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    31-08-2023
    As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), de Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste) conquistaram o Prêmio de Extensão Universitária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) de 2023. A premiação foi entregue durante o 30º Fórum de Docentes e Discentes, realizado pela entidade com programação voltada para temas como tecnologia, empregabilidade e empreendedorismo. O evento começou na terça-feira (29) e terminou nesta quinta (31), em Curitiba.

    Promovido anualmente, o objetivo do fórum é incentivar a integração entre a academia e o mercado, a partir de debates com professores, estudantes e representantes governamentais e do segmento produtivo empresarial. O Crea-PR é vinculado ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), sendo responsável pela regulamentação e fiscalização, em nível estadual, de empresas e profissionais de Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia.

    Implementada neste ano, a premiação extensionista abrange seis categorias: Agrimensura, Agronomia, Civil, Elétrica, Mecânica e Multidisciplinar. A UEPG obteve o primeiro lugar na modalidade Agrimensura com um projeto de extensão para assessoria na elaboração dos planos diretores participativos dos municípios de Cerro Azul e Doutor Ulysses, na Região Metropolitana de Curitiba; Guaraqueçaba, no Litoral; e Laranjal, na região Central do Paraná.

    Segundo o coordenador do projeto premiado, professor Márcio José Ornat, do Departamento de Geociências da UEPG, as ações de extensão auxiliam na formação profissional de estudantes. “Os projetos de extensão proporcionam formação prática para os universitários, eles adquirem experiências profissionais ao longo da graduação. A elaboração dos planejamentos participativos, por exemplo, foi protagonizada pelos alunos, dialogando com a população em todas as etapas”, afirma.

    Ele explica que essa iniciativa de extensão da UEPG foi idealizada para atender municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio e baixo. Juntas, as quatro cidades beneficiadas pelo projeto somam uma população de 34.861 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Na mesma modalidade, a UEM conquistou o terceiro lugar com um projeto da Congeojr, empresa júnior do curso de Geografia que oferta consultorias em diferentes áreas, como educação ambiental, geoprocessamento, levantamento topográfico, entre outras.

    A Unioeste ficou na terceira posição da categoria Agronomia com um projeto de ressocialização de detentos da Penitenciária Industrial de Cascavel, em parceria com Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen). Essa atividade de extensão consiste na aplicação de aulas para pessoas privadas de liberdade sobre plantio, cultivo, adubo, irrigação, entre outros conteúdos na área de produção orgânica de alimentos. O projeto contribui para a redução da pena e a distribuição da produção aos familiares dos detentos.

    PROGRAMAÇÃO – Na abertura do Fórum de Docentes e Discentes, o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destacou a importância da formação profissional para atender as demandas de mercado, sem perder de vista os avanços tecnológicos. “Quanto mais alinhada a formação com os desafios do mercado de trabalho, mais preparados estarão os profissionais para atuar em temas que envolvem os avanços das tecnologias”, salientou.

    A programação técnica do evento contou com palestras de gestores da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti). Eles apresentaram programas, projetos e ações estratégicas do Governo do Estado para fomentar a produção científica e tecnológica das áreas relacionadas com o Crea-PR, inclusive no campo da pesquisa acadêmica.

    Um deles foi o Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura (Projetek), que desenvolve projetos de obras públicas para os pequenos municípios paranaenses. Atualmente, o Projetek atende 31 cidades de várias regiões e contribui para impulsionar a economia local e regional.

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    10-08-2023
    O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lançou nesta quinta-feira (10), na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Energia Zero Carbono (EZC). O investimento previsto é de cerca de R$ 2,3 milhões.

    O novo arranjo constitui uma iniciativa inovadora na qual universidades públicas paranaenses, incubadoras de empresas, parques tecnológicos e empresas de base tecnológicas (startups) se unem com o objetivo de promover o desenvolvimento de produtos e processos que englobem EZC. Integram este arranjo pesquisadores das universidades estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do Centro-Oeste (Unicentro), das federais do Paraná (UFPR) e Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

    O conceito de Energia Zero Carbono está diretamente ligado à geração de energia elétrica sem a emissão de gases que contribuam para a formação do efeito estufa. Zero carbono significa que não há emissão de gás nocivo na atmosfera na exploração de um produto ou serviço. São exemplos de fontes de energias renováveis para produção de eletricidade a eólica ou solar.

