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    25-10-2023
    Prestes tornar-se o primeiro indígena do Paraná a conquistar um diploma de doutorado, Florêncio Rekayg Fernandes, 46, trilhou um caminho nobre na educação paranaense. Pedagogo e mestre em Educação, ele pertence ao povo Kaingang, do clã Kamé, um dos grupos que compõem a etnia natural da Terra Indígena de Rio das Cobras, localizada em Nova Laranjeiras, no Centro-Sul do Estado.

    Doutorando em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Florêncio ocupa o cargo de diretor na Escola Estadual Emília Jerá Poty, na Aldeia Tupã Nhe’é Kretã, próxima à Morretes, no Litoral.

    Muito antes da docência, a trajetória de Florêncio começou ainda nos bancos da escola de sua aldeia, onde foi alfabetizado na língua materna – o Kaingang – ainda no 1° ano do ensino fundamental, por um professor bilíngue, treinado no Rio Grande do Sul. O contato com a língua portuguesa começou no 2° ano, quando uma professora da Fundação Nacional do Índio (Funai) lecionou as matérias tradicionais do currículo escolar.

    Esse aprendizado se estendeu até a 4ª série, quando ainda enfrentava dificuldades na pronúncia do idioma. A partir do 5° ano, entretanto, a carência por atendimento pedagógico adequado na aldeia à época impulsionou Florêncio a deixar a escola da comunidade para continuar seus estudos, ao passo que muitos de seus colegas optaram por não prosseguir com a educação.

    No início de sua jornada de estudos fora da aldeia, no Colégio Estadual Rio das Cobras, na cidade de Nova Laranjeiras, ele enfrentou desafios de discriminação e preconceito. Sua habilidade na língua indígena era significativamente maior do que sua proficiência em português, o que dificultou a compreensão do conteúdo ministrado pelos professores durante seu primeiro ano de estudos longe da aldeia.

    “Pensei em desistir, mas meus pais me incentivaram a aprender o novo idioma, reconhecendo a importância desse esforço para ajudar nosso povo nas lutas por seus direitos, como o reconhecimento da língua indígena no currículo escolar, e também para que eu avançasse em meus estudos e futura carreira”, relembra. Além do português, Florêncio também adquiriu fluência em inglês e espanhol.

    Anos mais tarde, guiado pela missão de lecionar, o doutorando pisaria pela primeira vez em uma sala de aula como professor, a convite do cacique José Olibio, líder de sua aldeia-mãe. “No momento em que nós colocamos os pés na escola, temos uma missão: educar e também fortalecer nossa cultura”, afirma. Apaixonado pelo ensino, Florêncio decidiu dedicar-se ao magistério formalizando sua graduação e tornando-se professor regente, ingressando em seguida no concurso público com função de pedagogo, onde atua até hoje.

    JORNADA ACADÊMICA E DESAFIOS NA SAÚDE - Intitulada “A formação e Atuação de Professores Pedagogos Indígenas no Paraná”, a dissertação garantiria a Florêncio a aprovação do mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), em 2016. Aprovado por ampla concorrência, o próximo passo foi dado em direção ao Doutorado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Neste intervalo de tempo, dores nas articulações e perda significativa de massa muscular levaram o docente, em meados de 2020, ao diagnóstico de miosite por corpos de inclusão, doença neuromuscular degenerativa, que provoca fraqueza muscular progressiva e posterior atrofia da musculatura corporal. A condição é classificada como doença rara, o que significa que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos.

    Sem cura ou tratamento específico ao longo destes três últimos anos, a doença atingiu a fase cinco, provocando em Florêncio a perda do movimento nas pernas. Segundo prospecção médica, dentro de dez anos ele pode vir a sofrer atrofia total dos músculos e também a perda da memória.

