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    19-07-2024
    Oportunidades de cargos efetivos abrangem todos os centros de ensino da Universidade Estadual de Maringá inscrições começam no dia 16 de agosto e prosseguem até 13 de setembro.
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio da Pró-Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários (PRH), abriu concurso público para preencher 82 vagas de professores para o quadro de servidores da instituição. As inscrições começam no dia 16 de agosto e prosseguem até 13 de setembro. As remunerações variam de R$ 3.982,70 a R$ 16.565,27, dependendo da classe (assistente ou adjunto) e do regime de carga horária (integral com dedicação exclusiva ou parcial).

    As oportunidades de cargo efetivo abrangem 77 áreas de conhecimento de todos os centros de ensino da instituição. O Centro de Ciências Agrárias (CCA) está ofertando 13 vagas; o de Ciências Biológicas (CCB), quatro; os de Ciências Exatas (CCE) e de Humanas, Letras e Artes (CCH), nove cada; o da Saúde (CCS), 21; o de Sociais Aplicadas (CSA), duas; e o de Tecnologia (CTC), 24.

    O pró-reitor da PRH, José Maria de Oliveira Marques, destaca a importância da abertura do edital para a comunidade universitária e relembra que, pelo segundo ano consecutivo, a UEM lança um concurso público para contratar mais professores efetivos.

    “Em 2023 foi aberto um concurso para contratar 152 professores efetivos. Este ano, estamos abrindo mais 82 vagas. Antes de 2023, a contratação de docentes efetivos era uma reivindicação de sete anos, pois o último concurso público havia sido realizado em 2016, com poucos nomeados”, disse. “Entendemos que a contratação de professores efetivos é essencial para manter a qualidade do ensino já consolidada da UEM, que é uma das melhores universidades públicas do Brasil, além de trazer maior segurança aos novos contratados”.

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    De acordo com o edital, serão reservadas 13 vagas para pessoas com deficiência (PcD), sendo cinco referentes à reserva de 5% do total das vagas ofertadas neste edital e oito à compensação da mesma reserva nos concursos públicos para docente lançados em 2023, que não foram providas no sorteio realizado em abril de 2024. Aos candidatos afrodescendentes (pretos ou pardos) serão reservadas 22 vagas, sendo oito relacionadas à reserva de 10% do total de vagas neste edital e 14 vagas de reserva também não providas em abril de 2024.

    O número de vagas reservadas para PcD e para afrodescendentes será distribuído entre as áreas de conhecimento especificadas no edital, por meio de sorteio no dia 30 de julho, às 9h, presencialmente no Núcleo de Educação a Distância (Nead) e transmitido ao vivo na página do Núcleo no YouTube.

    O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 483,56, deve ser efetuado até 16 de setembro de 2024 em qualquer agência do Banco do Brasil ou pagamento via pix. De acordo com o edital, embora o pagamento da taxa de inscrição possa ser feito até três dias após o término das inscrições, o boleto bancário, gerado no momento da inscrição, fica disponível para download ou impressão apenas até o último dia de inscrição (13 de setembro).

    A homologação das inscrições da primeira etapa será divulgada por meio de edital no dia 20 de setembro e as provas devem ser realizadas até o dia 30 de novembro, prazo que pode ser prorrogado por 30 dias, caso haja necessidade. Cada departamento irá estabelecer a data, o horário e o local da prova escrita, por meio de edital a ser publicado com antecedência mínima de 15 dias corridos antes da data. O resultado final do concurso será publicado no dia 13 de dezembro.

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    A seleção será feita em quatro etapas. Além da prova escrita, os inscritos vão passar por prova didática, prova prática e/ou projeto de atividades acadêmicas (optativas) e avaliação de títulos e currículo. O concurso terá validade de dois anos, contados a partir da data de homologação. Esse prazo poderá ser prorrogado por igual período.

    Serviço:

    Concurso Público UEM para professores efetivos

    Inscrição: 16 de agosto a 13 de setembro

    Remuneração: de R$ 3.982,70 a R$ 16.565,27

    Mais informações: Edital n.º 252/2024-PRH

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    16-07-2024
    Universidade Estadual de Maringá tem 13 ações em andamento, em diferentes estágios. Três obras já foram concluídas e aguardam a inauguração oficial. Construções e revitalizações vão melhorar a estrutura ensino, pesquisa e atendimento ao público, especialmente no Hospital Universitário.
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) promove melhorias com avanços em construção e revitalização de estruturas. Nos últimos meses, obras que estavam paralisadas foram retomadas e alguns projetos já estão finalizados.

