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    09-10-2024
    Encontro faz parte da programação do Paraná Faz Ciência, que acontece na UEM. Objetivo é contribuir para a disseminação do conhecimento produzido nas universidades para a população. Há mostra de acervos de alguns museus e ocorrerá capacitação de gestores e profissionais destes espaços.

    A popularização do conhecimento científico, os desafios da inclusão e a adaptação de museus históricos à inovação tecnológica marcaram os temas das palestras do segundo dia do Encontro Paranaense de Museus Universitários, em Maringá, no Noroeste do Paraná. A programação segue até esta quinta-feira (10), com a participação de estudantes, pesquisadores e profissionais em espaço de troca de experiências e identificação de oportunidades de cooperação institucional.

    O evento tem como objetivo discutir a contribuição dos museus na disseminação do conhecimento produzido nas universidades de forma ampla e acessível para a população, com destaque para a diversidade científica e cultural dos museus universitários no cenário acadêmico e na sociedade. A iniciativa é da Rede Estadual de Museus, Centros de Memórias, Documentação e Acervos Universitários do Paraná (Remup), instituída pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para impulsionar os espaços museológicos das universidades ligadas ao Governo do Estado.

    Durante o encontro, especialistas discutiram a inserção dos museus nos programas de graduação e pós-graduação para fortalecer a formação acadêmica, o papel dos museus de ciências na popularização do conhecimento científico e os desafios e estratégias para implementar iniciativas de inclusão. A programação também debateu o papel dos museus históricos em meio aos avanços tecnológicos e a sustentabilidade dos museus universitários do Paraná, reforçando a importância de adaptação às novas demandas sociais.

    Para o coordenador da Remup, René Wagner Ramos, a troca de experiências e a reflexão sobre o papel dos museus universitários são fundamentais para o avanço dessas instituições. “Esses espaços enfrentam o desafio de se reinventar continuamente para permanecerem relevantes e, por isso, é importante que se tornem centros de aprendizado e inclusão, promovendo a inovação e a diversidade”, afirma. “Além disso, os museus universitários devem preservar a memória histórica, integrando as novas tecnologias e respondendo de maneira eficaz às necessidades e expectativas da sociedade.

    PARANÁ FAZ CIÊNCIA – O encontro integra a programação do Paraná Faz Ciência 2024, a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, que neste ano abre as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2024. Esta edição do Paraná Faz Ciência acontece no câmpus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com apoio da Fundação Araucária.

    MOSTRA – Simultaneamente às palestras, uma mostra apresenta parte do acervo de 18 museus universitários e científicos do Paraná, sendo oito da UEM. As coleções estão abertas para visitação gratuita da comunidade e de grupos escolares no Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) e no espaço do Paraná Faz Ciência, no pavilhão de estandes.

    Entre as instituições estão os museus históricos das universidades estaduais de Londrina (UEL) e do Oeste do Paraná (Unioeste); e os museus de ciências naturais das universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Também é possível conhecer algumas obras do Museu Paranaense de Ciências Forenses, ligado à Polícia Científica do Paraná; e do Museu de Arte e Cultura Popular do Norte do Paraná, ligado à Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP); entre outros.

    CAPACITAÇÃO – Na sexta-feira (11), os gestores e profissionais de museus participarão de uma oficina de capacitação para elaboração de projetos culturais, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), implementado pela Lei Federal n.º 8.313/1991, conhecida como Lei de Incentivo à Cultura ou Lei Rouanet. O conteúdo será conduzido de maneira prática e interativa, com exposição teórica, atividades em grupo e exercícios individuais.

    Cada participante irá concluir a oficina com um projeto modelado, pronto para ser cadastrado no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), plataforma para o envio e acompanhamento de propostas culturais. Entre os requisitos estão conhecimento básico em programas de edição de texto e planilha eletrônica. É preciso levar o próprio laptop ou outro dispositivo com acesso à internet (exceto smartphones), com os softwares instalados.

    Os interessados podem preencher um formulário online, que permanecerá disponível até o dia da capacitação. As inscrições são gratuitas, limitadas a 170 pessoas, capacidade máxima do Auditório Ney Marques, localizado no Bloco D03 do câmpus-sede da UEM, onde será realizada a oficina.

    ARRANJO DE INOVAÇÃO – Durante o Encontro Paranaense de Museus Universitários, representantes do Estado assinaram a formalização do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Memória e Inovação. A iniciativa é da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, principal braço de fomento científico do Governo do Estado, vinculada à Seti.