    Mesmo com tamanho desafio, o professor permanece ativo em sala de aula e preserva o entusiasmo em receber o título de “doutor” no ano que vem. Presente na comunidade educacional do Paraná representando os povos e trabalhando em prol da defesa dos idiomas indígenas, Florêncio destaca que a cultura é uma parte intrínseca da vida dos estudantes indígenas do Estado, tanto dentro como fora da aldeia e, por isso, merece ser preservada.

    “A língua é parte fundamental da identidade de um povo e esse valor deve ser transmitido para os jovens e crianças. Isso envolve a apreciação profunda da herança cultural e o orgulho da própria identidade”, diz.

    mannafim
    16-10-2023
    O Manna no Museu Oscar Niemeyer, realizado entre os dias 12 e 14 de outubro, reuniu quase duzentos professores de 13 estados do Brasil para discutir o uso da tecnologia e a educação 5.0 em sala de aula. Mais de 2.000 pessoas passaram pelo salão de eventos onde tiveram a oportunidade de pilotar drones e conferir uma exposição de obras de arte com sucatas feitas por alunos atendidos por um dos projetos da Rede de Pesquisadores Manna Team, que faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Manna Academy da Fundação Araucária.

    “Foi um evento maravilhoso e muito intenso. Uma oportunidade de reunir professores e alunos em um mesmo ambiente e dividindo tanta coisa bacana que os pesquisadores e bolsistas da Rede Manna realizam com toda a sociedade”, comenta a idealizadora do evento e articuladora do Napi Manna Linnyer Beatrys Ruiz Aylon.

    Em uma das atividades intitulada de desafio de inovação, estudantes e professores participaram juntos, o que foi muito gratificante para o professor Erinaldo Henrique Barbosa da Silva de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. “Enquanto professor estamos formando uma nova geração e é muito bom vermos estes estudantes se desenvolvendo. Às vezes a gente tem algum estudante muito tímido que em eventos como estes têm suas habilidades despertadas”, disse.

    Para a aluna da sala de altas habilidades do Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal de Maringá, Sarah Pioesam Garcia, um momento especial de aprendizagem. “Eu achei importante participar deste evento para saber se comunicar melhor, para em momentos de tensão desenvolver algo mais rápido e expandir a nossa criatividade”, conta.

    Estudante da mesma escola, Benjamim Matos, participou apresentando uma obra de arte na exposição. “Graças ao projeto Manna nós participamos deste grande evento. O Manna é muito importante na minha vida pois leva tecnologia para estudantes como eu e onde somos incentivados a fazer uma obra de arte a partir de lixo eletrônico”, afirma o estudante.

    O instrutor de informática da Escola Zumbi dos Palmares do assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Cascavel, ressaltou a importância da troca de experiências que realizou durante o evento Manna no MON, em Curitiba. “Gostei muito do evento, participei de várias oficinas, surgiram várias ideias para movimentar os alunos e mostrar as grandes oportunidades que o Manna pode abrir para os nossos aluninhos desde quatro anos de idade até o quinto ano”, observa.

    Durante a abertura do evento o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim, destacou a importância das ações realizadas pelo NAPI Manna Academy e pela Rede de Pesquisadores Manna Team. “Nós temos um propósito coletivo para uma construção coletiva, Este é um trabalho de voluntários que valorizamos muito e, mais do que isso, um ganho coletivo, pois aqui não tem protagonista os professores e alunos são protagonistas”, enfatiza.

    ECOSSISTEMA – O Manna Team surgiu há mais de 20 anos na Universidade Estadual de Maringá (UEM), como projeto de pesquisa e extensão para aproximar e inserir meninas no campo da ciência e tecnologia, em especial alunas de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade social. O projeto cresceu e se tornou um ecossistema com estudantes de todos os níveis de formação e professores de escolas públicas de diversas cidades do Paraná e de outros estados, com um alcance anual de 12 mil pessoas, em média.

    O ecossistema conta com o apoio de diferentes instituições, como a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), a Fundação Araucária, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).

