calendariosacademicos
    20-12-2023
    As universidades estaduais do Paraná iniciam o recesso das aulas nesta quarta-feira (20), com previsão de retorno das atividades acadêmicas em janeiro de 2024. Desde 2021, as instituições estaduais de ensino superior atuam para alinhar os calendários acadêmicos, afetados em razão da pandemia do novo coronavírus.

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) adequou o dela ao longo deste ano e as demais instituições planejam regularizar os períodos acadêmicos no decorrer 2024. A expectativa é que todas estejam com os calendários das atividades de ensino regulares a partir de 2025.

    Na UEPG, os estudantes retornarão às atividades em 19 de fevereiro, com início do ano letivo de 2024.

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) retoma as atividades em 8 janeiro, dando continuidade ao segundo semestre letivo de 2023. Assim também será nas demais. As universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro) voltam no dia 22 de janeiro (concluindo calendário 2023). Na sequência, em 1º de fevereiro, começam as aulas das universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar).

    Atualmente, a UEM, a Unicentro e a UENP estão tramitando nos conselhos superiores as propostas para os respectivos calendários acadêmicos referentes ao ano letivo de 2024.

    Confira as datas de retorno das atividades nas universidades estaduais:

    UEL - 22 de janeiro

    UEM - 8 de janeiro

    UEPG - 19 de janeiro

    Unioeste - 1º de fevereiro

    Unicentro - 22 de janeiro

    UENP - 1º de fevereiro

    Unespar - 1º de fevereiro

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    22-12-2023
    O Governo do Estado desembolsou em 2023 recursos da ordem de R$ 3,5 milhões para fortalecer e ampliar as atividades de ensino ofertado na modalidade de Ensino a Distância (EaD) pela Universidade Virtual do Paraná (UVPR). Os recursos são do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação administrada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e foram aplicados na modernização da infraestrutura dos núcleos de educação a distância das sete universidades estaduais do Paraná.

    A iniciativa contemplou a reforma e adequação de estúdios e a aquisição de equipamentos de áudio e vídeo e de licenças de softwares para a produção e edição de materiais didáticos utilizados em cursos e módulos de ensino. O objetivo é melhorar a qualidade de produção de conteúdos pedagógicos e assegurar o aprendizado efetivo de estudantes de graduação e pós-graduação, matriculados nos diferentes cursos, e projetos desenvolvidos pelas instituições estaduais de ensino superior.

    O canal da UVPR na plataforma de compartilhamento de vídeos no YouTube obteve, em 2023, mais de 51 mil visualizações e um tempo de exibição total superior a 13 mil horas, com um alcance de mais de 4 mil usuários. Ao todo, foram 40 mil visualizações em transmissões ao vivo de eventos online, incluindo projetos governamentais, a exemplo do lançamento da Consulta Pública sobre a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná.

    A coordenadora da UVPR, professora Maria Aparecida Crissi Knuppel, destaca a importância das ações de ensino online. “O ensino online contribui para a democratização do acesso à educação, pois possibilita que pessoas de diferentes regiões e condições sociais tenham acesso à educação com flexibilidade, ideal para quem precisa conciliar as atividades de estudo com o trabalho”, afirma.

    PROJETOS – Ao longo deste ano, a plataforma digital da UVPR foi utilizada em diferentes cursos de pós-graduação lato sensu. Na lista está o curso de especialização em Gestão de Ambientes de Aprendizagem, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), que reuniu mais de dois mil professores da rede estadual de ensino; e o curso de especialização em Educação Digital para 900 professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    O ambiente virtual de aprendizagem da UVPR também é adotado em cursos de especialização de programas de Residência Técnica (Restec), como Inovação, Transformação Digital e E-Gov, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), e Gestão Cultural, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Esses dois cursos de pós-graduação reúnem 383 alunos, entre residentes e servidores públicos.

    Em 2024, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), começam as atividades da primeira turma do curso de especialização em Medidas Socioeducativas, para 890 alunos.

    Na modalidade de graduação, a UVPR oferece um curso de tecnologia em Gestão Pública. Com recursos da ordem de R$ 300 mil do Fundo Paraná, essa graduação é ofertada em rede, envolvendo as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP).

    A UVPR também auxilia órgãos do governo que demandam projetos de aperfeiçoamento profissional. É o caso da Controladoria Geral do Estado (CGE), que disponibiliza uma série de cursos de curta duração para o desenvolvimento profissional. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ligada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), oferece um curso online na plataforma da UVPR para servidores, com enfoque em liderança, resultados, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, entre outros temas.

