Termina na quarta-feira (18/9) o prazo de inscrições do Vestibular de Verão 2019 da UEM e do Processo de Avaliação Seriada (PAS). Juntos, os dois processos seletivos abrem quase 2,3 mil vagas na Universidade Estadual de Maringá.
No Vestibular de Verão 2019 da UEM são 1.519 vagas (287 para cotas sociais). As provas vão ser aplicadas nos dias 8 e 9 de dezembro, das 13h50 às 19h. Vai ser o segundo concurso vestibular realizado pela instituição com apenas dois dias de provas.
O candidato pode escolher em qual cidade paranaense vai fazer a prova: Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Maringá, Paranavaí ou Umuarama. A inscrição precisa ser feita neste link e a taxa é de R$ 156.
O PAS é voltado exclusivamente a estudantes do ensino médio. Os que forem prestar a terceira e última etapa desse processo seletivo disputam 753 vagas disponíveis para ingresso na universidade.
As provas vão ser realizadas no 24 de novembro, das 13h50 às 19h, em 11 municípios: Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Goioerê, Ivaiporã, Loanda, Londrina, Maringá, Paranavaí e Umuarama.
Quando os únicos instrumentos do professor de escola pública são a voz, o giz e o quadro, o aprendizado da Matemática, em um cenário cada vez mais tecnológico, pode se tornar maçante. Glaucio Pedro de Alcantara sabe muito bem disso. Durante a infância teve dificuldade para aprender Matemática. Mas hoje, é coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Para unir a Matemática e o desejo de trabalhar com crianças e adolescentes de escolas públicas, o professor decidiu criar um projeto que oferece curso de robótica educacional nos colégios. Glaucio Alcantara e a mulher tiraram dinheiro do próprio bolso para comprar os kits de robótica e outros materiais para as aulas. Com apoio de 32 estudantes voluntários da UEM, deram início ao projeto “Lapidando Joias: um resgate ao futuro”.
A ideia é elevar o desempenho escolar, em especial na disciplina de Matemática, de 45 alunos que demonstrem dificuldade de aprendizagem. Inicialmente, quatro escolas públicas de Maringá com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), três estaduais e uma municipal, vão receber o projeto.
A iniciativa desenvolve raciocínio lógico a partir da utilização de kits educacionais de robótica da empresa Lego e kits de Arduino que podem ser confeccionados em uma impressora 3D. Para participar das atividades, os alunos recebem apostilas coloridas e jalecos com logotipo do projeto e da UEM sem nenhum custo.
“Esse kit é usado nas melhores escolas particulares do mundo. Em países do continente europeu que usam esse kit, os alunos melhoram significativamente a concentração, raciocínio lógico e aprendem a trabalhar em equipe. Para essas crianças que têm dificuldades de aprendizagem e extra classe, isso ajuda muito. A robótica não é o fim, é uma ferramenta para melhorar esse meio”, afirma Glaucio Alcantara.
As aulas para o 7º ano dos colégios estaduais Vinícius de Morais, Duque de Caxias e Silvio Magalhães de Barros e nos 4º e 5º anos da escola municipal Professora Benedita Natália Lima começaram nesta semana. Segundo Alcantara, os professores começaram a observar uma mudança de postura no comportamento dos alunos, que no caso dos colégios estaduais precisam vir fora do horário normal de aula para participar do projeto.
Logo na primeira aula de robótica, os estudantes conseguiram montar um robô que anda em linha reta. Uma grande novidade para quem estava acostumado com a Matemática dos cálculos no quadro. O curso é desenvolvido em cada escola com carga horária de duas horas semanais ao longo de 15 de semanas e deve terminar em dezembro.
Para auxiliar nas atividades, 32 acadêmicos voluntários da UEM dos cursos de licenciatura em Matemática, engenharias Elétrica, Mecânica e Civil e Informática atuam como monitores. Depois de um semestre, os alunos dos colégios serão desafiados a desenvolver um projeto envolvendo robótica.
A iniciativa dos estudantes ficará exposta em um lugar público e a equipe que obtiver a melhor avaliação ganhará um prêmio. A escola receberá a doação de kits de robótica para atender uma turma de 30 alunos e ampliar o acesso para mais estudantes.
A cada semestre, outras escolas de baixo IDEB também vão receber a iniciativa e repetir o ciclo de ensino. A ideia do professor é expandir o projeto e criar nos próximos anos uma olimpíada de robótica entre as escolas públicas de Maringá.
“Nós vemos eles [os alunos] como joias, que precisam ser lapidadas para chegarem no brilho máximo que podem atingir. Por isso, a gente compra um jaleco, para que eles se sintam valorizados e saibam que podem ser um cientista ou um professor”, diz Glaucio Alcantara.
Publicado pela revista inglesa Times Higher Education, o “World University Rankings (The Wur)” de 2019, divulgado nesta quarta-feira (11/9), coloca a Universidade Estadual de Maringá (UEM) como a oitava melhor universidade estadual brasileira.
Entre as mais de 1.800 instituições de ensino superior avaliadas em todo o mundo e da 1.400 classificadas, a UEM ocupa a posição 1001.
