uem-na-midia
    09-12-2021
    Pesquisadores da UEM (Universidade Estadual de Maringá) desenvolveram um programa de computador capaz de analisar sequências de genes conhecidos como RNAs não codificantes.

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    O programa foi desenvolvido durante o doutorado de Diego de Souza Lima, sob a orientação do docente Flavio Augusto Vicente Seixas, e é capaz de classificar rapidamente milhares de sequências entre 13 tipos diferentes de RNAs não codificantes, com precisão superior a alguns dos métodos mais avançados.

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    “Por se tratar de uma nova ferramenta para auxiliar pesquisadores da área da genética, espera-se que possa contribuir no descobrimento de genes até então desconhecidos”, afirma Flavio Seixas.



    Ainda segundo o professor, esses genes, antes considerados sem importância, hoje são apontados como essenciais para todos os organismos vivos, além de estarem envolvidos em doenças autoimunes e diversos tipos de câncer.



    “Porém, mesmo com este progresso, a função destes genes ainda é pouco compreendida, e a sua identificação não é tarefa fácil”, esclarece o orientador.



    Nesse sentido, os pesquisadores criaram um programa que se baseia em métodos de inteligência artificial para analisá-los e dizer, com alta precisão, qual é a função deles no metabolismo.



    PUBLICAÇÃO - O artigo que descreve o programa de computador, nomeado como “NCYPred”, foi publicado na revista científica IEEE/ACM Transactions on Computational Biology and Bioinformatics, e pode ser utilizado gratuitamente por pesquisadores do mundo todo por meio do site RNA - Submissão (uem.br).

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    06-12-2021
    Assessoria UEM

    Redação Bonde com Assessoria de Imprensa UEM
    06 dez 2021 às 16:57
    Para o ano letivo de 2022, interessados em entrar nas graduações da UEM (Universidade Estadual de Maringá) terão mais uma oportunidade: o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do Ministério da Educação, que seleciona estudantes pelo desempenho na mais recente edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

    Por meio desse processo seletivo, que não tem taxa de inscrição, serão ofertadas 622 vagas em 78 cursos da UEM. O termo de adesão da UEM ao Sisu foi assinado nesta segunda-feira (6). Neste link é possível ver o quadro de vagas a serem ofertadas, sendo que para cada curso há exigência de notas mínimas no Enem.

    “O Sisu se somará aos processos de seleção existentes na UEM, de modo a ampliar a oportunidade de alunos ingressarem em uma universidade pública. Além disso, contribuirá para a ampliação do reconhecimento e fortalecimento da UEM no cenário nacional”, declara Elyson Andrew Pozo Liberati, responsável institucional pelo processo.



    Segundo Liberati, para cada curso será disponibilizado pelo menos 10% de vagas totais ao Sisu, as quais serão descontadas do sistema universal. Ou seja, as vagas das ações afirmativas permanecerão com os percentuais atuais.

    Por exemplo: a graduação em Agronomia do câmpus de Maringá disponibiliza cem vagas, que a partir do ano que vem serão distribuídas da seguinte maneira: 70 para o vestibular (estas 70 dividem-se em: 34 universais, 20 para cotistas sociais e 16 para cotistas negros); 20 para o PAS (Processo de Avaliação Seriada); e 10 para o Sisu. Todas as informações sobre o Sisu na UEM estão disponíveis nesta página.

    Conforme noticiado anteriormente, no primeiro semestre de 2021 a adesão da UEM ao Sisu foi aprovada pelo CEP (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da universidade. De acordo com previsão do governo federal, o edital da próxima edição do Sisu deve ser publicado ainda neste ano e as inscrições deverão ser abertas na segunda quinzena de fevereiro.

    Formas de ingresso nas graduações da UEM

    Além do Sisu, a UEM tem as seguintes oportunidades:



    – Vestibular: há três chamadas ordinárias, sendo:

    a) 60% das vagas destinadas à ampla concorrência;

    b) 20% das vagas destinadas às cotas sociais;

    c) 20% das vagas destinadas às cotas para negros (¾ se dirigem para negros de baixa renda e ¼ ficam reservadas para negros sem esse recorte social).



    – PAS (Processo de Avaliação Seriada): três etapas – uma em cada ano do ensino médio, totalizando três anos de provas; a terceira etapa é voltada a estudantes do terceiro ano do ensino médio que tenham prestado as etapas um e dois.



    – Vagas remanescentes: há três chamadas, sendo:

    a) 1ª – candidatos que participaram do Vestibular e/ou do PAS;

    b) 2ª – candidatos que prestaram o Enem;

    c) 3ª – exclusiva para refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade;

    Observação: eventuais sobras de vagas do Sisu virão para as remanescentes.



    – Vestibular EAD [continua...]

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    06-12-2021
    Pixabay

    AEN
    06 dez 2021 às 16:24
    Estudantes e egressos do Programa de PGB (Pós-Graduação em Biologia Comparada) da UEM (Universidade Estadual de Maringá) têm participado do projeto Burrowing Owl in the Americas, iniciativa internacional que tem realizado a observação e mapeamento de corujas-buraqueiras, da espécie Athene cunicularia, em 24 países, de modo a avaliar se certas mudanças identificadas na genética e morfologia da espécie constituem o suficiente para realizar revisão taxonômica, constituindo uma nova espécie ou subespécie.

    O projeto está vinculado ao Global Owl Project, iniciativa de alcance mundial que atua no estudo e preservação das corujas. O diretor global do projeto, David Harold Johnson, está no Brasil auxiliando a equipe nacional que participa da pesquisa. O Johnson chegou no dia 12 de novembro e ficará no país até 14 de dezembro.