    Ao todo, 13 ações estão em andamento, em diferentes estágios e, de acordo com a Prefeitura do Câmpus (PCU), os investimentos são da ordem de R$ 68 milhões, sendo a maior parte, R$ 48,68 milhões, do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), além de R$ 19,31 milhões do governo federal.

    Três obras já foram concluídas e aguardam a inauguração oficial. Outras iniciativas estão em execução. Novas obras devem ser licitadas, com o objetivo de incrementar a infraestrutura de diferentes câmpus da UEM e reforçar a segurança, o conforto e a acessibilidade da comunidade acadêmica.

    Conforme o reitor, Leandro Vanalli, a retomada das obras paralisadas é um compromisso da atual gestão. “É um momento muito importante para a Universidade, e a nossa equipe tem envidado esforços para o avanço das obras, por meio de investimentos conquistados junto ao Governo do Estado. A comunidade acadêmica precisa disso e a sociedade esperava isso, até porque a UEM nunca termina uma obra para ela mesma, e sim para servir à comunidade, aos cursos, aos departamentos e aos programas de pós-graduação”, destacou.

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    A prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, afirma que a conclusão das diferentes obras terá impacto direto nos serviços da universidade. “Temos a perspectiva de concluir uma série de obras de grande vulto, como os blocos I24 e C90, o Bloco das Engenharias, o Centro Cirúrgico e o Bloco S40 no Hospital Universitário, por exemplo, além de outros projetos que atendem aos serviços da UEM. Vejo o avanço dessas obras, que eram um passivo para a instituição, como um grande progresso”, apontou.

    Uma das ações já concluídas é a construção do Bloco B07, no câmpus-sede, finalizada em junho. Quando inaugurado oficialmente, o prédio funcionará como uma ampliação do Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap) e abrigará futuras instalações do Parque de Ciência e Inovação. Viabilizada por investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e recursos próprios da UEM, a construção dobrará a área total do Comcap, que atende a comunidade científica da UEM e de outras universidades.

    Também estão finalizadas a construção de um posto de vigilância e a instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí (CRV), em Ivaiporã, e a pintura interna do Bloco B09, que abriga o Núcleo de Inovação Tecnológica, no câmpus-sede.

    O Bloco Q07 está em fase final de construção, com conclusão prevista para setembro, e a construção do Bloco S40, no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), deve ser terminada até o final do ano. O local abrigará o Centro de Reabilitação Física e Mental do HUM, idealizado para ofertar serviços de reabilitação e condicionamento físico, atendimento ao autista e academia ao ar livre. A expectativa é que a inauguração do espaço permita resultados mais efetivos na recuperação dos pacientes, o que refletirá em um melhor gerenciamento da oferta de leitos do HUM.

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    HOSPITAL – Outras obras no HUM devem ser retomadas em breve, após avanços nas fases de projeto e licitação. Uma delas é a ampliação do Bloco S05, já licitada e com ordem de serviço emitida. A empresa responsável desenvolve, atualmente, o projeto para a conclusão do espaço que abriga o Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado do Hospital. O objetivo é ampliar para 11 o total de salas do Centro Cirúrgico – atualmente, são quatro.

    Segundo um estudo realizado pela Secretaria da Saúde, o aumento do número de salas cirúrgicas permitirá ampliar em 50% a capacidade de atendimento do Hospital, que passará a realizar mais de 11 mil cirurgias por ano. A obra deve beneficiar milhares de pessoas, já que o HUM atende a todos os 114 municípios da Macrorregião Noroeste do Paraná.

    Outro importante avanço na estrutura do Hospital Universitário de Maringá será a conclusão das obras da Central de Resíduos de Serviços de Saúde. Localizada no Bloco S37, a instalação contribuirá para a gestão e o descarte dos resíduos produzidos no HUM. A obra também já foi licitada e a ordem de serviço assinada. Além de concluir a estrutura do bloco, a empresa vencedora da licitação construirá quatro abrigos temporários de resíduos.

