capa
    11-12-2023
    O ensino superior do Paraná foi reconhecido nesta semana entre os mais sustentáveis do mundo em dois rankings internacionais. Os resultados do UI GreenMetric World University Ranking 2023 e do QS Sustainability University Ranking 2024 destacam a Universidade Estadual de Maringá (UEM) em primeiro lugar no Estado no desenvolvimento de ações para a sustentabilidade ambiental e pesquisas relacionadas ao tema. Os rankings também destacam as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e de Londrina (UEL), respectivamente.

    Promovido pela Universidade da Indonésia (UI), o GreenMetric 2023 foi divulgado na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que acontece até esta terça-feira (12), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Essa avaliação universitária considera 39 indicadores e seis critérios: ambiente e infraestrutura, energia e mudanças climáticas, resíduos, água, transporte e educação.

    A UEM e a UENP figuram em 16º e 30º lugar nacional do ranking entre 43 universidades do Brasil avaliadas. No mundo, as duas estaduais paranaenses estão nas posições 399 e 762, entre 1.183 instituições de 85 países.

    A Quacquarelli Symonds (QS), consultoria britânica especializada em análises universitárias mundiais, é a responsável pelo QS Sustainability 2024. Esse levantamento avalia o desempenho institucional em três grupos de indicadores: impacto ambiental, impacto social e governança. Os critérios consideram empregabilidade de estudantes, igualdade social e de gênero, transferência de conhecimento, inserção de temas sobre sustentabilidade no ensino, comprometimento ambiental da instituição e pesquisas no campo da sustentabilidade.

    Nessa classificação, que está na segunda edição, o Paraná é segundo estado com o ensino superior mais sustentável do Brasil, atrás somente de São Paulo e empatado com Minas Gerais. A UEM e a UEL aparecem em 13º e 17º lugar nacional das 34 universidades brasileiras avaliadas. Na América Latina, as instituições figuram como 36ª e 43ª mais bem avaliadas entre 101 universidades. No mundo, as duas instituições ligadas ao Governo do Paraná estão nas faixas 801-820 e 961-980 num grupo de 1.403 universidades.

    Entre 2020 e 2023, pesquisadores da UEM publicaram 2.520 artigos científicos relacionados à sustentabilidade, resultado que contribui diretamente para elevar a vantagem da estadual paranaense perante outras universidades públicas e privadas de todo o Brasil.

    O reitor da UEM, professor Leandro Vanalli, destaca o papel das universidades na promoção da sustentabilidade. “A conscientização sobre a importância da sustentabilidade no meio acadêmico é essencial, pois quando as pessoas compreendem a importância de proteger o meio ambiente se tornam mais propensas às mudanças de comportamento”, afirma. “Esse reconhecimento nos rankings internacionais reflete o compromisso institucional da UEM com medidas e práticas de sustentabilidade que contribuem para a preservação ambiental e para um futuro mais sustentável para todos”.

    AÇÕES – As universidades estaduais do Paraná desenvolvem uma série de iniciativas no campo da sustentabilidade que contribuem para os resultados alcançados nos rankings internacionais. As instituições contam com programas para a redução da emissão dos gases de efeito estufa, a partir da produção de energia renovável, do tratamento de resíduos orgânicos, da coleta seletiva e do incentivo à utilização de meios de transporte não poluentes.

    Na UEM, os 70 cursos de graduação incluem sustentabilidade nos conteúdos de ensino, sendo Engenharia Ambiental e Tecnologia em Meio Ambiente específicos da área, além de um curso de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade. A instituição também incentiva a gestão de resíduos, separação de materiais recicláveis, descarte correto de pilhas e baterias, tratamento de materiais orgânicos e destinação correta de produtos químicos.

    O programa UEM Recicla promove orientação para cidadãos e comunidade universitária sobre responsabilidade ambiental, como separação de resíduos, substituição de copos descartáveis e economia de papel em atividades administrativas. Atualmente, 95% das instalações do câmpus-sede são equipadas com lâmpadas eficientes e as máquinas de ar-condicionado estão sendo substituídas pelo tipo inverter, uma tecnologia que reduz o consumo energético.

    A UENP conta com um assessoria de gestão de políticas de sustentabilidade vinculada à Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação. Um dos projetos, denominado UENP Sustentável, atua para reduzir o impacto ambiental e preservar os recursos naturais. Entre as ações propostas, estão o fim do uso de copos descartáveis e coleta seletiva solidária, que destina material coletado nos campus para cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis.

