A situação dos moradores de rua em Maringá vai ser verificada em nova pesquisa. No ano de 2017, foram identificados 177 moradores de rua na cidade, número bem superior aos 117 encontrados em 2016 e bem próximo dos 160 entrevistados em 2015.
Agora, o Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM) inicia os preparativos da quarta edição da Pesquisa Sobre População em Situação de Rua em Maringá. A primeira reunião preparatória foi realizada na quinta-feira (30/8), quando os pesquisadores e colaboradores começaram a discutir detalhes sobre preparativos e a coleta dos dados.
Segundo a coordenadora do Núcleo UEM/Maringá do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, a finalidade do encontro foi definir a agenda de treinamento e atividades dos pesquisadores. A estimativa é cumprir no mês de setembro o processo de formação das equipes e, no mês de outubro, serão aplicados os questionários.
O objetivo principal da pesquisa é identificar a quantidade e o perfil da população em situação dos moradores de rua em Maringá. Serão analisados os motivos que levaram tais pessoas a estarem em situação de rua, as relações familiares, o modo como sobrevivem e como essa população percebe a sociedade em relação à pessoa em situação de rua.
Ao final da investigação, os dados e as informações serão sistematizadas num relatório final comparativo (2015 a 2018), que será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas. O resultado também será divulgado à população.
A iniciativa da pesquisa é do Observatório das Metrópoles e a coleta de dados ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua) e Ministério Público.
O trabalho também vai contar com a participação de colaboradores de entidades e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, de outros órgãos municipais, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes à execução do projeto.
O primeiro passo para a duplicação da Rua Ardinal Ribas, ao lado da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi dado na sessão da Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (13/9). O Executivo foi autorizado a fazer uma espécie de permuta com a instituição para viabilizar a obra.
Pelo projeto de lei, o Município vai doar para a UEM dois lotes na Avenida Colombo, que somam 710 m², avaliados em R$ 1,065 milhão. Em troca, posteriormente, a instituição doará à prefeitura por meio de lei estadual uma fração 2 mil m² do campus, avaliada em R$ 1,605 milhão.
A diferença de valores, R$ 539,4 mil, a prefeitura vai recompensar por meio da prestação de serviços, entre os quais a pavimentação asfáltica de 4.146 m² dentro do campus. Na mensagem de lei, o prefeito Ulisses Maia ressalta que a duplicação vai melhorar a mobilidade urbana na região.
A Rua Ardinal Ribas, com acesso pela Avenida Colombo, tem apenas duas quadras, ocupadas basicamente por unidades habitacionais, sendo que 90% delas têm mais de um pavimento. O projeto de lei foi protocolado na Câmara no dia 21 de agosto e aprovado por unanimidade nesta quinta.
No último artigo do projeto, consta que, obrigatoriamente, constará da escritura pública de doação, a cláusula de reversão ao patrimônio público municipal dos imóveis doados, com acessões e benfeitorias, se a UEM não cumprir as obrigações legais e contratuais previstas na lei.
O atual vice-reitor Júlio Damasceno vence o segundo turno na UEM e é eleito o novo reitor da Universidade Estadual de Maringá. Revertendo o resultado do primeiro turno, a Chapa 3, da situação, superou a oposição por 5.008 a 4.060 votos obtidos pelo diretor do Centro de Ciências Sociais da Saúde, Roberto Cuman, da Chapa 2.
A contagem dos votos, no sistema paritário, foi feita nesta quarta-feira (5/9). A “Chapa 3 – Avançar e Inovar” é formada por Damasceno, professor do Departamento de Zootecnia, e Ricardo Dias Silva, chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o novo vice-reitor. A apuração começou às 9h e terminou às 12h, no auditório do Dacese.
O professor Júlio Damaceno conseguiu 3.450 votos entre os estudantes, 791 entre os professores e 767 entre os agentes universitários. Já o professor Roberto Cuman conquistou 2.410 votos entre os discentes, 543 entre os docentes e 1.107 entre os técnicos. Brancos e nulos somaram 115 votos.
O número de votantes, 10.657, foi maior do que no primeiro turno, quando cerca de 9,2 mil compareceram às urnas. Neste turno, estavam aptos a votar 28.712 eleitores, sendo 24.688 alunos, 2.407 agentes universitários e 1.617 docentes. Votaram 7.379 estudantes, 1.921 técnicos universitários e 1.357 professores.
