O museu que recebe uma média de 450 visitas por mês, foi inaugurado, na sua sede atual, em abril de 1984, portanto, completou 28 anos nesse último sábado.
Segundo a Secretária de Cultura de Maringá, a cidade conta com mais quatro museus oficiais – Museu da Bacia do Paraná (UEM), Museu Dinâmico Interdisciplinar (UEM), Museu de História e Arte Hélentom Borba (Calil Haddad), Museu Memorial Kimura (Floriano) e Museu Histórico de Maringá (Cesumar).
O Museu da Bacia do Paraná tem características parecidas com o Museu construído no Cesumar. Ambos retratam a história da cidade e região, além de funcionarem em casas da década de 40.
A sede do museu da Bacia do Paraná, localizada ao lado da reitoria da Universidade Estadual de Maringá, tem 66 anos. A casa, que foi construída em 1946, pertencia ao gerente da Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná, Alfredo Niffler e estava localizada na Av. Brasil. Em 1982, foi doada para a universidade, que a desmontou e remontou após dois anos.
Depois da inauguração, a sede do museu passou por duas restaurações, a última aconteceu há 6 anos. Após isso a casa conta com amparos anuais. “Na conservação realizamos apenas reparos na casa que é construída de peroba rosa”, diz o técnico em assuntos culturais do Museu, João Batista da Silva.
No local é encontrado um rico acervo que auxilia na contagem da recente história que deu início à cidade de Maringá. Além de preservar a memória, mantendo objetos de época, o museu também é uma grande fonte para pesquisas, auxiliando no conhecimento histórico.
Viagem ao passado
Em tempos de novas tecnologias, um passeio ao museu é uma viagem ao
passado, cheia de novidades para alguns e de reencontro para outros.
Aproximadamente 3,5 mil peças fazem parte do acervo do museu. Entre eles
um Shamimsen, instrumento japonês em formato de gota, de 1915, uma
prensa de torresmo de 1955 e uma espada do período imperial, além de
utensílios domésticos, ferramentas, painéis fotográficos, documentos e
outros objetos que contam a história de Maringá e de seus desbravadores.
A Companhia de Melhoramentos doou também um acervo histórico riquíssimo para o museu. “Com mais de 500 fotografias, livros e revistas da época”, conta Silva. Na sala principal da casa há uma exposição permanente desses objetos. São fotos históricas sobre a colonização de Maringá e objetos antigos que pertenciam aos pioneiros.
O estudante Marco túlio Bornia sempre visita e se interessa por exposições de arte e museus. Segundo ele, o Museu da Bacia do Paraná chama sua atenção pelo grande acervo de fotografias que retratam a cidade, além de uma exposição permanente sobre a pesca artesanal e piscicultura – criação de peixes em represa. “Apesar de ser apaixonado por pesca, o que mais me chamou a atenção foram às fotografias antigas de Maringá. Tirei até umas fotos, porque fiquei muito impressionada com uma imagem, da década de 50, de um Jipe atolado na Avenida Paraná”, ressalta.
Além de contar a história da cidade, o Museu também organiza mostras
sobre diversos temas. As mostras são realizadas por pessoas da
comunidade ou da região, com o intuito de promover o museu e gerar uma
interação entre a arte e a sociedade.
Considerado patrimônio público, o museu é mantido pela Universidade
Estadual de Maringá e funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.
Informações complementares e agenda para visitas coletivas, pelo
telefone (44) 3261-4294
http://www.hnews.com.br/2012/04/sede-do-museu-da-bacia-do-parana-completa-28-anos/