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    11-03-2022
    Dados são de atualização de artigo do PLOS Biology, a partir de levantamento na base de dados da Scopus.

    Em 2020, oito pesquisadores doutores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) figuravam entre os cientistas mais influentes do mundo. Agora, em atualização do estudo, publicado no periódico científico PLOS Biology a partir de levantamento na base de dados da Scopus, o número de pesquisadores vinculados à UEM que se destacam globalmente subiu para dez.

    “A presença de pesquisadores da UEM neste ranking mostra que o processo de internacionalização que está sendo realizado na universidade faz todo o sentido, porque nossos pesquisadores estão sendo reconhecidos mundialmente devido às suas produções”, diz Luiz Fernando Cótica, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM.

    O aumento de oito para dez pesquisadores demonstra, de acordo com Cótica, que a UEM está em movimento durante estes dois anos de pandemia, com intensidade maior de trabalho por parte de seus cientistas, que “publicaram mais e com mais qualidade”. Segundo o pró-reitor, outros indicadores atestam a relevância da Pesquisa na UEM, por exemplo a concessão de novas bolsas de produtividade.

    “São 812 brasileiros com relevantes produções científicas entre os anos de 1960 e 2020, de acordo com o PLOS Biology”, destaca.

    Num grupo, com publicações de 1996 a 2020, estão seis docentes da UEM: Angelo Antonio Agostinho, Celso Vataru Nakamura, Jesuí Vergílio Visentainer, Marcelo Moreira Cavalcanti, Marcos Luciano Bruschi e Maurício Guimarães Araújo. Confira a tabela dos pesquisadores.

    Ainda de acordo com o levantamento, há outra lista, desta vez específica sobre o desempenho científico somente no ano de 2020. Nela aparecem 1.132 brasileiros, contando os seis pesquisadores mencionados acima e mais três professores da UEM: Edvani Curti Muniz, Rosângela Bergamasco e Tania Ueda Nakamura. Além deles, está listado o químico André Luiz Cazetta, egresso de graduação e pós da UEM. Confira a tabela dos pesquisadores.

    O artigo com o levantamento de pesquisadores de destaque do mundo todo foi escrito por autores vinculados à Universidade de Stanford (EUA), à Inteligência em Pesquisa da Elsevier (Holanda) e à SciTech Strategies (EUA).

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    09-03-2022
    A exposição “Em Tempos de Opacidade” traz um conjunto de 16 trabalhos produzidos por artistas de diferentes gerações e regiões do Brasil e que desenham modos possíveis de atravessar a espessura do presente.

    O Centro de Ação Cultural de Maringá inaugura na sexta-feira (11) a mostra “Em Tempos de Opacidade”, com obras selecionadas do acervo do MAC Paraná sob curadoria de Roberta Stubs. As obras reunidas na exposição constituem erupções artísticas que questionam os limites de nosso tempo e instauram frestas pelas quais podemos nos mover.

    Trata-se de um conjunto de 16 trabalhos produzidos por artistas de diferentes gerações e regiões do Brasil e que desenham modos possíveis de atravessar a espessura do presente. “A proposta é tatear um presente que não é dado a simplificações, transitando por campos de tensões nos quais presente, passado e futuro se encontram numa espécie de encruzilhada do agora”, destaca a curadora Roberta Stubs.

    Para ela, uma das ideias centrais da mostra é que o conjunto dos trabalhos expostos nos desafie e nos ajude a olhar para o momento em que vivemos.

    MONTAGEM FORMATIVA – As obras viajaram do acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em Curitiba, até Maringá. “É muito importante para o MAC fazer seu acervo, que é público, circular em outros municípios que não em Curitiba, a cidade-sede do museu”, afirma a diretora da instituição, Ana Rocha. Segundo ela, esse tem sido um esforço da gestão desde 2019 para que o acervo circule mais pelo Interior do Estado.

    Outra particularidade interessante da mostra é que alunos do curso de graduação em Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram convidados a participar do processo da montagem das obras no espaço, unindo teoria e prática com a transversalidade entre museu e universidade. “Além das obras do nosso acervo circularem por outras cidades fora de Curitiba, essa mostra em Maringá também marca um processo importante de formação sobre Artes Visuais e sobre como organizar exposições”, ressalta Ana Rocha.