    A iniciativa faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) denominado Manna. Em 2023 já foram promovidas atividades nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo e no Distrito Federal.

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    11-10-2023
    Com apoio do Governo do Estado, o Museu Oscar Niemeyer (MON) receberá entre os dias 12 e 15 de outubro um evento voltado para a educação 5.0 e pensamento computacional e científico. O objetivo é promover tecnologias exponenciais, como robótica, metaverso, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e internet dos drones (IoD). Na sexta-feira (13), será realizada a Noite no Museu, com um sarau de arte, ciência, tecnologia e inovação.

    Denominado Manna no Museu, o evento é uma das ações do Manna Team, um ecossistema paranaense de pesquisa, extensão e inovação, que desenvolve projetos na área da tecnologia, principalmente para a educação básica, beneficiando estudantes e professores da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. Esses projetos resultam em novos produtos e novas formas de ensino com dispositivos tecnológicos.

    No salão de eventos do MON, além de exposições, serão oferecidas oficinas de tecnologias exponenciais abertas ao público e treinamentos que envolvem o desenvolvimento de novos equipamentos e produtos. Nesse local também haverá uma exposição com mais de 100 obras produzidas por crianças assistidas por projetos sociais e estudantes de altas habilidades ou superdotação, fenômeno que consiste em desempenho educacional elevado e capacidade intelectual e psicomotora superiores.

    No espaço Manna Experience BootCamp, crianças, adolescentes, jovens e adultos poderão participar de experiências imersivas, como a pilotagem de drones, a fim de despertar o interesse pela ciência e computação. Outro ambiente do evento, chamado de Manna Pessoas Exponenciais, será voltado para estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), professores que atuam com atendimento educacional especializado e profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

    Ao longo da programação, no Auditório Poty Lazzarotto, será realizado o Manna Brax Bootcamp, com professores de escolas públicas de 12 estados das cinco regiões do Brasil, mais o Distrito Federal. A ideia é promover uma troca de experiência entre esses docentes para que novas metodologias de ensino sejam replicadas nas salas de aula, país afora. Os participantes receberão kits de tecnologia exclusivos, desenvolvidos pelo Manna Team para atividades de ensino.

    De acordo com a coordenadora do ecossistema, professora Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Manna no Museu pretende reunir uma pequena amostra de todos os projetos desenvolvidos no ecossistema de inovação. “O Manna tem sido um grande movimento de oportunidades para os estudantes, para professores de escolas públicas para que eles possam vivenciar, conhecer e experimentar as tecnologias exponenciais”, explica.

    Linnyer afirma que as atividades promovem encontros de diversos públicos que se relacionam com a inovação. “Nas oficinas do Manna temos a oportunidade de troca de experiência, de diálogos, de grandes encontros. Isso tem sido muito bom, não só para os estudantes e professores de escolas públicas, mas também para os universitários, empresários, porque ali se encontra um grande seleiro de inovação”, destaca.

    INSTITUCIONAL – O Manna Team surgiu há mais de 20 anos na UEM, como projeto de pesquisa e extensão para aproximar e inserir meninas no campo da ciência e tecnologia, em especial alunas de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade social. A proposta cresceu e agregou estudantes de todos os níveis de formação, assim como professores de escolas públicas de diversas cidades do Paraná e de outros estados, com um alcance anual de 12 mil pessoas, em média.

    O ecossistema conta com o apoio de diferentes instituições, como a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), a Fundação Araucária, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).

    A iniciativa faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) da Fundação Araucária chamado Manna. Em 2023 já foram promovidas atividades nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo e no Distrito Federal.

    A programação completa está AQUI.

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    25-10-2023
    As universidades estaduais de Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) prorrogaram até terça-feira (31) o prazo para inscrição gratuita em curso de especialização em Educação Digital. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) segue com inscrições abertas até a mesma data, com pagamento de taxa no valor de R$ 81. Ao todo, são 600 vagas exclusivas para professores do 1º ao 5º ano da rede pública de ensino de Curitiba e 36 cidades do interior paranaense.

