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    25-09-2024
    Concursos ofertam 1.266 vagas para mais de 70 cursos de graduação da UEM; inscrições começam em 1º de outubro. As provas do PAS serão aplicadas em 1º de dezembro deste ano, enquanto o Vestibular de Verão tem provas marcadas para 12 de janeiro de 2025.

    A Comissão do Vestibular Unificado (CVU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) publicou os editais de abertura do Vestibular de Verão e do Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024. Os documentos, que podem ser consultados no site da CVU e no App Vestibular UEM, reúnem informações importantes aos candidatos, como regulamento, cronograma e número de vagas dos processos seletivos.

    Também constam nos editais orientações sobre as inscrições. Elas vão de 1º de outubro a 5 de novembro para ambos os concursos. O pagamento da taxa de inscrição pode ser feito até 7 de novembro. Já o período para solicitação de isenção da taxa se estende entre 1º e 10 de outubro.

    As provas do PAS serão aplicadas em 1º de dezembro deste ano, enquanto o Vestibular de Verão tem provas marcadas para 12 de janeiro de 2025. Ambos os processos seletivos ofertam vagas para ingresso em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.

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    Ao todo, os processos somam 1.266 vagas para mais de 70 cursos de graduação presenciais e gratuitos, distribuídos entre o câmpus sede da UEM, em Maringá, e outros cinco câmpus regionais - Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama.

    No caso do PAS, os candidatos da terceira etapa concorrem a 374 oportunidades de ingresso – 209 para ampla concorrência e 165 via política de cotas sociais, para negros e para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Já o Vestibular de Verão totaliza 892 vagas - 489 para ampla concorrência e 403 destinadas às cotas. Para o vestibular seguem válidas as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes - os cursos escolhidos não precisam ser de uma mesma área.

    Desde os últimos processos seletivos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas - no Vestibular de Inverno 2024, por exemplo, 99,36% das vagas tiveram candidatos aprovados.

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    Além disso, tanto Vestibular de Verão quanto PAS ofertam vagas para cinco novos cursos de graduação da UEM - Engenharia Têxtil e Serviço Social, no câmpus de Maringá; e Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU).

    Mais informações sobre ambos os concursos estão disponíveis nos sites do Vestibular de Verão e do PAS, bem como no App Vestibular UEM. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU pelo telefone e WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelos endereços de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    uem-passara-a-ofertar-curso-de-engenharia-textil-tambem-em-maringa
    23-08-2024
    Com aulas em Goioerê desde 1991, universidade é a única universidade estadual do Brasil a oferecer a graduação. Aprovada internamente pelos conselhos da UEM, a expansão do curso para Maringá foi autorizada pelo governo estadual em decreto publicado no Diário Oficial do Paraná.

    A partir do próximo ano letivo, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) passará a ofertar a graduação em Engenharia Têxtil também no câmpus sede. Aprovada internamente pelos conselhos da UEM, a expansão do curso para Maringá, no Noroeste, foi autorizada pelo governo estadual em decreto publicado no Diário Oficial do Paraná.

    Desde 1991, por meio do Câmpus Regional de Goioerê (CRG), no Centro-Oeste, a UEM se destaca como a única universidade estadual a desenvolver essa graduação no Brasil. Em todo o País, apenas quatro Instituições de Ensino Superior (IES) ofertam o curso.

    Conforme o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a abertura de turmas em Maringá busca suprir a crescente demanda do polo têxtil da região por mão de obra qualificada.

    “A sociedade regional esperava por essa notícia há alguns anos e, agora, a nossa gestão conseguiu unir esforços e preparar estratégias, com o apoio dos Conselhos Superiores, para a abertura desta turma de Engenharia Têxtil aqui em Maringá, oriunda do curso desenvolvido em Goioerê. Essa oportunidade vai capacitar ainda mais os profissionais da nossa região, que tem um renomado polo têxtil e de moda”, destacou.

    “É a UEM se desenvolvendo, fortalecendo o câmpus sede e os câmpus regionais, e trazendo ainda mais visibilidade para o curso de Engenharia Têxtil, reconhecido por sua excelência no Brasil e no mundo”, acrescentou.

    Entre todos os cursos de Engenharia atualmente desenvolvidos no câmpus sede da UEM, a nova graduação será a única com aulas no período noturno. A medida visa atender a profissionais que já atuam no mercado de trabalho e buscam capacitação. As turmas sediadas em Goioerê seguem com atividades em período integral.

