Nesta sexta-feira (18) ocorrerá a realização de testes rápidos para detecção de HIV, sílis e hepatites B e C, que são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). As coletas serão feitas das 16h às 21h no Bloco 06 da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ao lado do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Os testes são gratuitos para alunos, docentes, agentes universitários e a comunidade em geral. É necessário levar um documento de identificação oficial para a realização. O resultado individual sai em cerca de 30 minutos e é sigiloso.
A iniciativa é uma parceria do Ambulatório Médico e de Enfermagem da UEM com o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Maringá (PR). Para outras informações, ligue para (44) 3011-5874.
A maringaense Késia Carolina Braga foi visitar o Parque do Ingá e levou um susto. É que os lagos menores estavam secos. Ela enviou mensagem para a CBN relatando o abandono da reserva.
A verdade é que a redução do volume de água nos lagos do Parque do Ingá ocorre há anos, mas em períodos de estiagem, a situação ca mais evidente. O primeiro Plano de Manejo da reserva é de 1994, já o último, de 2009.
Desatualizado, em maio de 2018 a Secretaria de Meio Ambiente de Maringá (Sema) decidiu revisar o documento. A atualização está sendo feita por pesquisadores de três instituições de ensino superior: UEM, Unicesumar e Uningá.
Pelo Nupélia (Núcleo de Pesquisas em Lim nologia, Ictiologia e Aquicultura) da Universidade Estadual de Maringá, as pesquisas são feitas por dois grupos. A bióloga Susicley Jati, que integra a equipe que estuda o lago e vegetação, detectou dois problemas crônicos e avisou o Executivo. O primeiro é a falta de áreas permeáveis no entorno do Parque do Ingá.
Além da ausência de áreas permeáveis, um segundo problema que preocupa a bióloga é a retirada de água do subsolo por poços artesianos. É que são muitos prédios em volta da reserva.
Em relação aos estudos sobre a vegetação, o problema maior são as trepadeiras. "São espécies que não são nativas da região e se não forem manuseadas, elas podem matar as árvores. No plano de manejo está sendo feito um plano de trabalho de controle dessas trepadeiras", explica a bióloga.
Ao todo, o Plano de Manejo custará ao município o valor de R$ 182 mil. A entrega pelos pesquisadores ocorrerá em janeiro de 2020. O estudo definirá o uso da área e informará as condições do local. O Parque do Ingá foi inaugurado em 1971 e declarado como área de proteção permanente em 1991. São 474,3 mil m² de área remanescente da Mata Atlântica.
Mesmo diante de um cenário de grandes desafios e de crise, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem avançado em vários aspectos, armou o vice-reitor da instituição, Ricardo Dias Silva, na semana em que ele junto ao reitor Júlio César Damasceno completaram um ano de gestão.
“Foi um ano difícil. Crise econômica não só no país, mas na universidade. Tivemos o contingenciamento, no início do ano, de 20% dos recursos que são repassados pelo Estado. E recursos captados pela universidade foram transferidos para o Estado. Também tem a questão do quadro de servidores, há muito tempo não temos autorização para repor professores exonerados, que saíram ou morreram”, comenta.
Apesar desse cenário, Silva descreve os avanços conquistados em sua gestão.
“Fortalecemos ações de planejamento criando a pró-reitoria de planejamento; possibilitamos que estudantes carentes tivessem acesso a alimentação gratuita no RU (Restaurante Universitário), o que é algo importante para diminuir a evasão; fizemos mudanças no vestibular o que provocou o crescimento de candidatos”, conta.
De acordo com ele, também houve avanços nas obras do câmpus de Maringá e de outras cidades. “Acabamos com a la de atendimento no pronto-socorro, fizemos nova pavimentação no estacionamento, foi feito heliponto para o helicóptero do Samu pousar.
Também estamos finalizando as obras de 108 novos leitos. Vamos entregar a expansão da clínica de odontologia e o espaço para o serviço de oncopediatria está quase pronto”, diz.
Ainda sobre obras, o vice-reitor conta que logo no início de 2020 deve ser inaugurada a Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) e o Centro de Handebol, que será referência no país.
