Banana é uma opção rentável de diversificação para os produtores
- Umuarama Ilustrado
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Favorecida pelo clima e pelo tipo do solo, bem como pelo acompanhamento técnico e incentivos fornecidos pela Secretaria de Agricultura – incluindo a distribuição de mudas –, a cultura permite renda satisfatória aos produtores. Um único cacho de banana nanica pode chegar a 40 kg. Vendido a R$ 0,70 o quilo, pode render R$ 28,00. Já a banana maçã, que dá cachos menores – em média 18 kg – pode render perto de R$ 22,00 já que o quilo sai hoje por R$ 1,20.
O prefeito Moacir Silva visitou o evento, na tarde de quinta-feira, 12, ao lado do secretário Antonio Carlos Fávaro (Agricultura), e foi reconhecido pelos produtores como um grande aliado da agricultura. “O Moacir é o prefeito que mais deu oportunidades aos produtores, tanto em equipe quanto em insumos, projetos e assistência. Antes a gente quase não tinha opções, agora a produção pode ser bem variada e temos todo apoio”, comentou o agricultor Jair Steca.
O diretor de Agricultura da secretaria, Cláudio Marconi, agradeceu aos produtores, que compareceram em peso à tarde de campo e conheceram novas técnicas de cultivo e manejo dos bananais, a fim de melhorar a produtividade. “Mostramos tecnologias próprias para o clima e solo de nossa região, que já estão sendo aplicadas com bons resultados. A participação do produtor foi muito importante”, afirmou.
Na parte técnica, o professor de horticultura e frutas tropicais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Rerison Catarino da Hora, mostrou na prática as técnicas de manejo da banana – desde o preparo do solo e plantio à manutenção dos cachos e a colheita, além de dicas de comercialização com a participação de Sidnei Ianke, chefe da Divisão de Agricultura da Prefeitura.
“A estrutura que a Secretaria de Agricultura coloca para vocês, produtores, é um privilégio que deve ser aproveitado. Venho de São Paulo e lá não há nada do que vocês têm por aqui”, comparou Rerison. “Vejo que o prefeito Moacir é um empreendedor e tem uma ótima equipe. Contem também com a UEM, no que vocês precisarem”, completou.
RECONHECIMENTO
Moacir Silva disse que investir em agricultura é uma obrigação, pois o setor concentra a maior parte da arrecadação municipal. “Antes, vocês se lembram, não havia apoio. Por anos a agricultura foi deixada de lado. Mas desde o início do nosso governo as coisas mudaram. Temos uma equipe capacitada e comprometida com o aumento da produção. Apoiamos a diversificação da propriedade e fornecemos incentivos, como calcário, mudas, assistência técnica e eventos como este, para trazer mais conhecimento aos agricultores”, declarou.
O prefeito destacou o apoio da UEM e de outras instituições de ensino técnico e superior que atuam em Umuarama. “Aqui o agricultor tem apoio para permanecer no campo, com boa renda e qualidade de vida. Queremos dobrar a produção em todas as culturas, pois temos boa terra e gente trabalhadora. Nos próximos anos, a nossa meta é elevar a área plantada dos atuais 250 para 800 hectares de hortis, investir também em fruticultura e aumentar a renda do produtor”, afirmou Moacir.
Outro objetivo é a reativação do Ceasa, mas para isso é preciso mais do que dobrar a produção de hortifrutigranjeiros no município – já que o volume atual não comporta uma unidade das centrais de abastecimento. “Além disso, estamos cuidando das estradas, do transporte escolar no campo, enfim, nos preocupamos com o cidadão em todos os setores”, completou.
DIVERSIFICAÇÃO
O agricultor Jair Steca plantou cerca de 4 mil pés de banana em dois
alqueires de sua propriedade rural, na Estrada Jaborandi. Além da fruta,
ele tem lavouras de café, coqueiros e eucaliptos. Mas o resultado dos
bananais o motivou a aumentar a área. “Estamos preparando mais dois
alqueires para plantar banana. Com uma área maior, poderemos realizar
colheitas semanalmente, quando o cultivo estiver em plena produção”,
disse. Segundo ele, a atividade permite uma boa renda mensal ao
produtor.
Steca plantou 1.200 mudas de banana maçã, fornecidas pela prefeitura, e
adquiriu mais 2.800 mudas da variedade nanica. “E o mercado é garantido,
porque mais de 90% da banana vendida aqui vem de fora, às vezes de
longe (Santa Catarina e São Paulo). É um negócio que realmente vale a
pena”, finalizou.