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    Também foi reaberto o edital de licitação para a conclusão do Bloco I24, que sediará atividades didáticas e administrativas dos departamentos de História e Ciências Sociais. O avanço ocorre após anos de paralisação da obra, iniciada em 2009 e interrompida em 2012. O período de recebimento de propostas do processo licitatório vai até 26 de setembro de 2024.

    A UEM também já obteve recursos junto ao Governo do Estado, por meio da Seti, para a conclusão do Bloco das Engenharias, no Câmpus Regional de Umuarama. O local receberá atividades das graduações em Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia de Alimentos, desenvolvidas no CAU. Conforme a PCU, o processo licitatório para a ação deve ser aberto ainda em julho.

    A revitalização do Bloco G56, no câmpus-sede da UEM, deve ser outra obra licitada em breve. Em fase de finalização do projeto, a iniciativa prevê ampla reforma no prédio que abriga, entre outras ações, atividades de ensino do Centro de Ciências Agrárias (CCA) e do Centro de Ciências Exatas (CCE).

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    15-07-2024
    Mais de 90% dos 10.705 vestibulandos inscritos compareceram à prova aplicada neste domingo (14) em 12 cidades: Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.
    O Vestibular de Inverno 2024 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) teve o menor índice de abstenção da série histórica do concurso, registrada desde 2009. Mais de 90% dos 10.705 vestibulandos inscritos compareceram à prova aplicada neste domingo (14) em 12 cidades do Paraná. Outros 981 candidatos, ou 9,16% do total, faltaram.

    O índice de desistência é inferior ao do Vestibular de Inverno 2023, que registrou 9,62% de abstenção e detinha o recorde da série histórica entre todos os concursos da UEM, incluindo as provas de Inverno e Verão. Também neste domingo (14) foram realizadas as provas do Vestibular EaD 2024, que anotou 28,57% de desistência.

    Ao todo, 9.959 vestibulandos prestaram um dos dois concursos em Maringá e mais 11 cidades paranaenses: Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama. Conforme a Comissão do Vestibular Unificado (CVU), as provas transcorreram com tranquilidade em todos os locais de aplicação.

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    Os candidatos foram distribuídos em 286 salas de prova. Para a organização dos concursos, a CVU mobilizou 840 fiscais. Em cinco horas, os vestibulandos tiveram de responder a 50 questões objetivas, no estilo somatória, além de uma redação argumentativa com o tema “Violência política de gênero”.

    O caderno de provas está disponível desde a noite deste domingo (14), além do gabarito provisório divulgado na tarde desta segunda-feira (15). Já o resultado final dos vestibulares será publicado em 9 de agosto. Essas e outras informações sobre os concursos podem ser consultadas no site da CVU ou no App Vestibular UEM.

    O Vestibular de Inverno 2024 oferta 1.108 vagas para os mais de 70 cursos da UEM. As graduações estão distribuídas entre seis câmpus da instituição – Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama. Todas as oportunidades reservam vagas para cotas sociais, para negros ou para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Devido à eliminação da prova de conhecimentos específicos, promovida pela CVU no ano passado, cada candidato pôde selecionar até três opções de cursos, não necessariamente da mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas. No Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.

    O curso mais procurado como primeira escolha dos vestibulandos foi Medicina, que soma 578,62 inscritos por vaga na concorrência universal. Entre as opções mais concorridas também destacam-se Ciência da Computação (42,62 candidatos por vaga), Odontologia (40,37) e Psicologia (39,26).

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    Já o Vestibular EaD 2024 permite ingresso nos cursos de Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídos entre os 21 polos de Educação a Distância (EaD) da UEM. São ofertadas 755 vagas.

    Mais informações podem ser obtidas nos sites do Vestibular de Inverno 2024 e do Vestibular EaD 2024. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU/UEM pelo WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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    12-07-2024
    Em Maringá, as provas serão no câmpus-sede da UEM e na UniCesumar. Também haverá aplicações em Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama. Confira as orientações.
    Os vestibulares de Inverno e EaD 2024 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) mobilizam neste final de semana mais de 11 mil candidatos em todo o Paraná. As provas de ambos os concursos ocorrem neste domingo (14), entre 13h50 e 19h, em 12 cidades paranaenses.

    Em Maringá, serão no câmpus-sede da UEM e na UniCesumar. Também haverá aplicações em Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.

