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    06-09-2024
    O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Leandro Vanalli, assinou, nesta semana, a ordem de serviço para a reforma de três quadras esportivas do câmpus sede, localizadas nas proximidades do Restaurante Universitário (RU). O espaço não é reformado desde 2008.

    A empresa licitada para a obra deve iniciar os trabalhos na próxima segunda-feira (9). O prazo inicial para conclusão dos trabalhos é de 30 dias.

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    Conforme Vanalli, a restauração das quadras fortalece a política de permanência estudantil da instituição. “Esta obra de reforma tem uma importância muito grande para toda a comunidade da UEM. O investimento em reforma e melhoria de espaços esportivos é também um investimento em saúde, qualidade de vida e bem-estar para nossos estudantes e servidores, que poderão usufruir de um espaço novo, reformado e adequado para a atividade física”, afirmou.

    “Onde estão presentes diariamente os nossos estudantes, a gestão deve estar presente também, com investimentos. Assim são as quadras, o Restaurante Universitário, os blocos didáticos e o câmpus como um todo”, finalizou o reitor.

    O projeto de reforma prevê lixamento e pintura emborrachada dos pavimentos das quadras. Conforme a Prefeitura do Câmpus (PCU), a reforma é necessária para corrigir desgastes no piso e nas marcações das quadras, causados pelo tempo de uso. Além disso, a obra também visa padronizar as cores das quadras e criar uma atmosfera visualmente agradável, como forma de incentivar a prática de atividades físicas na UEM.

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    Local de ações de ensino, pesquisa e extensão do curso de Educação Física, a estrutura também é utilizada diariamente por estudantes e servidores da Universidade. São praticados basquete, futebol de salão e outras modalidades, já que uma das quadras é poliesportiva. A reserva dos espaços pode ser feita junto ao Departamento de Educação Física (DEF).

    Além disso, as quadras esportivas configuram importantes ambientes de convivência e integração entre a comunidade acadêmica.

    De acordo com a prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, a reforma das quadras esportivas fomenta, também, a integração entre as comunidades interna e externa da UEM. “Esta iniciativa reforça o compromisso da instituição em se abrir cada vez mais para a sociedade, permitindo que a comunidade externa conheça e se envolva com a nossa Universidade”, destacou.

    Além do projeto de revitalização das quadras esportivas, a PCU atua em outras ações de melhoria na infraestrutura da UEM. Estão em andamento as obras de ampliação do Centro Cirúrgico e a construção da Unidade de Reabilitação Física e Mental e da Central de Resíduos de Serviços de Saúde, todas no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).

    Também foram licitadas as ações de limpeza e manutenção do câmpus sede e a instalação da cantina do Bloco F05. Já a retomada das obras dos blocos I24 e C90 tem editais de licitação abertos, enquanto as empreitadas do Bloco das Engenharias, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU), da rampa de acesso de barcos, na Base Avançada de Porto Rico e da revitalização e ampliação das câmeras de segurança da UEM estão em processo pré-licitatório.

    Além disso, a Gestão tem trabalhado em outras frentes, como a aquisição de uniformes para os servidores da vigilância, da limpeza e da manutenção, e a compra de materiais para a manutenção do câmpus. Outros projetos de engenharia e arquitetura devem ser encaminhados para licitação em breve.

    professor-aposentado-da-uem-publica-livro-sobre-jornada-de-menino-humilde-que-se-tornou-medico
    06-09-2024
    A história de um menino de família humilde que morou na zona rural, onde foi lavrador, depois residiu na cidade, trabalhou como engraxate e jornaleiro e, com muita perseverança, conseguiu o sonho de se tornar médico, acaba de se tornar livro. E o personagem desta história, agora imortalizada na obra recém-publicada, foi, por 28 anos, professor de Medicina na Universidade Estadual de Maringá, de onde se aposentou em 2023.