    ENERGIA SOLAR – Entre 2019 e 2020, a UEL e a UEM foram as primeiras universidades da rede estadual a implantar usinas fotovoltaicas nos câmpus universitários. Juntas, as duas instituições somam uma estrutura de 2.460 módulos de placas solares instalados em uma área de 4,8 mil metros quadrados.

    Na UEL, o sistema de captação de incidência solar assegura uma produção de 489,6 megawatt-hora, com capacidade para gerar energia suficiente para manter aproximadamente 250 residências médias pelo período de um ano.

    Na UEM, o sistema representa até 10% do consumo anual do câmpus-sede, o que equivale a uma economia de R$ 200 mil. Essa produção poderia abastecer cerca de 300 residências com consumo médio de 200 quilowatt-hora por mês, ao longo de 12 meses. Essa energia gerada pelos painéis solares é distribuída e consumida entre nove blocos acadêmicos.

    Confira o desempenho das universidades estaduais no UI GreenMetric 2023 e no QS Sustainability 2024:

    2023-12-10vestibulardeverao2023-87551
    11-12-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) promoveu na tarde de domingo (10) as provas do Vestibular de Verão 2023. As avaliações ocorreram com tranquilidade nas 12 cidades paranaenses onde houve aplicações – Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama.

    Alguns locais de prova tiveram chuva durante a chegada dos estudantes, como o Câmpus Sede da UEM, em Maringá, que concentrou mais de 60% dos inscritos. Ainda assim, conforme a CVU, as tempestades não atrapalharam a organização e o bom andamento da prova.

    Ao todo, 6.972 candidatos prestaram o exame. Entre os quase 9 mil inscritos, 1.825 não compareceram, o que traduz uma abstenção de 20,7%. O índice é maior que o do Vestibular de Inverno 2023, mas representa uma queda significativa quando comparado ao Vestibular de Verão 2022 – na ocasião, 34,5% dos estudantes se ausentaram.

    Os quase 7 mil estudantes que fizeram a prova concorrem a 1.211 vagas para mais de 70 cursos de graduação da UEM. Em até cinco horas de avaliação, os vestibulandos responderam a 50 questões objetivas sobre diferentes áreas do conhecimento e produziram uma redação, cuja proposta foi uma carta aberta com o tema “combate ao etarismo”.

    O gabarito provisório da prova está disponível e pode ser consultado no site oficial do Vestibular de Verão 2023. O resultado final do concurso será divulgado em 25 de janeiro de 2024.

    2023-08-27vestibulardeinverno2023-0416
    08-12-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) promove neste domingo (10) o Vestibular de Verão 2023. As provas ocorrem entre 13h50 e 19h, conforme o horário de Brasília, com aplicações em 12 municípios paranaenses.

    As salas de prova abrem às 13h20, mas a Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU) informa que os portões dos locais de prova estarão abertos desde o meio-dia, para permitir que os candidatos cheguem com bastante antecedência. Ao todo, 8.797 vestibulandos concorrem a 1.211 vagas para mais de 70 cursos de graduação.

    Em Maringá, as provas serão exclusivamente no câmpus-sede da UEM. Candidatos também prestarão o vestibular em outras 11 cidades do Paraná - Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama -, conforme opção feita no momento da inscrição.

    As alterações no formato do exame determinadas pela CVU no início do ano e já implantadas no Vestibular de Inverno, em agosto, seguem válidas para a avaliação deste domingo. A principal mudança foi a extinção da prova de conhecimentos específicos, a fim de que o candidato pudesse optar por até três cursos diferentes no momento da inscrição. Dessa forma, o teste será constituído por 50 questões de alternativas múltiplas, divididas entre as áreas de conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de uma redação.

    Segundo a CVU, as alterações implantadas no último concurso surtiram efeitos imediatos, como o registro do menor índice de abstenção dos últimos 15 anos, além de um melhor aproveitamento das vagas ofertadas. Nos anos de 2021 e 2022, por exemplo, 21% das vagas não foram preenchidas, mesmo antes do período de matrículas. Isso significa que, em média, 480 vagas ficaram ociosas imediatamente, após a divulgação do resultado do vestibular. Com as mudanças no formato, o índice de vagas não preenchidas caiu para 3,4% no Vestibular de Inverno 2023.

    Alguns cursos, que registraram vagas ociosas nos anos anteriores, agora têm candidatos em lista de espera para as vagas ofertadas no primeiro vestibular do ano. É o caso da graduação em Engenharia Agrícola, desenvolvida no Câmpus Regional do Arenito, em Cidade Gaúcha. A expectativa é que o cenário positivo se repita para o Vestibular de Verão 2023.

