Entre 98 instituições brasileiras, públicas e privadas, o QS Latin America University Rankings 2023 destaca as universidades de Maringá e Londrina, classificadas nas posições 27 e 28, consolidadas no Top 30 nacional.

O Paraná tem dez universidades na lista das melhores instituições de ensino superior da América Latina. Entre 98 instituições brasileiras, públicas e privadas, o QS Latin America University Rankings 2023 destaca as universidades estaduais de Maringá (UEM) e Londrina (UEL) classificadas nas posições 27 e 28, consolidadas no Top 30 nacional. Na sequência, as universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) figuram nas posições 46, 60 e 73, respectivamente.

O levantamento é feito desde 2011 pela QS Quacquarelli Symonds, organização britânica especializada na análise do ensino superior em diferentes países e continentes, a partir de indicadores e critérios relacionados à produtividade da pesquisa, empregabilidade e internacionalização. As métricas de desempenho contemplam reputação acadêmica, reputação de empregadores, proporção entre professores e alunos, formação do corpo docente, publicações científicas e citações em artigos acadêmicos.

Para o superintendente estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a crescente visibilidade das instituições estaduais de ensino superior paranaenses nos rankings universitários globais está relacionada ao apoio governamental na área da ciência, tecnologia e inovação.

“Esse destaque em mais um ranking evidencia o crescimento no grau de maturidade acadêmica e reflete o processo histórico das nossas instituições de ensino superior pelas políticas públicas implementadas em favor do desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. As posições devem melhorar cada vez mais nas classificações nacionais e internacionais”, afirma o gestor, parabenizando a comunidade acadêmica das universidades estaduais pelos resultados alcançados.

OUTRAS INSTITUIÇÕES – Além das estaduais, também figuram no ranking a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Universidade Positivo (UP).

Confira, abaixo, o desempenho das universidades estaduais do Paraná:

Universidade agora conta com novos espaços para a Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), Laboratório Interdisciplinar para Desenvolvimento Regional Sustentável e Laboratório de Experimentação Animal em Doenças Infecciosas.

Três novos espaços foram entregues, formalmente, à comunidade universitária da Universidade Estadual de Maringá (UEM) nesta semana. Na lista estão os Blocos B-59 e o T-27, que são duas obras que estavam paralisadas e foram concluídas nesta gestão, e o A-38, o bloco didático da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati).

Os três espaços foram inaugurados em uma cerimônia realizada no prédio da Unati, com a presença do reitor Júlio Damasceno e do vice-reitor, Ricardo Dias Silva, do prefeito do câmpus, Carlos Augusto Tamanini, e outras autoridades universitárias.

Com quase 610 metros quadrados de área, o novo prédio da Unati foi erguido com recursos de emenda parlamentar, de R$ 250 mil, complementados com recursos da UEM, provenientes de prestação de serviços. O custo final foi R$ 1,2 milhão.

Localizado ao lado da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, o bloco conta com auditório, salas de aulas, laboratório de computação, copa, sanitários e um amplo hall. O espaço abriga ainda a Coordenadoria de Apoio à Educação (CAE) e o Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA), ambos ligados à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.

Com cerca de 450 alunos, todos com mais de 60 anos, a Unati hoje conta com acadêmicos de outros estados e países vizinhos.

Outro espaço novo é o Bloco B-59, que abriga o Laboratório Interdisciplinar para Desenvolvimento Regional Sustentável (LDR). Parte do Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas, ele foi projetado como uma área multiuso, dotado de equipamentos, que possam ser acessados pelos pesquisadores que investigam, principalmente, o espaço urbano, as aglomerações produtivas, os fluxos migratórios, os impactos socioeconômicos e ambientais, as dinâmicas demográficas e as desigualdades sociais.

A obra recebeu recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), Superintendência-Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, além de verba da UEM. O prédio tem aproximadamente 120 m² e compreende áreas individuais para os grupos de pesquisa, além de uma sala de reuniões e outra para a estação de trabalho, onde serão instalados os servidores e demais equipamentos para armazenamento das informações.

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As instituições estaduais paranaenses participaram da avaliação com 167 cursos, entre licenciaturas e bacharelados. Seis conquistaram nota 5 e 64 obtiveram nota 4. Esse grupo equivale aos conceitos máximos de classificação.

As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) somam 70 cursos de graduação com alto nível de qualidade, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2021. Os resultados foram divulgados no mês passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

As instituições estaduais paranaenses participaram da avaliação com 167 cursos, entre licenciaturas e bacharelados. Desse total, seis conquistaram nota 5, sendo três da UEM, dois da UEL e um da UEPG, e 64 cursos obtiveram nota 4 – 15 da UEL, 14 da Unespar, 13 da Unicentro, 11 da UEM, seis da UENP e cinco da UEPG. Esse grupo equivale aos conceitos máximos de classificação, indicando que esses cursos de graduação apresentam performance superior à média das demais. Outros 74 cursos das estaduais alcançaram nota 3, o que representa conceito satisfatório.

Para a pró-reitora de ensino da UEM, professora Alexandra de Oliveira Abdala Cousin, as universidades têm papel fundamental no desenvolvimento regional e sustentável. “O ensino superior contribui para reduzir disparidades econômicas e melhoria de indicadores sociais. Em conjunto com governos e a sociedade civil, por exemplo, as universidades podem propor soluções inovadoras nas áreas da saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, entre outras iniciativas em benefício dos cidadãos”, afirma.