    Os vestibulandos podem consultar o ensalamento no Menu do Candidato do respectivo concurso, acessado via site da Comissão do Vestibular Unificado (CVU) ou App Vestibular UEM.

    O Vestibular de Inverno 2024 totaliza 10.705 inscritos, que concorrem a 1.108 vagas para os mais de 70 cursos da UEM. As graduações estão distribuídas entre seis câmpus da instituição – Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama. Todas as oportunidades reservam vagas para cotas sociais, para negros ou para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Devido à eliminação da prova de conhecimentos específicos, promovida pela CVU no ano passado, cada candidato pôde selecionar até três opções de cursos, não necessariamente da mesma área. Desde os últimos concursos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas – no Vestibular de Verão 2023, por exemplo, 94,8% das vagas foram preenchidas.

    O Vestibular EaD 2024 teve, ao todo, 329 inscrições homologadas para ingresso nas graduações em Ciências Biológicas, Física, História, Letras Português/Inglês e Pedagogia, distribuídas entre os 21 polos de Educação a Distância (EaD) da UEM.

    De acordo com a CVU, os mais de 11 mil vestibulandos serão distribuídos em 286 salas, nos 13 locais de aplicação. As ações de preparação e adequação dos blocos de prova já estão em andamento, com previsão de conclusão no sábado (13). Ao todo, 840 fiscais foram convocados pela CVU para atuação nas provas.

    Universidades estaduais do Paraná se destacam em ranking de publicações científicas
    PERFIL DOS CANDIDATOS - Conforme a CVU, mais de 34,6% dos inscritos no Vestibular de Inverno 2024 são moradores de Maringá, e 83,4% vivem no Paraná. Entre os mais de 65% que residem em outras cidades, destacam-se Curitiba (5,4%), Londrina (4%), Sarandi (3,5%) e Apucarana (2,7%).

    Outros 16,6% vêm de outros estados, com maioria paulista: 9,5% dos vestibulandos moram no estado de São Paulo. Na sequência, predominam catarinenses (2,5%) e sul-mato-grossenses (2,4%).

    Já o Vestibular EaD 2024 observou maior distribuição entre as cidades de origem dos candidatos. Dos inscritos, 11,3% residem em Maringá, enquanto 88,7% moram distantes do câmpus-sede da Universidade. Municípios onde a UEM tem polos de EaD, como Faxinal (8,5%), Umuarama (8,5%), Goioerê (8,2%) e Sarandi (8,2%), estarão bem representados na prova.

    O curso mais procurado como primeira escolha dos vestibulandos foi Medicina, que soma 578,62 candidatos por vaga na concorrência universal. Entre as opções mais concorridas também destacam-se Ciência da Computação (42,62 candidatos por vaga), Odontologia (40,37) e Psicologia (39,26), todos com ingresso via Vestibular de Inverno 2024.

    DICAS E ORIENTAÇÕES - Durante as cinco horas de prova, os concorrentes deverão responder a 50 questões objetivas, no estilo somatória, além de uma redação. Orientações e conteúdos programáticos das provas podem ser consultados nos manuais do candidato do Vestibular de Inverno e do Vestibular EaD 2024.

    Segundo a coordenadora da CVU, Márcia do Nascimento Brito, o Manual do Candidato é o principal aliado da preparação dos vestibulandos. “Nós orientamos que o estudante leia o manual, também para entender como é feito o preenchimento da folha de respostas. Ele, obrigatoriamente, tem que preencher dois alvéolos, um na coluna da dezena e outro na coluna da unidade, e não pode ter dupla marcação por coluna”, lembrou.

    Os estudantes também devem estar atentos às regras da redação. Cada candidato deve produzir, no mínimo, 15 linhas escritas – linhas vazias serão desconsideradas. Além disso, os vestibulandos não devem assinar o texto ou fazer qualquer tipo de desenho que os identifiquem.

    Além disso, é importante consultar com antecedência o endereço do local de prova. A orientação é sair de casa cedo, devido à possibilidade de trânsito intenso, para chegar ao ponto de aplicação ao menos uma hora antes do fechamento dos portões. O ingresso nas salas de prova será liberado às 13h20, mas os portões dos locais de aplicação estarão abertos desde meio-dia.

    É obrigatória a apresentação de documento oficial de identificação com foto, na forma física ou em aplicativo oficial. Em caso de furto do documento nos dias anteriores à prova, o candidato deve levar boletim de ocorrência impresso.

