo os dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab. “Além disso, é uma atividade que gera renda todo mês e movimenta o comércio local”, lembrou. Ela destacou, ainda, que a alimentação do rebanho responde por 40% a 60% dos custos de produção, daí a importância de o produtor investir nas pastagens.

    Segundo Simony, mais de 80% das áreas de pastagem do Noroeste do Paraná estão degradadas. “O primeiro fator dessa degradação é a falta de um planejamento forrageiro ao longo do ano. É preciso tratar o pasto como uma lavoura”, explicou.

    Ela mostrou aos participantes algumas alternativas de pastagens perenes que oferecem alimento em quantidade e qualidade para o gado, além de terem uma boa resposta à adubação. São pastos como o mombaça, o tifton 85, o capim pioneiro, o marandu e o piatã, entre outros. Simony lembrou, ainda, que um pasto bem manejado retém carbono, diminuindo as cargas de emissão de gases do efeito estufa, tema que vem ganhando as atenções ultimamente. “O animal tem que comer folhas verdes e não talos e folhas mortas”, explicou.

    Para tanto, o produtor deve saber exatamente o que o solo da área com pastagem precisa, o que é possível com a análise de solo e o momento certo para colocar os animais na área de pastagem. “O leite é pasto, reprodução e sanidade, o que exige uma assistência técnica de equipes multidisciplinares”, concluiu Simony.

    CERTIFICAÇÃO – Romerson Dognani, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) explicou como o controle da brucelose e tuberculose pode trazer benefícios para o produtor. Ele ressaltou que a brucelose causa abortos, infecções uterinas e infertilidade das fêmeas. Já a tuberculose diminui a produção e provoca o emagrecimento do rebanho.

    Além de evitar esses prejuízos, o produtor que controla essas doenças e opta pela certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose pode aumentar seus ganhos. Segundo Dognani, alguns laticínios podem pagar um diferencial pelo leite de propriedades certificadas. “Os produtos derivados do leite dessas propriedades são mais valorizados no mercado, bem como os animais”, ressaltou.

    Atualmente o Paraná conta com 109 propriedades certificadas pela Adapar como livres da brucelose e tuberculose. Para aderir à certificação o produtor deve cumprir as medidas de controle das duas doenças, manter a vacinação dos animais em dia, identificar o rebanho, custear o controle de erradicação das doenças, bem como ter a assistência técnica de um veterinário.

    Os profissionais da Adapar fazem a vistoria da propriedade e o acompanhamento na realização dos exames. Além da condição sanitária dos animais, também são analisadas as condições gerais da propriedade e das fontes de água. A certificação tem validade de um ano.

    CERTIFICAÇÃO – Romerson Dognani, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) explicou como o controle da brucelose e tuberculose pode trazer benefícios para o produtor. Ele ressaltou que a brucelose causa abortos, infecções uterinas e infertilidade das fêmeas. Já a tuberculose diminui a produção e provoca o emagrecimento do rebanho.

    Além de evitar esses prejuízos, o produtor que controla essas doenças e opta pela certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose pode aumentar seus ganhos. Segundo Dognani, alguns laticínios podem pagar um diferencial pelo leite de propriedades certificadas. “Os produtos derivados do leite dessas propriedades são mais valorizados no mercado, bem como os animais”, ressaltou.

    Atualmente o Paraná conta com 109 propriedades certificadas pela Adapar como livres da brucelose e tuberculose. Para aderir à certificação o produtor deve cumprir as medidas de controle das duas doenças, manter a vacinação dos animais em dia, identificar o rebanho, custear o controle de erradicação das doenças, bem como ter a assistência técnica de um veterinário.

    Os profissionais da Adapar fazem a vistoria da propriedade e o acompanhamento na realização dos exames. Além da condição sanitária dos animais, também são analisadas as condições gerais da propriedade e das fontes de água. A certificação tem validade de um ano.

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    14-05-2024
    O desastre do Rio Grande do Sul já traz perdas incomensuráveis, tanto do ponto de vista social/econômico quanto humano. São milhares de desabrigados, mais de uma centena de mortos, fazendas destruídas, criações de animais ilhadas, aeroportos alagados e cidades inteiras afetadas. Esse cenário agora também será objeto de estudo do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Emergência Climática, que estuda fenômenos dessa natureza.