    Ler “A fascinante história de superação de um médico”, lançado pela Editora Appris, é fazer uma volta no tempo para entender a trajetória de vida de Luiz Nery, um ginecologista e obstetra apaixonado pela profissão de cuidar da saúde feminina, especialmente na fase de gestação. Ao escrever o livro, ele quis não apenas falar sobre a desafiadora história da vida dele, mas inspirar outras pessoas sobre como vencer obstáculos às vezes considerados intransponíveis.

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    Nery sempre foi adepto da frase “onde as pessoas viam fracasso eu via oportunidades”, um mantra que, seguido à risca, conforme ele, o levou a alcançar o sucesso na vida profissional. Na obra de 90 páginas, o professor narra a história de um menino pobre da área rural do interior do Paraná. Acredita que a frase da qual era adepto fez com que alcançasse os objetivos, estilo resumido na expressão “Persistir sempre, desistir jamais”.

    “Nascido em berço humilde, entre campos verdejantes e o aroma da terra, vivi meus primeiros anos como lavrador. O sol escaldante e as mãos calejadas eram meus companheiros inseparáveis. Apesar da dureza da vida no campo, sonhava com algo mais, com um futuro que transcendesse os limites da minha pequena aldeia”, diz.

    Aos doze anos, segundo o autor, a necessidade acabou por levá-lo à cidade grande (Maringá), onde “as ruas movimentadas e o burburinho urbano eram um contraste gritante com a quietude da minha terra natal”. Nery se tornou engraxate, aprendendo a lidar com a disparidade social e a dura realidade da vida urbana. Observando as pessoas que transitavam na rodoviária, notou que os viajantes gostavam de ler jornais enquanto esperavam a próxima viagem. Decidiu, então, se tornar jornaleiro para aumentar a renda. “A cada venda, a cada notícia compartilhada, sentia-me mais próximo do meu sonho. A jornada foi longa, o menino foi crescendo e os obstáculos foram superados com perseverança e muita fé”, afirma. O tempo passou e, com ele, veio a oportunidade de ingressar em uma faculdade de Medicina. De acordo com Nery, a jornada foi árdua, marcada por privações e desafios. Mas a perseverança e a paixão pela medicina o impulsionaram a seguir em frente.

    O curso foi concluído em 1979, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Ele conta que a emoção de vestir o jaleco branco e a chance de poder ajudar o próximo eram uma sensação indescritível. “Minha história, marcada por superação e resiliência, é um exemplo de que os sonhos, por mais distantes que pareçam, podem se tornar realidade”, relata.

    “A fascinante história de superação de um médico” está à venda na forma impressa e digital (e-book), nas principais plataformas on-line, incluindo a da empresa Amazon. Comprando pelo site da Appris, é possível obter um desconto no preço.

    O autor

    Em paralelo à fascinante história de vida, Luiz Nery construiu uma sólida carreira na UEM. Foi médico-técnico e depois professor da disciplina de Ginecologia, Obstetrícia e Reprodução Humana, no Departamento de Medicina (DMD). A experiência dele na área de Ginecologia e Obstetrícia focou a ênfase em gestação de alto risco, onde tem atuado principalmente nos temas da mortalidade materna, ultra-sonografia, dopplervelocimetria e medicina fetal.

    Além da graduação, fez mestrado em Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina e doutorado em Medicina também pela mesma instituição paulista.

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    Ainda na vida científica, organizou eventos, orientou alunos, publicou artigos e conduziu diversas pesquisas. Ganhou vários prêmios e uma honraria como professor homenageado pelos formandos da turma de 1999.

    Também ocupou vários cargos administrativos, tendo sido, por exemplo, representante do Conselho Universitário e membro do Conselho Acadêmico de Graduação da UEM; e, entre 2003 e 2006, diretor médico do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), na gestão de Carlos Edmundo Rodrigues Fontes.

