O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, CEP, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) definiu na tarde desta quarta-feira (21/8) como fica o calendário acadêmico da instituição. O primeiro semestre na UEM vai até o dia 6 de setembro e o ano letivo vai terminar só em fevereiro de 2020.
As mudanças no calendário acadêmico foram necessárias porque o funcionamento da instituição ficou paralisado por várias semanas em razão da greve na instituição.
A greve foi iniciada no dia 26 de junho e o retorno das atividades só foi aprovado no dia 13 de agosto, com o início das aulas na segunda-feira (19/8).
O calendário do ano letivo de 2020 será apresentado em oportunidade futura. Veja abaixo como fica o calendário acadêmico do ano letivo de 2019.
6 de setembro – Encerramento do 1º semestre letivo (com avaliações finais nesta última semana).
9 de setembro – Início do 2º semestre letivo.
23 e 24 de dezembro – Recesso acadêmico.
26 de dezembro a 9 de janeiro de 2020 – Recesso geral de fim de ano.
10 de janeiro de 2020 – Retomada, pós-recesso, do 2º semestre letivo de 2019.
1º de fevereiro de 2020 – Encerramento do 2º semestre letivo de 2019.
Morreu nesta segunda-feira (19/8) o cardiologista, Riuzi Nakanishi, 78 anos. O médico foi um dos fundadores do Hospital Paraná, membro do conselho administrativo e atualmente era diretor financeiro do hospital. Ele estava internado desde quinta-feira (15/8), mas a causa da morte não foi divulgada.
Riuzi Nakanishi também foi professor no curso de medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e atuou no Hospital Universitário de Maringá (HUM). O velório ocorre na capela 1 do Prever de Maringá, salão nobre que fica na Rua Vereador Primo Monteschio, 250, Zona 2. O sepultamento será nesta terça-feira (20/8), às 17h, no Cemitério Municipal.
Por meio de nota, o Hospital Paraná lamentou a morte do médico e agradeceu pelo trabalho na instituição.
“O Hospital Paraná manifesta seu pesar e sua solidariedade a toda a família e amigos do Dr. Riuzi Nakanishi, um dos fundadores do Hospital, membro do conselho administrativo e atual diretor financeiro que faleceu hoje, dia 19 de agosto de 2019, em Maringá. Deixando muitas lições de amizade, profissionalismo, ética e humanidade. O Hospital Paraná agradece a sua dedicação na construção da nossa história”, disse a nota.
Em mensagem enviada pela página do Maringá Post no Facebook, o ortopedista e um dos diretores do Hospital Paraná, Gilson Kuroda, lembrou a trajetória de Riuzi Nakanishi como professor na UEM. “Um dos primeiros docentes que ensinou gerações de médicos com competência e seriedade. Foi homenageado por muitas turmas devido ao seu comprometimento, ética, conhecimento e dedicação. Incansável e sempre disposto”, escreveu Kuroda.
O estudante de 26 anos, Victor Akihiro Ishikawa, ficou em primeiro lugar no Vestibular de Inverno 2019 da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A lista com os 1.494 aprovados foi divulgada na manhã desta sexta-feira (16/8).
De um máximo possível de 660 pontos, Ishikawa atingiu 536,5 e garantiu uma das concorridas vagas do curso de Medicina. A disputa tinha 413,7 candidatos por vaga, a maior concorrência da história dos vestibulares da UEM.
Victor conta que este foi o terceiro concurso que ele prestou na UEM, os dois últimos para Medicina. Disse que pelo desempenho alcançado nas provas, esperava passar, mas que o primeiro lugar geral foi uma grata surpresa.
A lista completa dos aprovados pode ser acessada neste link aqui. A Comissão do Vestibular Unificado (CVU) divulga o desempenho individual em cada prova, o escore atingido, a classificação e a situação final do candidato.
A UEM também divulgou os melhores escores obtidos pelos candidatos entre os diferentes centros de ensino da UEM. Os maiores pontuadores foram:
Fernanda Denipoti Mesquita ( 392,5 pontos), aprovada no curso de Biotecnologia, ligado ao Centro de Ciências Biológicas;
João Lucas Foltran Consoni (513,5 pontos), aprovado em Engenharia Elétrica, pelo Centro de Ciências Tecnológicas;
Carlyle Junior Brizuela (429 pontos), aprovado em Medicina Veterinária, pelo Centro de Ciências Agrárias;
Hugo Silva Polonio (480,5 pontos), aprovado em Direito, pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas;
Gabriel Vicensi Brugnago (495 pontos), aprovado em Física, pelo Centro de Ciências Exatas;
Carlos Eduardo Rossetto Moreno (448,5 pontos), aprovado em Psicologia, pelo Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes;
Victor Akihiro Ishikawa (536,5 pontos), aprovado em Medicina, pelo Centro de Ciências da Saúde.
As datas de matrícula e início do ano letivo dependem da aprovação do Calendário Acadêmico 2020, que ainda não foi votado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Os candidatos que ficaram em lista de espera devem aguardar a publicação destes editais.
Na segunda-feira (19/8), a UEM abre o prazo de inscrição para o Vestibular de Verão 2019 e para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). O prazo para se inscrever nos dois concursos termina no dia 18 de setembro. As provas vão ser aplicadas nos dias 8 e 9 de dezembro, no caso do Vestibular de Verão, e 24 de novembro, no caso do PAS.
O Vestibular de Verão será aplicado em Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí e Umuarama. As provas do PAS ocorrerão praticamente nas mesmas cidades, com exceção de Cidade Gaúcha e Curitiba, além de Loanda e Londrina.
Refugiados que vivem no Brasil têm escolaridade acima da média brasileira. Levantamento da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) apontou que 34% dos 487 refugiados ouvidos pelo estudo concluíram Ensino Superior e 3% cursaram pós-graduação, especialização, mestrado ou doutorado. No entanto, poucos conseguem revalidar o diploma no país.