    O Napi avalia cenários e possibilidades e sugere soluções envolvendo sustentabilidade ambiental para serem adotadas por toda a sociedade levando em consideração os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O arranjo de pesquisa é uma iniciativa da Fundação Araucária que reúne pesquisadores das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Paraná (Unespar), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

    Com atuação em cinco eixos temáticos, que vão do diagnóstico das mudanças globais e dos impactos das mudanças climáticas na biodiversidade à adaptabilidade e resiliência humana frente às intempéries climáticas, com foco no Paraná, o Napi conta, segundo dados da plataforma online iAraucária, com 50 pesquisadores e bolsistas de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado..

    Segundo Marcos Robalinho Lima, professor do Departamento de Ecologia (CCB) da UEL e membro do Napi, os impactos das mudanças climáticas na biodiversidade e nas bases ecológicas do território paranaense são muito grandes. Nesse eixo, destaca o pesquisador, a equipe estuda a biodiversidade no Paraná, além dos chamados modelos de distribuição de espécies e, também, modelos de distribuição agrícola.

    “Avaliamos se determinado local é melhor ou não para a produção de soja, ou de milho, por exemplo, levando em consideração as questões climáticas e um prognóstico que considere variações climáticas nos próximos anos”, diz o pesquisador, que também é o coordenador institucional do Napi Biodiversidade – a Fundação Araucária mantém 50 redes de pesquisa em andamento sobre diferentes temas.

    Outras linhas de atuação dentro do eixo também são a avaliação do surgimento de espécies invasoras, o que varia de acordo com as mudanças climáticas evidenciadas. Há quem estude a viabilidade da permanência de árvores nativas, como a araucária, em regiões que hoje em dia estão mais quentes, como a região Norte e Norte Pioneiro, e também quem acompanhe de perto o aumento das pragas urbanas, como escorpiões, que passaram a circular muito mais pelas cidades devido ao aumento da temperatura.

    "As mudanças climáticas são multifatoriais e afetam a todos em todas as áreas", avalia o pesquisador.

    O Napi Emergência Climática agrupa desde geógrafos até profissionais da educação, engenheiros e biólogos na esperança de encontrar, na pesquisa nas universidades, formas viáveis de enfrentar uma situação que ainda pode ser revertida. "O alerta vem sendo dado há anos, não só por ambientalistas, mas também por pesquisadores de outras áreas. As reações de perplexidade frente à crise climática global e aos episódios recorrentes de enchentes, alagamentos, chuvas torrenciais, tornados e toda a sorte de problemas ambientais já não podem ser mais negados", afirma.

    O projeto também prevê ações de conscientização e letramento sobre a questão climática. O Napi Emergência Climática tem três anos de duração, com investimento do Governo do Estado, via Fundação Araucária, de R$ 3,2 milhões, entre os quais R$ 2,1 milhões para o pagamento de bolsas estudantis.

    dsc0157
    27-05-2024
    Com investimento da ordem de R$ 1,16 milhão, o Governo do Estado entregou nesta segunda-feira (27) mais um conjunto de novos veículos para reforçar a frota das sete universidades estaduais do Paraná. Os 13 automóveis serão destinados, exclusivamente e de forma compartilhada, para as atividades das 22 unidades do Núcleo Maria da Penha (Numape) e do Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude (Neddij), nas diferentes regiões do Paraná.

    Coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e com recursos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, o Numape e o Neddij são considerados programas estratégicos para o Estado. As ações são desenvolvidas por professores e estudantes de graduação das instituições de ensino superior ligadas ao governo, além de profissionais já formados. Ao todo, são cerca de 250 pessoas de diversas áreas do conhecimento, principalmente do Direito, da Pedagogia, da Psicologia e do Serviço Social.

    REGIÕES – As unidades do Numape e do Neddij estão localizadas em Cascavel, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná; Guarapuava e Irati, na região Centro-Sul; Maringá e Paranavaí, no Noroeste; Francisco Beltrão, no Sudoeste; Jacarezinho, no Norte Pioneiro; Londrina, no Norte; Ponta Grossa, nos Campos Gerais; e Toledo, no Oeste do Paraná.

    O Numape conta atualmente com 11 unidades, a maioria dentro dos câmpus universitários. Em cada núcleo, alunos e docentes fornecem gratuitamente atendimento jurídico, acolhimento psicológico e na área do serviço social para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

    A equipe atua para que essas mulheres possam se desvincular de agressores e assegurar os direitos decorrentes da separação, como divórcio ou reconhecimento e dissolução de união estável, partilha de bens, pagamento de pensão alimentícia e regularização de visitas e guarda de filhos menores. O programa também orienta sobre formas legais para emancipação das vítimas e os tipos comuns de violência, desde a agressão verbal até a agressão física, passando por abusos psicológicos, morais e violação patrimonial.