    UNIVERSIDADE ABERTA – O governo está comprometido com políticas voltadas para a educação digital em rede, por meio de cursos superiores na modalidade EAD, ações de educação híbrida e projetos de educação digital. A ideia é implantar, a partir da experiência da UVPR, a Universidade Aberta do Paraná, e contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da população.

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    06-11-2023
    A Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná – Paraná Faz Ciência 2023 começa nesta segunda-feira (6), em Londrina. A cerimônia de abertura acontece no Cine Teatro Ouro Verde, a partir das 19h, com a presença de autoridades estaduais e representantes das instituições parceiras. O Paraná Faz Ciência é o maior evento de ciência, tecnologia e inovação do Estado e vai reunir integrantes de todo o sistema de ensino superior do Paraná em uma verdadeira celebração do fazer científico.

    Organizado em seis Eixos Temáticos, o Paraná Faz Ciência 2023 vai reunir mais de 30 mil visitantes da a região de Londrina, do Paraná e estados vizinhos. O Eixo 1, Ensino Superior do Futuro, compreende as novas tecnologias no cenário pós-pandêmico. Será realizado entre 7 e 9 de novembro, com atividades no período noturno, entre 19h e 22h, no Anfiteatro Cyro Grossi (CCB), na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

    O Eixo 2 do evento traz a Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação. Destinado a grandes grupos, escolas, universidades e faculdades, o eixo é dividido em Mostra Interativa de Projetos da UEL e de instituições parceiras; Mostra de Napis; Exposição de Startups; e Mostra Interativa de Projetos de Prefeituras.

    No Eixo 3, os visitantes podem conferir 65 ambientes diferentes, entre laboratórios diversos da Universidade (dentro e fora do câmpus). As Visitas Técnicas são abertas às famílias e convidados em geral e podem ser feitas em espaços como os museus Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss (MHL), o Laboratório de Física Nuclear Aplicada (LFNA), no CCE, e o Laboratório de Análises por Raio-X (LARX), na Central Multiusuários de Pesquisa (CMLP).

    Oportunidade única para os visitantes de todas as idades, o evento traz, no Eixo 4, Oficinas diversas para a comunidade externa: Esportes Equestres; Produção de Mudas Florestais; Introdução ao Arduino (plataforma de prototipagem que permite aos usuários criarem objetos eletrônicos independentes e interativos); Capoeira como Prática Corporal e muitas outras.

    O Eixo 5 é voltado à celebração das atividades culturais. A Mostra de Cultura e Arte reúne grupos e companhias artísticas, como a 38º Mostra Afro-Brasileira Palmares, Mostra GRUVi – Grupo de Videoclipes e o espetáculo teatral “Fagulha” da Companhia Núcleo Às de Paus. Os participantes poderão conferir as atividades durante o evento, sem necessidade de inscrição.

    O Eixo 6 é voltado aos Eventos Acadêmicos da semana científica. Estudantes e professores participarão do XXXII Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC), 12º Por Extenso e VI Encontro Anual de Extensão Universitária, V Pró-Ensino e Semana Geral dos Napis. Também será possível acompanhar o Encontro de Comitês para Pesquisa (CPPG), Encontro de Editores e Jornalistas Científicos e o Encontro de Docentes e Coordenadores de Programas de Pós-Graduação das Universidades Paranaenses.

    PARCERIAS E APOIOS - O evento é uma parceria entre a secretaria estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Agência Araucária, a secretaria estadual de Inovação, Modernização e Transformação Digital(SEI) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). Conta com apoio das universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (Uenp) e do Paraná (Unespar); das federais do Paraná (UFPR), da Integração Latino-Americana (Unila), da Fronteira Sul (UFFS), Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Instituto Federal do Paraná (IFPR). Também participam a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR – Grupo Marista), a secretaria sstadual da Educação (SEED), o Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Unopar Anhanguera e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).

    amazonia
    17-11-2023
    A Iniciativa Amazônia+10 e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram, nesta quinta-feira (16), a Chamada Expedições Científicas, que vai disponibilizar R$ 59,2 milhões para financiar pesquisas voltadas para expansão do conhecimento científico da sociobiodiversidade sobre áreas pouco conhecidas da maior floresta tropical do mundo. O Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, está investindo R$ 4 milhões no programa para apoiar a participação de pesquisadores paranaenses em expedições científicas multidisciplinares na região da Amazônia.

    A Iniciativa Amazônia+10 é liderada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisas (Confap) e pelo Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti), e conta também com a parceria do CNPq.