Na UEM, o destaque ficou na relação com a indústria, que mede a capacidade da universidade criar inovações e invenções para o setor produtivo.
A categoria indica o grau de intenção das empresas em pagar por pesquisas e a capacidade de uma universidade atrair financiamentos. A instituição ficou classificada na 36ª posição nacionalmente e na América Latina alcançou a 90ª colocação.
Em termos mundiais, o levantamento fez a análise de 12,8 milhões de publicações (base Elsevier) e de 77,4 milhões de citações (nos últimos 5 anos).
Das 200 melhores classificadas, 60 são dos Estados Unidos, 28 do Reino Unido, 23 da Alemanha, 11 da Austrália, 11 da Holanda, 7 da China, Canadá e Suíça, 6 da Coreia, 5 da França, 2 da Finlândia, Japão, Singapura, África do Sul, Espanha, e 1 da Áustria, Israel, Nova Zelândia, Noruega, Irlanda, Rússia e de Taiwan.
As cinco melhores instituições do mundo são a Oxford, a California Institute of Technology, a University of Cambridge, a Standford University e a Massachusets Institute of Technology.
No Brasil, as cinco mais bem posicionadas são, pela ordem, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
O Núcleo de Educação a Distância (Nead) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) divulgou nove editais de processos seletivos para contratar e formar um cadastro de reserva de professores conteudistas e tutores presenciais e a distância.
Somadas as três funções, há previsão de oferta de 117 vagas. As inscrições ficam abertas até as 16 horas do dia 3 de outubro e precisam ser feitas por meio deste link do NEAD.
Na primeira fase dos processos seletivos vai ser feita a avaliação de currículos e títulos. Os aprovados seguem para a fase de entrevistas.
Para os professores conteudistas, o edital do NEAD prevê duas vagas multidisciplinares. Para a primeira, é exigida experiência de pelo menos três anos no magistério superior. A outra vaga exige titulação mínima de mestre e um ano no magistério superior.
Em relação às vagas de tutores a distância, há sete destes editais abertos, o que totaliza 57 vagas. O edital 9/2019 disponibiliza sete oportunidades para Administração Pública. O edital 10/2019, quatro vagas para Ciências Biológicas.
O edital 14/2019 tem mais 30 vagas para Pedagogia. E o edital 15/2019 mais três vagas para Tecnologia em Gestão Pública.
Para a contratação de tutores presenciais, o edital do NEAD oferta 58 vagas. Para concorrer a uma das vagas, é preciso que o candidato tenha formação em Administração, Administração Pública, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Física, História, Pedagogia, Tecnologia em Gestão Pública e Letras com habilitação em Inglês ou Português/Inglês, ou graduação em Letras com pós-graduação em Inglês.
As vagas das tutorias presenciais estão distribuídas em 24 cidades paranaenses:
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio do Conselho Universitário (COU), rejeitou o texto da Lei Geral das Universidades (LGU) proposto pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti). O anteprojeto apresenta medidas para definir a distribuição de recursos e a gestão administrativa das universidades estaduais. O que foi entendido pelo COU como uma “possibilidade de ferir a autonomia universitária“.
Durante reunião do COU nesta segunda-feira (9/9), o relator da Câmara de Planejamento, José Gilberto Catunda Sales, apresentou mudanças no texto e emitiu parecer favorável à aprovação das sugestões ao anteprojeto. No período da tarde, os conselheiros discutiram o texto e as mudanças propostas.
A reunião terminou por volta das 17 horas. Após a pausa para o almoço, os conselheiros puderam manifestar seus posicionamentos. Posteriormente, resolveram não acatar o relato apresentado ao COU que pretendia enviar sugestões, à Seti, de mudanças na LGU.
A reunião foi conduzida pelo presidente e pelo vice-presidente do COU, respectivamente Julio César Damasceno (reitor) e Ricardo Dias Silva (vice-reitor).
Em assembleia realizada nesta segunda-feira (9/9), o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá e Região (Sinteemar) também a desaprovou o texto.
O texto elaborado pela Seti determina que a distribuição de recursos para as universidades estaduais será baseada em cálculo baseado no número de alunos e que também leva em conta a qualidade dos cursos ofertados.
A LGU também instituí o Conselho de Reitores da Universidade Públicas Estaduais (Cruep) que será presidido pelo Superintendente da Seti.
No início da reunião, o reitor da UEM, Julio César Damasceno, afirmou que qualquer decisão do conselho teria uma consequência. “Temos que deliberar com segurança. É importante que tomemos uma decisão com muita certeza em um cenário muito incerto”.
Durante a discussão, a comunidade acadêmica protestou em frente à reitoria para pressionar os conselheiros a rejeitarem a lei por completa.
Em assembleia unificada no dia 13 de agosto, a Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) aprovou por unanimidade que a UEM rechaçasse a minuta da LGU sem fazer nenhuma sugestão ou alteração no texto.
Para a Sesduem, ao parametrizar o ensino superior o Governo do Estado deseja reduzir o tamanho das universidades estaduais. Das sete instituições estaduais do Paraná, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) rejeitaram a proposta na totalidade.