    Pesquisa da UEM aponta viabilidade do aço reforçado por nióbio na construção civil
    Também é necessário usar caneta esferográfica azul escura, com corpo transparente e escrita grossa. Não é permitido o uso de outras cores e modelos de caneta para a marcação definitiva dos gabaritos e da redação. Os candidatos ainda podem levar alimentos e bebidas não alcoólicas, que serão previamente vistoriados pelos fiscais de sala.

    Todas as regras e orientações podem ser conferidas no edital de abertura e no Manual do Candidato dos concursos. Para a coordenadora da CVU, no entanto, nunca é demais reforçá-las. “Chegar antes do horário, trazer algo para se alimentar, água ou uma garrafa que possa abastecer nos bebedouros. Não esquecer dos documentos e da caneta, e vir tranquilo. Nós esperamos todos os candidatos, e torcemos para que consigam resolver a prova com sucesso para cursar uma das melhores universidades do Brasil”, resumiu.

    Mais informações sobre os concursos de Inverno e EaD 2024 podem ser consultadas no site da CVU/UEM ou no App Vestibular UEM.

    Locais de prova:

    Maringá: UEM (Câmpus Sede) - Av. Colombo, 5790

    Maringá: UniCesumar - Av. Guedner, 1610 - Bloco 8

    Apucarana: Unespar - Av. Minas Gerais, 5021

    Campo Mourão: Centro Universitário Integrado - Unidade Câmpus - R. Lauro de Oliveira Souza, 440

    Cascavel: Unioeste - R. Universitária, 2069

    Cianorte: UEM (Câmpus Regional de Cianorte) - R. Dom Pedro II, s/n

    Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná - R. Padre Ladislau Kula, 395

    Goioerê: UEM (Câmpus Regional de Goioerê) - Av. Reitor Zeferino Vaz, s/n

    Ivaiporã: UEM (Câmpus Regional do Vale do Ivaí) - Av. Espanha, s/n (próximo ao fórum)

    Paranavaí: Unespar - Av. Gabriel Esperidião, s/n

    Pato Branco: UTFPR - Via do Conhecimento, s/n - Km 01

    Ponta Grossa: UniCesumar - R. Desembargador Westphalen, 60-B

    -Umuarama: UEM (Câmpus Regional de Umuarama) - Av. Doutor Ângelo M. da Fonseca, 1800

    1capauem-paranamaisciencia
    10-07-2024
    Objetivo é disseminar no mercado a viabilidade de aços de alta resistência como alternativa ao aço carbono, que é menos resistente à corrosão. Estudo começou em 2023, e tem financiamento de R$ 1,33 milhão, do CNPq. Uso do nióbio no aço possibilita construções mais eficientes, mais resistentes, duráveis e sustentáveis.Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual de Maringá (UEM) propõe o uso do nióbio em diferentes tipos de edificações, como pontes, viadutos e obras da construção civil. Esse elemento químico consiste num metal flexível e maleável com capacidade de aumentar em aproximadamente 60% a resistência e durabilidade do aço, sem acréscimo significativo no peso da liga metálica. Considerado valioso, devido a propriedades únicas para aplicações industriais, o mineral está presente na produção de aços especiais usados em uma variedade de produtos, desde oleodutos até peças de aeronaves.

    O objetivo do projeto da UEM é disseminar no mercado a viabilidade de aços de alta resistência como alternativa ao aço carbono, que é menos resistente à corrosão e ainda muito utilizado em estruturas da construção civil, em componentes da indústria automotiva, em equipamentos industriais e na fabricação de utensílios e ferramentas (facas e serras). A ideia é comercializar, no futuro, estruturas de construção pré-fabricadas com o nióbio, que além de mais leves, são produzidas com redução de resíduos.

    O coordenador do projeto, professor Carlos Humberto Martins, do Departamento de Engenharia Civil da UEM, destaca a importância da construção civil na economia brasileira. “O setor da construção civil é um dos que mais consome recursos naturais, de forma que demanda inovação e sustentabilidade, como o uso do nióbio em estruturas metálicas, pois o uso desse mineral no aço possibilita construções mais eficientes, mais resistentes e duráveis e, principalmente, mais sustentáveis”, afirma.

