Reitor da UEM pede união de forças para engrossar coro das reivindicações
- O Diário do Norte do Paraná
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O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Julio Damasceno, informou que a capacidade de resolução do HUM é limitada por falta de profissionais, o que explica a demora no atendimento aos quatro pacientes encaminhados ao Hospital Universitário de Maringá (HUM), na noite de sexta-feira, 16. Todos passam bem.
Há uma demanda de 8 cirurgiões para o Pronto Atendimento. Além disso, o HUM tem uma defasagem de cerca de 36 profissionais que foram exonerados, se aposentaram ou faleceram, lembrando que desde 2014 não há contratação de pessoal por concurso público.
"O efeito colateral da falta de reposição do quadro profissional é não realizar o atendimento na velocidade que deveríamos e gostaríamos. Ontem (sexta-feira) a equipe fez 180 atendimentos. Por falta de profissionais, o próprio superintendente entrou no plantão para dar vazão ao atendimento", afirmou o reitor. "Episódios como esse acontecem não por ato voluntário, mas por dificuldade, quando a nossa margem de manobra se reduz à zero."
Por mês, a UEM custeia R$ 900 mil para o pagamento de cerca de 200 técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos do caixa da própria instituição, contratados pelo regime de credenciamento. "O recurso poderia ser usado na aquisição de equipamentos, medicamentos, entre outros, mas esse é um esforço para prestarmos atendimento à população. Infelizmente, a falta de pessoal é um problema cuja solução não depende da UEM, mas do Estado que tem tal prerrogativa e responsabilidade".
O reitor Damasceno afirma que a UEM já repassou ao governo a necessidade de contratação de pessoal e destaca que o problema deve ser tratado de forma coletiva, com o apoio das forças políticas e lideranças de Maringá, encampando e engrossando o coro das reivindicação.
"Vamos o tratar o problema coletivamente em busca da melhor solução para que a população não sofra as consequências. O HU sempre buscou, busca e buscará oferecer o melhor serviço, mas estamos no limite. Precisamos de apoio."