    “O Programa Iniciativa Amazônia+10 visa viabilizar recursos para projetos científicos na região, articulando grupos de pesquisa que combinam pesquisadores locais com de outros Estados. O CNPq orgulha-se em participar desta iniciativa que certamente trará grandes benefícios científicos e tecnológicos para a região”, disse Ricardo Galvão, presidente do CNPq, que ressaltou que a preservação da Floresta Amazônica e o desenvolvimento de sua economia de uma forma sustentável, não predatória, depende fortemente do conhecimento científico local.

    Neste edital, 19 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa aderiram à chamada, sendo elas dos nove Estados da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso), além das FAPs do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Paraná, São Paulo e Distrito Federal. Outras agências nacionais e internacionais ainda podem se somar à Chamada de Expedições Científicas até o dia 31 de dezembro de 2023.

    “O Paraná abraçou a iniciativa desde o início e temos um grupo expressivo de pesquisadores paranaenses que, conjuntamente com pesquisadores da Amazônia, podem contribuir muito para o desenvolvimento desta região. A Iniciativa Amazônia +10 é realmente uma iniciativa excepcional”, afirma o presidente da Fundação Araucária Ramiro Wahrhaftig.

    Para Odir Dellagostin, presidente do Confap, a Amazônia não interessa apenas aos Estados da região. “Ela diz respeito a todo país e ao mundo. Pesquisadores de outras partes do Brasil também têm interesse em contribuir com os desafios da região e, por isso, a possibilidade de alocação de recursos por parte de outras fundações estaduais de amparo à pesquisa é muito bem-vinda. Isso fortalece a Iniciativa Amazônia+10 e estamos muito contentes que, no momento, nós temos 25 das 27 FAPs envolvidas no programa.”

    O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), Aldo Bona destacou a participação dos pesquisadores paranaenses. “A Amazônia é um patrimônio nacional de interesse mundial. De modo que ter pesquisadores paranaenses envolvidos em estudos e pesquisas sobre aquela biodiversidade é fundamental para contribuir com toda a política pública voltada à Amazônia Legal”, disse.

    EDITAL - Os projetos submetidos à avaliação devem contar com pesquisadores responsáveis de pelo menos dois dos 19 estados cujas FAPs aderiram a essa chamada, sendo que um deles deve obrigatoriamente estar vinculado a instituições com sede nos Estados da Amazônia Legal. O edital também prevê ainda a inclusão na equipe de pesquisa de pelo menos um integrante PIQCT (Povos indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais), detentor do conhecimento tradicional relacionado ao território que será estudado.

    As propostas devem ser voltadas para expedições científicas multidisciplinares na região da Amazônia por um período de até 36 meses e o valor mínimo de cada projeto contemplado será de R$ 400 mil – não havendo limite máximo

    Dos R$ 59.250.000 previstos nesta chamada, R$ 30 milhões serão alocados pelo CNPq exclusivamente para pesquisadores com vínculo formal com alguma instituição localizada em um dos Estados da Amazônia Legal.

    Embora a Amazônia seja uma das maiores e mais intactas florestas do mundo, ela é também uma das menos conhecidas em termos biológicos. Seu tamanho imenso, sua diversidade e seus acessos limitados fazem com que a tarefa de documentar sua biodiversidade seja extremamente desafiadora.

    Além da questão espacial, também existem vieses taxonômicos nas pesquisas realizadas até o momento. A intenção é que a iniciativa ajude a superar essas lacunas. Além disso, o material coletado será catalogado e tombado em instituições amazônicas, como forma de preservação desse patrimônio.

    “Nós demos um passo importante com essa iniciativa. Muitas vezes, a Amazônia recebia pesquisadores de outros Estados, de outros países e, muitas vezes, os próprios pesquisadores da região não participavam dos projetos – ou atuavam apenas como coadjuvantes. E houve um avanço nesse sentido com o primeiro edital lançado pela Iniciativa Amazônia+10, em 2022, e agora neste. Isso significa um trabalho de parceria, de pesquisa colaborativa, que leva em consideração o que os amazônidas pensam e o que têm”, explicou Márcia Perales, diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).

    PRAZO - O prazo para submissão dos projetos é até o dia 29 de abril de 2024. O resultado final deve ser divulgado no dia 23 de agosto de 2024. O edital com todas as informações está no site Amazônia +10 .

    Pesquisa em benefício da sociedade - A dificuldade do acesso à energia elétrica em algumas regiões da Amazônia atrelada à falta de água encanada resulta na utilização de fontes de energia “sujas”, além de acarretar o aumento de doenças relacionadas ao consumo de água de baixa qualidade.