Considerando que no primeiro turno existiam duas chapas de oposição e uma de situação, e que a “Chapa 1 – Movimento UEM em Frente”, encabeçada por Ana Lúcia Rodrigues, passou a apoiar a Chapa 2, o resultado final reverteu a lógica e surpreendeu, graças a intensificação da campanha nos últimos dias, que elevou o número de votantes.
Cuman havia passado para o segundo turno com mais votos do que Damasceno. No primeiro turno, realizado no dia 21 de setembro, a “Chapa 2 – UEM de Todos”, fez 4.284 votos e a “Chapa 3 – Avançar e Inovar” obteve 3.744. Neste segundo turno, os estudantes fizeram a diferença, votando maciçamente na Chapa 3.
Após a proclamação do resultado, o reitor eleito disse que “foi uma vitória difícil, apertada e bonita de ver”. Agradeceu aos concorrentes, que “valorizaram o processo eleitoral”, e afirmou que vai analisar as propostas apresentadas pelas outras chapas e “incorporar as boas ideias”. Disse que estava “muito feliz” e renovou os compromissos assumidos.
O Conselho Universitário se reunirá no dia 10 de setembro para homologar os nomes de Damasceno e Silva, que deverão ser nomeados pela governadora do Paraná, Cida Borghetti. A posse dos novos reitor e vice-reitor da UEM será no dia 10 de outubro, para um mandato de quatro anos, sem possibilidade de reeleição.
Damseceno ocupou a chefia do Departamento de Zootecnia da UEM e coordenou a Fazenda Experimental da UEM (1996-1997). Ingressou na carreira docente na UEM em 1993 e atualmente é Professor Associado C do Departamento de Zootecnia, membro do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias.
O que afirmou durante a campana eleitoral
Durante a campanha, destacou que “a UEM é uma universidade ‘multicampi’, além de Maringá estamos em outros 6 municípios. Isto implica em maior demanda de investimento por parte do governo do Estado, pois além da infraestrutura, esta condição implica maior demanda de servidores técnicos e docentes, ampliação de unidades de gestão para dar conta da maior complexidade dessa configuração e permitir maior autonomia aos campi”.
Lembrou que a atual gestão “promoveu um progresso nas relações da UEM com as lideranças regionais, fato demonstrado em diversos momentos em que defendemos a UEM contra os ataques à sua autonomia, quando a gestão atual reuniu-se diversas vezes com lideranças politicas, empresariais, sindicais, religiosas e comunitárias, resultando em importante apoio”.
Segundo ele, hoje a UEM conta com um déficit de, aproximadamente, 800 servidores técnicos e docentes que se aposentaram, faleceram ou se exoneraram, “sem contar com a necessidade de expansão do quadro para atender os diversos cursos criados na última década”.
Acrescentou que “este cenário compromete profundamente a qualidade dos cursos de graduação e de pós graduação da UEM, não permitindo o avanço dos cursos mais recentes e fragilizando os mais antigos. Quanto aos cursos de pós graduação, essa situação impede que novos programas sejam criados e colocam em risco as pós consolidadas”.
Afirmou que “há casos em que mais de 80% do quadro de professores de determinado programa de pós graduação da UEM se aposentará entre 3 a 5 anos. A qualidade dos serviços à comunidade também é muito prejudicada com essa situação”. Damasceno também lembrou que “embora a atual gestão tenha avançado consideravelmente para a continuidade das obras da UEM, ainda há muita a se fazer.
“Este trabalho precisa ser continuado em algumas obras ainda não inspecionadas. Quanto às obras já avaliadas e prontas para seguirem para os procedimentos licitatórios, realizaremos as ações políticas necessárias para viabilizar os recursos financeiros para a conclusão, que foram interrompidos na última gestão do governo do Estado”, acrescentou o reitor eleito.
A situação dos moradores de rua em Maringá vai ser verificada em nova pesquisa. No ano de 2017, foram identificados 177 moradores de rua na cidade, número bem superior aos 117 encontrados em 2016 e bem próximo dos 160 entrevistados em 2015.