    Os alunos recebem informações teóricas e recomendações práticas de profissionais da área. Jaqueline Silva do Nascimento, uma das alunas que está participando da montagem, conta que a experiência deu uma dimensão real sobre os desafios e necessidades da etapa. Até então ela nunca tinha tido contato com montadores profissionais.

    “É muito legal saber que a profissão de montador existe e é uma das opções no mercado de trabalho”, afirma. “É importante também para entendermos a decisão sobre quais materiais devem ser usados dentro de uma montagem, porque não é algo experimental: é preciso ter as ferramentas certas para você não interferir no trabalho, no sentido de não danificar a obra nem atrapalhar na interpretação do público.”

    [...]

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    09-03-2022
    Novos valores começam a vigorar em abril, com investimento de R$ 14 milhões apenas em 2022, e acaba com uma espera de 10 anos. Medida busca contribuir para formação na área da ciência e tecnologia, com impacto no avanço da produção e difusão do conhecimento científico em todo o Paraná.

    O Governo do Estado vai reajustar em 25% todas as bolsas concedidas pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Fundação Araucária para pesquisadores, professores, estudantes e profissionais recém-formados que atuam em instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica. A medida alcança também estudantes indígenas. O anúncio foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta-feira (09) durante um evento no Palácio Iguaçu.

    Os novos valores começam a vigorar em abril e representam um acréscimo de R$ 2,73 milhões, um investimento total de R$ 13,6 milhões apenas em 2022. Os recursos são oriundos do Fundo Paraná – dotação constituída por lei para promoção e fomento da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    “Nossas universidades são um patrimônio espetacular, que nos orgulham muito”, disse o governador. “O que queremos com isso é dar oportunidades aos nossos estudantes, facilitar o acesso ao ensino superior. Precisamos manter e ampliar o patrimônio acadêmico e intelectual do Paraná, algo fantástico que temos aqui no Estado”.

    O incremento, destacou o governador, põe fim a uma espera de quase 10 anos – o último reajuste nos valores das bolsas de pesquisas ocorreu em 2013. Além disso, reforçou ele, vai contribuir para a formação de pessoas na área da ciência e tecnologia, com impacto no avanço da produção e difusão do conhecimento científico em todo o território estadual. “A universidade e a pesquisa são fundamentais para o desenvolvimento de uma cidade e de uma região. E são peças-chave na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, disse.

    Com a nova tabela, os valores das bolsas passam de R$ 2.200 para R$ 2.750 (alunos de doutorado); de R$ 1.500 para R$ 1.875 (alunos de mestrado); e de R$ 400 para R$ 500 (alunos de iniciação científica). De acordo com a Seti, em fevereiro deste ano foram pagas 751 bolsas-auxílio para profissionais e estudantes de diferentes iniciativas institucionais, como os programas de Restec, Universidade Sem fronteiras (USF), entre outros.

    “É um momento muito especial, em que podemos proporcionar um dos maiores índices de correção do País nos valores das bolsas. Isso garante ao Paraná acabar com o que chamamos de ‘evasão de cérebros”, ressaltou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

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    09-03-2022
    Ao todo foram feitas 48 autópsias, e para a realização do procedimento há necessidade do consentimento dos familiares.

    Uma equipe de 20 pessoas formada por médicos, residentes e estudantes de Medicina iniciou a implantação do projeto Autópsia Minimamente Invasiva no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), em pacientes vitimados pela Covid-19. Ao todo foram feitas 48 autópsias. Para a realização do procedimento há necessidade do consentimento dos familiares.

    A técnica consiste na coleta de tecidos dos órgãos-alvos por meio de pequenas incisões na pele com uma agulha de punção. Neste caso não há necessidade de abertura do corpo, como no procedimento convencional.

    “Essa é uma modalidade de autópsia que possibilita a oportunidade de estudar com detalhes e analisar as alterações de uma doença, como a Covid-19. Ela também ajuda a entender o óbito por diagnósticos que não foram esclarecidos em vida”, explica Ana Gabriela Strang, uma das médicas responsáveis pela iniciativa.

    Para a implantação deste serviço, a equipe do HUM participou de um treinamento com profissionais da Universidade de São Paulo (USP) especializada e referência neste tipo de procedimento, que possui protocolos validados de eficiência semelhante à autópsia convencional.