    A pós-graduação é gratuita e ofertada na modalidade de educação a distância (EAD), com seminários presenciais em polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Com início previsto para 2024, as aulas online serão realizadas em plataforma digital da Universidade Virtual do Paraná (UVPR), programa estratégico da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

    A iniciativa é resultado de uma parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O objetivo é proporcionar formação continuada para os professores dos primeiros anos do ensino fundamental, com base em interfaces e processos digitais de ensino e aprendizagem e experiências pedagógicas e de pesquisa no contexto digital.

    O conteúdo acadêmico prevê carga horária de 390 horas, nove disciplinas e três trilhas pedagógicas: fundamentos; didática e experiências; e seminários de práticas pedagógicas inovadoras. O intuito é desenvolver atividades relacionadas à gestão de ambientes de aprendizagem, promovendo uma interação entre os contextos de sala de aula e outros espaços de ensino. Os trabalhos de conclusão de curso serão realizados por meio de propostas de intervenção nas escolas em que os professores matriculados atuam.

    Além da Região Metropolitana de Curitiba, os polos de ensino do sistema UAB para esse curso de especialização estão localizados nas regiões dos Campos Gerais, Centro, Centro-Oeste, Centro-Sul, Litoral, Norte, Norte Pioneiro, Noroeste, Oeste, Sudoeste e Vale do Ivaí. Nesse conjunto de polos estão outras 300 vagas ofertadas pelas universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Norte do Paraná (UENP) para 16 municípios, que já encerraram os prazos para inscrições.

    SELEÇÃO – O processo de seleção será simplificado. Basta comprovar formação superior e apresentar histórico de graduação, comprovante de experiência profissional nos primeiros anos do ensino fundamental e documentação pessoal, conforme consta nos editais de cada universidade. Todos os documentos devem ser enviados digitalizados para as respetivas instituições de ensino superior.

    ENSINO A DISTÂNCIA – A UVPR reúne os centros de EAD das universidades ligadas ao governo do Estado. O programa contribui para ampliar a quantidade de vagas na graduação e pós-graduação e facilitar o acesso a outros tipos de formações. Por meio da atuação em rede das universidades, a UVPR incentiva a pesquisa, a partir do uso de tecnologias digitais de informação e comunicação, com impacto no desenvolvimento regional sustentável do Paraná.



    Serviço:

    Inscrições: até 31 de outubro

    Resultado da classificação: 10 de novembro a 1º de dezembro, de acordo com cronograma de cada universidade

    Matrículas: 21 de novembro a 20 de dezembro, de acordo com cronograma de cada universidade



    Confira os editais e as vagas distribuídas por universidade:

    UEM

    Consulte o Edital – Inscrições AQUI

    Vagas: 150 em nove polos UAB – Apucarana (16), Cianorte (16), Cidade Gaúcha (16), Engenheiro Beltrão (16), Faxinal (16), Itambé (16), Nova Londrina (16), São João do Ivaí (16) e Sarandi (22)

    UEPG

    Consulte o Edital – Inscrições AQUI

    Vagas: 150 em seis polos UAB – Ipiranga (25), Palmeira (25), Paranaguá (25), Reserva (25), São João do Triunfo (25) e Tibagi (25)

    Unioeste

    Consulte o Edital – Inscrições AQUI

    Vagas: 150 em 13 polos UAB – Campo Largo (11), Cerro Azul (11), Céu Azul (11), Cruzeiro do Oeste (12), Flor da Serra do Sul (11), Foz do Iguaçu (11), Goioerê (11), Guaraniaçu (13), Nova Santa Rosa (11), Pontal do Paraná (13), Três Barras do Paraná (11), Ubiratã (11) e Umuarama (13)