Agora, o Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM) inicia os preparativos da quarta edição da Pesquisa Sobre População em Situação de Rua em Maringá. A primeira reunião preparatória foi realizada na quinta-feira (30/8), quando os pesquisadores e colaboradores começaram a discutir detalhes sobre preparativos e a coleta dos dados.
Segundo a coordenadora do Núcleo UEM/Maringá do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, a finalidade do encontro foi definir a agenda de treinamento e atividades dos pesquisadores. A estimativa é cumprir no mês de setembro o processo de formação das equipes e, no mês de outubro, serão aplicados os questionários.
O objetivo principal da pesquisa é identificar a quantidade e o perfil da população em situação dos moradores de rua em Maringá. Serão analisados os motivos que levaram tais pessoas a estarem em situação de rua, as relações familiares, o modo como sobrevivem e como essa população percebe a sociedade em relação à pessoa em situação de rua.
Ao final da investigação, os dados e as informações serão sistematizadas num relatório final comparativo (2015 a 2018), que será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas. O resultado também será divulgado à população.
A iniciativa da pesquisa é do Observatório das Metrópoles e a coleta de dados ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua) e Ministério Público.
O trabalho também vai contar com a participação de colaboradores de entidades e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, de outros órgãos municipais, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes à execução do projeto.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) divulgou as datas dos próximos processos seletivos. As inscrições para o Processo de Avaliação Seriada (PAS) e do Vestibular de Verão serão realizadas pelo site da Comissão Central do Vestibular Unificado entre 3 de setembro e 4 de outubro. As provas do PAS ocorrem no dia 25 de novembro e as do Vestibular de Verão nos dias 9, 10 e 11 de dezembro.
A taxa de inscrição para o PAS/UEM custa R$ 75 e deve ser paga até 8 de outubro. Podem pedir a isenção os candidatos que estiverem inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), sejam membros de família com renda bruta de até meio salário mínimo por pessoa ou renda familiar total de até três salários mínimos mensais.
As provas serão aplicadas das 13h50 às 19h no dia 25 de novembro. Além da Redação, a prova é composta por 40 questões de Conhecimentos Gerais, Língua Portuguesa, Literaturas em línguas portuguesa e estrangeira. Os candidatos da Etapa 3 também respondem questões relacionadas à conhecimentos específicos do curso que escolheu.
A UEM destina 20% das vagas anuais ofertadas nos cursos de graduação para candidatos selecionados pelo PAS. Para o Processo de Avaliação Seriada de 2018 são 752 vagas. O resultado final da etapa 3 será divulgado no dia 30 de janeiro no site da instituição e o resultado das Etapas 1 e 2 será divulgado no dia 11 de fevereiro.
Vestibular de Verão será em dezembro
A taxa de inscrição para o Vestibular de Verão custa R$ 150 e pode ser paga até 8 de outubro e os locais de prova serão divulgados a partir do dia 9 de novembro. Nos três dias de vestibular, as provas começam às 8h50 e vão até as 13h. Confira o conteúdo de cada prova:
9 de dezembro: 40 questões objetivas de Conhecimentos Gerais;
10 de dezembro: Redação, 10 questões objetivas de Língua Portuguesa, cinco de literaturas em língua portuguesa e cinco de língua estrangeira;
11 de dezembro: 40 questões objetivas de duas matérias definidas pelos Conselhos Acadêmicos dos Cursos de Graduação conforme o edital.
No ato da inscrição, os candidatos também podem informar se desejam concorrer as vagas por meio do sistema de cotas sociais. Para isso, é necessário que o estudante tenha cursado todas as séries do Ensino Fundamental e Médio em escola pública e não tenha diploma de curso superior.
Também é exigido que o candidato tenha renda bruta mensal de até 1,5 salário mínimo mensal e, no caso de grupos familiares com bens materiais, os bens não podem ultrapassar 30% do valor monetário estabelecido pela Receita Federal. A UEM iniciou debate para implantação das cotas raciais, já que mesmo com as cotas sociais o perfil da faculdade ainda é majoritariamente branco.
Para o Vestibular de Verão são oferecidas 1.518 vagas, sendo que 20% das vagas em cada curso, turno e campus são para candidatos que optaram pelo sistema de cotas. O resultado final será divulgado no dia 30 de janeiro no site da Comissão de Vestibular.