    Serviço

    Livro: “A fascinante história de superação de um médico”

    Editora: ‎Artêra/Editora Appris – 1ª edição (20 julho 2024)

    Idioma: ‎ Português

    Capa comum: ‎ 90 páginas

    ISBN-10: ‎ 6525062314

    ISBN-13: ‎ 978-6525062310

    Dimensões: ‎14.8 x 2 x 21 cm

    voluntarios-de-pesquisa-da-uem-promovem-evento-sobre-esclerose-multipla
    30-08-2024
    No domingo (1º), portadores de esclerose múltipla (EM), voluntários da pesquisa de doutorado do Departamento de Educação Física (DEF), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), promovem o 1º Encontro dos Amigos Múltiplos.

    “O objetivo do evento é reunir pessoas que convivem com a doença, inscritas ou não na pesquisa, além de seus parentes e amigos, para uma tarde de troca de experiências para marcar o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, comemorado em 30 de agosto”, explica a funcionária pública Ana Carolina Françozo, voluntária da pesquisa e organizadora do evento.

    O encontro será realizado das 15h às 17h, na Praça do Antigo Aeroporto de Maringá, na Avenida Gastão Vidigal, zona 8.

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    Segundo Françozo, como as pessoas que convivem com a doença não se conhecem, o intuito é promover o entrosamento e o apoio mútuo. “Não programamos nenhuma atividade neste primeiro encontro; apenas vamos fazer uma roda de conversa e um piquenique para que as pessoas possam contar suas histórias, desde o momento em que receberam o diagnóstico até os dias de hoje e, assim, possam compartilhar as dificuldades que enfrentam”, detalha.

    A funcionária pública explica que desde que se prontificou a ser voluntária do estudo vive um misto de sentimentos. “Ao mesmo tempo que eu fiquei animada por poder contribuir com a pesquisa científica, conhecer pessoas com comorbidades e em sofrimento me causou muita ansiedade. Fiquei alguns dias me sentindo ‘culpada’ por estar tão bem e ter uma vida ativa e tranquila. O diagnóstico da EM, sete anos atrás, me fez mudar em vários aspectos, tanto comportamentais quanto emocionais. Tenho muito claro que minha forma de pensar pode piorar o meu quadro, por isso estou sempre vigiando meus pensamentos. Minha expectativa é incentivar os meus futuros colegas de alguma forma, para que eles descubram novas paixões e talentos dentro da realidade que vivem”, vislumbra Françozo.

    Pesquisa científica

    Os voluntários estão participando da pesquisa “Exercício físico em indivíduos vivendo com esclerose múltipla: aspectos psicofisiológicos”. Esta é a tese de doutorado do acadêmico Cleverson José Bezerra Guedes, do Programa de Pós-Graduação Associado UEM-UEL em Educação Física (PEF). Ele está investigando se o exercício físico pode ocasionar melhorias nos aspectos imunológicos, psicológicos e funcionais em indivíduos que estão vivendo com a doença.

    Segundo Guedes, na semana passada, os 33 voluntários selecionados para participarem da pesquisa começaram a fazer os exames de sangue no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac) da UEM e irão passar pelos testes físicos na próxima semana. Os exercícios físicos devem iniciar na segunda semana de setembro. Os voluntários farão treinos de musculação duas vezes por semana no Bloco M05, do câmpus sede da UEM. Todas as atividades, acompanhamentos e exames são gratuitos aos participantes.

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    O pesquisador conta que se inspirou para fazer o estudo da influência do exercício físico na evolução da doença em razão da trajetória de vida de sua orientadora, a professora Luciane Cristina Arantes. Ela teve o diagnóstico de esclerose múltipla há 13 anos e acredita que a doença tem evoluído de forma lenta porque pratica atividade física com regularidade. Com sua pesquisa, Guedes quer comprovar cientificamente que os hormônios liberados durante os exercícios físicos têm o poder de retardar a evolução da esclerose múltipla.

    “Vamos desenvolver um protocolo de treinamento durante três meses, já coletamos exames de sangue para verificar alguns hormônios que têm ação sobre o sistema nervoso central. A literatura mostra que quando você se exercita são liberadas, pela contração dos músculos, neurotrofinas, proteínas que têm ações benéficas sobre o sistema nervoso central, principalmente ajudando a impactar na diminuição da progressão da esclerose múltipla e na melhora da capacitação motora deles”, detalha Guedes.