    De acordo com dados obtidos pelo questionário socioeconômico da CVU, 80,65% dos candidatos são nascidos no Paraná. Destes, 38,49% residem na cidade de Maringá. Quanto à cor ou raça, 72,08% dos inscritos se identificam como brancos, 19,42% como pardos, 4,68% como amarelos, 3,75% como pretos e 0,07% como indígenas.

    Os cursos mais concorridos desta edição do vestibular são Medicina (466,16 candidatos por vaga na concorrência universal), Ciência da Computação (59,16), Psicologia (50,36) e Odontologia (50).

    O gabarito provisório da prova estará disponível na segunda-feira (11), a partir das 10h. Já o resultado final do vestibular será divulgado em 25 de janeiro de 2024. Essas e outras informações poderão ser consultadas no site oficial do Vestibular de Verão 2023.

    Orientações para o dia da prova:

    - Os estudantes deverão ingressar nas salas de prova entre 13h20 e 13h50. A CVU reforça que os vestibulandos devem sair de casa com bastante antecedência, uma vez que o deslocamento pode ser mais lento que o usual, devido ao tráfego de pedestres e veículos. A recomendação é chegar, pelo menos, uma hora antes do início das provas.

    - Os candidatos devem portar documento oficial de identificação com foto. Também serão aceitos documentos no formato digital, em aplicativo oficial. Caso seja necessário uso de internet para a visualização do documento, a CVU informa que não fornecerá rede para esse fim. É responsabilidade do candidato verificar antecipadamente a cobertura de sua operadora no local de prova.

    - Para o preenchimento da folha de respostas, o vestibulando deve usar, exclusivamente, caneta esferográfica com tinta azul-escura e corpo transparente. Também é permitido o uso de lápis grafite e borracha no decorrer da avaliação. Conforme o regulamento, é proibido o uso de caneta opaca, lapiseira, corretivos e caneta marca texto, bem como dicionários, livros, calculadora, telefone celular e aparelhos eletrônicos em geral, entre outros.

    - Durante a prova, os candidatos poderão consumir alimentos e bebidas (não alcoólicas), que deverão ser previamente vistoriados pelos fiscais de sala. Também serão coletadas impressões digitais e será feito o registro fotográfico do rosto dos vestibulandos durante a prova.

    - O tempo mínimo de permanência é de três horas. Portanto, os candidatos poderão deixar o local de prova a partir das 17h. Às 19h, obrigatoriamente, os vestibulandos que estiverem em sala devem entregar a prova aos fiscais.

    - Os estudantes podem consultar o ensalamento e os locais de prova no site da CVU, por meio do Menu do Candidato. Mais orientações podem ser obtidas no Manual do Candidato, pelo telefone (44) 3011-4450 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Locais de prova:

    - Maringá: UEM (Câmpus Sede) - Av. Colombo, 5790.

    - Apucarana: Unespar - Av. Minas Gerais, 5021.

    - Campo Mourão: Unespar - Av. Comendador Norberto Marcondes, 773.

    - Cascavel: Unioeste - Rua Universitária, 2069.

    - Cianorte: UEM (Câmpus Regional de Cianorte) - R. Dom Pedro II, s/n.

    - Cidade Gaúcha: UEM (Câmpus Regional do Arenito) - Rodovia PR-482, km 45.

    - Curitiba: UniCesumar Portão - R. Itajubá, 673.

    - Goioerê: UEM (Câmpus Regional de Goioerê) - Av. Reitor Zeferino Vaz, s/n.

    - Ivaiporã: UEM (Câmpus Regional do Vale do Ivaí) - Av. Espanha, s/n (próximo ao fórum).

    - Paranavaí: Unespar - Av. Gabriel Esperidião, s/n.

    - Ponta Grossa: UniCesumar - R. Desembargador Westphalen, 60-B.

    - Umuarama: UEM (Câmpus Regional de Umuarama) - Av. Doutor Ângelo M. da Fonseca, 1800.

    salaaulafotordziura-8633
    08-12-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) anunciou a abertura de 16 vagas para contratação de professores temporários do Departamento de Medicina (DMD). A oportunidade é ofertada pela Divisão de Recrutamento e Seleção (RES), da Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários (PRH).

    O período de inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) começa na próxima quarta-feira (13) e vai até o dia 8 de janeiro de 2024. Interessados devem se inscrever por um link que será disponibilizado no site da PRH. As inscrições serão homologadas mediante pagamento de taxa de R$ 199,23, que deve ser realizado até 9 de janeiro.

