A Universidade Estadual de Maringá (UEM) abriu nesta quinta-feira (16/4) as inscrições para as vagas remanescentes dos vestibulares de Inverno, Verão e do Processo de Avaliação Seriada (PAS). No total, são 830 vagas que não foram preenchidas durante a 1ª, 2ª e 3ª chamadas dos processos seletivos.
A seleção de vagas é dividida em três chamadas. Na primeira, podem se inscrever candidatos que fizeram algum vestibular da UEM ou PAS no ano de 2019. Na segunda, se candidatam aqueles quem fizeram Enem entre 2017 e 2019. Por fim, a terceira chamada é destinada aos refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade.
Entre os mais de 70 cursos disponíveis, estão três dos cinco cursos mais concorridos da UEM em 2019. Há uma vaga para Odontologia, uma para Direito matutino e duas para Psicologia.
Os interessados nas vagas remanescentes devem solicitar a inscrição pelo site da Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA). Independentemente do curso, as vagas serão ocupadas primeiramente por candidatos cotistas, e depois pelos candidatos não cotistas.
Os participantes da primeira chamada têm até as 23h59 de quinta-feira (23/4) para fazerem a solicitação. O resultado vai ser publicado na segunda-feira (27/4). A partir de então, o aluno tem até quarta-feira (29/4) para encaminhar toda a documentação de matricula por e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
As vagas remanescentes para candidatos do Enem serão publicadas às 14h de 11 de maio. A instituição ainda não informou prazo para o resultado da segunda chamada, entretendo os classificados devem ser divulgados antes do dia 22 de maio, quando começa as inscrições para refugiados e imigrantes.
No Vestibular de Inverno 2019, realizado em julho do ano passado, 18.009 candidatos se inscreveram. O Vestibular de Verão 2019 foi realizado entre os dias 8 e 9 de dezembro do ano passado. As provas foram aplicadas em Maringá e outras dez cidades do Paraná. Foram 13.118 inscritos, aumento de 2,7% em relação ao Vestibular de Verão 2018.
O PAS, voltado exclusivamente a estudantes do ensino médio, recebeu 29.725 inscrições. As provas foram aplicadas em onze cidades do Paraná no dia 24 de novembro.
De modo a evitar um futuro colapso no sistema de saúde de Maringá, devido a uma possível expansão da Covid-19, pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estudam, por meio de modelos matemáticos, como a pandemia tem se comportado.
Resultados preliminares apontam que o número de infectados “tende a crescer lentamente em comparação ao que se vê ao redor do mundo, indicativo de que as medidas de mitigação adotadas estão ajudando”.
Os docentes pretendem apresentar um relatório oficial à Secretaria Municipal de Saúde para prever cenários e tentar reduzir ainda mais os casos positivos do novo coronavírus.
Conforme o artigo científico oriundo da pesquisa, baseada em dados da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria da Saúde do Paraná, anteriormente uma pessoa infectada em Maringá transmitia a Covid-19, em média, para outras três.
Atualmente, a transmissão caiu para 1,4 pessoa. No entanto, isto não é motivo para a população descuidar-se, de forma alguma.
É preciso que todos continuem a cumprir rigorosamente as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Coordenador do grupo de pesquisa, o professor Marcelo Osnar Rodrigues de Abreu, do Departamento de Matemática (DMA) da UEM, informa que “o acompanhamento da evolução da epidemia visa obter indicadores de quando medidas de intervenção devam ser tomadas”, lembrando que desde março a Prefeitura de Maringá já tem adotado diversas providências de contenção à doença, inclusive por meio de decretos assinados pelo prefeito Ulisses Maia.
Tendo envolvimento de sete professores do DMA e do Departamento de Estatística (DES) da UEM e de um professor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), a pesquisa é baseada em dois modelos matemáticos tradicionalmente usados em situações epidêmicas: SIR (sigla para “suscetíveis; infectados; recuperados”) e SEIR (sigla para “suscetíveis; expostos; infectados; recuperados”).
Nas próximas etapas, os cientistas pretendem verificar dados sobre ocupação de leitos hospitalares e exames diagnósticos de Covid-19.
