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    29-10-2023
    O curso de Educação Física, o primeiro a ser criado após a instalação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e um dos mais antigos do Brasil, está completando 50 anos em 2023. Neste meio século, o Departamento já formou mais de 3 mil professores e profissionais de Educação Física, além de mais de uma centena de mestres e doutores.



    O Departamento de Educação Física é o mais extensionista da UEM, com múltiplos projetos que atendem todas as idades. Mais de mil pessoas da comunidade maringaense se beneficiam semanalmente dos projetos de extensão e prestação de serviços, como academia, piscina, ginástica, diferentes tipos de lutas, ludoteca, esportes de quadra e futebol. Além disto, o Departamento está presente na Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) e no Centro de Referência Paralímpico, com ações voltadas a pessoas com algum tipo de deficiência.





    Conceituado, mas sem estrutura


    Mas, nem sempre foi assim. O curso que deu início à criação de um centro de cursos da área de saúde foi criado sem qualquer estrutura. “Tinha 12 professores muito dispostos a fazer a Educação Física acontecer e os primeiros alunos que não mediam esforços para superar as dificuldades”, diz o professor Jair Henrique Alves, um dos fundadores do curso e primeiro diretor do Departamento.

    Na primeira turma do curso estavam alguns alunos que fizeram história nos esportes, como o corredor Vicente Pimentel Dias, que por muitos anos era o cara a ser batido nas corridas de rua do Paraná, e Amilcar Machado Profeta, que foi secretário de Esportes na administração João Paulino e depois fez história como gestor na Secretaria dos Esportes do Estado de Rondônia.



    “Não tínhamos estrutura, mas tínhamos a boa vontade dos professores e dos alunos. Acho que dali saiu uma das melhores gerações de professores de Educação Física que Maringá já teve”, diz Profeta, orgulhoso de ter sido o representante da primeira turma durante todo o curso e orador na formatura, em 1975.





    Natação em cima da mesa


    O curso de Educação Física das universidades estaduais de Maringá e Londrina (UEL) foram dos primeiros do Brasil fora das capitais. O da UEM, por exemplo, atraiu jovens de boa parte do Estado que buscavam formação para lecionar nos colégios estaduais.



    “Tínhamos um curso que era novidade, um curso que era atraente, tínhamos alunos muito interessados se mudando para Maringá vindos de diferentes regiões, tínhamos 12 ‘professores fundadores’, mas não tínhamos estrutura nenhuma além da sala de aula”, conta Jair Henrique. “E Educação Física é o curso que acontece fora da sala de aula”.



    Os alunos das primeiras turmas eram todos pessoas que já vinham do esporte e cada um conhecia bem pelo menos uma modalidade esportiva. Estavam na faculdade para conhecer os fundamentos, mas tinham pouca chance de aprender na prática o funcionamento de outras modalidades.



    “O professor ficava gesticulando para tentar fazer o aluno entender como devia fazer o arremesso de uma bola à cesta do basquete, qual a posição do punho na hora de cortar uma bola no vôlei ou como pegar o máximo impulso numa prova de 100 metros rasos ou como fazer um salto com vara. O aluno tinha que usar a imaginação e se sentir fazendo o que o professor tentava explicar”, contava sempre nas rodas de amigos o professor aposentado Otávio Dias Chaves Júnior, o Cambará, uma lenda do basquete maringaense, que aceitou o desafio de ensinar teorias nos primeiros dias da Educação Física da UEM. Cambará morreu em julho deste ano, mas suas histórias ficarão para sempre.



    A imagem de um professor deitado sobre uma mesa, cercado por atenciosos alunos, dando braçadas, respiração ofegante e vigorosos movimentos de pernas ficou famosa, correu mundo e mudou tudo no Curso de Educação Física de Maringá.



    A reportagem da TV Cultura (hoje RPC) foi uma armação dos professores para obrigar a universidade e o governo do Estado a oferecerem o mínimo de estrutura para as aulas práticas. No dia seguinte, as aulas passaram a acontecer em clubes sociais, centros esportivos ou onde quer que houve quadra esportiva e piscina.



    Homenagens na Câmara


    Estas e outras histórias foram lembradas na sessão de quinta-feira, 26, da Câmara Municipal, quando por iniciativa dos vereadores Mário Verri (PT), Ana Lúcia Rodrigues (PDT) e Manoel Álvares Sobrinho (PL), foi concedido o título de Mérito Comunitário ao Departamento de Educação Física da UEM e do Brasão do Municípío ao diretor do departamento, professor doutor Ademar Avelar de Almeida Júnior.