    Ele complementa ainda que a pesquisa também vai avaliar os aspectos psicológicos dos voluntários, com aplicação de questionários. “O projeto prevê a avaliação física e emocional dos participantes, vamos checar todas essas variáveis. Nossa intenção, após os três meses de pesquisa, é que o treinamento se torne um projeto de extensão da UEM, caso tenha adesão do grupo”, diz o pesquisador.

    Guedes salienta que este é o primeiro estudo científico sobre o assunto que está sendo feito no Brasil. “Antes de iniciar a pesquisa, fiz um levantamento na literatura e não encontrei nenhum estudo sobre o mesmo tema, com todo o rigor que estamos tomando, com o cuidado de coletar sangue para análises regulares e realizar avaliação física e psicológica.”

    A professora orientadora do projeto, Luciane Cristina Arantes, conta que a primeira vez que teve o sintoma não conseguiu preencher a matrícula do filho e, no dia seguinte, perdeu a visão do olho direito. Ela procurou oftalmologistas e depois neurologistas, mas exames não identificaram nenhuma doença, apenas um médico suspeitou de que poderia ser sintomas de esclerose múltipla.

    “Exatamente três anos depois dos primeiros sintomas, eu tive paralisia. O lado direito do meu corpo parou de funcionar, fiquei com dificuldade de falar, o movimento não saía, nem para pegar um copo de água, até que perdi todos os movimentos do lado direito do corpo. Comecei o tratamento e, no dia seguinte, já estava fazendo exercícios físicos, com o incentivo do meu médico de que como eu já havia tido episódios de remissão, como a volta da visão, as chances de voltarem os movimentos eram grandes, o que aconteceu”, conta Arantes, complementado que nunca parou de fazer exercícios, nem mesmo quando estava em surto. “Todos os médicos se surpreendem com a boa condição física que eu estou quando veem meus exames”, comemora Arantes.

    “A ideia neste estudo é reunir os aspectos biológicos, fisiológicos e psicológicos das pessoas que convivem com a doença. Cada um dos voluntários tem um tipo de deficiência física, resultante de um surto da doença, algumas conseguem recuperar o movimento outras não. Vamos tentar descobrir se os exercícios de musculação influenciam na melhora motora, pois temos percebido que pessoas que não fazem atividade física têm mais sequelas da doença, mesmo em casos de grau leve da doença”, diz Arantes.

    A orientadora conclui seu pensamento declarando o que espera da pesquisa. “Minha expectativa é que no mínimo sirva de incentivo para que essas pessoas pratiquem exercícios físicos, pois a liberação de hormônios que temos na corrente sanguínea faz um bem geral para o organismo para qualquer pessoa. Agora, se estas pessoas ainda conseguirem melhorar alguma sequela, vai ser maravilhoso, vamos divulgar no Brasil inteiro”, finaliza Arantes.

    O estudo conta ainda com a coorientação da professora Fernanda de Souza Teixeira e o apoio do mestrando Éliton Miranda da Silva, além dos membros do Grupo de Estudos de Psicologia do Esporte e Desempenho Humano (GEPEDH).

    Serviço
    1º Encontro dos Amigos Múltiplos
    Data: 1º de setembro de 2024 (domingo)
    Horário: das 15h às 17h
    Local: Praça do Antigo Aeroporto, na Avenida Gastão Vidigal
    Mais informações: (44) 93300-6840

    uem-marca-presenca-na-flim-2024-com-atividades-culturais-e-literarias
    10-09-2024
    A UEM (Universidade Estadual de Maringá) está presente na Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), que acontece de 11 a 15 de setembro no Teatro Calil Haddad.

    A abertura dos projetos da UEM no evento acontece na quarta-feira às 9h. A entrada é livre e gratuita durante toda a programação.

