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    30-11-2021
    Foram abertas nesta terça-feira (30) as inscrições ao Processo Seletivo Simplificado visando a contratação de professor temporário para os departamentos de Teoria e Prática da Educação (DTP) e Enfermagem (DEN) da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    O contrato poderá ter prazo máximo de dois anos, já considerando as prorrogações permitidas em Lei. A taxa de inscrição é de R$ 153 e deverá ser paga até o próximo dia 14 de dezembro em lotéricas credenciadas pela Caixa Econômica Federal.

    Os salários oferecidos para professor auxiliar (graduado) são de R$ 3.310,75 (40 horas semanais), R$ 1.986,45 (24 horas) e R$ 1.655,38 (20 horas), todos incluindo o adicional de titulação. Para professor auxiliar (especialista), R$ 3.972,90, (40 horas), R$ 2.383,74 (24 horas) e R$ 1.986,45 (20 horas). Para professor assistente (mestre), R$ 5.520,68 (40 horas), 3.312,40 (24 horas) e R$ 2.760,36 (20 horas). E para professor adjunto (doutor), R$ 8.372,77, R$ 5.023,65 e R$ 4.186,38 respectivamente.

    A seleção terá reserva de vaga para pessoa com deficiência, além de possibilitar a isenção da taxa de inscrição para a pessoa com deficiência, prestador de serviço eleitoral e doador de sangue ou de medula óssea. No caso das pessoas com deficiência, será beneficiado com a isenção aos que comprovarem cumulativamente estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e for membro de família de baixa renda, nos termos do Decreto Federal 6.135, de 26 de junho de 2007.

    O período para ter a isenção é curto, já começou e termina na quinta-feira (2). É preciso acessar o site e preencher requerimento neste sentido. O resultado sairá no dia 8 de dezembro. O prazo de inscrição ao processo seletivo se estenderá até o dia 13 de dezembro. As pessoas interessadas devem acessar este site e clicar no respectivo link da área para fazer inscrição.

    A prova didática vai ser aplicada de 24 a 28 de janeiro e a divulgação das notas da Avaliação de Títulos e Currículo ocorrerá em 15 de fevereiro. O resultado final da seleção será publicado na Imprensa Oficial do Estado, por meio do caderno Suplemento de Concursos Públicos e neste endereço eletrônico, no dia 22 de fevereiro de 2022.

    Outras informações podem ser obtidas no site. Todos os prazo e a documentação exigida estão no Edital 190/2021 – PRH.

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    27-11-2021
    No Dia D de Mobilização Estadual de Combate à Dengue, foi lançada nesta sexta-feira (26), uma ferramenta implementada como um pacote, chamada ArboviControl, que automaticamente gera relatórios com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

    A ser usada por gestores de saúde pública do Paraná no combate à doença, o trabalho foi idealizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De acordo com a pasta, 83,7% das cidades do Paraná estão infestadas pela dengue.

    Eniuce Menezes de Souza, professora do Departamento de Estatística (DES) e do Programa de Pós-Graduação em Bioestatística (PBE) da UEM, responsável pelo ArboviControl, explica que, de maneira online, o usuário conseguirá gerar relatórios com dados atualizados semanalmente. O uso será para a Sesa, as 22 Regionais de Saúde e cada um dos 399 municípios paranaenses, inclusive com informações de dengue por bairros.

    “A ideia é expandi-lo para outros estados do País e deixar o pacote mais interativo”, disse.

    O ArboviControl (em linguagem R) gera análises e relatórios de forma automática, o que contribui para o monitoramento e a avaliação da dengue, consequentemente ajudando no planejamento de ações, na tomada de decisões por parte de gestores municipais da área da saúde, na otimização de recursos e no salvamento de vidas humanas. Para construção dele, houve colaboração, além de DES e PBE, do Departamento de Matemática (DMA) da UEM.

    O reitor Ricardo Dias Silva enalteceu o trabalho colaborativo e a parceria público-privada, pois acredita que são benéficos à evolução da Ciência e da Inovação. “A UEM se orgulha com a possibilidade de oferecer ao nosso Estado não só a formação de profissionais, mas também o avanço em pesquisa e nas atividades de extensão para que a população tenha acesso a serviços tecnológicos e de saúde”, disse.

    Além de Souza, também estiveram na transmissão ao vivo do Dia D: Douglas Lopes Farias, diretor de Tecnologia da Informação do Centro Universitário Ingá (Uningá); Ederlei Ribeiro Alkamin, chefe da 15ª Regional de Saúde; Greicy César do Amaral, coordenadora da Educação Permanente em Saúde da 15ª Regional de Saúde; Ivana Lúcia Belmonte, coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa; Jociene Santana Pimentel, bióloga da Sesa; Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa; Ricardo Dias Silva, reitor em exercício da UEM; e Solange Munhoz Arroyo Lopes, diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade UniCesumar.