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    06-11-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) comemora aniversário de 54 anos nesta segunda-feira, 6 de novembro. Essa instituição foi fundada em 1969.

    Hoje a UEM tem seis campi distribuídos por todo o estado, além do campus sede em Maringá: Cianorte, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama. Também são mantidas atividades de pesquisa e extensão em Porto Rico e Iguatemi.

    É uma universidade presente em praticamente todos os cantos do Paraná, promovendo a educação, pesquisa e extensão.

    De acordo com a base de dados de 2022, atualmente, o campus sede possui 1.240.323,00 m² de área física, com instalações de blocos didáticos, com salas de aula e laboratórios, blocos administrativos, bibliotecas, restaurante e refeitórios, Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), Hospital Veterinário Universitário, Complexo de Saúde, Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap), Escola de Música, anfiteatros e auditórios, museus, Editora (Eduem), institutos de idiomas, estação climatológica, Complexo Esportivo, entre outros.

    Com mais de 70 cursos de graduação presenciais e a distância, e 90 cursos de pós-graduação, sendo 56 de mestrado e 34 de doutorado, distribuídos nos sete campi, a Universidade Estadual de Maringá é reconhecida nacional e internacionalmente por sua qualidade de ensino e projetos de pesquisa.

    A UEM já foi classificada em diferentes rankings que indicam as melhores instituições de ensino do Brasil e do mundo, além das indicações aos pesquisadores e cientistas da Universidade entre os melhores em território nacional e internacional. Somente neste ano, a UEM foi classificada pelo ranking internacional de ensino superior, o SCImago Institutions Rankings (SIR), como a 14ª melhor universidade do Brasil e a 23ª da América Latina.

    História
    Antes da criação da UEM, Maringá atendia às necessidades de ensino superior por meio de três instituições estaduais distintas: a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, que surgiu em 1959, a Faculdade Estadual de Direito e a Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, ambas inauguradas em 1967. Essas três entidades combinadas ofereciam um total de sete cursos.

    A Lei nº 6.034, que autorizou a criação da Universidade Estadual de Maringá, foi um marco importante para o sistema educacional de nível superior da cidade, pois uniu as três faculdades estaduais existentes em uma única instituição universitária. À época, o então prefeito de Maringá, Adriano José Valente, desapropriou um terreno de, aproximadamente, 80 alqueires na Zona 7 da cidade e o destinou à instalação do câmpus universitário.

    “A nomeação do primeiro reitor da Universidade, José Carlos Cal Garcia, e de seu vice, Ayrton Pinheiro, inaugurou o início da liderança acadêmica e o compromisso com a excelência educacional. A criação da UEM foi parte de um movimento mais amplo que resultou na fundação de outras instituições de ensino superior no Estado do Paraná, como as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG)”, diz a ASC/UEM.

    https://www.youtube.com/watch?v=1XoWNADMC9E

    https://www.youtube.com/watch?v=62ivFo04jkk

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    19-11-2023
    O professor doutor William Mário de Carvalho Nunes, que até pouco tempo atrás era chefe do Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e a mestre Kiyomi Hirose, do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), representaram no programa Conexão UEM, da TV UEM e Rádio UEM FM, os 87 docentes e técnicos da UEM que se aposentaram no último ano.



    O Conexão UEM vai ao ar sempre nas sextas-feiras às 9 horas e objetiva promover o diálogo com diferentes setores da comunidade universitária. A homenagem aos professores e técnicos que se aposentaram neste ano aconteceu no programa desta sexta-feira, 17, mas quem não assistiu ainda pode conferir neste link.

    O programa, segundo a vice-reitora Gisele Mendes, foi uma conversa para conhecer melhor servidores que deram décadas de trabalho à construção da universidade de Maringá e agora, mesmo aposentados, continuam dedicando suas experiências à UEM. Gisele representou a TV UEM e a rádio foi representada no bate-papo pelo comunicólogo Marcelo Henrique Galdioli.

    William Carvalho Nunes, pesquisador sênior do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, é também especialista em cítricos e presta assistência a produtores de laranja do Arenito Caiuá, ultimamente está se aperfeiçoando também na área de flores.