    A grade curricular e o projeto pedagógico das novas turmas serão os mesmos utilizados no CRG. O curso desenvolvido no câmpus sede também estará vinculado ao Departamento de Engenharia Têxtil (DET), sediado em Goioerê, que fornecerá parte do corpo docente para as aulas em Maringá.

    Segundo o diretor do Centro de Tecnologia (CTC) da UEM, Romel Dias Vanderlei, a abertura de novas turmas beneficia ambos os câmpus. “A ideia do CTC, junto ao DET, foi trazer o curso para uma região atrativa e, assim, intensificar a formação de profissionais para atender à indústria têxtil de todo o Brasil. Essa medida também integra uma ação de fortalecimento dos câmpus regionais, uma vez que não queremos retirar os cursos dos câmpus da UEM, apenas aproveitar vagas que estavam ociosas”, disse.

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    DEMANDA DO SETOR – A abertura de oportunidades de capacitação na área era uma demanda antiga de empresários e profissionais do setor têxtil de Maringá e região.

    De acordo com a coordenadora do curso de Engenharia Têxtil, Márcia Gomes da Silva, a decisão levou em conta a importância estratégica da cidade para o setor. “Existem muitas indústrias têxteis na região de Maringá, e há uma carência de profissionais qualificados na indústria. Acreditamos que será uma oportunidade importante para quem quer fazer um curso de Engenharia e, também, para as pessoas que já trabalham no setor e querem se capacitar”, afirmou.

    O presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindvest), Wilson Soares Ribeiro Júnior, concorda que a iniciativa deve beneficiar os trabalhadores e empresários do ramo da confecção. “Este curso terá uma importância tremenda, não só pelos engenheiros têxteis que vai formar para a indústria que fabrica o fio, nossa matéria-prima. Mas também vai somar muito para fortalecer todo o processo produtivo da confecção, na compreensão do produto que estamos recebendo e no desenvolvimento de novos produtos, por exemplo”, explicou.

    Empresário do ramo há 41 anos, Edson Recco relata que o setor produtivo recebeu a notícia com entusiasmo. “É uma inovação maravilhosa e, com o curso sendo noturno, traz oportunidade para que pessoas já inseridas no mercado de trabalho estejam se graduando em um contraturno”, disse.

    Com duração mínima de cinco anos, o bacharelado em Engenharia Têxtil passou a ser ofertado pela UEM no contexto de fundação do CRG, em 1991. À época, Goioerê era o município com maior produção de algodão do Paraná.

    Ao longo dos últimos 33 anos, o curso já graduou quase 500 engenheiros têxteis, que abastecem o mercado de trabalho do setor em todo o Brasil e no Exterior. Além da UEM, apenas a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ofertam a graduação no Brasil.

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    NOVAS VAGAS – Com o início das aulas previsto para 2025, a graduação em Engenharia Têxtil em Maringá receberá alunos a partir dos próximos processos seletivos da UEM. Estão previstas 21 vagas para a turma inicial, distribuídas entre o Vestibular de Verão 2024, o Processo de Avaliação Seriada (PAS) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Outras 21 vagas serão abertas em Goioerê.

    O PAS 2024 tem prova marcada para o dia 1º de dezembro deste ano, enquanto que, no caso do Vestibular de Verão 2024, as provas serão aplicadas em 12 de janeiro de 2025. Ambos os concursos devem ter inscrições abertas a partir de setembro.

    Já o Sisu/UEM seleciona os candidatos por meio das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas do Enem 2024 estão previstas para os dias 3 e 10 de novembro, e as inscrições se encerraram em junho.

    Para mais informações sobre o curso de Engenharia Têxtil, é possível acessar o site do DET/UEM.

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    20-08-2024
    Metodologia inovadora da Universidade Estadual de Maringá foi apresentada pelo Ministério da Saúde durante painel internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Bangladesh. Após a delimitação de grupos focais, os cientistas realizaram entrevistas remotas com diferentes agentes do combate à doença no Brasil.
    Uma pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu destaque mundial ao colaborar com o Ministério da Saúde (MS) para o enfrentamento da tuberculose, uma das doenças que mais mata no Brasil.