Nesta edição do Enade foram avaliados estudantes de cursos como Artes Visuais, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Design, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras e Matemática, Música, Pedagogia, Química, Sistemas de Informação, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação e Tecnologia em Redes de Computadores.

DESEMPENHO – Somente 5,7% dos cursos avaliados em todo o Brasil obtiveram a nota máxima do Enade. Os resultados permitem analisar o desempenho dos cursos de graduação nas diferentes instituições e regiões do país, refletindo o rendimento dos estudantes em áreas distintas.

Na UEM, o curso de Ciências Sociais está classificado como o quarto melhor do Brasil e o primeiro da Região Sul, seguido pelas graduações em Filosofia, na décima posição nacional e segunda regional; e Educação Física, considerado o 16º curso mais bem avaliado do País e primeiro do Sul.

Na UEL, o curso de Filosofia alcançou o 7º lugar no Brasil e o primeiro na região Sul, seguido pela graduação em Design, na oitava posição nacional. Entre os 50 cursos de Pedagogia avaliados neste ano, a UEPG conquistou a 23ª melhor colocação.

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O objetivo é apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições e empresas sobre os problemas atuais da Amazônia, com foco no estreitamento das interações natureza-sociedade para um desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.

Algumas instituições paranaenses aderiram à Chamada Iniciativa Amazônia+10. Elas se enquadraram nas diretrizes do edital do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Das 101 propostas, 15 são do Paraná.

Foram cinco projetos elegíveis da Universidade Estadual de Maringá (UEM), quatro da Universidade Federal do Paraná (UFPR), dois da Universidade Estadual de Londrina (UEL), dois da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), um da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e um da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

A chamada Amazônia +10 tem o objetivo de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições de ensino e pesquisa e em empresas sobre os problemas atuais da Amazônia, que tenham como foco o estreitamento das interações natureza-sociedade para um desenvolvimento sustentável e inclusivo da região. Os investimentos totalizam mais de R$ 50 milhões.

O edital teve a participação de 20 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP). Ao todo, 152 propostas foram submetidas e as 97 selecionadas estão sendo avaliadas pelo Comitê Gestor.

Uma das principais demandas da chamada é que as propostas tenham a participação de pesquisadores responsáveis de, pelo menos, três estados das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) que aderiram à chamada, sendo que um deles deve ser obrigatoriamente vinculado a instituições de ensino superior e/ou pesquisa, ou ainda de empresas, com sede nos estados da região Amazônica (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso).

O resultado final das propostas selecionadas será anunciado no site do Confap (confap.org.br) em 11 de novembro de 2022, e pelas FAPs envolvidas via contato direto com os pesquisadores.

Clique AQUI para ver a lista de propostas que estão habilitadas para avaliação.

Entre os atendimentos estão consultoria jurídica, acolhimento psicológico e assistência à saúde humana e animal, inclusive de alta complexidade. Variedade de serviços contribui para a formação profissional dos universitários e ajuda o desenvolvimento regional.

As universidades estaduais do Paraná oferecem diferentes serviços especializados gratuitos, ou com baixo custo, para os moradores de municípios onde estão localizados os campus acadêmicos. Entre os atendimentos disponíveis estão consultoria jurídica, acolhimento psicológico e assistência à saúde humana e animal, inclusive de alta complexidade, em quatro hospitais universitários e quatro hospitais veterinários. Os HUs também dispõem de bancos de leite para o apoio ao aleitamento materno.

Nas regiões Norte e Noroeste, as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Maringá (UEM) promovem atendimentos nas áreas de Direito, Psicologia, Odontologia e Medicina Veterinária, além de serviços prestados por meio de laboratórios de análises clínicas e toxicológicas. Ambas as instituições contam, ainda, com hemocentros vinculados aos hospitais universitários.

Nos Campos Gerais, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) oferta atendimentos jurídicos e odontológicos para quem mora nos municípios da região.

As universidades do Oeste do Paraná (Unioeste), do Norte do Paraná (UENP) e Estadual do Paraná (Unespar) têm núcleos de práticas jurídicas nas cidades de Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Jacarezinho, Marechal Cândido Rondon e Paranavaí.

Entre vários serviços, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) se destaca no atendimento de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Medicina Veterinária, disponíveis para quem reside em Guarapuava e Irati.

O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, destaca a orientação do governador Ratinho Junior para que as universidades estejam cada vez mais comprometidas com as regiões de abrangência com a oferta de serviços para a população.

“Estamos atuando nesse sentido, para que as instituições de ensino superior atendam as demandas das comunidades em favor do desenvolvimento regional, inclusive com projetos e estudos, entre outras ações que figuram como prestação de serviços”, afirma.

Essa variedade de serviços especializados contribui, ainda, para a formação profissional dos universitários, que colocam em prática o conhecimento e aprendizado teórico adquirido em sala de aula. Sob a orientação dos professores, os estudantes desenvolvem competências e habilidades necessárias para o exercício das profissões, atuando com situações reais.

Confira alguns dos serviços disponíveis nas universidades estaduais do Paraná:

ATENDIMENTO HOSPITALAR

Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná

Atendimento: 24 horas

Endereço: Av. Robert Koch, 60 – Vila Operária | Londrina

Telefone: (43) 3371-2000

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