    Aos 63 anos de idade, ele tem 43 de UEM. Chegou em 1980, quando foi aprovado no vestibular para a quarta turma do curso de Agronomia, fez toda a graduação e trabalhou no mercado privado por dois anos, quando voltou para a universidade para para participar, como agrônomo, do Projeto Stévia, que fez história por ter sido o primeiro projeto de pesquisa da história da UEM que resultou em patente, na implantação do Núcleo de Estudos em Produtos Naturais (Nepron) e abriu portas para que a universidade maringaense se destacasse na área de pesquisas.

    Depois do sucesso da pesquisa dirigida pelos mestres e pesquisadores Mauro Alvarez, Amaury Couto e Altair Bertonha, William fez concurso público e se tornou professor do Curso de Agronomia, fez mestrado, doutorado e permaneceu na UEM por mais 35 anos, até a aposentadoria.
    Já a professora Kiyomi Hirose chegou à UEM trazendo na bagagem a experiência de ter trabalhado em outras instituições.

    A presença de Hirose e William Carvalho no Conexão UEM – Vivências Acadêmicas, Diálogo com Servidores Aposentados foi uma continua de uma cerimônia realizada em 11 de outubro no auditório da Biblioteca Central (BCE), quando o reitor Leandro Vanalli e a vice Gisele Mendes, em nome de toda a universidade homenagearam os 87 servidores que acabavam de se aposentar.

    “O ideal seria que fizéssemos o programa com os 87, todos têm histórias para contar desse tempo de UEM, mas, escolhemos dois deles para representar a todos”, explidou a vice-reitora.

    20-11-2023
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) comemora, neste dia 20, quatro anos de implantação do Sistema de Cotas Raciais nos processos seletivos de ingresso na graduação. Ao todo, nos três últimos anos, entraram na UEM, pelo sistema de cotas, 378 vestibulandos negros. A entrada desta população está crescendo gradativamente: em 2021, entraram 98 estudantes, em 2022, 116 e em 2023, 164.

    As cotas configuram uma política de reserva de 20% das vagas dos vestibulares destinadas para negros (pretos ou pardos), divididas em duas categorias: a primeira é a Cotas para Negros Social que se configura como a reserva de 15% das vagas para alunos negros que também atenda os critérios das cotas sociais; a segunda é cotas para negros que se configura como a reserva de 5% das vagas independente do ganho familiar, trajetória escolar e/ou patrimônio.





    17ª Semana Afro-brasileira


    A 17ª Semana Afro-Brasileira do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiro (Neiab), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), acontece nos dias 28, 29 e 30 próximos no Blocoo H12 do câmpus sede como parte da programação do Mês da Consciência Negra, para lembrar a resistência do povo negro ao longo da história e promover a reflexão sobre a igualdade racial, a importância do reconhecimento das contribuições culturais, sociais e econômicas dos afrodescendentes.

    “Mesmo após 20 anos da Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas públicas e particulares de ensino fundamental e médio, até hoje, a maioria delas não são espaços amplamente receptivos para crianças negras. Por isso, este ano a temática do evento é 20 anos da Lei 10.639/2003: estratégias para uma educação antirracista”, explica Marivânia Conceição Araújo, professora de Ciências Sociais da UEM e coordenadora do Neiab/UEM.

    Segundo Araújo, a programação do evento prevê mesas redondas e palestras com especialistas no tema, atividades que permitirão uma reflexão sobre a importância da lei, sua aplicação e como isso muda a educação brasileira. Os participantes inscritos receberão certificados de participação.

    Um dos principais destaques da programação da 17ª Semana Afro-brasileira é a palestra de abertura com a professora Alessandra Pio Silva, professora doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pedagoga e especialista em ensino fundamental. Ela vai apontar os gargalos do setor no tocante às relações raciais e a importância de ampliar o letramento racial da comunidade pedagógica a fim de que os integrantes dela estejam aptos a reconhecer, criticar e combater atitudes racistas em seu cotidiano.