    O Napi Memória e Inovação tem como finalidade implementar uma plataforma de digitalização de documentos de diferentes formatos, como imagens, áudios, vídeos, representações bidimensionais, modelos tridimensionais, livros e outras obras manuscritas dos museus e centros de documentação paranaenses. A ideia é disponibilizar esse acervo digital para a sociedade, incorporando recursos de inteligência artificial, além de preservar o conhecimento e patrimônio histórico, artístico e cultural do Paraná, com base em métodos arquivísticos e museológicos.

    uem-e-primeira-universidade-estadual-do-parana-a-lancar-fundo-patrimonial-de-ex-alunos
    09-10-2024
    Instrumento de parceria entre UEM e Fadec-UEM foi assinado no Paraná Faz Ciência, na terça-feira (8). O FunUEM poderá arrecadar recursos e doações de pessoas físicas ou jurídicas para serem aplicados em atividades da Universidade, assim como ocorre com outras instituições de ensino superior brasileiras e internacionais

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico da UEM (Fadec-UEM) firmaram nesta terça-feira (8) uma parceria para a criação do Fundo Patrimonial da UEM (FunUEM), em cerimônia realizada no Bloco B33, do câmpus-sede, durante o Paraná Faz Ciência, evento estadual que ocorre nas dependências da UEM até sexta-feira (11).

    A partir de agora, o FunUEM poderá arrecadar recursos e doações de pessoas físicas ou jurídicas para serem aplicados em atividades da Universidade, assim como ocorre com outras universidades brasileiras, a exemplo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP) e, também, as estrangeiras Harvard e Stanford, dos EUA.

    Segundo o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a iniciativa pioneira visa fortalecer o relacionamento da Universidade com a sociedade, possibilitando a execução de ações e projetos de interesse comum.

    “Esperamos que o fundo, que terá uma gestão autônoma, seja perene ao longo da história da UEM, fundamentado nas novas possibilidades abertas devido a um arcabouço legal que regulamenta esta criação, ele vem para auxiliar a universidade. O fundo não exime a responsabilidade do Estado, pois somos uma universidade pública estadual, mas poderá, por exemplo, fortalecer projetos de permanência estudantil, auxiliar nas viagens acadêmicas, organizar eventos e subsidiar refeições no Restaurante Universitário”, explica.

    Ele também ressaltou que as regras do fundo não serão criadas pela universidade. “O fundo terá seu próprio Conselho de Administração com membros da UEM e comunidade externa e vai prestar contas aos órgãos de controle sob a supervisão da Fadec-UEM. A ideia é que o fundo venha para ajudar a UEM. Se ele tiver muitos recursos, como outros fundos criados no Brasil e no mundo, vamos poder fazer muitos projetos”, afirma.

    O primeiro doador do FunUEM foi o presidente da Fadec-UEM, Ricardo Ribeiro, que doou simbolicamente um cheque, durante a solenidade de lançamento. “Este é um momento especial de lançamento do Fundo. Convido a todos, tendo ou não uma relação com a Universidade, como a de ex-alunos, que, se puderem, colaborem. O fundo foi criado para que egressos tenham uma forma de retribuir, mas é aberto a todos que tenham alguma identidade ou gratidão pela UEM", destaca. O reitor da UEM foi o segundo doador do Fundo Patrimonial da UEM.

    “É uma iniciativa importante que espero que as outras universidades a considerem, já que é uma oportunidade para aqueles que tiveram suas vidas transformadas pela UEM e querem retribuir em um gesto de reconhecimento e de gratidão, a fim de que a Universidade possa ajudar mais pessoas a vencer, assim como elas conseguiram”, diz o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona. “Esse modelo existe no mundo inteiro e responde por grande parte dos recursos de orçamentos de universidades".

    Ao final da cerimônia, um vídeo sobre a criação do FunUEM, organizado pela Fadec-UEM, foi exibido para que os diretores, coordenadores de área e professores tivessem a dimensão e compreensão do novo instrumento de financiamento criado para o desenvolvimento da instituição. Também estavam presentes na tribuna de honra da cerimônia a vice-reitora da UEM, Gisele Mendes; a representante do Conselho de Administração da UEM (CAD), Neusa Altoé; e o diretor do Centro Ciências Agrárias (CCA), Carlos Alberto de Bastos Andrade.