Além de Marcelo Abreu, os pesquisadores participantes do grupo são Daniele Cristina Tita Granzotto (DES), Ednei Aparecido Santulo Júnior (DMA), Eduardo de Amorim Neves (DMA), Francisco Nogueira Calmon Sobral (DMA), Gilberto Aparecido Tenani (IFMS), Marcos Vinicius Fagundes Padilha (DMA) e Thiago Fanelli Ferraiol (DMA).
Dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Maringá, apontam, entre outras informações, que a maior concentração de casos confirmados de coronavírus está na área central de Maringá.
A região inclui áreas utilizadas com frequência para caminhadas, como o Parque do Ingá e o Bosque 2.
O estudo foi elaborado pelo Grupo de Pesquisa Ambiente, Sociedade e Geotecnologias (Gepag), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), liderado pela professora Valéria Lima e coordenado pelo professor Oseias da Silva Martinucci.
O projeto que deu origem aos dados é financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa
Medidas rigorosas foram adotadas pela Prefeitura de Maringá para desestimular a presença de pessoas nos espaços públicos e reforçar a importância do isolamento domiciliar.
Parques foram fechados e ATIs isoladas, com fitas e cones. Fiscais posicionados em pontos estratégicos dos parques já orientaram sobre a importância do isolamento, sem muito resultado.
As medidas preventivas adotadas antecipadamente pela Prefeitura de Maringá e a persistência no isolamento refletem na menor taxa de incidência de casos confirmados em comparação comparado com outros municípios, como Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina.
Desde o dia 18 de março, quando foi publicando decreto suspendendo as atividades comerciais, permanece a recomendação do isolamento social e distanciamento entre as pessoas como pilar das medidas de prevenção ao coronavírus.
Todas as ações adotadas pela Prefeitura de Maringá foram traçadas de forma estratégica, embasadas em estudos científicos e a partir de exemplos de outros países que resistiram em aplicar o isolamento social e hoje lutam para conter a transmissão do vírus.
Um estudo realizado por quatro integrantes do Grupo de Estudo de Evidências Científicas em Covid-19, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), identificou que os maringaenses não tomam cuidados necessários ao ir ao supermercado.
O ambiente ajuda no contágio do novo coronavírus. Segundo o artigo, as falhas cometidas durante as compras podem expandir ainda mais a transmissão da doença. A distância mínima entre clientes está sendo respeitada, o que é bom, porém durante as compras os clientes sempre estão conversando uns com os outros.
“As pessoas precisam compreender que enquanto falam, eliminam gotículas de saliva que podem contaminar mercadorias e objetos. Na sequência, pessoas que tocarem nos objetos poderão ser contaminadas, dentre elas, os próximos clientes, os operadores dos caixas e por ai vai”, avalia Marcílio Miranda Neto, um dos pesquisadores do artigo.
De acordo com Neto, até mesmo alguém que não foi ao supermercado mas teve contato com produtos ou embalagens contaminados pode ser infectados. O estudo deixa evidente que as gotículas de saliva de quem conversa e as mãos mal lavadas ou contaminadas por fezes são outro grande perigo.
O uso do celular enquanto escolhem as mercadorias, e a má higienização das mãos após ir ao banheiro, também são ações tomadas pelos maringaenses que contribuem para a proliferação do Covid-19.
Nesse sentido, os autores do artigo flagraram banheiros de supermercado sem sabão, para lavar as mãos, e papel toalha. Isabel Ferreira da Silva Chagas, uma das autoras do estudo, afirma que o vírus pode permanecer viável por até 72 horas em superfícies de plástico e aço inoxidável.
“As pessoas precisam tomar cuidado com torneiras e vasos sanitários, em especial os de uso coletivo. Se o cliente tiver que abrir a torneira, é preciso ensaboar a parte que será tocada. Em seguida, lave muito bem as mãos e enxague a parte da torneira que deve usar para fechar”, explica a autora.
No final do processo de lavagem das mãos, Isabela explica que é importante o cliente secar aos mãos com o papel toalha e em seguida, usar o papel para fechar a torneira.