    O controle de qualidade das amostras coletadas foi feito no laboratório de patologia básica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e confirmado pelo grupo de São Paulo. As autópsias aconteceram entre novembro de 2020 e maio de 2021 e o material coletado ainda está sendo analisado. A partir das amostras, várias outras propostas de estudos poderão ser realizadas durante os próximos anos, aumentando o conhecimento sobre como a doença evolui e poderá ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos.

    A intenção dos pesquisadores é manter o estudo e usar o procedimento para avaliar mortes infantis e neonatais das mais diversas etiologias, além de seguir a investigação relacionada ao próprio Sars-CoV-2, pois ainda não se sabe como a doença evoluirá nos próximos anos. Nesse caso, as amostras coletadas no HUM poderão servir de base para outros trabalhos e estudos.

    PIONEIRISMO – O Hospital Universitário foi a primeira instituição do Sul do País a fazer esse tipo de procedimento. A iniciativa faz parte de um projeto de pesquisa e os resultados serão publicados ainda neste ano, em periódicos científicos. “Há poucas publicações feitas com essa técnica em pacientes com Covid-19. Os procedimentos foram realizados antes do período de vacinação e naquele momento ninguém estava utilizando esse recurso no sul do Brasil”, afirma Ana Gabriela.

    HOSPITAL – O Hospital Universitário de Maringá (HUM) está ligado administrativamente à Universidade Estadual de Maringá (UEM). Há 33 anos, a instituição oferece serviços para a comunidade e hoje é referência em média e alta complexidade para mais de dois milhões de pessoas. [...]

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    07-03-2022
    O Acervo Digital das Universidades Estaduais do Paraná foi lançado nesta segunda-feira (7). Projeto prevê um total de 31.500 licenças de acesso contratadas por dois anos, divididas proporcionalmente entre as universidades estaduais.

    Os alunos e docentes das universidades estaduais do Paraná vão contar com um acervo digital de mais de 10 mil títulos de livros técnicos e científicos de diversas áreas do conhecimento. O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Universidade Virtual do Paraná (UVPR), está investindo R$ 2,1 milhão no projeto.

    O Acervo Digital das Universidades Estaduais foi lançado nesta segunda-feira (7) em evento online transmitido pelo canal da Fundação Araucária no YouTube. O projeto prevê o total de 31.500 licenças de acesso contratadas por dois anos, divididas proporcionalmente entre as instituições: UEM (7.200 licenças), UEL (6.200), Unioeste (4.900), UEPG (3.900), Unespar (3.900), Unicentro (3.400) e UENP (2.000).

    Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, a iniciativa contribuirá para a melhoria da qualidade da educação e disseminação do conhecimento. Ele destaca que o Paraná possui um sistema de ensino superior, ciência e tecnologia muito consistente, principalmente pela presença das sete universidades estaduais em todo o Estado.

    “Comparativamente não há um estado brasileiro que faça os investimentos que o Paraná faz no seu sistema universitário”, disse o presidente. “A pandemia nos trouxe novos desafios, decorrentes da educação híbrida, e precisamos oferecer uma estrutura para que a qualidade do ensino continue avançando”, acrescentou.

    Segundo o superintendente da Seti, Aldo Bona, trata-se de uma estratégia fundamental para diversificar, cada vez mais, as possibilidades de acesso ao conhecimento produzido e em processo de produção pela comunidade acadêmica. “Um investimento expressivo que permitirá o acesso a um grande acervo que contribuirá para o aprimoramento do ensino, pesquisa e extensão no nosso sistema estadual de ensino superior”, afirmou.

    O diretor administrativo e financeiro da Fundação Araucária, Gerson Koch, lembrou da necessidade de adaptação ao aceleramento do processo de transformação digital ocorrido nos últimos dois anos e ressaltou que o acervo digital representa a democratização do conhecimento.

    “Tem coisas que acontecem por conta da pandemia e outras que acontecem graças à pandemia”, afirmou. “Fomos obrigados a entrar no maravilhoso mundo da interação digital, que nos permitiu a implementação de arranjos de colaboração horizontais que substituem a palavra concorrência por complementariedade, fazendo com que os bens comuns pudessem ser organizados visando o bem comum. E nada mais oportuno do que o lançamento do acervo digital onde tudo está à disposição de todos, de todas as nossas universidades”.

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