    Segundo o articulador do Napi, Ivair Santos, professor da UEM, ele pretende ser um polo difusor de uso racional de energia e do relacionamento universidades-empresas para transferência direta de tecnologia e estímulo à inovação, além da formação dos alunos com viés empreendedor. “Com o arranjo vamos incorporar soluções tecnológicas zero carbono a produtos e serviços de empresas paranaenses. O Napi pretende contribuir efetivamente para o processo de transformação energética”, enfatizou.

    O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, destacou que uma das principais preocupações é gerar resultados práticos para a sociedade. “A inovação só acontece na medida em que a sociedade passa a ter acesso a algo novo produzido pela pesquisa. Estamos trabalhando para ordenar os ativos tecnológicos do Estado para, cada vez mais, produzir resultados que contribuam para o desenvolvimento do Paraná”, comentou.

    Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o novo arranjo contribui para que a universidade esteja mais próxima da sociedade. “Temos feito um grande esforço de estar mais presente na sociedade e este projeto contribui muito para que isso aconteça”, disse.

    O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, explicou que a maior parte dos recursos são destinados a bolsas de pesquisa em diversos níveis. “Queremos formar novos pesquisadores. O Napi é um novo modelo de fomento. O que propomos é o envolvimento de inteligência e articulação para obter qualidade de vida por meio da ciência”, afirmou.

    Segundo a Fundação Araucária, já são 57 Napis em andamento ou construção, envolvendo temas como nanotecnologia, bioinformática, Educação do Futuro e Inteligência Artificial para o Agro.

    Informações sobre o Napi podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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    23-08-2023
    O Câmpus Regional de Umuarama (CAU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) comemorou 21 anos de criação nesta semana. A implantação foi motivada pela reivindicação da comunidade para ampliar a área de atuação da instituição, constituindo-se em fator de integração, mediante o desenvolvimento de atividades acadêmicas de ensino, pesquisa, extensão e cultura, assim como a prestação de serviços.

    O Câmpus Regional de Umuarama foi criado em 2002, com a oferta dos cursos de Tecnologia em Construção Civil, Tecnologia em Meio Ambiente, Tecnologia em Alimentos, Agronomia e Medicina Veterinária. Em 2010, o CAU passou a oferecer também os cursos de Engenharia de Alimentos, Engenharia Civil e Engenharia Ambiental. Os cursos têm hoje aproximadamente 800 estudantes matriculados.

    Segundo o diretor do CAU, professor Max Gimenez Ribeiro, o câmpus tem desempenhado um papel vital na transformação da comunidade e na promoção do progresso educacional. “A presença do câmpus na cidade trouxe uma série de benefícios tangíveis e intangíveis. Não apenas contribui para a disseminação da educação de qualidade, mas também desempenha um papel fundamental na economia local, atraindo estudantes de várias regiões, professores renomados e pesquisadores”, afirma.

    O CAU possui duas unidades: uma no centro da cidade, que abriga os cursos da área tecnológica, que é o Centro de Tecnologia (CTC), e outra, na fazenda, com os cursos de agrárias. A estrutura ainda inclui salas de aulas, blocos administrativos, laboratórios, biblioteca, refeitório para estudantes e hospital veterinário para pequenos e grandes animais.

    Os cursos oferecidos são Agronomia (Integral), Engenharia Ambiental (Integral), Engenharia de Alimentos (Integral), Engenharia Civil (Integral), Medicina Veterinária (Integral), Tecnologia em Alimentos (Noturno), Tecnologia em Construção Civil (Noturno) e Tecnologia em Meio Ambiente (Noturno), na graduação; e Ciências Agrárias (PAG), Produção Sustentável e Saúde Ambiental (PPS) e Sustentabilidade (PSU), na pós-graduação.

