Um evento programado para o dia 26 de outubro, na Universidade Estadual de Maringá (UEM), promoverá uma discussão sobre a experiência do programa Patronato de Maringá e vai marcar os 20 anos do Conselho da Comunidade de Execuções Penais da Comarca local.
Trata-se do seminário "É possível fazer Justiça em um modelo alternativo à prisão?". As atividades terão início às 13h30, no auditório do PDE, Bloco B-33, por meio de várias palestras, seguidas do lançamento do livro "É possível fazer Justiça em um modelo alternativo à prisão? A experiência do Programa Patronato de Maringá". Exemplares serão sorteados entre o público.
As inscrições estão abertas e poderão ser feitas no site. O inscrito receberá certificado de participação, mas o ingresso estará condicionado à entrega de um item de higiene pessoal. A arrecadação será destinada à 9° Subdivisão Policial (SDP) de Maringá, ala feminina.
Com sede na UEM, o programa Patronato de Maringá é um projeto de extensão que visa à fiscalização de penas e medidas alternativas em meio aberto, como também busca oferecer assistência ao egresso do sistema penitenciário e a reintegração social.
O trabalho é feito por uma equipe multidisciplinar composta por professores, profissionais e estagiários das áreas de Direito, Administração, Psicologia, Pedagogia e Serviço Social.
Entre as várias atividades, o Programa orienta e acompanha o público assistido quanto à medida alternativa ou a pena; fiscaliza o cumprimento das medidas alternativas e penas restritivas de direitos; e fiscaliza o cumprimento da prestação de serviço à comunidade.
Também colabora na fiscalização do cumprimento das condições do regime aberto e do livramento condicional; presta assistência aos egressos; colabora para unir esforços para incluir a pessoa assistida em programas de escolarização, qualificação profissional e de trabalho; faz visitas institucionais para cadastrar e prestar assistência às instituições receptoras de prestadores de serviços à comunidade; e atende familiares dos egressos e apenados que buscam este serviço para orientação.
Familiares de detentos, comerciantes, religiosos e advogados estão entre os voluntários atuantes nos Conselhos da Comunidade, que representam a sociedade na fiscalização do sistema carcerário e na ressocialização dos condenados.
Outras informações sobre o seminário "É possível fazer Justiça em um modelo alternativo à prisão?" poderão ser obtidas pelos e-mails "Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo." e "Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo." ou telefone (44) 3011-3896, com Carolina Vendrame da Silva. ///ASC/UEM
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