uem-na-midia
    14-08-2024
    A ocupação foi o primeiro passo para se chegar ao ensino gratuito nas universidades estaduais paranaenses; outra conquista foi a eleição para reitor e vice-reitor



    Paulo Pupim/ASC UEM


    O movimento estudantil de ocupação da Reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), deflagrado em 14 de agosto de 1984, completa, nesta quarta-feira, 40 anos. Para avivar a memória desse movimento, o professor Reginaldo Benedito Dias, do Departamento de História (DHI) da UEM, está organizando um evento eletrônico que reunirá vários dos participantes, hoje espalhados pelo Brasil.

    A pauta de reivindicações do movimento contemplava o congelamento dos valores das mensalidades escolares, das refeições do Restaurante Universitário (RU) e demais taxas, em uma conjuntura econômica nacional de inflação fora do controle. Em 1984, a inflação anual foi de 224%. O sonho estudantil, porém, era a conquista da gratuidade do ensino e a democratização da universidade.

    Criada por lei em 1969 e implantada a partir de 1970, no auge da ditadura militar, a UEM foi moldada originalmente pelas políticas educacionais e pela legislação discricionária do período. Assim, a UEM tinha a característica de, apesar de ser uma instituição pública, prover parte de suas receitas mediante cobrança de mensalidades. Além disso, os principais cargos eram nomeados pelos critérios do governo do Estado, que também não era ungido pelo voto direto dos eleitores.

    Ocupação da Reitoria da UEM - Uma universidade de ponta cabeça, de Reginaldo Dias
    O episódio é relatado no livro “Uma universidade de ponta cabeça”, do historiador Reginaldo Dias, ele próprio um dos ocupantes da Reitoria Foto: Reprodução
    O movimento se estendeu até o dia 21 de agosto e foi suspenso pelo efeito de uma negociação, intermediada pelo prefeito Said Ferreira, que garantia uma verba para subsidiar a manutenção dos preços das refeições do RU. A luta pela gratuidade do ensino persistiria em novas jornadas, mas essa conquista não tardou.

    Na UEM, os ventos da mudança sopraram progressivamente. Modificando a estrutura de poder, houve disseminação de eleições diretas para os cargos mais importantes. Em 1986, ocorreu a primeira eleição direta para a Reitoria. A chapa eleita, Fernando Ponte de Souza e Manoel Jacó Garcia Gimenes, assumiu o compromisso de promover um ato concreto em favor da gratuidade. Em janeiro de 1987, esse ato concreto foi traduzido pelo acolhimento de um abaixo-assinado estudantil que reivindicava o congelamento dos valores das mensalidades escolares. Em julho, no acordo que encerrou a greve sindical, o governo estadual concordou com a implantação da gratuidade do ensino, implantada a partir de 1988.

    ocupação da Reitoria da UEM
    Durante uma semana os estudantes ‘moraram’ nas instalações da Reitoria Foto: Arquivo UEM
    Segundo Dias, analisando a história a partir do seu desfecho, constata-se que o movimento estudantil de ocupação da Reitoria da UEM deflagrou um processo de mobilização interna, do qual também participaram os movimentos dos docente e dos servidores técnicos, que acelerou as reformas democratizantes da UEM e foi coroado com a conquista da gratuidade do ensino.

    Quem tiver interesse, há um livro publicado sobre esse movimento. Trata-se de “Uma universidade de ponta-cabeça: a ocupação da reitoria e a luta dos estudantes da UEM pela gratuidade do ensino e democratização da universidade”, escrito por Dias, e publicado pela Editora da UEM (Eduem), em 2008.

    Veja na sequência um depoimento de Jairo de Carvalho à UEM TV, sobre a ocupação da Reitoria. Falecido, ele integrava o movimento estudantil da época.

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    13-08-2024
    Alguns profissionais da Santa Casa de Maringá e do Hospital Universitário de Maringá (HUM) receberam treinamento para poderem aplicar a vacina BCG, (aquela que tradicionalmente deixava uma marca no braço) que protege os recém-nascidos contra formas graves da tuberculose, antes da alta hospitalar (normalmente o procedimento é realizado nas Unidades de Saúde e até os 30 primeiros dias de vida).

    O treinamento é feito com aulas teóricas e práticas para garantir que a criança receba a vacina o mais precocemente possível, ficando protegida logo nas primeiras semanas de vida.

    A ação atende a proposta feita pela Secretaria estadual da Saúde (Sesa) na Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR) aos municípios para a implementação da vacina nas 24 maternidades de alto risco pertencentes ao Estado ou que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    Somente 13 maternidades, sendo cinco de alto risco em todo o estado já aplicavam os imunizantes na própria unidade antes dos 30 dias.

    Confira as maternidades que aplicarão a vacina BCG, antes da alta hospitalar do bebê:



    – Hospital Regional do Litoral – Paranaguá

    – Complexo do Hospital de Clínicas da UFPR – Curitiba

    – Hospital Angelina Caron – Campina Grande do Sul

    – Hospital Universitário Evangélico Mackenzie – Curitiba

    – Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais – São José dos Pinhais

    – Hospital do Rocio – Campo Largo

    – Santa Casa de Irati – Irati

    – Hospital de Caridade São Vicente de Paulo – Guarapuava

    – Instituto Virmond – Guarapuava

    – Associação de Proteção a Maternidade e a Infância – União da Vitória

    – Hospital São Lucas – Pato Branco

    – Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecóits – Francisco Beltrão

    – Hospital Santa Casa de Misericordia – Campo Mourão

    – Norospar – Umuarama

    – Hospital São Paulo – Cianorte

    – Santa Casa de Paranavaí – Paranavaí

    – Santa Casa de Maringá – Maringá

    – Hospital Universitário Regional de Maringá – Maringá

    – HNSG Hospital Providencia Materno Infantil – Apucarana

    – Hospital Evangélico de Londrina – Londrina

    – Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná – Londrina

    – Santa Casa de Cornélio Procópio – Cornélio Procópio

    – Hospital Bom Jesus – Ivaiporã

    – Hospital Nossa Senhora das Graças/Maternidade Mater Dei – Curitiba

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    13-08-2024
    O Paraná Faz Ciência 2024 está com edital aberto para seleção de propostas artísticas e culturais. O prazo vai até 20 de agosto.