    A estudante de Pedagogia e agente de segurança da UEM, Miriam Suellen de Oliveira, entende a importância da reeducação racial. Ela revela que o momento mais difícil de sua vida foi na infância, pois sofreu muito preconceito na escola. “O preconceito mais violento é quando a gente é criança. Sofri muito racismo na escola devido a cor da minha pele e, principalmente, o meu cabelo. Na década de 1990, não se falava muito sobre esse assunto. Nem a professora, tampouco a diretora levavam estes episódios muito a sério. Eu não tinha nem respaldo familiar, porque fui criada pela minha avó, neta de escravos, e ela sempre estava trabalhando, mas também acredito que mesmo que ela tivesse tempo não iria saber como se defender”, relata Oliveira.

    Para a coordenadora do Neiab, até hoje, apesar da legislação punitiva para atos discriminatórios, a maioria do corpo docente das escolas não está preparada para situações de preconceito racial. “Muitos até compactuam com o racismo, não acolhem, nem valorizam os alunos negros”, lamenta Araújo. Ela entende que o avanço para que a sociedade brasileira chegue à igualdade racial está atrelado a pelo menos três fatores: educação, trabalho e punição.

    Araújo acredita que as atividades antirracistas devem ser uma constante o ano todo nas escolas de todos os níveis e não somente no mês de novembro, em virtude do Dia da Consciência Negra. “E em relação aos locais de trabalho, é preciso que todos ofereçam as mesmas oportunidades de vagas aos candidatos, independentemente da cor de pele. Eles não devem privilegiar ninguém, todos devem ser tratados com igualdade. E para finalizar, é necessário que a lei seja cumprida, pois vemos diariamente casos de racismo impunes. Racismo é crime inafiançável que precisa ser cumprido pela justiça. É preciso que pessoas brancas também participem desta luta. Quanto mais pessoas se envolverem com a causa, mais chances teremos de mudar a sociedade”, conclui Araújo.



    Igualdade racial depende de maior representatividade negra


    Na avaliação de Oliveira, hoje o racismo é mais velado. “Somos seguidos, quando entramos numa loja, não é nada muito direto, mas percebo. Vejo isso também acontecer com meus sobrinhos. Acredito que para termos igualdade racial precisamos de maior representatividade. É preciso criar mais políticas públicas de acesso do povo negro, não só em relação às cotas que já existem no vestibular, concurso, mas possibilitar que essas pessoas, também ocupem suas posições em diversos setores da sociedade, como na política, cultura, educação, negócios, entre outras áreas. A pauta negra era sempre debatida por pessoas brancas, hoje um pouco menos, sendo que eles não têm propriedade nenhuma para falar da nossa causa e a gente não se vê representada por eles. Aqui na UEM mesmo, vemos pouquíssimos professores negros. Eu estou no segundo ano de pedagogia aqui na UEM e só agora fui ter um professor negro este ano. Eu fiquei muito feliz de ver um professor negro ali na frente e me senti representada. Fiquei não só feliz por ele, mas também por todas as outras pessoas negras que estão entrando aqui na UEM”, diz a estudante.

    O estudante do 4º ano de Ciências Sociais e estagiário do Neiab, Samuel Monteiro Lopes, pondera que a educação e punição são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. “Para avançarmos no quesito da igualdade racial, o principal passo é o judiciário. É necessário punir as pessoas que praticam o crime de racismo, está inclusive na lei, é crime. A educação também é uma arma, talvez a principal. É preciso mostrar que as pessoas negras também são belas, são morais, são inteligentes. Esse conceito de branquitude, da concepção de que tudo que é branco é bom, é perfeito, tem que ser desconstruída”, sentencia Lopes.

    Os três entrevistados desta reportagem foram unânimes em frisar que a luta pela igualdade racial não é somente no dia de hoje e também não só dos negros. Ela deve ser diária e agregar todas as etnias.

    Dia da Consciência Negra


    A luta e a constante discussão pela igualdade de direitos ocorrem há séculos e têm como referência no Brasil, o Zumbi dos Palmares, um líder, revolucionário e estrategista que, junto a outros líderes, representava a resistência negra à escravidão. Por isso, a data de sua morte, 20 de Novembro, foi instituída oficialmente pela Lei Federal nº 12.519 como o Dia Nacional da Consciência Negra.