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    A “Flim Fora do Centro” marca a primeira vez que a Festa será realizada fora do eixo central da cidade. Neste ano, a presença da UEM na Flim é organizada pela Diretoria de Cultura (DCU) e pelo Comitê Gestor Cultural da UEM e conta com oficinas, debates, palestras e apresentações desenvolvidas pela comunidade interna da Universidade.

    Entre as oficinas oferecidas, estão a de escrita criativa, ministrada por Patrick Gois, e a de produção de zines, organizada pelo Centro Acadêmico de Letras Machado de Assis (CALMA). Os debates e palestras da UEM na FLIM reúnem temáticas como o apagamento de mulheres na literatura, a descolonização do pensamento e as relações entre literatura e humanização no cuidado.

    Com oficinas, palestras e apresentações culturais, Flim começa nesta quarta-feira (9/12)
    Festa literária: Flim 2022 ocorre do dia 2 a 6 de novembro
    Flim 2022 tem novo edital divulgado
    Veja a programação completa e aproveite o primeiro dia da Flim; Gero Camilo é uma das atrações
    Prefeitura anuncia datas do Mês da Música e da Flim 2024
    O sábado (14) é marcado pela realização do II Prêmio Motim Editorial e do lançamento da coleção Arte, Cultura e Linguagens da Editora UEM (EDUEM). A programação encerra no domingo à tarde, com apresentação musical e palestra “A canção popular: um (entre)lugar entre a Música e a Literatura”.

    A programação não para por aí, incluindo também intervenções artísticas e musicais, lançamento de livros e exposições durante todo o evento e em todos os períodos do dia.

    A presença da UEM na Flim conta com apoio da gráfica CANAGRAF. Confira a programação completa da UEM na FLIM no perfil da DCU no Instagram.

    com-mais-de-16-mil-animais-atendidos-hospital-veterinario-da-uem-celebra-duas-decadas
    12-09-2024
    Mais de 16 mil animais atendidos e 60 mil procedimentos realizados em duas décadas. Os números revelam o impacto regional do Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que comemora, nesta quinta-feira (12), 20 anos de prestação de serviços.

    Situado no Câmpus Regional de Umuarama (CAU) da UEM, o HVU é o único hospital veterinário em um raio de 150 km. O local é referência no atendimento a animais de pequeno e grande porte na região Noroeste do Paraná. Clientes de Maringá, Londrina e municípios de Mato Grosso do Sul também procuram os serviços da unidade, que oferece atendimento 24 horas por dia nos casos de emergência.

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    Conforme o reitor da UEM, Leandro Vanalli, as atividades do HVU representam a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão desenvolvidos na universidade.

    “O Hospital Veterinário Universitário de Umuarama simboliza o que a universidade pública produz de melhor: formação profissional gratuita e de qualidade aliada à prestação de serviços relevantes à sociedade. Nos orgulha, enquanto comunidade acadêmica, saber que o HVU completa 20 anos como um órgão vinculado ao Centro de Ciências Agrárias e em um momento ímpar de investimentos, expansão e perspectivas de crescimento”, destacou.

    “Nossos parabéns e nossa gratidão a toda a comunidade do Câmpus Regional de Umuarama e aos estudantes e servidores que fazem do hospital veterinário da UEM uma referência para todo o Paraná”, completou o reitor.

    As comemorações no HVU, previstas para o mês de outubro, vão além do aniversário de 20 anos. Em agosto, o hospital se tornou um órgão vinculado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM, após aprovação pelo Conselho Universitário (COU) – antes, o HVU era considerado um projeto de prestação de serviços.

    De acordo com o coordenador do hospital, Oduvaldo Câmara Marques Pereira Júnior, a mudança de status deve proporcionar maior representatividade ao hospital na busca por recursos.

    “A criação do HVU como um órgão dentro da universidade é um sonho antigo e mostra a importância deste, não somente para a comunidade acadêmica, mas para toda a comunidade da Noroeste do Paraná. Este fato impactará positivamente na captação de recursos para melhorias e a ampliação na oferta de serviços, bem como na criação de novas parcerias e convênios”, celebrou.