    Para quem não sabe, a Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná – Paraná Faz Ciência é um evento anual, realizado com o objetivo de debater e divulgar ciência, tecnologia, inovação e educação.

    Nesta edição, o evento conta com um eixo específico para Cultura e Arte, que visa oferecer atividades artísticas e culturais aos visitantes do evento, promovendo a divulgação de
    grupos e iniciativas na área.

    Em 2024, o Paraná Faz Ciência vai ocorrer de 7 a 11 de outubro no campus seda da Universidade estadual de Maringá (UEM).

    O link do formulário destinado ao eixo Cultura e Arte está AQUI.

    Eduem
    A editora da Universidade Estadual de Maringá (Eduem) criou a coleção “Arte, cultura e linguagens”.

    Segundo a DCU, trata-se de uma proposta e conquista da Diretoria de Cultura e do Comitê Gestor Cultural. A nova série publica obras que têm como recorte temático as variadas manifestações artísticas e suas interfaces com a cultura.

    As propostas poderão ser tanto análises acadêmicas sobre a arte, cultura e suas linguagens, passando por obras que tematizem o ensino escolar e técnico da música, artes visuais, literatura, teatro, dança, cinema, comunicação e design, entre outras, chegando a obras elaboradas por artistas de diversas procedências que vejam no livro o meio privilegiado para divulgar sua criação.

    As submissões de trabalhos estão abertas. Para saber mais, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e tel. (44) 3011-4103.

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    12-08-2024
    O estudante de doutorado em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Vinicius Hidalgo Pedroni, vai defender, na próxima sexta-feira, dia 16 de agosto, a tese “Ensino de Libras nas Universidades Públicas: uma análise da formação inicial de professores em letras”.

    Pedroni é surdo e foi orientado pela professora Elsa Midori Shimazaki, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPE) da UEM, com a corientação da professora a Dinéia Ghizzo Neto Fellini, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Ele tem acompanhamento do Programa Multidisciplinar de Pesquisa e Apoio à Pessoa com Deficiência e Necessidades Educativas Especiais (Propae), da UEM.

    Resumo dos estudos

    O aluno buscou analisar as percepções de acadêmicos ouvintes em relação à formação que recebem na disciplina voltada ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), além das contribuições da disciplina para a atuação posterior como docente no ensino regular. Ao longo do desenvolvimento do projeto ele entrevistou alunos do curso de licenciatura em Letras de três universidades públicas no Brasil.

    Apesar de ser um avanço, o reconhecimento da Libras como língua e a deliberação, no mesmo decreto, para que o ensino de Libras fosse oferecido obrigatoriamente em todos os cursos de licenciatura e no curso de fonoaudiologia, por ter uma carga horária pequena (60h/a,) ainda não contribui como o esperado para a apropriação da cultura surda e da língua de sinais.

    Foi constatada a carência quanto às oportunidades de vivência e contato com a cultura surda e língua de sinais, fato que impulsionaria a capacidade dos futuros professores de se comunicarem adequadamente com os surdos e compreenderem suas necessidades específicas.

    A apresentação deverá ocorrer na sala 206, Bloco I-12, de forma híbrida.

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    08-08-2024
    A professora do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Lenamar Fiorese é psicóloga permanente da seleção brasileira de Ginástica Rítmica nos Jogos Olímpicos de Paris.

    Ela ajuda há 24 anos as atletas da ginástica rítmica a lidar com os desafios mentais e emocionais associados ao esporte, visando a melhoria do desempenho de toda a equipe.

    Fiorese destaca que está esperançosa com o crescimento das meninas. “A nossa expectativa foi crescendo ao longo do ciclo, em função dos resultados que fomos tendo nas etapas da Copa do Mundo e em campeonatos mundiais. O que a gente quer em Paris é apresentar as nossas séries da melhor forma, de preferência cravando as séries porque o resto é consequência. Se a gente conseguir fazer o melhor, e acredito que vamos, com certeza teremos um bom resultado”.

    Doutora em Ciência do Movimento Humano, Lenamar Fiorese também acumula duas graduações: em Psicologia e Educação Física. Como pesquisadora atua, principalmente, com temas ligados ao desenvolvimento motor e à psicologia do esporte. E na condição de psicóloga da seleção, o foco de trabalho se dá basicamente em três áreas: treinamento mental, aconselhamento e acompanhamento técnico.

    As competições da modalidade iniciaram nesta quinta-feira, 8, na Arena Porte de La Chapelle em Paris e já com feito inédito. Bárbara Domingos se classificou para a final do individual geral.

    Programação da Ginástica Rítmica

    8 de agosto: Qualificações do individual geral (5h e 10h)

    9 de agosto: Qualificações de grupo (5h) e final do individual geral (9h30)

    10 de agosto: Final do grupo geral (10h)

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