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    06-10-2021
    Demonstrando a qualidade da ciência produzida na Universidade Estadual de Maringá (UEM), pesquisadores da instituição estão entre os mais relevantes do mundo, de acordo com dados de 2021 da Alper-Doger (AD) Scientific Index, que ranqueia universidades e cientistas de todo o planeta. Na lista dos 10 mil melhores cientistas do mundo, aparece o professor Angelo Antonio Agostinho, que no ano passado já figurou entre os cientistas mais influentes do mundo. Em outras regiões analisadas – América Latina e o grupo de países emergentes dos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – 102 pesquisadores da UEM destacam-se, incluindo Agostinho.

    Agostinho é aposentado do Departamento de Biologia (DBI) e docente voluntário no Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA), do qual foi um dos fundadores. É um dos 75 brasileiros no Top 10 mil mundial da AD. “Fico feliz com essa situação! Para mim, representa um ânimo novo para continuar trabalhando, já que ainda temos muito a fazer, porque na área em que trabalho [ecologia de áreas alagadas, especificamente sobre peixes] ainda há muito para ser investigado e muitas lacunas para ser preenchidas”. Julio César Damasceno, reitor da UEM, parabeniza Agostinho e todos os demais pesquisadores listados na AD, afinal enxerga que essas listas são como prêmios, “motivo de muito reconhecimento para pessoas que tanto se dedicam e trabalham”.

    Ainda conforme o reitor maringaense, os rankings da AD “mostram que a UEM se consolida como uma universidade de Pesquisa, com reconhecimento internacional”, além de atestar como ela trabalha constantemente integrada a universidades e instituições de pesquisa nos cenários nacional e internacional. Zootecnista com doutorado em Agronomia, Damasceno está entre os melhores pesquisadores da América Latina e menciona que a posição da UEM como um todo nesse espaço geográfico é de 18ª melhor instituição. É um parâmetro para comprovar “como nossa universidade tem produzido Ciência, formado recursos humanos e publicado artigos em boas revistas científicas, que são bastante citados por serem de qualidade reconhecida”.

    Para a região dos Brics, a AD Scientific Index registra 3.192 brasileiros no Top 10 mil. Dentre estes, 46 são da UEM (lista abaixo). Para a América Latina, a organização lista 7.656 brasileiros no Top 10 mil, sendo 102 pesquisadores da UEM (lista abaixo). Assim, a UEM posiciona-se como a quarta melhor universidade estadual do Brasil tanto no estudo latino-americano quanto no dos Brics, além de ser primeira estadual paranaense. O reitor lembra que o resultado expressivo só é possível graças a uma grande e sólida rede de pesquisadores experientes e com longo tempo como servidores, que também recebem suporte da nova geração de pesquisadores da UEM, como jovens professores e estudantes que se dedicam à Pesquisa.

    Luiz Fernando Cótica, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, destaca que a UEM é uma instituição [continua...]

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    18-11-2021
    Retomada seguirá protocolos de biossegurança elaborado pelo Comitê Covid-19 da Universidade Estadual de Maringá


    Depois de dois anos de campus vazio, finalmente a Universidade Estadual de Maringá (UEM) já tem data para receber de volta seus alunos e professores. O retorno das aulas presenciais se dará no dia 17 de janeiro.

    A definição aconteceu nesta quarta-feira, 17, quando o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da UEM aprovou a retomada de aulas presenciais do segundo semestre do ano letivo de 2021 para as graduações em janeiro do ano que vem, seguindo rigorosos protocolos de biossegurança.

    O Parecer 027/2021 da Câmara de Graduação, Extensão e Educação Básica e Profissional (CGE), do relator Ednei Aparecido Santulo Junior, foi aprovado pelo CEP com 121 votos favoráveis, além de 2 contrários e 3 abstenções.

    O documento prevê o retorno gradual das aulas presenciais, ainda referentes ao segundo semestre letivo de 2021: início no dia 10 de janeiro de 2022, de forma remota, para viabilizar a organização dos câmpus para receber os alunos e professores após o recesso de fim de ano; presencialmente, retorno em 17 de janeiro para as turmas a partir dos segundos anos e 31 de janeiro para os calouros, ou seja, as turmas de primeiro ano.

    Na reunião, que foi presidida pelo reitor em exercício, Ricardo Dias Silva, também foi decidido que, a fim de recuperar a carga horária que não foi ofertada durante o ensino remoto, os cursos poderão ofertar até 20% da carga horária das disciplinas no formato a distância.