    Já o Neddij disponibiliza 11 unidades distribuídas pelos câmpus de várias regiões do Paraná, formando uma rede de assistência e defesa para crianças e adolescentes em situação de risco, com direitos violados ou ameaçados. O atendimento se estende para menores autores de práticas e atos infracionais, que são condutas descritas na legislação como crime ou contravenção penal, praticados por crianças com idade até 12 anos ou adolescentes de 12 a 18 anos.

    SUPORTE – Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, é importante reforçar a frota das universidades para assegurar a estrutura necessária para o atendimento à população. “O objetivo da aquisição dos novos veículos é dar suporte às demandas de deslocamentos para melhorar os serviços de proteção aos direitos das mulheres vítimas de violência e aos direitos da infância e da juventude”, afirma.

    “A partir da ampliação de recursos do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, determinada pelo governador Ratinho Júnior, foi possível realizar a aquisição de um veículo para uso compartilhado dos núcleos, a fim de potencializar, cada vez mais, os serviços ofertados pelas universidades em favor da sociedade nesses dois importantes programas”, salienta.

    ATENDIMENTOS – Nesta segunda-feira (27), os coordenadores das unidades do Numape e do Neddij tiveram reuniões de alinhamento e apresentação de resultados na Seti. Os dois programas são desenvolvidos em etapas e estão, atualmente, na fase 2022-2024, que teve início em setembro de 2022. Com números expressivos, o balanço de resultados até julho de 2023 comprova a relevância dos programas para a sociedade.

    Nesse período, o Numape contabiliza um total de 19.682 atendimentos jurídicos, 6.212 acolhimentos psicológicos e 4.444 atendimentos de serviço social. São, ao todo, 9.625 processos instruídos em juizados de violência doméstica e familiar contra mulheres, 5.007 inquéritos policiais, 4.268 audiências realizadas em varas da Família e Maria da Penha e 33.991 cumprimentos de despachos ou prazos judiciais, que dão andamento aos processos.

    A coordenadora estadual do Numape, Claudete Carvalho Canezin, destaca a estratégia de trabalho em rede para assegurar a integridade das mulheres vitimas de violência. "O Numape desenvolve um trabalho em rede com municípios e comarcas, que permite encaminharmos mulheres vitimas de violência para abrigos quando elas precisam de lar temporário por um mês, dois meses ou até seis meses, quando estão sendo ameaçadas", explica.

    O impacto dos números do Neddij não é diferente. Somente em 2024, segundo relatório do primeiro quadrimestre, os dados consolidados do programa indicam o seguinte resultado: 14.651 atendimentos jurídicos; 6.025 ações judiciais, entre cíveis, criminais e atos infracionais; e 1.202 audiências de casos cíveis, atos infracionais e ações penais. O balanço do período também indica 12.574 movimentações processuais, que se referem ao andamento de processos ao longo da tramitação, conforme as fases e procedimentos definidos por lei.

    "O Neddij representa uma mudança nos municípios e nas localidades que está inserido, em razão do atendimento humanizado na infância e juventude, tanto na área jurídica quanto nas áreas pedagógica e de assistência social, colaborando também em ações de reconhecimento dessa população vulnerável", afirma o coordenador estadual do Neddij, Luiz Fernando Kazmierczak.

    As 22 unidades do Numape e do Neddij estão localizadas nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar). Atualmente, estão em implantação novas unidades de atendimento do Neddij e do Numape no câmpus da Unioeste em Cascavel. Todos os endereços estão disponíveis em seti.pr.gov.br.

    ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – Os novos veículos entregues para as universidades estaduais foram adquiridos pelo valor individual de R$ 89,8 mil, por meio de um pregão realizado pela Secretaria da Administração e da Previdência (Seap) em janeiro deste ano. Os carros são da marca Volkswagen, modelo Polo Hatch, equipados com câmbio manual, tração dianteira e tecnologia bicombustível, que permite abastecer com gasolina e etanol. Além da garantia da montadora, os automóveis vieram com vários itens originais de fábrica e itens obrigatórios de acordo com a legislação vigente.

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