    Por meio de uma metodologia inovadora, pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose (Gepvhat/UEM) analisaram a eficácia das políticas públicas que buscam a eliminação da doença no País. O grupo está vinculado ao Departamento de Enfermagem (DEN) e ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM, com coordenação da professora Gabriela Magnabosco.

    No final de junho, a metodologia empregada pelo Gepvhat/UEM foi exposta em Daca, capital de Bangladesh, durante um painel da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado a países-modelo na articulação multissetorial para a resposta à tuberculose.

    A apresentação foi elaborada pela Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cgtm/Dathi) do Ministério, representada pela consultora técnica Tiemi Arakawa.

    O trabalho, que recebeu apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), foi apresentado como um exemplo a ser seguido por demais países prioritários no combate à doença.

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    METODOLOGIA – A pesquisa da UEM foi desenvolvida no contexto de aplicação do Marco de Rendição de Contas da Tuberculose (MAF-TB, na sigla em inglês para Multisectoral and Multistakeholder Accountability Framework for Tuberculosis), ferramenta criada pela OMS em 2018. O MAF-TB consiste em um mecanismo de verificação das ações de cada país no enfrentamento à doença, com o intuito de aproximar as nações da meta global de eliminação da tuberculose como problema de saúde pública até 2030.

    Com foco em uma melhor aplicação da ferramenta, a Opas designou instituições de pesquisa para monitorar as políticas públicas governamentais de resposta à doença. A UEM foi a selecionada entre todas as entidades brasileiras, devido à consolidação do Gepvhat/UEM como um dos principais grupos de estudos que desenvolve pesquisas operacionais no âmbito da tuberculose no Brasil.

    “Temos sempre tentado manter parcerias, tanto com o Estado, quanto com o município e com o Ministério. Sempre que demandam algum auxílio acadêmico, nós nos colocamos à disposição, e eles têm percebido o potencial que há aqui”, explicou a coordenadora do projeto, Gabriela Magnabosco.

    Além de seguir o checklist proposto pelo MAF-TB, os pesquisadores do Gepvhat/UEM elaboraram uma metodologia própria de análise qualitativa das ações do MS contra a tuberculose. Após a delimitação de grupos focais, os cientistas realizaram entrevistas remotas com diferentes agentes do combate à doença no Brasil. Foram entrevistadas, ao todo, 19 pessoas, em quatro grupos focais estabelecidos pela pesquisa – membros da sociedade civil; gestores municipais e estaduais de saúde; gestores federais de saúde; e pesquisadores da área.

    Na composição do primeiro grupo focal participaram quatro representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) que lutam pelos direitos da pessoa com tuberculose no Brasil. Já entre os gestores municipais, estaduais e federais de saúde foi possível reunir, ao menos, um agente público de cada região do país, totalizando 13 participantes. Dois pesquisadores compuseram o quarto grupo.

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    Assim, o Gepvhat/UEM se apoiou em depoimentos diversos para identificar os avanços, os desafios e a eficácia das políticas públicas propostas pelo MS nos últimos cinco anos, na perspectiva dos públicos consultados. Conforme Magnabosco, a metodologia permitiu que o grupo de pesquisadores compreendesse, para além dos resultados, os motivos pelos quais determinadas ações do ministério não tiveram o efeito prático esperado.

    “Fizemos a parte quantitativa, que computava e classificava o número de estratégias e políticas de controle da doença desenvolvidas pelo Ministério no país, mas tivemos a sacada de entender que isso era pouco. Por meio de uma análise qualitativa, conseguimos atingir a subjetividade, a percepção de pessoas chave envolvidas, para entender se tais ações estão representando, de fato, a realidade”, disse.

    A metodologia elaborada pela Gepvhat/UEM foi única no mundo todo: somente o Brasil aplicou o MAF-TB junto a uma análise qualitativa, o que chamou a atenção do MS e da Opas. Além da coordenadora, o desenvolvimento do trabalho também contou com a participação dos estudantes Gabriel Pavinati e Lucas Vinícius de Lima. Ambos são doutorandos pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PSE) da UEM.

    “Ouvir diferentes opiniões e perspectivas sobre um mesmo tema enriquece muito a discussão. E, com isso, repensamos, também, os nossos valores. Experimentar tudo isso no olhar do outro proporciona um crescimento muito grande, não só acadêmico, mas também profissional e pessoal”, destacou Pavinati.