    Um projeto para licitação de reforma e ampliação da estrutura física do hospital, que tem apoio da Reitoria e do CCA, já está em trâmite na Prefeitura do Câmpus (PCU). Também está em andamento o processo para a aquisição de ao menos 40 novos equipamentos que agregarão tecnologia, inovação e segurança aos procedimentos realizados na rotina do HVU.

    “Continuaremos buscando expandir nossas capacidades, colaborações e impacto na comunidade, comprometidos em manter o curso de Medicina Veterinária da UEM entre os primeiros do Paraná e entre os melhores do Brasil”, ressaltou Pereira Júnior.

    REFERÊNCIA

    Somente em 2024, o HVU já realizou mais de 5 mil procedimentos, entre cirurgias, anestesias e exames complementares, em ao menos 900 animais. O hospital é equipado para o atendimento a animais de pequeno porte (como cães, gatos e coelhos), equídeos, ruminantes (como ovinos, caprinos e bovinos), além de animais selvagens.

    Entre os serviços prestados destacam-se os atendimentos clínicos, cirúrgicos e reprodutivos a pequenos e grandes animais, bem como a espécies selvagens encaminhadas ao hospital. Um setor recém-inaugurado permite a internação de animais de pequeno e grande porte, quando necessário, para o tratamento de doenças infectocontagiosas.

    Anestesiologia, diagnósticos por imagem, patologia clínica, parasitologia, microbiologia, anatomia patológica e acupuntura, além de especialidades ortopédicas e neurológicas em pequenos animais, são outras atividades oferecidas à comunidade com baixo custo.

    Não à toa, o hospital é referência no atendimento a animais oriundos de diferentes regiões do Paraná e até de Mato Grosso do Sul. “O HVU possui um corpo clínico altamente especializado, com médicos veterinários referência em suas áreas de atuação, além de um parque de equipamentos moderno e em constante atualização. Realiza procedimentos cirúrgicos complexos em pequenos e grandes animais, sendo o único da região a fazer determinados procedimentos”, enfatizou o coordenador.

    Para suprir a demanda pela alta variedade de serviços, o hospital conta com uma equipe fixa formada por dez docentes médicos veterinários, duas técnicas médicas veterinárias, 14 médicos veterinários residentes, três médicas veterinárias voluntárias e oito servidores técnicos.

    Além disso, o local também é campo de estágio, pesquisa e aprendizado para 200 estudantes da graduação em Medicina Veterinária do CAU/CCA, bem como de alunos do Programa de Pós-Graduação em Produção Sustentável e Saúde Animal (PPS/UEM).

    Foi o caso da estudante Martina Galeriani Pirasol, egressa do curso de Medicina Veterinária e mestranda pelo PPS. A estudante ingressou no HVU em 2019, como estagiária. “O hospital contribuiu muito para minha formação pessoal, pois desde o primeiro ano da graduação pude acompanhar procedimentos clínicos, cirúrgicos e laboratoriais e aprender com profissionais capacitados, dentre eles professores e residentes”, afirmou.

    Ela acrescenta que, com isso, foi possível obter bastante experiência prática e desenvolver pensamento crítico para lidar com as diversas situações da rotina. “Sinto que saí da graduação mais preparada para o mercado de trabalho”, relatou a jovem, que segue atuando no HVU como médica veterinária voluntária do setor de diagnóstico por imagem.

    HISTÓRICO

    O início das atividades do Hospital Veterinário Universitário da UEM, em 12 de setembro de 2004, ocorreu por meio do projeto de prestação de serviços “Atendimento Médico Veterinário Clínico e Cirúrgico em Pequenos e Grandes Animais à Comunidade de Umuarama e Região”. A coordenação era da médica veterinária Rita de Cássia Menchon Tramontini.

    À época, a estrutura era composta por apenas duas salas, utilizadas, provisoriamente, como consultório médico e sala cirúrgica para aulas práticas e atendimentos gratuitos a animais enviados pela Sociedade Protetora dos Animais de Umuarama.