    O CAU também é polo do Ensino à Distância (EAD) e, atualmente, oferta os seguintes cursos de graduação: Administração Pública, Ciências Biológicas, Física, História, Letras, Pedagogia e Tecnólogo em Gestão Pública.

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    25-08-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) realiza no próximo domingo (27) a prova do Vestibular de Inverno 2023. Mais de 12 mil candidatos disputam 1.170 vagas ofertadas em mais de 70 cursos de graduação, distribuídas nos seis câmpus da instituição – Maringá, Cianorte, Cidade Gaúcha, Ivaiporã, Goioerê e Umuarama.

    Conforme o edital publicado por meio da Comissão do Vestibular Unificado (CVU), quase 60% dos inscritos devem fazer as provas em Maringá. Este é o 1º vestibular de inverno pós-pandemia, já que o último concurso ocorreu em 2019. Entre as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), a UEM será a única a fazer o concurso nesta época do ano.

    Os candidatos podem verificar os locais de provas no site da CVU por meio do menu do candidato e o ensalamento AQUI.

    O candidato deve estar em sala de aula antes das 13h50. A partir desse horário não será mais permitida a entrada.

    Os portões dos locais de prova serão abertos às 13h20. A recomendação é que o aluno saia de casa com bastante antecedência, já que devido ao grande número de pessoas indo para o mesmo local o tempo de deslocamento pode ser maior do que o usual.

    Ao chegar à sala de prova, o candidato deve apresentar documento de identificação oficial com foto válido em todo território nacional. Serão aceitos também documentos no formato digital, em aplicativo oficial.

    Caso seja necessário uso de internet para a visualização do documento, a CVU não fornecerá rede para esse fim. É responsabilidade do candidato verificar antecipadamente a cobertura de sua operadora no local de prova.

    O documento físico precisa estar em bom estado de conservação e permitir a efetiva identificação. No caso de documento digital, a tela do celular utilizado também deve estar em condições a boa visualização do documento.

    Para candidatos que tenham seu documento de identificação extraviado ou roubado é necessário apresentar boletim de ocorrência original impresso expedido há, no máximo, 90 dias da realização da prova. Uma cópia desse boletim será retida pela organização do vestibular.

    Às 14h será autorizado o início da prova, que só poderá ser entregue pelo candidato após as 17h. Será permitido ao candidato consumir alimentos e bebidas não alcoólicas, vistoriados pelos fiscais. Serão coletadas as impressões digitais e feito o registro fotográfico do rosto dos candidatos durante a prova. Às 19h, aqueles que estiverem em sala devem entregá-la. O resultado será divulgado em 18 de setembro.

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    10-08-2023
    Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) resultou em um novo manual para treinamento de profissionais socorristas. A metodologia dá mais realismo aos prováveis cenários dos atendimentos e reduz o tempo para o resgate de vítimas de acidentes veiculares. Agora ela foi incorporada aos cursos do Corpo de Bombeiros do Paraná, com previsão para ser aplicada ainda neste ano. O estudo foi realizado pelo estudante de mestrado Édson Dalla Valle em 2021.

    A proposta, denominada “Prosalve – Modelo de Capacitação Profissional no Salvamento Veicular: proposição e teste experimental”, possibilita que o resgate seja realizado de forma mais eficaz, ou seja, de maneira mais rápida e assertiva. Ela envolve uso adequado de maquinário e detalhes de avaliação da performance dos alunos, por exemplo.

    Bombeiro militar há 17 anos, Édson conta que a pesquisa passou por algumas etapas em que avaliou metodologias já consolidadas. “O trabalho de pesquisa buscou, inicialmente, compreender os processos envolvidos no atendimento pré-hospitalar, desde o histórico dos incidentes de trânsito até o tratamento intra-hospitalar. Investigamos os procedimentos adotados nos atendimentos em que as vítimas ficavam presas às ferragens, buscando na literatura o melhor arranjo de ensino num salvamento de acidente veicular”, explicou.