    “Na pós-graduação, estávamos muito envolvidos com pesquisas epidemiológicas, trabalhando com bancos de dados, uma coisa, talvez, mais fria. O ponto mais importante, para mim, foi ter essa imersão muito grande em diferentes olhares e nos entraves do serviço”, acrescentou Lima.

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    RESULTADOS – Após as entrevistas com os quatro grupos focais, os pesquisadores transcreveram as falas de todos os participantes. Por meio de um método de análise do discurso, as transcrições foram agrupadas com base em semelhanças e diferenças entre os depoimentos. Dessa forma, foi possível identificar pontos em comum, bem como opiniões divergentes entre os grupos focais e as diversas regiões representadas. Isso tornou possível mapear a percepção quanto aos avanços e os problemas do enfrentamento à tuberculose em cada contexto de atuação.

    Entre os principais desafios que a pesquisa pôde identificar, está a dificuldade em tornar as estratégias e recomendações propostas pelo MS uma realidade no dia a dia dos agentes de saúde estaduais e municipais. É o que os pesquisadores chamam de “transferência da política”, aspecto consonante na maior parte dos discursos.

    “Vimos que existe um rol de políticas e atividades promovidas pelo Ministério, mas para isso se transformar em prática, inserida na rotina de trabalho, é muito complicado. As ações dificilmente chegam à ponta do sistema, e quando chegam são dissolvidas nas demais demandas ou desconsideradas em detrimento de outras prioridades. E isso não ocorre só com a tuberculose, mas de forma geral na saúde”, argumentou Magnabosco.

    Na mesma linha, outra problemática notada pelos cientistas foi a alta rotatividade profissional no sistema de saúde. A troca constante de trabalhadores diminui a eficácia de ações de capacitação e educação profissional para a aplicação efetiva das políticas de resposta à doença.

    Todos os resultados obtidos foram encaminhados ao MS na forma de um relatório, que visa subsidiar a tomada de decisão das autoridades brasileiras de saúde no enfrentamento à tuberculose. Para fevereiro de 2025, está prevista uma segunda fase da pesquisa, com entrevistas presenciais. Conforme os pesquisadores, a nova etapa deve abranger, também, outros dois grupos focais: representantes do Congresso brasileiro e pessoas afetadas pela doença.

    COMBATE À TUBERCULOSE – De acordo com o Relatório Global sobre Tuberculose, da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado em 2023, quase 10,6 milhões de pessoas tiveram tuberculose no ano de 2022. Dessas, 1,3 milhão morreram devido à doença. O Brasil tem participação importante nessas estatísticas. Além de responder por um terço dos casos de tuberculose das Américas, o País faz parte do grupo de 30 nações que, juntas, somam quase 87% do total de casos da doença no mundo.

    Provocada por uma bactéria conhecida como bacilo de Koch, de nome científico Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose é a doença causada por agente único que mais mata no Brasil. Em 2022, foram mais de 81 mil novos casos e 5.845 óbitos em território brasileiro.

    Localmente, o Paraná tem taxa de incidência da doença menor que a média brasileira - 19,3 casos a cada 100 mil habitantes, contra 37 do País. Ainda assim, algumas regiões do Estado apresentam média similar ou superior à taxa nacional.

    Os números mostram que o Brasil está longe de atingir a meta proposta pela OMS. Para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2030, o País deveria reduzir o número de óbitos a menos de 230 por ano, e o número de casos não poderia ultrapassar 10 a cada 100 mil habitantes.

    O principal sintoma da doença é a tosse persistente. Outros indícios são febre baixa, principalmente ao entardecer, suor noturno, perda de peso e fadiga. Em alguns casos, as pessoas afetadas também podem apresentar dor no tórax, escarro com sangue e falta de ar.

    A tuberculose é transmitida pelas vias respiratórias, por meio de pequenas partículas, os aerossóis, que se espalham no ar. Tosse, fala e espirros de pessoas doentes podem contaminar pessoas próximas, o torna a doença altamente transmissível.

    Mesmo assim, há formas de vencê-la. O diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a diminuição dos fatores de risco, como o vírus HIV e a vulnerabilidade social e econômica, podem ajudar na redução da ocorrência e da letalidade da tuberculose. Também é essencial a aplicação em massa da vacina BCG, que previne formas graves da doença em crianças.

