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    27-11-2023
    O Câmpus Regional Noroeste (CRN) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), localizado no município paranaense de Diamante do Norte, distribuiu em 2023 cerca de 200 mil mudas de mandioca de mesa das cultivares BRS 429, BRS 399 e BRS 396, desenvolvidas por meio de pesquisa conjunta com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Foram contemplados mais de 30 produtores rurais, a maioria dos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

    Segundo o diretor do Câmpus Noroeste da UEM, Marcos Paulo Alberto Pereira, as famílias beneficiadas têm dado um retorno positivo do projeto. Entre elas, a do produtor Maurício Roberto Molina, do sítio Remanso Sereno, situado no Água Doce, no município de Mato Rico (PR), que enviou foto de toda a família no momento em que descarregava as ramas da caminhonete. Ele recebeu cerca de 200 mudas de mandioca de mesa.

    Outro produtor citado por ele é Ailton Francisco da Costa, de Umuarama. “Ele enviou uma foto em que está em meio à plantação de mandioca. Ele está muito satisfeito com o andamento da sua produção, pois está crescendo com muito vigor”, conta Pereira.

    Ele ressalta que a distribuição das ramas da mandioca é de baixo custo e que os produtores precisam apenas custear o transporte da UEM até a propriedade rural. “Nós desenvolvemos um projeto científico, de melhoramento genético da mandioca, onde testamos as cultivares da Embrapa. Mas o trabalho é também de extensão, com caráter social”, explica.

    Segundo pesquisadores, a cultivar BRS 429 é de polpa amarela, precoce, se destaca pelo desempenho culinário e sabor, além de apresentar produtividade média quase 50% maior em relação às variedades tradicionais produzidas na região Noroeste – tem potencial para superar 60 toneladas por hectare.

    Já a cultivar BRS 399 se caracteriza também por ter polpa amarela e teores bem mais altos de carotenóides, que contribuem para a síntese de vitamina A no corpo. Ela também tem alta produtividade e é resistente às principais doenças.

    Por meio da parceria com a Embrapa, o CRN da UEM possui um banco de variedades, adaptadas à região, para manutenção de suas genéticas e atendimento às demandas dos agricultores familiares.

    Segundo Pereira, o convênio com a Embrapa, coordenado pelo pesquisador doutor Rudney Ringenberg, termina em 2024, mas já há tratativas para sua renovação. “Queremos continuar a área de teste, expandir para outras variedades de mandioca de mesa, ampliar o banco de cultivares e cuidar da sanidade. Nosso foco constante é entregar um material de qualidade para os produtores rurais”, revela.

    A distribuição de ramas de mandioca será retomada em março de 2024.

    CONVÊNIO – O convênio entre a Embrapa e a UEM para melhoria e desenvolvimento genético da mandioca iniciou em 2009 em uma pequena área experimental de 12 mil metros quadrados. Os estudos tiveram participação do Centro Estadual de Educação Profissional do Noroeste, da Prefeitura de Diamante do Norte, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e de produtores parceiros.

    Por meio desta parceria já foram selecionadas e lançadas as variedades BRS 396, BRS 399 e BRS-429. Todas elas se caracterizam por ter polpa amarela e teores bem mais altos de carotenóides, que contribuem para a síntese de vitamina A no corpo. São variedades muito produtivas, adaptadas, resistentes às principais doenças, com sabor superior e aptas ao preparo de vários pratos, como bolos, salgados, chips, escondidinhos, nhoque, entre outros.

    MANDIOCA – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que este ano a colheita nacional ficará em torno de 18,4 milhões de toneladas, colhidas a partir dos 1,24 milhão de hectares plantados. Atualmente, o estado que mais produz a raiz é o Pará, seguido pelo Paraná e pela Bahia.

    Na safra 2022/2023, o Paraná plantou 126,4 mil hectares de mandioca industrial que renderam 2,9 milhões de toneladas; e mais 19,6 mil hectares de mandioca de mesa, com produção de quase 400 mil toneladas.