    Conforme o edital de abertura, o PSS será por meio de avaliação de títulos e currículo. As vagas ofertadas estão distribuídas entre as seguintes áreas do conhecimento: Cirurgia Pediátrica, Doenças Transmissíveis, Ginecologia e Obstetrícia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Reumatologia, Saúde Coletiva, Semiologia Médica e Urologia.

    Os requisitos mínimos são ter graduação em Medicina e residência médica na área específica, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Em alguns casos, também serão aceitos títulos de especialista como opção à residência. Tais requisitos deverão ser comprovados no ato da contratação do docente.

    Todas as funções serão exercidas regularmente no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no câmpus sede da UEM, em Maringá, no Noroeste. A carga horária varia entre 24 e 40 horas semanais. Os vencimentos brutos podem atingir até R$ 9.383,94, em regime de 40 horas, a depender dos adicionais de titulação. A data prevista para divulgação do resultado final é 15 de fevereiro de 2024.

    Mais informações e o regulamento completo do PSS podem ser encontrados no Edital nº 331/2023-PRH.

    premiocienciatecnologiafotordziura-1014
    14-11-2023
    O Governo do Estado realizou nesta terça-feira (14) no Palácio Iguaçu, em Curitiba, a cerimônia de entrega do 36º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia. A iniciativa tem como objetivo reconhecer e estimular a produção científica e tecnológica e as ações de extensão e inovação paranaenses. O intuito é valorizar professores e estudantes que desenvolvem pesquisas, além de jornalistas comprometidos com a comunicação pública da ciência, ligados à imprensa local e regional.

    A premiação é promovida pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e contempla cinco categorias e duas áreas do conhecimento, alternadas anualmente. Nesta edição, foram inscritos trabalhos de Ciências Agrárias e Ciências Humanas e Sociais. A comissão julgadora é formada por profissionais e pesquisadores de fora do Paraná, considerados referência nas respectivas áreas de atuação.

    Na cerimônia, o secretário da Seti, Aldo Nelson Bona, enfatizou que a produção científica é associada ao desenvolvimento. “O Paraná é reconhecido por produzir ciência de qualidade, fundamental para o desenvolvimento local e regional sustentável, e essa premiação representa o reconhecimento aos pesquisadores que se destacam na produção do conhecimento científico, seja pelas atividades de pesquisa e extensão, pelo jornalismo científico, assim como os inventores independentes”, afirmou.

    Os prêmios somam R$ 200.503,19, com valores líquidos que variam de acordo com a modalidade: R$ 31.995,19 nas categorias Pesquisador e Extensionista; R$ 10.665,06 na categoria Estudante de Graduação; R$ 12.798,08 nas categorias Inventor Independente e Jornalismo Científico.

    Neste ano, para auxiliar no processamento e ranqueamento da pontuação dos trabalhos concorrentes, a Seti firmou uma parceria com a Simetric, uma startup de tecnologia que atua com análise de dados. Ao todo, foram recebidas 93 inscrições, sendo 18 homologadas no campo das Ciências Agrárias e 32 em Ciências Humanas e Sociais, somando 50 trabalhos avaliados.

    Durante a cerimônia, o secretário Aldo Bona assinou o documento de autorização para a realização da 37ª edição do Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, cujo edital será publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná até o final do ano.

    CATEGORIAS ACADÊMICAS – O professor Valter Afonso Vieira, do campus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), venceu a premiação na categoria Pesquisador, na área de Ciências Humanas e Sociais. Com pós-doutorado em Administração, o docente desenvolveu um estudo relevante que analisou a relação entre as condições macroeconômicas e os investimentos em marketing, a partir de dados financeiros e macroeconômicos de 183 empresas brasileiras.

    Em seu discurso, o professor ressaltou a importância da ciência e dos pesquisadores nos processos de inovação. “A relevância da ciência é o descobrir, desenvolver e aplicar o conhecimento para o progresso da sociedade e o desenvolvimento sustentável. De forma que a produção científica e o pesquisador contribuem com soluções para o bem-estar da sociedade em diferentes áreas do conhecimento, em prol das pessoas”, destacou.

    Na mesma categoria, na área de Ciências Agrárias, o professor Charles Windson Isidoro Haminiuk, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), conquistou a premiação com a pesquisa sobre digestão gastrointestinal em compostos bioativos. Doutor em Tecnologia de Alimentos e docente do Departamento de Química e Biologia do campus da UTFPR em Curitiba, o pesquisador avaliou os efeitos da digestão gastrointestinal simulada em rosas e capuchinhas, espécies classificadas como plantas alimentícias não convencionais (Pnac).