    Por se tratar de uma doença de determinação social, que atinge, principalmente, grupos vulnerabilizados, a coordenação de ações de saúde com políticas públicas de assistência social também é fator importante para a eliminação da doença.

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    GEPVHAT/UEM – Criado em 2021, o do Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose é um dos principais grupos de estudo do tema no Brasil. Apesar da pouca idade, o Gepvhat/UEM já assinou diversos estudos e artigos científicos em publicações relevantes da área da saúde.

    O objetivo do grupo é fomentar a produção de conhecimentos relacionados à vigilância, ao manejo, ao cuidado e à educação em HIV/Aids e tuberculose nos serviços e sistemas de saúde. As pesquisas abordam contextos sociais, políticos, econômicos e culturais das doenças, por meio de estudos quantitativos e qualitativos.

    Certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Gepvhat/UEM reúne, atualmente, 23 pesquisadores, entre docentes e estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade. Vinculado ao DEN e ao PSE, o grupo integra, também, a Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose (Rede-TB).

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    09-08-2024
    Os aprovados no Vestibular de Inverno 2024 terão ingresso no primeiro semestre de 2025, junto aos candidatos selecionados via Vestibular de Verão 2024 e Processo Avaliação Seriada (PAS). Já os aprovados no Vestibular EaD ingressam nos respectivos cursos neste ano, a partir de setembro. Todos devem estar atentos aos prazos e matrículas.
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) divulgou nesta sexta-feira (9) o resultado dos vestibulares de Inverno e EaD 2024. Foram aprovados 1.329 candidatos para cursos de graduação da instituição. Os resultados dos concursos podem ser acessados, exclusivamente, via site da Comissão do Vestibular Unificado (CVU) e App Vestibular UEM. O cartão de desempenho dos candidatos também está disponível para consulta, nas mesmas plataformas, até o dia 9 de setembro.

    Os aprovados no Vestibular de Inverno 2024 terão ingresso no primeiro semestre de 2025, junto aos candidatos selecionados via Vestibular de Verão 2024 e Processo Avaliação Seriada (PAS). Já os aprovados no Vestibular EaD ingressam nos respectivos cursos neste ano, a partir de setembro. Todos devem estar atentos aos prazos e matrículas.

    O reitor da UEM, Leandro Vanalli, ressaltou o protagonismo da universidade na formação de profissionais em todas as áreas do conhecimento. “Gostaria de parabenizar cada candidato e cada candidata que prestou a prova e deu o máximo de si por um bom desempenho, e também congratulo aqueles que conseguiram a aprovação nesta primeira chamada. Serão todos muito bem-vindos à UEM”, afirmou.

    As provas foram realizadas em 14 de julho por quase 10 mil candidatos. Em cinco horas de aplicação, os vestibulandos responderam a 50 questões de conhecimentos gerais, no estilo somatória, além de uma redação com o tema “violência política de gênero”. O gabarito definitivo dos vestibulares foi publicado em 19 de julho. Já nota e imagem da redação estão disponíveis desde o dia 24 de julho.

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    ABSTENÇÃO – O Vestibular de Inverno 2024 registrou a menor taxa de abstenção da série histórica do concurso, computada desde 2009, já que nesta edição apenas 9,16% dos inscritos faltaram à prova. Foram ofertadas 1.108 vagas para os mais de 70 cursos da UEM. As graduações estão distribuídas entre seis câmpus da instituição: Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama.

    Devido à eliminação da prova de conhecimentos específicos, promovida pela CVU no ano passado, cada candidato pôde selecionar até três opções de cursos, não necessariamente da mesma área. A novidade tem impactado positivamente no preenchimento das vagas oferecidas. As 1.101 aprovações no Vestibular de Inverno 2024 representam 99,36% de aproveitamento das vagas.

    O curso mais procurado como primeira escolha dos vestibulandos foi Medicina, que registrou a taxa de 578,62 inscritos por vaga na concorrência universal. Entre as opções mais concorridas, também destacaram-se Ciência da Computação (42,62 candidatos por vaga), Odontologia (40,37) e Psicologia (39,26).

    Já o Vestibular EaD 2024 permitiu ingresso nos cursos de Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídos entre os 21 polos de Educação a Distância (EaD) da UEM. Ao todo, foram aprovados 228 candidatos.