    De acordo com o Cepea, em 2022 o Brasil exportou 43,6 mil toneladas de fécula de mandioca, 6% a mais do que o volume comercializado com outros países em 2021.

    capaguiadafaculdadeestadao
    26-10-2023
    As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) somam 22 cursos classificados como excelentes pelo Guia da Faculdade 2023, publicado nesta semana pelo jornal O Estado de São Paulo. São nove cursos a mais que os 13 cursos avaliados nessa categoria na edição do ano anterior. As quatro instituições contam, ainda, com 156 cursos classificados como muito bons.

    As universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) aparecem no periódico com mais 58 cursos avaliados como muito bons, colocando as estaduais paranaenses em posição de destaque, com 214 cursos nessa categoria. As instituições ligadas ao Governo do Estado também somam 56 cursos avaliados como bons.

    Na liderança, a UEL tem 11 cursos com cinco estrelas, a maior nota atribuída pela publicação. Os cursos de Agronomia, Ciências Biológicas e Filosofia alcançaram nota máxima pelo segundo ano consecutivo. As graduações em Psicologia, Biblioteconomia, Design de Moda, Enfermagem, Geografia (Bacharelado e Licenciatura) e Medicina aparecem pela primeira vez como cursos de excelência. A instituição conta ainda com 36 cursos de quatro estrelas (muito bons).

    A UEM aumentou para seis o número de graduações com cinco estrelas. Os cursos de Farmácia, Geografia, Matemática e Zootecnia aparecem novamente no periódico e os cursos de Ciências Biológicas e Pedagogia figuram pela primeira vez. A UEPG manteve o curso de Letras como excelente e conquistou nota máxima nos cursos de Geografia e Pedagogia. Com os cursos de Pedagogia e Secretariado Executivo, a Unioeste fecha a lista das mais bem avaliadas pelo guia, entre as estaduais.

    Para a pró-reitora de Graduação da UEL, professora Ana Márcia Tucci de Carvalho, essa classificação está relacionada à qualidade do ensino superior da rede pública estadual. “Esse resultado reflete um reconhecimento daquilo que os cursos oferecem à sociedade, com excelência na qualidade de docentes e dos projetos pedagógicos das graduações, que são estruturadas e desenvolvidas com diversas atividades de extensão previstas para o percurso de formação profissional, associadas às atividades práticas”, afirma.

    PUBLICAÇÃO – O Guia da Faculdade é realizado desde 2018. O levantamento surgiu por meio de uma parceria entre o Estadão e a Quero Educação, startup da área de educação. A organização parceira é responsável pela coleta de dados das instituições de ensino, definição da metodologia, seleção da banca de avaliação e estruturação de dados.

    Em 2023, foram avaliadas mais de 18 mil graduações de instituições de ensino públicas e privadas de todo o Brasil, entre cursos de bacharelados, licenciaturas, e tecnológicos, nas modalidades presencial e de educação a distância (EAD). A pesquisa categoriza os cursos por áreas de ensino: Administração, Negócios e Serviços; Artes e Design; Ciências Biológicas e da Terra; Ciências Exatas e Informática; Ciências Humanas e Comunicação; Engenharias; e Saúde e bem Estar.

    A pontuação é composta a partir de três de critérios: corpo docente, que avalia o perfil de professores vinculados; infraestrutura, que avalia a condição de materiais e equipamentos que auxiliam na formação; e o projeto pedagógico, que leva em consideração as características da proposta de ensino de cada curso.

    semanadaconscientizacaotributaria
    26-10-2023
    Estão abertas as inscrições para a IV Semana da Conscientização Tributária e o XXIV Seminário Paranaense de Educação Fiscal, promovidos pela Escola Fazendária do Paraná (Efaz-PR). O evento tem parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual e apoio da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os encontros, gratuitos e abertos à sociedade, acontecerão nos dias 7 (programação online) e 8 de novembro (híbrido).

    Com o tema “Controle Social e Reforma Tributária: E eu com isso?”, o encontro presencial ocorrerá na sede do Rotary Club de Goioerê, no Centro-Oeste do Estado, e ambos os dias do evento serão transmitidos ao vivo pelo canal da Efaz-PR no YouTube.

