Professores e técnicos da UEM prepara greve
- Hoje Maringá
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A previsão de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) pode se tornar concreta, caso o governo estadual não atenda as reivindicações professores e técnicos do serviço público. A assembleia ocorrida no Restaurante Universitário (RU) da UEM na sexta-feira, com aproximadamente 400 pessoas, debateu sobre as negociações do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
O presidente do (Sinteemar) Éder Rossato afirma que todas as propostas trazidas pelo governo apenas retrocedem o que já está estabelecido por lei há anos. “O governo assume compromissos e depois não cumpre. Coloca a culpa nas secretarias, e fica a impressão que não existe uma sintonia entre eles. Atrasando ainda mais um acordo que já estava reconhecido em acordo, mas que deveria ter sido concretizado há muito tempo”.
As reivindicações do sindicato diz respeito a reestruturação da carreira dos docentes e técnicos. “O governo assinou um acordo que deveria se tornar lei que prevê a reestruturação do profissional de docência. Foi feito um acordo em que até outubro desse ano seriam pagas quatro parcelas de bonificação ao profissional da área a fim de suprir uma defasagem”. Ele diz que tudo aponta para mais um atraso nas negociações, pois, desde o ano passado, o governo estadual vem alterando as datas de concretização da lei que vai atender os docentes e os técnicos do serviço publicam.
No caso dos técnicos, Rossato esclarece que a situações se arrasta há muito tempo com alterações em data, com não-reconhecimento das qualificações do profissional, o que já era garantido por lei desde 2006. Aponta que a uma desconfiança da categoria com relação ao impasse. “Sempre que negociamos a uma tentativa de rever o que já estava decidido, retroceder em pontos que por lei já é garantido”. O presidente afirma que o profissional técnico do serviço público está sendo ignorado pelo governo, uma vez que o “plus” ou ascensão profissional que poderia ser alcançado com a qualificação e o tempo de carreira, não é levado em conta nas reuniões. “O governo quer retroceder no que já esta consolidada, tira do servidor a possibilidade de crescimento dentro da carreira. E mesmo quando admite a possibilidade a expectativa é de anos”.
“Acreditamos que exista possibilidades de negociação, mas caso não ocorra, toda a situação desde sua raiz será exteriorizada para a sociedade. Quais os motivos das greves e que o problema é o governo”, finaliza.
http://www.hnews.com.br/2012/05/professores-e-tecnicos-da-uem-prepara-greve/