    Os vencedores nas duas áreas do conhecimento da modalidade Extensionista são da Universidade Estadual de Londrina (UEL): professores Saulo Fabiano Amâncio Vieira (Ciências Humanas e Sociais), do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa); e Maurício Ursi Ventura (Ciências Agrárias), do Centro de Ciências Agrárias (CCA).

    Doutor em Administração, Saulo Vieira levou o prêmio com um projeto de extensão voltado para o setor público, que prevê ações de melhoria, eficiência administrativa e governança. O professor Maurício Ventura é doutor em Ciências Biológicas e conquistou o prêmio com um projeto relacionado ao programa Paraná Mais Orgânico (PMO), que certifica produtos orgânicos de propriedades rurais de agricultores familiares de todo o território paranaense.

    Segundo o professor Maurício, as ações de extensão são uma ferramenta importante na busca por soluções em diversas áreas de importância social. “Esses projetos de extensão devem buscar atender a população em grandes desafios, como as questões climáticas, de biodiversidade, de saúde e de educação. E a universidade tem a possibilidade de interagir com a sociedade, criando e avaliando soluções que se transformam em políticas públicas e práticas para o enfrentamento desses desafios”, explicou.

    Ainda em modalidades acadêmicas, as pesquisadoras Paola Soldatelli Borsato, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Larissa Leite de Araújo, do campus-sede da UEM, foram as vencedoras na categoria Estudante de Graduação. A primeira é aluna do 5º ano do Curso de Direito, em Curitiba, e a segunda, recém-formada em Agronomia, atua como assistente técnica de vendas em uma empresa do ramo de proteção biológica de culturas, no município de Ubiratã, na região Centro-Oeste do Paraná.

    Na área de Ciências Humanas e Sociais, Paola Borsato desenvolveu um estudo na disciplina de Direito Penal, que se tornou artigo científico publicado em um periódico acadêmico especializado do campo do Direito, da Universidade de Barcelona, na Espanha. O trabalho consiste em um mapeamento do tráfico de pessoas no Brasil e uma análise sobre o impacto de normas internacionais na legislação brasileira.

    Na área de Ciências Agrárias, Larissa Araújo desenvolveu pesquisa em programa de iniciação científica que classifica os resíduos gerados em uma unidade de beneficiamento de sementes de milho. O estudo propôs alternativas para os detritos, considerando parâmetros econômicos e ambientais para um programa de gestão ambiental eficiente, no setor da indústria.

    OUTRAS CATEGORIAS – Nesta edição, na categoria Inventor Independente, a premiação foi entregue apenas para a área de Ciências Humanas, devido à falta de inscrições de projetos no campo das Ciências Agrárias. Especialista em Administração Pública Municipal, Juceli Fátima de Lara Medeiros, servidora da Câmara Municipal de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, desenvolveu um jogo de tabuleiro para estimular o aprendizado de profissionais da carreira pública sobre as atividades das diferentes esferas deste setor.

    Na categoria Jornalismo Científico, duas profissionais do mesmo grupo de comunicação paranaense venceram a premiação em ambas as áreas do conhecimento. No campo das Ciências Humanas e Sociais, a repórter Mariana Kojunski, da Rede Massa de Foz do Iguaçu, conquistou o prêmio com uma matéria sobre inteligência artificial aplicada em atividades terapêuticas para crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    A repórter Giselle Camargo, da Rede Massa de Curitiba, venceu na área das Ciências Agrárias com uma matéria sobre pesquisa científica relacionada à enxertia em araucárias, técnica que contribui para combater a extinção da espécie e auxiliar os produtores rurais que dependem do ciclo do pinhão e das condições climáticas que afetam a produção.

    PRESENÇAS – A cerimônia de entrega da premiação reuniu várias autoridades governamentais e acadêmicas. Participaram o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; e os deputados estaduais Fábio Oliveira, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior na Assembleia Legislativa; Evandro Araújo e Marcia Huçulak; os reitores Marta Regina Gimenez Fávaro (UEL), Leandro Vanalli (UEM), Fábio Hernandes (Unicentro) e Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho (UTFPR); e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR, Helton José Alves.

    Login Form

    DENUNCIEUEM SEM ASSÉDIO

    © 2025 ASC • Assessoria de Comunicação Social • Universidade Estadual de Maringá

    Please publish modules in offcanvas position.