    Com o conhecimento estruturado, o pesquisador elaborou uma proposta e aplicou testes em dois grupos de pessoas para avaliação. O grupo de tratamento, que seguiu as orientações do Prosalve, e o grupo de controle, que utilizou uma metodologia mais convencional.

    Doutor em Sociologia, o professor Ednaldo Aparecido Ribeiro, do Departamento de Ciências Sociais da UEM, orientador do trabalho, comentou que a proposta obteve resultado positivo depois da comparação. “O grupo experimental que foi submetido a esse novo protótipo de treinamento, seguindo o padrão ouro da literatura, teve ganho de eficiência, de qualidade no atendimento”, salientou.

    PROSALVE – A pesquisa mapeou quatro métodos amplamente utilizados para o treinamento de resgatistas para propor uma metodologia mais integrada. Segundo o pesquisador, um ponto importante detalhado no manual é a Etapa de Reconhecimento 360º. Nessa fase, o resgatista reconhece visualmente o cenário e avalia as condições para as tomadas de decisões em relação aos riscos e ao resgate das vítimas. Esse foi um ponto explorado com mais detalhes na nova metodologia.

    “As evidências do ganho de tempo no treinamento aparecem em todas as etapas, pois quando cronometradas acompanhamos a sua evolução quantitativamente. É certo que se houver uma boa avaliação inicial do cenário, as tomadas de decisões serão mais assertivas, influenciando diretamente no tempo de resposta”, comentou.

    Na nova metodologia, depois de avaliar o cenário com cuidado, o profissional é impelido a tomar decisões mais assertivas para os resgates. “A tomada de decisão está intimamente ligada com o processo de capacitação de profissionais em resgate, principalmente por se tratar de ambientes complexos e com riscos aos envolvidos, os resgatistas estão sob influência de fatores relacionados com os processos cognitivos de aprendizagem, adquiridos em treinamentos e com a experiência profissional ao longo da carreira”, explica o autor da pesquisa.

    Edson, que integra a Câmara Técnica de Salvamento Veicular do Corpo de Bombeiros do Paraná, apresentou esse novo método para o colegiado como sugestão para os treinamentos e instruções da corporação.

    O presidente da Câmara, Major Ícaro Gabriel Greinert, explica que a avaliação seguiu critérios para então ser aprovada. “Ele apresentou ao Corpo de Bombeiros a metodologia, que foi analisada e avaliada pela Câmara Técnica de Salvamento Veicular, passou por diversas comissões, diversos especialistas, e foi considerada totalmente pertinente. Concluímos o estudo e o método será utilizado na corporação. A nova metodologia será aplicada como piloto nos cursos de formação de sargentos”, pontuou.

    MESTRADO PROFISSIONAL – O Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas (PPP) da UEM propõe trabalhos de pesquisa voltados para o aprimoramento da gestão pública, a partir da proposição de novas políticas públicas.

    O professor Ednaldo explicou que há muitos exemplos de trabalhos de conclusão de cursos já implementados ou encaminhados para diferentes órgãos públicos. “Os trabalhos de conclusão precisam de alguma maneira se conectar a uma área específica pública, de preferência gerando um produto de intervenção como este. Desenvolvemos trabalhos que resultaram, por exemplo, em projetos de lei encaminhados à Assembleia Legislativa do Paraná para criação de um programa ou de uma política pública específica”, afirmou o docente.

    De acordo com o professor, há outros trabalhos que se tornaram instrumentos de avaliação. “Nós temos um instrumento de avaliação de ouvidorias, por exemplo. Mas há muitas variações, todos eles de alguma maneira geram um produto que pode ser aplicado e realizar uma intervenção e políticas públicas em nível estadual ou municipal”, ressaltou.

    O PPP é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap), por meio da Escola de Gestão (EGP), e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio da UEM. O programa contempla quatro linhas de pesquisa: Processos Participativos em Políticas Públicas; Políticas de Saúde e Educação; Políticas Públicas e Desenvolvimento; e Justiça, Segurança Pública e Cidadania.

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