    A equipe de pesquisadores da UEM que participa do projeto é coordenada por Priscilla Esclarski, egressa do PGB, junto das discentes do mestrado do programa Thaís Rafaelli Aparecida Gonçalves e Gabriela Carlos Mendes. No Brasil, também há equipes envolvidas na pesquisa na UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).



    A equipe da UEM vem realizando o mapeamento dos ninhos das corujas-buraqueiras com ajuda da população local. Eles elaboraram um questionário público para que as pessoas pudessem informar sobre os ninhos e comportamento das corujas.

    Segundo Esclarski, as contribuições da população têm sido muito positivas. “O retorno tem sido muito interessante, pois a população enxerga as aves com carinho, houveram casos em que os moradores construíram estruturas de proteção para o ninho das corujas, poleiros, e demonstraram-se preocupados em mantê-las seguras”, afirma.

    Caso a população tenha visto um ninho ou identificado um local frequentado pelas corujas, pode ajudar o projeto preenchendo o formulário clicando aqui.

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    01-12-2021
    Reprodução/Pixabay

    A UEM (Universidade Estadual de Maringá) desenvolve um estudo a partir da pele do peixe na Estação de Piscicultura, no Noroeste do Estado. A ideia é que ela seja aplicada na medicina, especificamente no tratamento de queimaduras.

    A estação tem uma parceria com a Universidade Federal do Ceará, pioneira no Brasil no uso da pele do peixe como biomaterial em tratamento de queimaduras. Recentemente o pesquisador Humberto Todesco, orientado pelo professor da UEM Carlos Antônio Lopes de Oliveira, desenvolveu a tese de doutorado com foco no melhoramento genético da pele da tilápia com o propósito de proporcionar o aumento de fibras colágenas, desenvolvendo uma pele mais resistente e com maior qualidade.

    O estudo concluiu que o biomaterial melhorado geneticamente pode ser utilizado por um período maior sobre a queimadura, protegendo-a do meio externo (de bactérias e vírus), de forma a mantê-la hidratada e a propiciar a regeneração da pele humana.

    "Quanto menos se trocar o biomaterial (pele de tilápia), melhor, por isso é interessante o uso da pele mais espessa, sendo desnecessário um número maior de troca, o que reflete também em um custo mais baixo do tratamento, inclusive para o SUS (Sistema Único de Saúde)”, explica Humberto Todesco.



    De acordo com Ricardo Pereira Ribeiro, coordenador do programa de melhoramento genético Tilápia Tilamax, a partir deste doutorado será possível a produção e distribuição de matrizes com as características necessárias aos produtores, que poderão abastecer os hospitais que tratam de queimados. O Paraná é o maior produtor de tilápias do Brasil.

    ESTAÇÃO – A Estação Experimental de Piscicultura, localizada no distrito de Floriano, a 20 quilômetros de Maringá, abriga o primeiro centro público da América Latina de pesquisa sobre melhoramento genético de Tilápias do Nilo, o programa Tilápia Tilamax, que está na 13ª geração de seleção. Ela tem parceria com várias instituições públicas e privadas, e os estudos incrementam os potenciais socioeconômicos da piscicultura agregando valor à cadeia produtiva.

    uem-na-midia
    07-10-2021
    Divulgação/UEM

    Pesquisadores das universidades estaduais UEM (de Maringá) e UEPG (de Ponta Grossa) publicaram, recentemente, um artigo científico internacional no qual identificaram 49 compostos presentes no alecrim-do-campo, dos quais 23 são descritos pela primeira vez. A mistura de dois deles, isolados das flores, apresentou uma atividade significativa contra a bactéria que causa a tuberculose. É o primeiro relato de atividade antimicobacteriana para esse tipo de substância.

    De acordo com Debora Cristina Baldoqui, uma das autoras da pesquisa, coordenadora-adjunta da graduação em Química e professora do DQI (Departamento de Química) da UEM, a ação contra a bactéria da tuberculose foi verificada no alecrim-do-campo na classe de produtos naturais conhecida como lactonas sesquiterpênicas. São “compostos que possuem uma variedade de atividades biológicas”, diz a docente. Como exemplo, existe a artemisinina, usada no tratamento da malária.

    O grupo não chegou a desenvolver um composto que possa vir a ser usado no tratamento da tuberculose, mas a pesquisa é relevante por demonstrar potencial antimicobacteriano para a Mycobacterium tuberculosis e, consequentemente, abrir grande espaço para que futuros estudos complementares consigam chegar a um protótipo de medicamento para essa doença.

    O artigo The chemistry of Vernonanthura nudiflora (Less.) H. Rob. flowers and its antimicrobial activities (A química das flores de Vernonanthura nudiflora e suas atividades antimicrobianas, em tradução livre) está publicado em inglês na revista Natural Product Research. Acesse aqui.

    Região analisada - As plantas de alecrim-do-campo analisadas foram coletadas nos Campos Gerais, região que tem Ponta Grossa-PR como a maior cidade. “Além da importância de conhecer a química e o potencial biológico de espécies da família Asteraceae, o que nos motiva a estudar espécies encontradas nos Campos Gerais são as recentes propostas de redução destas áreas de preservação”, destaca Baldoqui.


    De acordo com a pesquisadora, até 1990 a região era a área mais conservada do Paraná, junto à Serra do Mar, mas dados de 2007 mostram que os remanescentes campestres dos Campos Gerais eram de menos de 10% da distribuição original. “Essa crescente diminuição das áreas de preservação pode levar à extinção de uma grande extensão da biodiversidade, e junto pode-se perder grande parte das moléculas que poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento de novos fármacos”.

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