    Diante desta triste realidade, o projeto “Amazônia Sustentável – Promovendo a inclusão social pelo acesso à energia elétrica e água de qualidade de comunidades locais amazônicas” propõe desenvolver um sistema em escala piloto para geração de energia elétrica e tratamento de água, de modo a atender uma unidade familiar de quatro pessoas. Contemplado na primeira edição da Iniciativa Amazônia +10, o projeto tem a participação da pesquisadora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Samara Silva de Souza.

    “A nossa ideia é entregar um kit Amazônia, que é capaz de levar energia e água de qualidade para uma residência com até quatro pessoas com a possibilidade de ser ampliado. Algo muito importante uma vez que energia e água de qualidade é algo que depende da proximidade entre centros urbanos então a gente levantou bem esta questão de populações que moram em frente à cidade de Belém e não têm acesso a água tratada”, explica a pesquisadora paranaense.

    “Comunidades de Tucuruí que têm uma linha de transmissão de energia passando acima da cidade mas não têm acesso ao sistema de eletricidade então tem algumas incoerências bem grandes e que acarretam a exclusão social e algumas doenças de veiculação hídrica. Então buscamos encontrar algumas soluções para a questão da melhoria da qualidade de vida seja nos aspectos humano, social ou econômico”, desta a professora Samara.

    Em uma das linhas do projeto a equipe de pesquisadores trabalha no desenvolvimento de materiais filtrantes e absorventes utilizando nanocelose bacteriana com o objetivo de tentar dimensionar um módulo de tratamento de água para remover alguns contaminantes emergentes, por exemplo, corantes, herbicidas, metais pesados que são bem frequentes nestas águas residuais. “A ideia realmente é que os kits que a gente vai oferecer precisam ser acessíveis de fácil manuseio, que o ribeirinho consiga utilizar”, enfatiza a pesquisadora da UTFPR.

    Este projeto é desenvolvido em uma parceria com pesquisadores das universidades federais do Pará e Rural de Pernambuco. Dez projetos contemplados na primeira edição da Iniciativa +10 contam com a participação de pesquisadores paranaenses.

    Outra proposta pretende apoiar os coletores de castanha-do-Brasil. O pesquisador da Universidades Estadual de Maringá (UEM), Lúcio Cardozo Filho, junto com pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso e das universidades estaduais do Norte Fluminense e de Campinas, atua no projeto “Fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-Brasil: uma abordagem focada na Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Juruena/MT)”.

    “Um grande gargalo é que pagam para os coletores locais R$ 5 o quilo da castanha e para o consumidor final é vendido a R$ 80. O que estamos tentando é que esta comercialização seja mais justa. Estamos propondo estas melhorias para agregar valor ao produto que eles oferecem para que eles consigam um valor de mercado”, explica o professor Lúcio.

    Ele reforça que além da questão tecnológica é preciso ainda uma visão mercadológica. “Estamos rentando melhorar os produtos que eles já têm e também propor novos produtos e técnicas para valorizar em termos de cosméticos, alimentos de melhor qualidade ou que demonstram mesmo a qualidade que a castanha-do Brasil tem. Não vendendo apenas ela in natura ou fazendo cosméticos, estamos desenvolvendo uma metodologia para valorizar o que tem de melhor na castanha”, enfatiza o pesquisador.

    Fonte: Iniciativa Amazonia +10 com Assessoria de Comunicação da Fundação Araucária.

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    09-11-2023
    O Governo do Estado formalizou a liberação de R$ 28,9 milhões para projetos voltados à inovação e desenvolvimento tecnológico, durante a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná – Paraná Faz Ciência 2023, em Londrina, no Norte do Estado. Serão apoiadas 67 iniciativas selecionadas pelo Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni).

    Na cerimônia também foram entregues cinco prêmios de incentivo científico no valor total de R$ 1 milhão para pesquisadores para os finalistas do Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), que integra a Ageuni. Cada pesquisador recebeu um cheque simbólico de R$ 200 mil, que serão aplicados no desenvolvimento de soluções inovadoras com potencial de mercado.

    Principal evento de divulgação científica do Estado, o Paraná Faz Ciência é uma iniciativa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e neste ano acontece no câmpus da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A expectativa é reunir até sexta-feira (10) um público superior a 30 mil visitantes, incluindo estudantes de ensino médio e técnico de escolas públicas e particulares, principalmente do Norte do Paraná. Ao todo, são 66 espaços com mais de 200 atividades de pesquisa, extensão e ensino.