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    O estudo científico realizado na instituição de ensino superior pertencente ao Governo do Paraná começou em 2023, e conta com um financiamento de R$ 1,33 milhão, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos são destinados para o custeio de bolsas-auxílio para os pesquisadores, licenças de softwares, serviços de terceiros e equipamentos que serão doados para a universidade ao final do projeto. De acordo com o cronograma de experimentos, as análises seguem até abril de 2025.

    Para a realização de testes com vigas em tamanho real, a equipe de pesquisadores contou com o apoio da Gerdau, multinacional brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. A empresa disponibilizou quatro vigas com aço de grau 50 e aço de grau 60 para os ensaios em laboratório.

    Outros testes estão em desenvolvimento com vigas casteladas, um tipo específico de viga de aço caracterizado por aberturas hexagonais no perfil de metal. Essas vigas usam menos material, ficam mais leves e, ainda assim, permitem mais resistência.

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    RESULTADOS – Na prática, a adição de nióbio ao aço aumenta a resistência à corrosão e amplia a capacidade de suportar cargas sem muita deformação, processo chamado de resistência mecânica. Os resultados preliminares do projeto da UEM comprovam que o material de aço de grau 60 é significativamente mais resistente que o aço de grau 50, usado geralmente em construções. A inclusão de cerca de 0,1% de nióbio na composição do aço, por exemplo, é suficiente para melhorar a qualidade do produto.

    O estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Vinicius Brother dos Santos, ressalta a importância de soluções econômicas para o setor da construção.

    “Essa pesquisa busca soluções inovadoras para o setor da construção com a aplicação prática em estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto nas obras de infraestrutura. A adição de nióbio às ligas metálicas faz com que as estruturas de aço tenham as propriedades de durabilidade melhoradas, reduzindo o impacto ambiental com eficiência econômica”, sinaliza.

    CONCRETO – A equipe de pesquisadores também trabalha com um Concreto de Ultra-Alto Desempenho (UHPC, sigla em inglês para ultra-high performance concrete), um tipo avançado de concreto com propriedades superiores de durabilidade em relação ao concreto convencional e caracterizado por uma baixa permeabilidade. “Ao usar esse concreto, em vez de uma laje de 15 centímetros de altura, é possível construir uma laje com apenas 7 centímetros”, exemplifica o professor Carlos Martins.

    Conforme o docente, a pesquisa pretende demonstrar que é possível construir dois viadutos com diferentes especificações. “Um dos viadutos utiliza aço G50 com concreto comum e pesa 20 toneladas, com uma previsão de vida útil de 50 anos, e o outro viaduto usa aço G60, que contém mais nióbio, em uma laje de Concreto de Ultra-Alto Desempenho e conectores de alta resistência”, afirma. “O segundo viaduto tem a mesma capacidade de carga do primeiro e pesa 17 toneladas, o que representa uma redução de 15% no peso, e uma vida útil estimada de 80 a 90 anos".

    O grupo de pesquisa atua, ainda, com armaduras longitudinais, que consistem em estruturas formadas por barras de aço ou ferro, encaixadas em vigas, pilares e lajes de concreto. Para esse estágio da pesquisa, a Gerdau forneceu um vergalhão modelo GG 70, que é resistente e leve, devido à menor quantidade de aço.

    Outra etapa da pesquisa envolve pinos conectores de cisalhamento, também conhecidos como pinos de cisalhamento ou pinos de transferência de cisalhamento. Cedidos pela empresa Ciser, uma indústria de Joinville, em Santa Catarina, esses dispositivos são semelhantes a parafusos e usados para conectar estruturas pré-fabricadas ou concreto armado, como as vigas e lajes de uma edificação. A pesquisa da UEM aponta que é possível reduzir a quantidade desses itens numa obra ao optar por conectores mais resistentes, o que também resulta em economia de tempo.

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    TECNOLOGIA – O projeto foi contemplado no ano passado com US$ 100 mil em créditos, que equivalem a R$ 549,6 mil na cotação atual, num programa para pesquisas da Amazon Web Services (AWS), uma plataforma de serviços de computação em nuvem da Amazon, multinacional de tecnologia norte-americana. Por meio de uma senha de acesso a computadores de alto desempenho, os créditos são usados pelos pesquisadores para processar as análises do estudo. Esses computadores estão localizados no condado de Arlington, no estado da Virginia, nos EUA.