    Como em edições anteriores, a programação incluirá o webinário nacional organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) 66 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), além de apresentações e discussões enriquecedoras e inovadoras sobre o uso da gamificação e da comunicação na educação fiscal e na transparência, sobre a reforma tributária que tramita no Congresso Nacional, entre outros tópicos.

    O evento debaterá também uma retrospectiva sobre os 24 anos da educação fiscal no Paraná, que vai contar a história das iniciativas que deixaram seu legado até os dias de hoje.

    SAIBA MAIS – A Semana da Conscientização Tributária integra o calendário oficial de eventos do Estado desde a sanção da Lei 19.862/2019, que a instituiu com o objetivo de promover a conscientização da população sobre a competência tributária de cada ente federativo, o sistema de arrecadação tributária e a destinação dos valores arrecadados, bem como o impacto dos tributos nos produtos e serviços que todos utilizam em seu cotidiano.

    A Semana busca divulgar políticas públicas e medidas que conscientizem e auxiliem contribuintes no planejamento tributário, além de promover debates e palestras que esclareçam sobre os tributos existentes e temas relacionados. A abordagem visa criar um ambiente de diálogo e aprendizado que beneficie os cidadãos e as empresas do Paraná.

    PROGRAMAÇÃO E INSCRIÇÕES – Para se inscrever e obter informações sobre a programação completa, acesse www.even3.com.br/semanatributaria2023/.

    Serviço

    IV Semana da Conscientização Tributária e o XXIV Seminário Paranaense de Educação Fiscal

    Data: 7 (online) e 8 de novembro (híbrido)

    Local: Rotary Club de Goioerê – Av. Tiradentes, 999 - Goioerê

    Transmissão: canal da Efaz-PR no YouTube

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    11-10-2023
    Com apoio do Governo do Estado, o Museu Oscar Niemeyer (MON) receberá entre os dias 12 e 15 de outubro um evento voltado para a educação 5.0 e pensamento computacional e científico. O objetivo é promover tecnologias exponenciais, como robótica, metaverso, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT) e internet dos drones (IoD). Na sexta-feira (13), será realizada a Noite no Museu, com um sarau de arte, ciência, tecnologia e inovação.

    Denominado Manna no Museu, o evento é uma das ações do Manna Team, um ecossistema paranaense de pesquisa, extensão e inovação, que desenvolve projetos na área da tecnologia, principalmente para a educação básica, beneficiando estudantes e professores da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. Esses projetos resultam em novos produtos e novas formas de ensino com dispositivos tecnológicos.

    No salão de eventos do MON, além de exposições, serão oferecidas oficinas de tecnologias exponenciais abertas ao público e treinamentos que envolvem o desenvolvimento de novos equipamentos e produtos. Nesse local também haverá uma exposição com mais de 100 obras produzidas por crianças assistidas por projetos sociais e estudantes de altas habilidades ou superdotação, fenômeno que consiste em desempenho educacional elevado e capacidade intelectual e psicomotora superiores.

    No espaço Manna Experience BootCamp, crianças, adolescentes, jovens e adultos poderão participar de experiências imersivas, como a pilotagem de drones, a fim de despertar o interesse pela ciência e computação. Outro ambiente do evento, chamado de Manna Pessoas Exponenciais, será voltado para estudantes com transtorno do espectro autista (TEA), professores que atuam com atendimento educacional especializado e profissionais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

    Ao longo da programação, no Auditório Poty Lazzarotto, será realizado o Manna Brax Bootcamp, com professores de escolas públicas de 12 estados das cinco regiões do Brasil, mais o Distrito Federal. A ideia é promover uma troca de experiência entre esses docentes para que novas metodologias de ensino sejam replicadas nas salas de aula, país afora. Os participantes receberão kits de tecnologia exclusivos, desenvolvidos pelo Manna Team para atividades de ensino.