    Para obter mais informações sobre o Fundo Patrimonial da UEM e saber como doar acesse o site oficial da Fadec-UEM (www.fadec.org.br)

    FUNUEM – A criação do fundo é regulamentada pela Resolução nº 282/2023-CAD e reforça o compromisso da UEM com a excelência acadêmica e a inovação sustentável. O Fundo Patrimonial vai preservar o capital doado e utilizará os rendimentos gerados por investimentos para apoiar projetos estratégicos da UEM. Entre os benefícios estão o oferecimento de bolsas de estudo, a modernização de laboratórios e o fomento à pesquisa científica e tecnológica.

    O regulamento do fundo, aprovado em julho de 2024 pelo Ministério Público, estabelece uma governança sólida, com estratégias de investimento que equilibram risco e retorno, visando preservar o capital inicial e maximizar os rendimentos. Além de assegurar a expansão da infraestrutura acadêmica, o fundo contribuirá para incentivar o empreendedorismo e promover intercâmbios internacionais, gerando impactos positivos não apenas na universidade, mas em toda a comunidade regional.

    A expectativa é que, com o tempo, o fundo cresça significativamente, por meio de doações de ex-alunos, parcerias com o setor privado e colaborações internacionais.

    O FunUEM representa um compromisso de longo prazo com a excelência acadêmica e o desenvolvimento sustentável da UEM, garantindo que a instituição continue a desempenhar um papel de liderança no cenário científico e tecnológico, tanto no Brasil quanto no Exterior.

    FADEC-UEM – A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UEM (Fadec-UEM) segue as diretrizes da Lei Federal nº 13.800/2019 e da Lei Estadual nº 20.537/2021, que regulamentam a relação entre Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) e as Fundações de Apoio no Paraná.

    FUNDO PATRIMONIAL – Seu principal mecanismo de funcionamento é simples: o capital doado (o principal) é preservado, enquanto os rendimentos gerados pelos investimentos desse capital são utilizados para apoiar atividades estratégicas da universidade, como bolsas de estudo, modernização de laboratórios e fomento à pesquisa científica e tecnológica.

    maringa-ganha-novo-planetario-na-uem-inaugurado-durante-o-parana-faz-ciencia
    09-10-2024
    Espaço educativo possui 7 metros de diâmetro e capacidade para 35 pessoas, equipado com poltronas reclináveis e ar condicionado. Estrutura vai receber filmes curtos sobre astronomia, cosmologia, física e outros temas científicos.

    Maringá, no Noroeste do Paraná, ganha uma nova atração cultural e científica com a inauguração do Planetário Professor Carlos Alfredo Argüello, dentro do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A entrega do novo espaço aconteceu na terça-feira (8), primeiro dia do Paraná Faz Ciência 2024, o maior evento científico do Estado, que acontece na instituição de ensino superior, nesta semana.

    A partir de agora, toda a comunidade poderá embarcar numa experiência única para conhecer o espaço, a história e o universo das constelações. O novo planetário possui 7 metros de diâmetro e capacidade para 35 pessoas, equipado com poltronas reclináveis e ar condicionado. Serão exibidos filmes curtos sobre astronomia, cosmologia, física e outros temas científicos.

    Até então, a UEM contava com um outro planetário, o “Circus Stellarium”, totalmente analógico. O novo conta com tecnologia de última geração. Agora, a UEM passa a ser a única universidade brasileira com dois planetários funcionais, um analógico e um digital.

    Sob a responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência, do Programa de Educação Tutorial (PET) Física, e do Departamento de Física da UEM, o planetário é chancelado pelo Centro de Ciências Exatas (CCE). A ideia é de que o espaço moderno seja uma ferramenta importante para a formação dos estudantes e para despertar o interesse do público pela ciência. As escolas e outras instituições podem visitar o planetário a partir de agendamentos.

    PRAÇA DO CÉU – O novo planetário é a realização de um sonho de 32 anos do professor Marcos César Danhoni Neves, responsável pelo projeto. Ele explica que ainda falta a criação da Praça do Céu, que será basicamente uma releitura do observatório astronômico pré-histórico chamado Stonehenge, da Inglaterra, feito com pedras que marcam as posições dos solstícios e equinócios.

    A realização desse segundo projeto pode estar bem perto. Na inauguração do planetário, o reitor da UEM, Leandro Vanalli, anunciou que recebeu a confirmação de que já há recursos do Governo do Estado para a “Praça do Céu”. “Agora vamos apresentar o projeto para garantir mais essa obra de grande importância científica para a comunidade”, comemorou.

    POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA – Para o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, o planetário é um ambiente propício e grande instrumento de popularização da ciência. “Conhecer sobre o universo desperta a curiosidade de adultos e imaginação nas crianças. Sem dúvida nenhuma, a gente tem aqui uma importante ferramenta para a UEM mostrar como a ciência atrai e cativa, desperta a curiosidade”, afirmou Bona. “É a curiosidade que leva às perguntas e são as perguntas que levam ao conhecimento científico”.

    O secretário estadual da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), Alex Canziani, disse que o planetário é mais uma conquista da UEM e incentivou a população a usufruir do espaço científico e cultural. “Vale a pena os cidadão não só de Maringá, mas da região, visitar o planetário, levar os filhos, pois é sem dúvida uma imersão, é um aprendizado muito grande, deixa a pessoa extasiado”, afirmou.

    PROJETO – O novo planetário foi construído com recursos obtidos através de um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

    O nome do novo planetário é uma homenagem ao Professor Carlos Alfredo Argüello, cientista da Unicamp falecido em 2020, aos 82 anos e orientador de mestrado do professor Danhoni. Ele foi um dos principais cientistas que ajudou a fundar o Instituto de Física da Unicamp e reconhecido como um grande educador para a ciência, indigenista, freiriano e astrônomo. Foi ainda marinheiro: atravessou o Atlântico praticamente sozinho e um barco construído por ele próprio.

    PARANÁ FAZ CIÊNCIA – Esta é a 4ª edição do Paraná Faz Ciência, esse ano será sediado pela Universidade Estadual de Maringá entre os dias 7 a 11 de outubro. A instituição está realizando a grande feira em conjunto com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI) e Fundação Araucária. Além de contar com a participação de 30 instituições paranaenses de ensino e inovação.

    A programação completa do Paraná Faz Ciência 2024 está disponível no site oficial do evento.

    pavilhao-cientifico-reune-milhares-de-visitantes-e-abre-parana-faz-ciencia-na-uem
    08-10-2024
    Inaugurada nesta terça-feira (8), Estação Ciência tem estrutura com mais de 50 estandes e quase 5 mil m². Nos períodos da manhã e da tarde, milhares de pessoas já visitaram os mais de 50 estandes interativos e a praça de alimentação do pavilhão. A estrutura conta com a oferta de food trucks, banheiros e refrigeradores de ar para aliviar o calor.

    O Paraná Faz Ciência 2024 inaugurou nesta terça-feira (8) o coração do evento. Com um espaço de 4.900 m², o pavilhão de tendas Estação Ciência está localizado no campo das paineiras, em frente ao Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), no câmpus-sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    Nos períodos da manhã e da tarde, milhares de pessoas já visitaram os mais de 50 estandes interativos e a praça de alimentação do pavilhão. A estrutura conta com a oferta de food trucks, banheiros e refrigeradores de ar para aliviar o calor. Dezenas de ônibus escolares trouxeram ao evento estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas cadastradas junto ao Paraná Faz Ciência 2024. As atrações, que vão até sexta-feira (11), são gratuitas e abertas às comunidades interna e externa da Universidade.

    Na Estação Ciência estão expostos ao público alguns resultados da ciência produzida no Paraná. As mostras são interativas e incluem oficinas e atividades dinâmicas para todas as idades. Logo em frente está a Estação Cultura, também aberta nesta terça-feira (8). Por lá, os visitantes podem conferir atividades culturais e apresentações artísticas ao longo dos próximos quatro dias.

    Entre as principais atrações, estão expostos projetos e pesquisas científicas dos sete centros de ensino da UEM, bem como de outras Instituições de Ensino Superior (IES) do Paraná – as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (Uenp), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar), além da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), do Instituto Federal do Paraná (IFPR), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e de entidades privadas.

    Também estão representados no pavilhão os câmpus regionais da UEM o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UEM), a Editora da UEM (Eduem), o projeto Tecidoteca, a Comissão Universidade para os Índios (Cuia) e a Articulação dos Universitários Indígenas da UEM (Auind).

    Há, ainda, estandes de empresas e instituições parceiras do evento, como o parque tecnológico Maringá Tech, a Polícia Científica do Paraná, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Paraná Faz Ciência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a cooperativa agroindustrial Cocamar.