    Nos anos seguintes, a estrutura do HVU se expandiu. Foram instalados, por exemplo, laboratórios de análises clínicas e diagnósticos por imagem e um centro cirúrgico de pequenos animais. Em 2008, após novas ações de ampliação, o Hospital Veterinário passou a contar também com recepção, dois ambulatórios para atendimento clínico, setor de internamento e central de esterilização, além de laboratórios de semiologia, parasitologia e reprodução.

    Em agosto de 2010, foi inaugurado o Hospital Veterinário de Grandes Animais, composto por três baias internas, almoxarifado e centro cirúrgico.

    O hospital passou a receber médicos veterinários residentes em 2013, com a criação do Programa de Residência Médico-Veterinária que ofertou, inicialmente, cinco vagas. O programa seria ampliado em 2017, com oportunidade para 14 residentes em sete áreas distintas.

    Entre 2015 e 2019, devido ao aumento da demanda pelos serviços do hospital, a coordenação do HVU promoveu novas reformas na estrutura física do prédio. São exemplos a instalação de um novo setor de internamento de pequenos animais; a readequação da entrada da sala de espera e da secretaria do hospital; e a reforma da central de esterilização, entre outras.

    Em março de 2022, já com a estrutura consolidada, o HVU passou a ofertar atendimento 24 horas por dia, em todos os dias da semana, para casos de emergência. Assim, passou a ser o único hospital veterinário da região a oferecer atendimento especializado de forma ininterrupta.

    No final do mesmo ano, também foram inaugurados espaços de internamento exclusivos para cães e para gatos, além de um setor de tratamento de doenças infectocontagiosas. A especialidade, que conta com ambulatório e internamento específicos, contribui também para a garantia da saúde humana, já que algumas das doenças tratadas no HVU são zoonóticas – infecções que podem ser transmitidas por animais a seres humanos.

    A tendência de expansão do hospital continua em 2024. De janeiro a setembro, a coordenação do HVU já promoveu a renovação de equipamentos do centro cirúrgico de pequenos animais, bem como a aquisição de um sistema digital de radiologia para otimizar o atendimento a pequenos e grandes animais.

    Ao longo dos últimos 20 anos, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e os governos federal e estadual contemplaram o Hospital Veterinário da UEM com mais de R$ 1 milhão em investimentos para a aquisição de equipamentos e a reforma da infraestrutura. O HVU também recebe apoio da Reitoria da UEM e conta com recursos próprios para a manutenção de suas atividades.

    “Fruto de muito trabalho de todos os docentes, servidores técnicos e médicos veterinários residentes que aqui estão ou que por aqui passaram e deixaram sua contribuição, o que era um sonho tornou-se realidade: um centro de excelência em cuidados veterinários, que promove a educação e o desenvolvimento profissional e contribui para o avanço da Medicina Veterinária, sempre comprometido com o bem-estar dos animais”, resumiu o coordenador, Oduvaldo Pereira Júnior.

    SERVIÇO

    O Hospital Veterinário Universitário da UEM está localizado na Estrada da Paca, sem número, no bairro São Cristóvão, em Umuarama. Fica ao lado das demais instalações do “câmpus Fazenda”, do CAU/CCA. O HVU realiza atendimentos 24 horas por dia para casos de emergência, quando há risco iminente de óbito para o paciente.

    Para casos menos graves ou eletivos, o hospital atende com horário marcado, visando maior comodidade aos tutores. O período de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h. Os agendamentos devem ser feitos pelo telefone e WhatsaApp (44) 3621-9437.

    Para obter mais informações, entrar em contato pelo mesmo telefone ou o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Também é possível acessar o site oficial do HVU e o perfil na unidade no Instagram (@hv_uem).

    Já para contato com a secretaria do CAU/CCA, estão disponíveis os telefones (44) 3621-9418, para assuntos acadêmicos, e (44) 3621-9400, para assuntos administrativos. O contato via e-mail é pelo endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações são encontradas no site do CAU/UEM.

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