Veja onze cuidados ao ir ao supermercado
1 – Quando estiver em um ambiente público ou em um estabelecimento que desempenha atividades essenciais, fale o mínimo possível com as outras pessoas;
2- Não use o celular enquanto escolhe produtos em farmácias e supermercados. De preferência deixe o celular em casa;
3 – Evite conversar com os operadores de caixa e balconistas;
4 – Higienize muito bem as suas mãos, antes e após sair do supermercado ou farmácia;
5 – Não tenha vergonha de usar máscaras durante suas compras, elas protegem as outras pessoas caso você esteja contaminado e não saiba, pois ajudam a reduzir a quantidade de agentes contaminantes que você lança no ambiente (não toque a máscara durante o uso e busque instruções sobre a forma correta de colocar, retirar e descartar);
6 – Se tossir ou espirrar, cubra a boca ou nariz com o ombro. Não cubra com as mãos pois se você estiver com a COVID-19 suas mãos ficarão contaminadas e poderão contaminar tudo o que você tocar antes de higienizá-las;
7 – Só utilize os sanitários públicos em caso de muita urgência. Lembre-se: as fezes e a urina podem contaminar as instalações sanitárias;
8 – Se você é uma pessoa com manifestações alérgicas e que espirra com frequência, evite ir ao mercado, farmácias e outros ambientes públicos que permanecem fechados. Caso o faça, use máscara, pois estudos demonstraram que o coronavírus na forma de aerossóis (similar ao que ocorre no espirro) pode permanecer por até 3 horas no ar e contaminar outras pessoas que passarem pelo mesmo ambiente, inclusive depois que você for embora, ou as gotículas eliminadas podem contaminar superfícies de caixas eletrônicos, balcões, prateleiras e mercadorias (lembre-se você pode ser um portador que ainda não manifestou os sintomas ou que terá apenas sintomas subclínicos, quase imperceptíveis);
9 – Não toque seu rosto durante o tempo que estiver fora de casa. Resista e somente o faça após lavar muito bem as mãos com água e sabão ou após uma boa desinfecção com álcool gel a 70%, pois elas podem ter sido contaminadas por algum objeto que você tocou e que possuía o vírus em sua superfície;
10 – Ao chegar das compras, não entre com o calçado que veio da rua, higienize as mãos, sacolas e seus conteúdos, tome banho e troque de roupas;
11 – Respeite as normas de isolamento social recomendadas pela OMS, pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do seu Estado e de seu Município.
Nesta edição o destaque são as universidades estaduais estão autorizadas a realizar testes de covid-19, entre elas estão a Universidade Estadual de Maringá (UEM). Porém as universidades somente realizaram os exames com o repasse de todos os epis necessários.
Confira todos os destaques
Boletim de covid-19:
O último boletim sobre coronavírus, indica 22 casos positivos na cidade. Os suspeitos em acompanhamento, por terem apresentado algum sintoma do covid-19, são 513. Destes, 49 estão internados. O número de casos encerrados é maior, com 247 descartados. Os óbitos por complicação do coronavírus permanecem 2.
Universidades realizam exame de covid:
Cinco instituições estaduais de Ensino Superior do Paraná deram início nesta terça-feira (31) ao processo de credenciamento junto ao Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (Sislab) para realização de exames para identificação do coronavírus. Juntas, as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste) terão capacidade instalada de avaliar até 700 amostras por dia.
Primeiro caso de covid-19 em Sarandi:
Em Sarandi foi confirmado o primeiro caso de coronavírus (covid-19), em uma mulher de 26 anos que não tem histórico de viagens. Com isso o Prefeito Walter Volpato prorrogou o decreto de isolamento e fechamento do comércio por mais 15 dias.
Destaque político:
O deputado federal Ricardo Barros está defendendo que os servidores públicos de maneira geral tenham redução salarial para contribuir no combate ao coronavirus.
Dr. batista, é o novo presidente do Democratas, e o deputado Delegado Jacovós agora é eleitor maringaense de fato.