    10 de janeiro: retorno remoto para todos os alunos;

    17 de janeiro: retorno presencial para alunos a partir do 2° ano;

    31 de janeiro: início de aulas presenciais dos calouros (1° ano).



    Histórico
    Com o surto da pandemia de Covid-19 no Brasil, não apenas a UEM, mas todas as Universidades do país necessitaram substituir as atividades presenciais por remotas fazendo uso das tecnologias digitais e da Internet. Dessa forma, o CEP aprovou a Resolução 006/2020, que autorizou o Ensino Remoto Emergencial (ERE) na universidade a fim de retomar o calendário acadêmico de disciplinas presenciais, suspensas desde 7 de maio de 2020.

    Neste período foi implantada a Comissão de Acompanhamento, que aprovou parâmetros para retomada das diversas atividades didáticas presenciais na universidade, tendo como base a matriz de risco epidemiológico do município de Maringá.

    “Estamos em um momento em que a matriz de risco epidemiológico encontra-se em nível baixo há mais de dois meses e, portanto, fornece segurança para que se planeje um retorno às atividades letivas presenciais”, explica Ednei Aparecido Santulo Junior.

    Ainda de acordo com o relator, o retorno imediato é inviável pois a retomada das atividades presenciais exigirá que muitos alunos procurem moradias nos municípios que abrigam câmpus da UEM ou transporte fretado diário. “Além disso, encontramo-nos a poucas semanas do final do semestre letivo, o que tornaria esse planejamento ainda [continua...]

    uem-na-midia
    11-10-2021
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é aberta às mais diferentes pessoas, visando que acessem a universidade, permaneçam, tenham sucesso em seus cursos e tornem-se referência para futuros colegas. Nesta reportagem, elaborada ppr Matheus Teixeira, da Assessoria de Comunicação da UEM, vamos conhecer histórias de algumas delas, que viram na universidade maringaense um local de expressão de voz

    É fato que, por muito tempo, as instituições de ensino superior foram elitizadas, majoritariamente para a população branca favorecida economicamente. Com o passar das décadas, e a partir da luta dos movimentos sociais, cada vez mais se vê a pluralidade nos bancos acadêmicos públicos, com mulheres, pessoas negras, indígenas, com deficiência, estudantes de baixa renda, internacionais e LGBTQIA+, como Lua Lamberti de Abreu, 27, uma pioneira. Professora da graduação em Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro — e doutoranda em Educação também pela UEM, é travesti, uma das poucas na docência do ensino superior no Brasil.

    Lua Lamberti de Abreu é a primeira travesti mestra pela UEM
    Quando perguntada sobre qual é a importância de uma universidade pública ter como professora e pesquisadora uma travesti, ela é categórica. “É importante pela própria necessidade da pergunta. A gente nunca pergunta ‘por que é importante ter um professor cisgênero?’. Os espaços não são neutros, têm raça, gênero, tamanho. Ocupar um espaço que não cabe pessoas como eu serve também de denúncia, de que não somos nós que não cabemos, os espaços que são pensados para nos excluir”, declara a professora, que é a primeira mestra travesti pela UEM.

    Como precursora, Abreu espera que o exemplo dela “sirva de disparador para que mais e mais pessoas trans e travestis ocupem espaços sociais sem que isso gere choque, espanto”. “Somos tão capacitadas, competentes, éticas e produtivas quanto os cisgêneros, só fomos historicamente impedidas de acessar esses campos”.

    Os indígenas também foram, por muito tempo, associados ao analfabetismo da Língua Portuguesa, como se não pudessem estudar nem sequer estar presentes em áreas urbanas. Em contrapartida, no Paraná a entrada de indígenas é fomentada, pois há um vestibular somente para este público.

    Elivelton Correia da Silva, indígena Kaingang e aluno da UEM, posa com esposa, Taiane Caroline Costa
    Elivelton Correia da Silva, 28, é calouro da graduação em Ciências Biológicas na Educação a Distância (EAD) da UEM. Indígena da etnia Kaingang, mora na aldeia de Mangueirinha, no sudoeste paranaense. “As universidades abrindo as portas cada vez mais para indígenas, é a melhor coisa que poderia acontecer, pois teremos mais indígenas com formações variadas e muito bem capacitados para atuar em todas as áreas, dentro e fora das aldeias. Mas não basta apenas inseri-los nas universidades, é necessário prepará-los desde as séries iniciais para que entrem na universidade e consigam concluir o curso no menor tempo estimado!”, declara Silva, que foi aprovado em [continua...]

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