Nesta quarta-feira (26), em Maringá, cientistas revelaram detalhes uma nova espécie de dinossauro. Batizada de Vespersaurus paranaensis, a espécie que é única no mundo e o primeiro dinossauro do Paraná.
A espécie foi apresentada no Auditório Nadir Cancian, anexo à Universidade Estadual de Maringá (UEM), e recebeu o nome de Vespersaurus paranaensis, que signica “dinossauro do oeste”. Isso porque os fósseis foram encontrados no sítio paleontológico de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná.
Ele era bípede e carnívoro, mas pequeno, tinha apenas um metro e meio de altura. E fazia parte dos terópodes que viveram a 90 milhões de anos atrás. O dinossauro se locomovia com base em apenas um dos dedos do pé. Os outros dois eram usados como garras para fisgar e cortar as presas.
Parentes próximos do Vespersaurus paranaensis viveram na Argentina e na África, mas este encontrado no Museu Paleontológico de Cruzeiro do Oeste, é único do mundo até momento.
O paleontólogo Max Langer da USP de Ribeirão Preto comenta o assunto.
A novidade foi anunciada na manhã desta segunda-feira (24) pelo Museu Paleontológico de Cruzeiro do Oeste em Parceria com a UEM e a Universidade de São Paulo (USP).
Uma nova espécie de dinossauro foi descoberta em um sítio paleontológico do Paraná. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira (24) pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Segundo a UEM, a descoberta foi realizada no sítio paleontológico de Cruzeiro do Oeste (a 143 quilômetros de Maringá).
A instituição convida jornalistas para uma coletiva de imprensa na próxima quarta-feira (26), quando a descoberta inédita no Brasil e no mundo será anunciada com mais detalhes. O anúncio terá a participação também da Prefeitura de Cruzeiro do Oeste e do Laboratório de Paleontologia da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto.
Na coletiva, serão apresentadas as primeiras imagens do novo dinossauro e todas as informações para divulgação do fato de grande interesse para a ciência.
Tem início nesta terça-feira (25) a greve dos servidores estaduais do Paraná. Em Maringá, professores e agentes penitenciários já confirmaram que vão aderir ao movimento que pede reajuste salarial referente à inação dos últimos 12 meses, ou seja, 4,98%, e que seguirá por tempo indeterminado.
Nesta terça-feira, os professores de colégios estaduais de Maringá vão se concentrar em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE), a partir das 9h. A APP Sindicato informou que só será possível saber a quantidade de servidores que vão aderir a partir de amanhã. Desta forma, ainda não se sabe quais colégios terão aula.
No Branca da Mota Fernandes, na Vila Morangueira, por exemplo, a direção informou que alguns professores vão aderir, mas que a grande maioria continuará dando aulas normalmente. A reportagem contatou o NRE, que informou que orientou os servidores a trabalharem normalmente.
UEM
Os portões da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estarão fechados a partir de quartafeira (26). O Sinteemar, sindicato que representa a categoria, diz que hoje está conversando com os servidores do Hospital Universitário (HU) para ver a possibilidade de alguns setores também paralisarem.
“Não queremos prejudicar a população na questão de saúde, mas tem coisas que é possível fechar. A greve só tem um objetivo, que é a reposição da inação. Estamos há quatro anos sem essa reposição e já acumulamos mais de 17% de perda”, diz o presidente do Sinteemar, José Maria Marques.
Outras categorias
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) informou que os agentes de folga vão participar das mobilizações e os de plantão vão trabalhar de forma diferenciada. “Ficam garantidas a distribuição da alimentação, urgência médicas e cumprimento de alvarás. Com a falta de segurança provocada pelo baixo efetivo de agentes e a ausência da retaguarda da PM, ficam suspensas as movimentações de presos para banho de sol, atendimentos jurídico, médico e social e atividades de trabalho e estudos, além do recebimento de sacolas de mantimentos das famílias” diz o sindicato.
A reportagem contatou a Polícia Militar em Maringá, que informou que “o Comando ainda não se pronunciará, pois está em reunião verificando medidas a serem tomadas.”
Outro lado
Por meio de nota, o Governo do Estado armou que o " diálogo é único caminho para o entendimento". Confira a nota na íntegra:
"O Governo do Paraná rearma a intenção de manter o debate pleno com os servidores estaduais para que sejam encontradas, de maneira conjunta, soluções para as questões que envolvem aumento da despesa com a folha de pagamento do funcionalismo. Na última sexta-feira (14), um grupo de dirigentes do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) foi recebido no Palácio Iguaçu e apresentou relatório da entidade a respeito das contas públicas. Ficou ajustado que os dados serão avaliados e as negociações permaneciam abertas, de forma que possam ser encontrados pontos de consenso e interesse comum. Isso está mantido. A equipe do governo está trabalhando com o objetivo de encontrar um caminho de equilíbrio, que não coloque em risco as contas públicas, e não acredita que qualquer medida extrema seja o caminho a ser seguido por parte das lideranças sindicais."