    Depoimento do reitor da UEM, professor Leandro Vanalli, sobre o Dia da Consciência Negra

    https://youtu.be/XyH73Pk8ZL8

    A vice-reitora da UEM, professora Gisele Mendes, fala sobre o Dia da Consciência Negra

    https://youtu.be/8K-5YFGnVMg

    SERVIÇO

    XVII Semana Afro-brasileira

    Quando: 28, 29 e 30 de Novembro

    Onde: UEM – Bloco H12 Sala 14

    Inscrições: Clique aqui

    Programação

    28 de Novembro

    19h

    – Apresentação Cultural – Andrey Cruz

    – Palestra de abertura –

    Palestrante: Profa. Dra. Alessandra Pio Silva

    Mediação: Profa. Dra. Marivânia Araújo

    29 de Novembro

    9h

    – Mesa redonda: Educação antirracista e a cultura

    Participantes: Diego Cartano, Lissandra da Silva e Victor Simião

    Mediação: Andrey Cruz

    19h

    – Mesa redonda: Educação antirracista e as religiões de matriz africana

    Participantes: Eronildo Silva e Gislaine Gonçalves

    Mediação: Bruno Barra

    30 de Novembro

    9h

    – Mesa redonda: Educação antirracista e a ERER no ensijno superior

    Participantes: Alessandra Medina, Josiane Gouveia e Marinalva Maximo

    Mediação: Ana Paula Herrera

    19h

    – Mesa redonda: Educação Antirracista e a efetivação da Lei 10.639/2003 na universidade

    Participantes: Josiane Oliveira, Marivânia Araújo e Loide Nascimento

    Mediação: Eliane Oliveira

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    20-11-2023
    Com nota final de 83,84 (de 0 a 100), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocupa a 23ª posição geral no Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado recentemente.

    Suspenso na pandemia, o ranking retorna após quatro anos. Nesta nona edição, traz uma avaliação inédita de todas as 203 universidades ativas (públicas e privadas) e dos mais de 18 mil cursos presenciais oferecidos nas 40 carreiras de maior demanda no país.

    No caso da UEM, subiu uma posição nesse intervalo de tempo, mantendo-se entre as 25 melhores instituições de ensino superior do país. Ou seja, em 2019 figurava no 24º lugar, com nota final de 81,48.

    A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ganham de novo o primeiro e segundo lugares do RUF, respectivamente. A diferença entre USP (nota 98,85) e Unicamp (nota 98,20) é de apenas 0,65 ponto, em uma escala que vai até cem.

    Para se manter no “top 25”, a UEM teve os seguintes números, conforme consulta da reportagem: no quesito Pesquisa, alcançou o 24º lugar, com nota de 36,18 (de 0 a 42); em Ensino, a 18ª posição, nota 27,81 (0 a 32); Mercado, 40ª, nota 14,44 (0 a 18); Internacionalização, 54ª, nota 2,83 (0 a 4); e Inovação, 51ª, nota 2,58 (0 a 4).

    Um total de 35 cursos da Universidade Estadual de Maringá foram avaliados pelo RUF 2023. As melhores posições ficaram com Biomedicina e Psicologia, ambos em 10º lugar em suas respectivas áreas. Ou seja, estão entre as dez melhores graduações em todo o Brasil – o da USP está no topo.

    A coordenadora adjunta do Curso de Psicologia da UEM, professora Adriana Barin de Azevedo, destacou a formação e a produção científica, que impactam na qualidade da educação e no desenvolvimento social sustentável. “Os estudantes atuam em pesquisa, iniciação científica, projetos de extensão, estágios curriculares básicos e profissionalizantes e produção de eventos científicos, com impacto muito grande na sociedade”, afirma a docente, via AEN-PR.

    Outros
    Além de Psicologia e Biomedicina, a Universidade Estadual de Maringá também se destaca com outros cursos no RUF, como é o caso de Agronomia e Engenharia Química, ambos em 11º lugar – a oferta de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) está em 1º e a USP lidera na Engrenharia Química; Engenharia Ambiental, na 13ª posição (USP em 1º); e Educação Física, 12º (USP novamente na ponta).

    Metodologia
    Desde 2012, a iniciativa do jornal Folha de S.Paulo classifica as melhores universidades e cursos. As instituições são avaliadas a partir de cinco indicadores: qualidade do ensino, pesquisa científica, mercado de trabalho, inovação e internacionalização.

    São avaliadas mais de 2.200 instituições de ensino, entre universidades, centros universitários e faculdades. A metodologia atual, desenvolvida em 2012, avalia as universidades a partir de cinco indicadores: pesquisa científica, internacionalização, inovação, qualidade do ensino e avaliação do mercado de trabalho.

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