Para auxiliar no processo de revalidação do diploma de Ensino Superior de refugiados e venezuelanos que vivem em Maringá, o Instituto Sendas vai fechar uma parceria com a ONG Compassiva, de São Paulo. A ONG é parceira da Acnur e desde o início do projeto, em 2016, viabilizou a revalidação de 34 certificados em todo o Brasil. Outros 132 estão em análise.
Conseguir o reconhecimento do diploma no país é uma jornada onerosa e burocrática. São necessários seis documentos que vão desde o conteúdo programático do curso e informações institucionais da universidade até o currículo de todos os professores que o refugiado teve durante o curso. As taxas também são altas e podem chegar a R$ 7 mil.
“Quando a gente fala de refugiado, não é uma pessoa que se programou para sair do seu país, que teve tempo de organizar toda a documentação e vir para o Brasil. Outro empecilho são os valores. Se para um brasileiro já seriam altos, imagina para um refugiado conseguir fazer o pagamento”, afirma a advogada da ONG Compassiva, Camila Suemi Tardin.
Com a parceria, o Instituto Sendas em Maringá fica responsável pela triagem da documentação dos refugiados. Se a análise for positiva, o instituto encaminha o pedido para a ONG Compassiva que, com apoio da Acnur, dá início ao processo de revalidação. A ONG de São Paulo escolhe qual universidade pode atender a solicitação do refugiado e arcar com todas as taxas do processo.
Apenas universidades públicas podem revalidar o diploma. No Paraná, uma lei estadual isenta migrantes em situação de vulnerabilidade, solicitantes de refúgio, refugiados e apátridas do pagamento de taxas no processo em universidades estaduais.
Apesar da lei, nem todas as instituições oferecem a revalidação do diploma. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), por exemplo, o processo está suspenso e aguarda decisão da Câmara de Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) para ser retomado. O órgão precisa analisar mudanças feitas na resolução.
“Essa parceria é importante porque são pessoas capacitadas em seus países e que estão com dificuldades para revalidar o diploma e contribuir para o desenvolvimento da cidade e das próprias famílias. As famílias são beneficiadas e podem optar por melhores empregos e a comunidade também se beneficia”, diz o imigrante venezuelano Erick Perez Ortuno, um dos responsáveis pelo Instituto Sendas.
Como revalidar o diploma?
Para conseguir o reconhecimento do certificado é necessário ter o visto de refúgio emitido pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). Para os venezuelanos não é necessário ter o visto, o Brasil aplicou a definição ampliada de refúgio estabelecida na Declaração de Cartagena para proteção de cidadãos da Venezuela.
O primeiro mutirão de atendimento para reconhecimento dos certificados em Maringá ocorre nesta quinta-feira (15/8) na Rua Santos Dumont, 1381, na 2º Igreja Presbiteriana Independente de Maringá. O atendimento será em dois períodos, das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30. São necessários os seguintes documentos:
Documentos pessoais;
Diploma de graduação;
Histórico;
Conteúdo programático;
Currículo de professores;
Informação institucionais da universidade;
Reportagens da universidade.
Se o refugiado não tiver todos os documentos, ele pode participar do mutirão para receber orientações sobre como pode dar início no processo de revalidação. Para entrar em contato com o Instituto Sendas é necessário enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou ligar no telefone (44) 99118-9008.
A greve na UEM foi suspensa. A decisão foi tomada em assembleia unificada realizada no começo da tarde desta terça-feira (13/8) no Restaurante Universitário (RU). Também ficou definido que as aulas vão recomeçar na segunda-feira (19/8) na Universidade Estadual de Maringá. Um ofício com este entendimento vai ser entregue à Reitoria.
A discussão foi convocada pelos sindicatos depois do Governo do Paraná protocolar na Assembleia Legislativa uma proposta de reposição de 5,08%, com 2% em janeiro de 2020 e o restante parcelado até 2022, para compensar a data-base de 2018/2019.
A assembleia unificada é composta pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Associação dos Docentes da UEM (ADUEM), Associação dos Funcionários da UEM (AFUEM) e da Seção Sindical dos Docentes da UEM (SESDUEM).
O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, considerou que a paralisação foi vitoriosa. “Saímos de uma data-base zero para uma proposta de parcelamento. Conseguimos retirar o projeto de lei número quatro, que congelava as nossas carreiras pelos próximos 20 anos e o salário dos servidores que ganhavam menos que o mínimo regional foi equiparado a este valor”, ponderou.
Marques também destacou que a decisão tomada em assembleia foi pela suspensão da greve na UEM. Isso significa que a mobilização continua, a assembleia permanente vai continuar aberta, e uma nova paralisação pode ser deflagrada na instituição.
Depois, em meio a indefinição sobre a renovação do contrato de 104 professores temporários, o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) aprovou, no dia 1 de agosto, a retomada do calendário acadêmico, que estava suspenso desde o início da greve.
Em meio às discussões sobre os contratos dos professores temporários, ressurgiu a discussão sobre a adesão da UEM ao Meta4. Outro ponto que inflama a discussão é a Lei Geral das Universidades (LGU), que tende a chegar à Assembleia Legislativa no segundo semestre.
Segundo o Governo do Estado, o reajuste de 2% vai representar um aumento de R$ 400 milhões na folha de pagamento do Executivo em 2020.
Para a aplicação do índice total do reajuste, de 5,08%, com a aplicação de uma parcela de 2% em janeiro de 2020 e mais duas parcelas, de 1,5% cada, em janeiro de 2021 e em janeiro de 2022, o impacto total sobre a folha do Executivo é calculado em R$ 2,1 bilhões.