    Estiveram presentes à solenidade de inauguração do espaço autoridades, pesquisadores, docentes, estudantes e visitantes, que aguardaram, ansiosos, o momento da entrada no pavilhão. Fizeram o desenlace da fita inaugural do pavilhão o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), Aldo Nelson Bona, o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a vice-reitora Gisele Mendes de Carvalho, o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, o reitor da Unioeste e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Alexandre Webber, e o reitor da Unicentro, Fabio Hernandes,.

    De acordo com Bona, a presença de estudantes dos ensinos fundamental e médio é essencial para o sucesso do evento. “O nosso objetivo é fazer com que a sociedade como um todo, e sobretudo os estudantes da educação básica, possam conhecer o processo de fazer ciência a partir daquilo que se produz nas nossas universidades e instituições de ciência e tecnologia do Paraná. O intuito é desmistificar a ciência. Quando estamos na escola, costumamos pensar que a ciência é feita por semideuses, por pessoas que vivem uma realidade diferente da nossa. E queremos mostrar o contrário, que qualquer pessoa pode escolher uma carreira científica”, afirmou.

    Para Leandro Vanalli, a integração entre alunos da educação básica e estudantes da própria UEM é benéfica para ambas as partes. “É um grande momento para celebrarmos a ciência, a inovação, a tecnologia, a cultura e a arte em nosso estado, assim como tudo o que fazemos em benefício das comunidades onde estamos localizados”, disse.

    ATRAÇÕES PARA TODAS AS IDADES – De acordo com o pró-reitor de Extensão e Cultura (PEC) da UEM e coordenador do evento, Rafael da Silva, as atrações das estações Ciência e Cultura foram pensadas para um público diverso. “Este espaço é o coração do evento. Já temos um fluxo muito intenso de escolas que chegam, são recebidas e encaminhadas para os estandes. E não tem restrição de idade. A faixa etária do evento é para quem quer conhecer um pouco de ciência, tecnologia e inovação. Desde as mais pequeninas até os mais maduros, todos estão convidados, porque o Paraná Faz Ciência é feito para acolher todos e todas”, explicou.

    Foi exatamente o que se viu nos estandes. Maria Clara Santos de Oliveira, 10 anos, se encantou com as novidades que aprendeu no pavilhão. “Eu vim com a minha escola para ter a experiência de conhecer coisas novas e a cultura do Paraná. Tem animais empalhados, tecnologias, fósseis, então estou achando muito legal”, contou a estudante do 5º ano do ensino fundamental.

    Já Pedro Henrique Barboza, de 20 anos, estuda na UEM. O graduando em Matemática também foi um dos visitantes do primeiro dia de atrações no câmpus-sede. “Aprendi bastante até agora, gosto de saber de coisas novas. Tem um experimento de Bioquímica que utiliza realidade virtual para criar um jogo sobre células, enzimas e mudanças corporais. Essa foi a parte que mais me chamou atenção. Está tudo bem estruturado e adaptado para qualquer idade”, afirmou.

    Entre os pontos mais visitados pelos estudantes, o estande do HUM/UEM ofertou oficinas e atividades práticas. Em uma delas, os visitantes aprenderam a realizar ações emergenciais como a manobra de desengasgo e a massagem cardiorrespiratória.

    “Situações de urgência e emergência acontecem em qualquer lugar e a qualquer momento. Então, as pessoas, inclusive as crianças, passam pelo nosso estande e aprendem a fazer os primeiros socorros e a comunicar essas situações para o Samu pelo 192. São manobras simples, fáceis de serem realizadas e que salvam muitas vidas”, destacou a coordenadora do estande e professora do Departamento de Enfermagem (DEN), Rafaely Nogueira Sanches.

    Experimentos científicos, atividades interativas e exposições de museus universitários também estão entre os destaques do dia de abertura do pavilhão. A expectativa da organização é que o público aumente ainda mais a partir de quinta-feira (10), quando terá início a Mostra de Profissões da UEM no câmpus-sede. A Estação Ciência e a Estação Cultural seguem abertas para visitação até sexta-feira (11).

    PARANÁ FAZ CIÊNCIA 2024 – A programação completa do Paraná Faz Ciência 2024 está disponível no site oficial do evento. As atividades estão divididas em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; e Eventos Acadêmicos.

    Os principais eventos integrantes do Paraná Faz Ciência estão sendo transmitidos online na UEM TV, no NeadTube e no perfil da PEC no Instagram.