    O secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca que 90% da ciência produzida no Brasil é proveniente das universidades, sendo o Paraná, proporcionalmente, o estado que mais investe nesse segmento. O Governo do Estado destina, anualmente, cerca de R$ 2,7 bilhões para as sete instituições estaduais e mantém uma dotação orçamentária de R$ 490 milhões para o fomento científico, tecnológico e de inovação.

    De acordo com o secretário, esses recursos possibilitam o desenvolvimento regional sustentável. “Hoje, direcionamos os projetos para a solução de problemas vividos por todos os setores da sociedade”, afirmou.

    EMPREENDEDORISMO – Em quinto lugar entre os finalistas da edição 2023 do Prime, está o projeto desenvolvido pela professora Silviane Aparecida Tibola, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no Câmpus Dois Vizinhos. A pesquisadora desenvolveu um projeto que consiste na produção de um dispositivo para moldar queijos em forma de recipiente para adição de outros alimentos.

    Na quarta posição, está a professora Sonia Maria Fabris Luiz, do Departamento de Fisioterapia da UEL, que propôs uma válvula produzida em impressora 3D para auxiliar na reabilitação da função respiratória de pacientes.

    A terceira colocação foi conquistada pelo estudante de Química da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Rogério dos Santos Maniezzo, que desenvolveu um projeto para remoção de poluentes em resíduos industriais líquidos, por meio de hidrocarvões produzidos a partir do beneficiamento de bitucas de cigarro.

    O segundo lugar ficou com o professor Murilo Pereira Moisés, da UTFPR, Câmpus Apucarana, com o projeto de tratamento de resíduos industriais gerados no processo de galvanização, método que aplica uma camada protetora em superfície metálica para aumentar a durabilidade e a resistência do material à corrosão.

    Classificado em primeiro lugar no Prime 2023, está o pesquisador de pós-doutorado Bruno Leandro Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba. O pesquisador desenvolveu um implante veterinário de baixo custo, que pode ser absorvido pelo organismo dos pets, sem a necessidade de remoção cirúrgica.

    PESQUISA E DESENVOLVIMENTO – As 67 propostas aprovadas no âmbito do programa Ageuni estão distribuídas em áreas consideradas prioritárias para o Paraná. São 30 projetos de agricultura e agronegócio, 12 de economia, educação e sociedade, 11 projetos de biotecnologia e saúde, dez de energias renováveis, e quatro projetos relacionados a cidades inteligentes. Eles beneficiarão, diretamente, 28 cidades da Região Metropolitana de Curitiba e das regiões Centro-Oeste, Centro-Sul, Litoral, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Oeste, Sudoeste, Sul, além dos Campos Gerais e Vale do Ivaí.

    Uma das propostas inovadoras que recebeu o incentivo do Governo do Estado é da Novaalga, uma startup que atua com biotecnologia de microalgas e está na Incubadora Tecnológica da UEL. Contemplado com R$ 600 mil, o projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) busca produzir um bioinsumo a partir da base de microalgas com micropartículas de zinco para o tratamento de sementes de soja e milho.

    Segundo a avaliação do comitê regional da Ageuni, a ideia tem possibilidade de incremento na produtividade e renda de pequenos produtores familiares paranaenses.

    EVENTO – O Paraná Faz Ciência tem como objetivo promover a popularização da ciência, a partir de ações desenvolvidas em universidades públicas e privadas e em institutos de pesquisa científica paranaenses.

    A programação deste ano é composta por vários eventos, como a V Mostra Anual de Atividades de Ensino (Pró-Ensino 2023); o XXXII Encontro Anual de Iniciação Científica (Eaic 2023); o IV Encontro Anual de Iniciação Científica Júnior (Eaic Júnior 2023); o VI Encontro Anual de Extensão Universitária (Por Extenso 2023); e o XII Seminário de Extensão. Esses eventos acadêmicos devem reunir milhares de estudantes, bolsistas e professores orientadores ao longo da semana.

    PROGRAMAÇÃO – Durante o Paraná Faz Ciência 2023, cerca de 3 mil estudantes e pesquisadores estão apresentando mais de 1,5 mil trabalhos científicos e 241 projetos acadêmicos em uma mostra interativa. A programação técnica conta ainda com 121 oficinas e dez eventos distintos acontecendo simultaneamente.

    Uma grande estrutura está instalada no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL para abrigar estandes de 16 instituições parceiras, incluindo instituições de ensino superior públicas e privadas, além de startups que participam com a oferta de serviços e soluções tecnológicas para os visitantes do evento.

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