No Ranking Universitário Folha (RUF) de 2019, elaborado pela Folha de S.Paulo e divulgado nesta segunda-feira (7), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) é apontada como a 6ª melhor universidade estadual do país, informação corroborada pelo Índice Geral de Cursos (IGC) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC).
Entre as 197 universidades públicas e privadas avaliadas pela Folha de S.Paulo, a UEM está na 24ª posição. No Estado do Paraná, é considerada a 3ª melhor instituição de ensino superior: fica atrás somente da Universidade Federal do Paraná/UFPR (8ª geral) e da Universidade Estadual de Londrina/UEL (23ª geral).
“O ranking, muito respeitado, reforça o bom trabalho que vem sendo desenvolvido na UEM, a seriedade com que formamos nossos alunos e a seriedade das pesquisas realizadas”, analisa Ricardo Dias Silva, vice-reitor.
Se contadas apenas as públicas, a UEM sobe dois degraus no panorama nacional do RUF e fica na 22ª colocação. E em comparação com o ano de 2018, subiu na listagem, pois anteriormente estava no 25º lugar geral. Voltando para 2019, o pódio fica com Universidade de São Paulo/USP (1ª), Universidade Estadual de Campinas/Unicamp (2ª) e Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ (3ª).
“Esses resultados devem impactar positivamente na decisão de candidatos aos cursos de graduação, pós-graduação e pesquisadores, tanto nacionais quanto estrangeiros. Além de impactar diretamente na ampliação da atratividade de recursos provenientes de parcerias com a iniciativa pública e/ou privada”, estima Márcia Marcondes Altimari Samed, assessora especial de gestão estratégica da UEM.
Dias Silva determina que o ótimo posicionamento da Estadual de Maringá no Folha RUF é motivo de comemoração, principalmente porque atesta que ela continua sendo referência, além de “confirmar a excelência das universidades públicas em meio a um momento de tantos ataques”. Ao verificar o cenário apresentado pelo estudo, o vice-reitor atenta-se para o fato de que majoritariamente são nas públicas onde a pesquisa e a produção de conhecimento ocorrem.
Apesar de a UEM estar bem estabelecida no levantamento da Folha, o vice-reitor e a assessoram reconhecem que alguns dados demostram a necessidade de haver aumento de investimentos em alguns pontos, como as áreas de mercado, internacionalização e inovação. Isso, inclusive, já vem acontecendo. São os casos de ênfase na internacionalização estratégica e fortalecimento de ações do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e da Incubadora Tecnológica de Maringá.
Listagem anual também foca nas graduações
Mais do que ranquear as universidades, o Folha RUF classifica 40 cursos de graduação. Os melhores desempenhos da UEM são na área de Ciências Agrárias: Agronomia (9º melhor do Brasil) e Zootecnia (10º melhor do Brasil).
O ranking da Folha existe desde 2012 e, desde então, é publicado anualmente. Considera os critérios de pesquisa (42% da composição nal da nota), ensino (32%), mercado (18%), inovação (4%) e internacionalização (4%). De acordo com a Folha, o levantamento “usa dados nacionais e internacionais e duas pesquisas de opinião do Datafolha”.
Os candidatos que se inscreveram no Vestibular de Verão e no Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2019 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) terão mais dois dias para pagamento da taxa de inscrição. O prazo, que foi aberto às 15 horas desta terça-feira (24), estenderá até quinta-feira (26).
A medida foi tomada depois de constatados problemas técnicos no registro de alguns boletos bancários, especialmente no último dia de pagamento dos mesmos, inviabilizando as inscrições. Importante dizer que o prazo de inscrição não foi reaberto. A prorrogação vale apenas para o pagamento da taxa.
Os candidatos que não conseguiram efetuar o pagamento até o dia 20 deverão gerar um novo boleto bancário com a data de vencimento atualizada. Isso deve ser feito através do Menu do Candidato, em www.vestibular.uem.br ou www.pas.uem.br , dependendo do concurso para o qual se inscreveu. É necessário usar o login e a senha registrados no ato da inscrição. Reforçando que o pagamento poderá ser feito só até quinta-feira.
A Comissão Central do Vestibular Unificado informa que os demais prazos dos concursos não sofreram alteração. As provas do PAS serão aplicadas no dia 24 de novembro. No caso do Vestibular de Verão 2019, as provas ocorrem nos dias 8 e 9 de dezembro.