    Dúvidas sobre o evento podem ser encaminhadas para o endereço de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    semana-parana-faz-ciencia-comeca-com-anuncio-de-r-30-milhoes-e-nova-rede-de-pesquisa
    08-10-2024
    O evento será realizado até 11 de outubro no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024). O encontro reúne estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade.

    Com o objetivo de popularizar a ciência por meio de diversas atividades que envolvem toda a comunidade científica e a sociedade, a Semana Paraná Faz Ciência já começou. A cerimônia de abertura foi nesta segunda-feira (07), no Teatro Calil Haddad, em Maringá. O evento será realizado até 11 de outubro no câmpus da Universidade Estadual de Maringá (UEM), como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024).

    A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária (FA) e a UEM. A solenidade de abertura contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, incluindo os principais atores da comunidade científica, e foi marcada por um anúncio de investimento de R$ 30 milhões em redes e núcleos de pesquisa e implementação da “Rede Paraná Faz Ciência”.

    O encontro reúne estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade. A expectativa é que 35 mil pessoas, incluindo 10 mil alunos do ensino fundamental e médio, participem da programação. As atividades englobam debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.

    A programação está dividida em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; Eventos Acadêmicos.

    “O Governo do Estado desenvolve diversas ações para promover a popularização da ciência e uma delas é o Paraná Faz Ciência. Parcerias e trabalho conjunto são prioridades que fazem com que possamos entender a real necessidade de cada área da ciência, tecnologia e inovação, e a partir disso, obter êxito com iniciativas acertadas e efetivas”, destacou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

    “Neste evento estão reunidas as melhores ações e competências para mostrar o quanto o Paraná investe e se desenvolve em CT&I. É o compromisso com a ciência e com a sociedade, é o estímulo e mobilização de ações benéficas voltadas à população”, disse o secretário da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani.

    “Será uma honra receber estudantes, professores, a população em geral e toda a comunidade científica nesta semana, que será de troca e produção de conhecimento. Sintam-se à vontade para desfrutar de todas atividades disponibilizadas no Encontro e divulguem as ações expostas para que mais pessoas possam ter a oportunidade de conhecê-las”, convidou o reitor da UEM, Leandro Vanalli.

    NOVA PARCERIA E GRANDE ANÚNCIO – Na abertura da Semana Paraná Faz Ciência foi assinado um termo de cooperação técnica entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Fundação Araucária. Esse termo tem como objetivo a implementação de uma rede de divulgação e popularização científica denominada “Rede Paraná Faz Ciência”, a exemplo do que o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Paraná Faz Ciência já promove.

    “Dentro da ideia da literacia da ciência, que é evidenciada na Semana Paraná Faz Ciência, a assinatura deste acordo com o MCTI comprova o quanto o Paraná tem se destacado no desenvolvimento e evolução da pesquisa e da inovação no Estado. É mais uma iniciativa apresentada neste encontro que tem como um dos principais objetivos tornar público os investimentos em CT&I e mostrar o quanto esses recursos podem ser revertidos em riqueza e bem-estar à sociedade”, afirmou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

    Outra iniciativa também se destacou na noite: o anúncio do lançamento da chamada pública de pesquisa básica (universal). Esse edital possui como uma das suas prioridades o impulsionamento das Instituições Científicas e de Inovação Tecnológica (ICTs) do Paraná e consolidação de redes e núcleos de pesquisa. A chamada pública é uma parceria entre a Araucária e a Seti e engloba o recurso de R$ 30 milhões.

    “O Paraná, neste momento, é destaque na ciência no Brasil. Além disso, o Estado não mede esforços para angariar parcerias e investimentos para a CT&I, exemplo disso é o acordo que acabamos de assinar com a Araucária. Para o MCTI é um orgulho fazer parte disso e aproveito a oportunidade para parabenizar a todos os envolvidos na organização desta iniciativa que é a Semana Paraná Faz Ciência”, ressaltou o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Inácio Arruda.

    LIVRO E PRIME – A solenidade de abertura também contou com o lançamento do livro “Integração Entre Teoria e Prática: o caso do programa Restec no estado do Paraná", do Programa de Residência Técnica em Gestão Pública, organizado pela professora Eliane Rauski que também é coordenadora dessa Restec. Por fim, foram anunciados os finalistas do Prime 2024 que receberam R$ 200 mil cada para investir no desenvolvimento de suas pesquisas.

    Confira a programação da Semana em https://paranafazciencia.uem.br/.

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