    De acordo com a coordenadora do ecossistema, professora Linnyer Beatrys Ruiz Aylon, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Manna no Museu pretende reunir uma pequena amostra de todos os projetos desenvolvidos no ecossistema de inovação. “O Manna tem sido um grande movimento de oportunidades para os estudantes, para professores de escolas públicas para que eles possam vivenciar, conhecer e experimentar as tecnologias exponenciais”, explica.

    Linnyer afirma que as atividades promovem encontros de diversos públicos que se relacionam com a inovação. “Nas oficinas do Manna temos a oportunidade de troca de experiência, de diálogos, de grandes encontros. Isso tem sido muito bom, não só para os estudantes e professores de escolas públicas, mas também para os universitários, empresários, porque ali se encontra um grande seleiro de inovação”, destaca.

    INSTITUCIONAL – O Manna Team surgiu há mais de 20 anos na UEM, como projeto de pesquisa e extensão para aproximar e inserir meninas no campo da ciência e tecnologia, em especial alunas de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade social. A proposta cresceu e agregou estudantes de todos os níveis de formação, assim como professores de escolas públicas de diversas cidades do Paraná e de outros estados, com um alcance anual de 12 mil pessoas, em média.

    O ecossistema conta com o apoio de diferentes instituições, como a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), a Fundação Araucária, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).

    A iniciativa faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) da Fundação Araucária chamado Manna. Em 2023 já foram promovidas atividades nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo e no Distrito Federal.

    A programação completa está AQUI.

    caparanking-the
    03-10-2023
    As universidades ligadas ao Governo do Paraná estão mais uma vez entre as melhores do Brasil, segundo o World University Rankings 2024, realizado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). Neste ano, além das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste), que figuram no ranking desde as edições de 2017 e 2018, pela primeira vez a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) aparece listada.

    Os resultados desse ranking internacional são calculados usando 18 indicadores de desempenho em cinco métricas: ensino (ambiente de aprendizagem); ambiente de pesquisa (volume, renda e reputação); qualidade da pesquisa (impacto e influência); indústria (funcionários e estudantes); e perspectivas internacionais (renda e patentes).

    Para produzir os indicadores, a THE analisa uma série de dados bibliométricos, como a quantidade de pesquisas publicadas e citações, a partir da plataforma Scopus da empresa holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico. Ao todo, foram mais de 134 milhões de citações em 16,5 milhões de publicações acadêmicas de 68.402 pesquisadores.

    Nesta edição, o ranking avaliou 2.673 instituições de 108 países dos cinco continentes. Desse total, 769 universidades aparecem listadas, mas não classificadas, o que significa que forneceram dados acadêmicos, entretanto não atenderam a todos os critérios de elegibilidade do ranking.

    A UEL lidera na categoria ensino, ocupando a 17ª posição nacional nesse extrato, seguida pela UEM, no 20º lugar entre as instituições brasileiras. Na classificação geral, a UEM e a Unioeste mantiveram as mesmas posições do ano passado e ocupam 34ª e 35ª colocação nacional, respectivamente, seguidas pela UEL, que figura no 48º lugar. A UEPG conquistou seis pontos em relação ao ano anterior e agora está classificada na 54ª posição no Brasil.

    A UENP estreia no ranking listada como a 59ª melhor universidade do País, à frente de instituições públicas e privadas importantes, como a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas), elencadas como 60ª, 61ª e 63ª da lista, nessa ordem.

    Segundo o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, professor Giovani Marino Favero, a pesquisa científica é o principal instrumento de incentivo ao desenvolvimento tecnológico. “Diariamente novas descobertas são aplicadas em setores como agricultura, energia, saúde e indústria, o que acaba impulsionando o desenvolvimento regional, sempre pensando na melhoria da qualidade de vida da comunidade local, com tecnologias mais limpas, alimentos mais seguros que contribuem para o desenvolvimento regional e bem-estar das pessoas”, afirma.

    Além das instituições estaduais, esse ranking da THE também classificou a Unila, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) entre as melhores do Brasil.

    Confira o desempenho das universidades estaduais no World University Rankings 2024:

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