    DESTAQUES – A maior pontuação do Vestibular de Inverno 2024 foi de Camilo Quinteros Moreira, de 19 anos. O jovem fez 349 pontos e foi aprovado com o primeiro lugar para o curso de Medicina da UEM. Já Rivaldo Ribeiro, de 60 anos, foi o aprovado mais velho do concurso. Via Vestibular de Inverno, ele conseguiu uma vaga para a graduação em Zootecnia na UEM.

    No Vestibular EaD, a maior pontuação registrada foi de Elton Pedroso Correa, de 28 anos. O primeiro colocado do concurso foi aprovado para o curso de Letras, vinculado ao polo de Educação a Distância (EaD) da UEM em Sarandi-PR.

    Paraná estreita relações com instituições de pesquisa e inovação agrícola dos EUA
    Governador assina acordo com Castrolanda para criação de Parque Tecnológico do Agroleite

    MATRÍCULAS E LISTA DE ESPERA – Os aprovados no Vestibular de Inverno deverão efetuar matrícula a partir de fevereiro de 2025, por meio do sistema Siga da UEM, após a divulgação dos resultados do Vestibular de Verão e do PAS.

    Já os candidatos que passaram no Vestibular EaD devem efetuar matrícula na semana que vem, entre terça (13) e quinta-feira (15), no mesmo site. Os candidatos não convocados em primeira chamada devem manifestar interesse em participar da lista de espera entre 16 e 19 de agosto. A segunda chamada ocorre a partir do dia 20.

    Mais orientações sobre as matrículas podem ser obtidas no site da Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA). Demais informações sobre os processos seletivos encontram-se nos sites do Vestibular de Inverno 2024, do Vestibular EaD 2024 ou no App Vestibular UEM.

    Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    arteparanafazciencia
    16-08-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está com inscrições abertas até 20 de agosto para uma mostra científica durante a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná 2024. Denominado Paraná Faz Ciência, o evento integra a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2024), que neste ano, no Paraná, será realizada no período de 7 a 11 de outubro, no câmpus sede da UEM, em Maringá, na região Noroeste do Estado.

    A seleção de projetos e protótipos para a mostra científica é destinada para instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica de todo o território paranaense, públicas e privadas. Conforme o edital, as inscrições se estendem para propostas de arranjos de pesquisa e inovação, startups e ambientes promotores de inovação, como incubadoras e parques tecnológicos. Também é possível propor a realização de oficinas e de atividades de cultura e arte.

    UEM é primeira universidade estadual do Paraná a ter cátedra da ACNUR para refugiados
    A visitação ao evento será aberta para toda a comunidade, sendo necessária a inscrição prévia de grupos escolares com mais de dez estudantes, que podem ser do ensino fundamental, médio e superior, inclusive alunos de cursos de pós-graduação. Na programação estão previstas diversas atividades, como oficinas gratuitas sobre ciência, tecnologia, inovação, educação, empreendedorismo, sustentabilidade e apresentações artísticas e culturais.

    O Paraná Faz Ciência é uma iniciativa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e acontece anualmente no câmpus de uma das universidades estaduais, com a participação de instituições de ensino superior públicas e privadas de todas as regiões do Estado. O objetivo é disseminar os avanços científicos nas diferentes áreas do conhecimento, reunindo professores, estudantes, pesquisadores, cidadãos e agentes produtivos empresariais.

    A ação governamental conta, ainda, com o apoio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) e da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná (FA).

    Produto desenvolvido na UEL determina o tipo sanguíneo em menos de dois minutos
    EVENTOS ACADÊMICOS – Durante o Paraná Faz Ciência 2024, a UEM promoverá, simultaneamente, o 33º Encontro Anual de Iniciação Científica (Eaic 2024), com o objetivo de expor pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibid), e o 7º Encontro Anual de Extensão Universitária (Eaex 2024), para apresentar resultados de projetos de extensão desenvolvidos pela universidade.

    Na programação também está previsto o 6º Encontro Anual de Ensino de Graduação (Eaeg 2024), com a finalidade de discutir o ensino de graduação.

    Serviço:

    Mostra Científica do Paraná Faz Ciência 2024

    Inscrição de projetos e protótipos: até 20 de agosto – Formulário AQUI e Edital AQUI

    Divulgação do Resultado: 26 de agosto

    Realização do evento: 7 a 11 de outubro

    Mostra Científica: 8 a 11 de outubro

    Inscrição de grupos para visitação – AQUI

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