    Unicentro

    Consulte o Edital – Inscrições AQUI

    Vagas: 150 em nove polos UAB – Cândido de Abreu (10), Guarapuava (30), Laranjeiras do Sul (20), Palmital (10), Pato Branco (30), Pinhão (13), Prudentópolis (13), Santo Antônio do Sudoeste (14) e Turvo (10)

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    13-09-2023
    Profissionais de diferentes áreas do conhecimento iniciaram nesta semana as atividades práticas da nova edição do Programa de Residência Técnica em Inovação, Transformação Digital e E-Gov. O programa é uma iniciativa do Governo do Estado, desenvolvido por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e das universidades estaduais do Paraná.

    Foram selecionados, inicialmente, 149 residentes de diferentes áreas para nove secretarias estaduais e 16 órgãos da administração pública, em Curitiba e 17 cidades do Interior. Mais 54 profissionais estão em fase de apresentação de documentos para iniciar as atividades nos próximos dias.

    Os programas de Residência Técnica (Restec) são considerados política pública de Estado, com amparo na Lei nº 20.086/2019. Semelhantes às residências médicas e de outras áreas da saúde, a iniciativa consiste na seleção de recém-graduados, com o objetivo de proporcionar conhecimento técnico-científico aplicado e apresentar o serviço público como possibilidade de carreira.

    Como modalidade de ensino, a Restec envolve um curso de pós-graduação lato sensu (especialização) na modalidade do ensino a distância (EAD), com duração de dois anos e totalmente custeado pelo governo estadual. Parte das vagas nos cursos é reservada para servidores e empregados públicos estaduais. A Especialização em Inovação, Transformação Digital e E-Gov é ofertada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

    Os residentes recebem bolsa mensal no valor de R$ 2.375 e R$ 220 para o auxílio-transporte, além de um seguro que cobre acidentes pessoais e sinistros que possam ocorrer no desempenho das atividades práticas.

    Segundo a assessora da Coordenadoria de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão da Seti, Fátima da Cruz Padoan, que coordena os programas de Restec, os residentes contribuem para ampliar a capacidade de solução para os desafios no setor público. “O despertar vocacional para o serviço público é o grande objetivo impulsionador do programa, criando condições para que a prática profissional se estabeleça nos órgãos ligados ao governo. É importante destacar que os residentes são sempre acompanhados por supervisores qualificados no processo da formação prática”, explica.

    Para o residente David Joseph Rodrigues de Santana, lotado na Assessoria Técnica da Seti, a expectativa é contribuir com as políticas públicas e aproveitar a oportunidade para ampliar o aprendizado. “Como essa residência é voltada para a gestão e a transformação digital da coisa pública, espero colaborar na formulação de políticas que possam impactar positivamente a população, e que esse programa contribua para a minha formação no âmbito profissional e acadêmico”, afirma o bolsista, graduado em Gestão Pública.

    A residente Heloize Zentil da Silva Gonçalves, lotada na Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), no Núcleo de Comunicação Setorial (NCS), acredita que o programa representa um diferencial para o início da carreira profissional. “Esse programa é uma oportunidade para se preparar para o mercado de trabalho e desenvolver um portfólio com base no aprendizado técnico”, salienta a bolsista, que tem formação em Publicidade e Propaganda.

    PROGRAMAS – Atualmente, são 1.170 residentes distribuídos em 14 programas nas áreas de ciências forenses, cultura, gestão ambiental, gestão pública, inovação, obras públicas, saúde pública, segurança pública e turismo. Além desses bolsistas, os cursos de pós-graduação somam 150 servidores e empregados públicos estaduais. Os cursos de especialização são desenvolvidos pela Unicentro, UEM, UEPG e Unespar.

    Ainda em setembro, será publicado um novo edital para o preenchimento de vagas remanescentes do programa de Inovação, Transformação Digital e E-Gov, com oportunidades para instituições localizadas na Capital e em cidades do interior do Paraná.

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