Os portões da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estarão fechados a partir de quarta-feira (26). O Sinteemar, sindicato que representa a categoria, arma que a greve é por tempo indeterminado.
“Não queremos prejudicar a população na questão de saúde, mas tem coisas que é possível fechar. A greve só tem um objetivo, que é a reposição da inação. Estamos há quatro anos sem essa reposição e já acumulamos mais de 17% de perda”, diz o presidente do Sinteemar, José Maria Marques.
Colégios estaduais
A greve dos servidores estaduais do Paraná vai começar nesta terça-feira (25). Em Maringá, professores já confirmaram que vão aderir ao movimento que pede reajuste salarial referente à inação dos últimos 12 meses, ou seja, 4,98%, e que seguirá por tempo indeterminado.
Nesta terça-feira, os professores de colégios estaduais de Maringá vão se concentrar em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE), a partir das 9h.
A APP Sindicato informou que só será possível saber a quantidade de servidores que vão aderir a partir desta terça. Desta forma, ainda não se sabe quais colégios terão aula.
No Branca da Mota Fernandes, na Vila Morangueira, por exemplo, a direção informou que alguns professores vão aderir, mas que a grande maioria continuará dando aulas normalmente.
A reportagem contatou o NRE, que informou que orientou os servidores a trabalharem normalmente.
Outras categorias
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) também informou que os agentes de folga vão participar das mobilizações e os de plantão vão trabalhar de forma diferenciada.
“Ficam garantidas a distribuição da alimentação, urgência médicas e cumprimento de alvarás. Com a falta de segurança provocada pelo baixo efetivo de agentes e a ausência da retaguarda da PM, ficam suspensas as movimentações de presos para banho de sol, atendimentos jurídico, médico e social e atividades de trabalho e estudos, além do recebimento de sacolas de mantimentos das famílias” diz o sindicato.
Outro lado
Por meio de nota, o Governo do Estado armou que o " diálogo é único caminho para o entendimento". Confira a nota na íntegra:
"O Governo do Paraná rearma a intenção de manter o debate pleno com os servidores estaduais para que sejam encontradas, de maneira conjunta, soluções para as questões que envolvem aumento da despesa com a folha de pagamento do funcionalismo. Na última sexta-feira (14), um grupo de dirigentes do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) foi recebido no Palácio Iguaçu e apresentou relatório da entidade a respeito das contas públicas. Ficou ajustado que os dados serão avaliados e as negociações permaneciam abertas, de forma que possam ser encontrados pontos de consenso e interesse comum. Isso está mantido. A equipe do governo está trabalhando com o objetivo de encontrar um caminho de equilíbrio, que não coloque em risco as contas públicas, e não acredita que qualquer medida extrema seja o caminho a ser seguido por parte das lideranças sindicais."
O inverno começa oficialmente nesta sexta-feira (21). E se depender das previsões do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), a estação mais fria do ano não vai demorar para “dar as caras” em Maringá.
Isso porque, para o próximo dia 27, quinta-feira da semana que vem, a mínima prevista para Maringá é de 5ºC, enquanto a máxima não passará dos 13°.
De acordo com o Simepar, o tempo começa a mudar já na próxima quarta (26), quando os termômetros variam de 10°C a 21C°. Para o dia 28, a previsão é de 10ºC para a mínima e de 15°C para a máxima.
“Uma massa de ar frio deve entrar pelo sul do país na quarta-feira (26) e baixar as temperaturas em todo o estado”, analisa Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar.
Como será o inverno?
A temperatura média do último verão em Maringá aumentou 1,3°C em relação à média histórica para a estação nas últimas quatro décadas. Os dados, da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), revelam uma tendência de elevação, o que indica que o inverno deste ano, com início em 21 de junho, começará ameno na região.
Segundo o geógrafo climatologista Leandro Zandonadi, que coordena a Estação Climatológica da UEM, a iminência do El Niño provocou o aumento da temperatura combinado com a escassez, gerando menos nebulosidade e mais radiação na região de Maringá.
“Com isso, os prognósticos para o início do inverno são de que a estação comece um pouco seca na região de Maringá, com temperaturas levemente acima ou próximas da média histórica, de 19,3°C. A média das temperaturas mínimas para o período é de 14,0°C”, diz Zandonadi. Ele acrescenta que as ondas mais frias devem ocorrer em julho, bem como as chuvas.
Os dados referentes ao verão confirmam o avanço da temperatura média nas últimas décadas, que subiu 1,2°C no mundo desde o início da era industrial e, atualmente, está aumentando entre 0,2°C e 0,1°C por década, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Em Maringá, por exemplo, nos últimos 42 anos, considerando todas as estações, os termômetros registraram elevação média de 1,4°C, segundo Zandonadi.