    Essa infraestrutura de tecnologia disponibiliza processadores ultra potentes, que possibilitam rodar os modelos das vigas do projeto com o nióbio em muito menos tempo. Ao utilizar um computador comum, por exemplo, os resultados podem demorar até oito horas. Esse tempo cai para uma hora, sem interrupção, ao usar os computadores em nuvem desse programa internacional.

    PARCERIA – O projeto científico do nióbio é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Análises Numéricas da UEM, que investiga as estruturas de aço e concreto em diferentes aspectos, como análises física e geométrica, materiais de alta resistência e inteligência artificial (IA). Entre os pesquisadores, estão dois alunos da graduação em projetos de iniciação científica tecnológica da UEM e nove estudantes de pós-graduação, sendo cinco de mestrado, três de doutorado e um de pós-doutorado.

    O estudo do nióbio em edificações conta, ainda, com a participação de seis pesquisadores das universidades federais de Uberlândia (UFU) e de Juiz de Fora (UFJF), ambas de Minas Gerais; da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e da Universidade Mackenzie de São Paulo.

    Na próxima etapa da pesquisa serão coletados os resultados dos testes de aceleração do processo de corrosão do aço G50 e do aço G60 com a utilização de spray de sal e umidade, realizados nas câmaras de névoa salina da PUC-RJ. As pré-avaliações apontam que o aço G60 é muito mais resistente à degradação promovida pelas névoas salinas.

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    INOVA NIÓBIO – O estudo desenvolvido na UEM tem amparo no Programa Inova Nióbio, uma política pública nacional instituída em 2022 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O programa tem como objetivo integrar e fortalecer a cadeia produtiva do nióbio, a partir de pesquisas científicas para aplicação desse mineral em soluções inovadoras. A ideia é estimular a transferência de tecnologia e a cooperação estratégica entre governos, universidades e indústrias, com foco na geração de riquezas, trabalho, emprego, renda e crescimento econômico e social.

    O Brasil detém cerca de 90% da produção global de nióbio, com reservas localizadas principalmente no estado de Minas Gerais, Amazonas e Goiás. Apesar das vantagens, alguns fatores impedem que o mineral seja aplicado na forma pura nas edificações. Ao mesmo tempo em que demonstra alta capacidade de resistência, o nióbio é muito suscetível à deformação, o que implica na necessidade de ser misturado com o aço, para fornecer uma estrutura mais rígida e, por consequência, mais estável para as construções.

    Além disso, esse metal ainda é caro, com o preço do quilo em torno de 50 dólares, equivalente a cerca de R$ 275, na cotação atual.

    SUSTENTABILIDADE – A partir dessa pesquisa da UEM, a ideia é que os alicerces e as estruturas prediais sejam fabricados num local e depois deslocados para a montagem nos canteiros das obras. Desse modo, será possível reduzir o uso de materiais na produção, com menos emissão de dióxido de carbono (CO2), composto químico gasoso conhecido como gás carbônico, e que tem influência direta no efeito estufa e nos desequilíbrios climáticos do planeta.

    Essa forma de uso racional de recursos está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), mais especificamente ao ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), que busca promover a modernização industrial e as tecnologias limpas para assegurar o crescimento econômico sem comprometer a sustentabilidade ambiental. O Estado do Paraná está comprometido em implementar ações para alcançar essa meta global, focando na industrialização sustentável e no fomento à inovação, para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e melhorar, cada vez mais, a qualidade de vida da população.

    SÉRIE PESQUISAS CIENTÍFICAS – Esta matéria faz parte de uma série de reportagens da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), publicadas na Agência Estadual de Notícias, que destacam as pesquisas científicas desenvolvidas por estudantes e professores das sete universidades estaduais do Paraná. Os textos são publicados às quartas-feiras com o selo do Paraná Mais Ciência, um programa estabelecido no Plano Plurianual do Estado (PPA) que viabiliza o fomento científico e tecnológico.

    As matérias anteriores apresentaram uma pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) sobre aspectos de mudanças climáticas; um estudo da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) que analisa indicadores epidemiológicos da saúde de mulheres paranaenses; um dermocosmético com propriedades antibactericida e antifúngicas, desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL); um medicamento para pacientes com diabetes tipo 2, em desenvolvimento na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Na semana anterior, a série destacou um trator elétrico resultado de uma pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

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