A Semana Mundial da Amamentação começou com o Agosto Dourado, mês destinado à conscientização sobre os benefícios do leite materno, alimento considerado ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Este ano, o tema é “Faça a diferença para mães e pais que trabalham”, para trazer a discussão sobre a continuidade da amamentação quando a mulher precisa retornar ao trabalho. É o que explica a enfermeira do Bando de Leite do HUM, Meliana de Paula. [ouça o áudio acima]

O Banco de Leite Humano do Hospital Universitário de Maringá está com estoque baixo e precisa de doações. Segundo a enfermeira, o surto de doenças respiratórias que foi registrado no primeiro semestre impactou também no estoque de leite para os prematuros. [ouça o áudio acima]

Ela explica que o foco do atendimento do Banco de Leite são os bebês internados. Qualquer mãe que esteja amamentando pode ser uma doadora. A coleta é feita em casa. [ouça o áudio acima]

O quanto de leite cada bebê precisa é bastante individual, mas em média, 100 ml de leite pode ser suficiente para as oito mamadas diárias de um bebê. [ouça o áudio acima]

Dentro da campanha do Agosto Dourado, a Semana Maringaense da Amamentação terá atividades nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com orientações sobre amamentação, práticas integrativas, aula de ioga e o ‘mamaço’.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

4/8 - 14h
Local: UBS Quebec

10/8 - 14h
Local: UBS Iguaçu

12/8 - 9h
Local: UBS Zona Sul

O Hospital Metropolitano de Sarandi vai deixar de realizar partos pelo SUS a partir do ano que vem. É o que diz um documento da Secretaria de Estado da Saúde.

A unidade hospitalar pediu o descredenciamento da Sesa para atendimentos de obstetrícia por desequilíbrio entre custos dos partos e repasse dos recursos.

A maternidade do Metropolitano era a referência de várias cidades da região noroeste do Paraná para o nascimento de bebês.

O secretário de Saúde de Sarandi, Márcio Manoel de Souza, explicou que mesmo o município não tendo parte entre a prestação de serviço do hospital e a Sesa, a região tentou evitar o descredenciamento, mas ele diz que a decisão do hospital é compreensível. [ouça o áudio acima]

Segundo o secretário, as gestantes de Sarandi estão sendo avisadas para se programar. [ouça o áudio acima]

Segundo o documento, os partos a partir das 7h do dia 2 de janeiro, deverão ser encaminhados para outros hospitais de referência. A maioria para o Hospital Universitário de Maringá.

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ainda que o HUM vai abrir mais 10 leitos obstétricos para realização de partos, para absorver a demanda que seria do Metropolitano. Ainda segundo a Sesa, O HU realiza por mês cerca de 90 partos, número que pode dobrar com a abertura dos novos leitos.

Ainda de acordo com o secretário, somente em Sarandi eram cerca de 70 partos por mês, que agora serão redirecionados. [ouça o áudio acima]

A partir do ano que vem, a certidão de nascimento dos novos sarandienses terá o nome de duas cidades, explica o secretário.[ouça o áudio acima]

A reportagem não conseguiu contato com a diretoria do hospital para comentar a decisão.

O Hospital Universitário de Maringá surgiu de um desafio. Foi uma proposta feita pelo prefeito de Maringá na época, Said Ferreira.

Como Maringá estava crescendo e ainda não havia nenhum hospital público, junto com a implantação do curso de medicina na UEM, o desafio de começar os atendimentos foi lançado à comissão.

Quem participou ativamente desse processo foi o médico Paulo Donadio. [ouça o áudio acima]

Em 28 de outubro de 1988, há 35 anos, hospital foi inaugurado, o primeiro atendimento, 20 de janeiro do ano seguinte. [ouça o áudio acima]

O hospital que começou pequeno foi crescendo exponencialmente de acordo com a demanda da região, que era grande. E se tornou essa referência em atendimento em tantas áreas. [ouça o áudio acima]

E quem estava também desde o início era a Zenilda Beltrame. Sempre na área administrativa, ela passou por muitos setores dentro do HU. Acompanhou de perto cada evolução. [ouça o áudio acima]

A Zenilda é uma das 1500 pessoas que trabalham no HU atualmente. Por trás da história de fundação e crescimento do hospital, há o suor do trabalho duro de cada servidor, médicos, enfermeiros, técnicos, zeladores… [ouça o áudio acima]

O HU foi o primeiro hospital de Maringá a fazer atendimento 100% SUS e continua assim até hoje. Por ano, são 6 mil pacientes atendidos no HU. Os atendimentos vem de toda a região noroeste do estado e até de outras cidades, já que o HU é referência em muitas especialidades médicas, explica a superintendente do HU, Cremilde Radovanovic. [ouça o áudio acima]

Em 2022, foram 69 mil pacientes. Só de UTIs, são 5.

E o maior desafio continua sendo a busca incessante por investimento para ampliação da estrutura e de quadro de servidores. [ouça o áudio acima]

O próximo passo é a construção do centro cirúrgico, explica Cremilde. [ouça o áudio acima]

E segundo Donadio, o primeiro projeto estrutural do HU ainda não está concluído. [ouça o áudio acima]

E não há como não mencionar talvez o maior desafio que a saúde enfrentou no último século, que foi a pandemia de Covid-19. Além da sobrecarga, há males que vêm para bem, explica Donadio. [ouça o áudio acima]

Toda a magnitude do HU e a importância dessa referência em atendimento na região, sem se esquecer que o hospital foi criado para ser também um hospital-escola. [ouça o áudio acima]

São 12 programas de residência médica além de outros cursos da UEM que fazem pesquisa no hospital. São 1091 alunos, todos os dias, aprendendo na prática a realidade de um hospital e como é cuidar de vidas e desenvolver ciência, explica Cremilde. [ouça o áudio acima]

Mesmo com os desafios diários de uma unidade hospitalar pública com tanta demanda, o apreço de quem respira o HU e tem uma história de vida sempre relacionada ao crescimento do hospital, conta, emocionada, a Zenilda. [ouça o áudio acima]

Com tanto para melhorar e avançar, há também muito para agradecer e se orgulhar nesses 35 anos de história, reforça a superintendente. [ouça o áudio acima]

Mais de 12 mil candidatos concorrerão às 1.170 vagas ofertadas em mais de 70 cursos de graduação da Universidade Estadual de Maringá nos seis câmpus da instituição no próximo domingo (27).

Segundo coordenador da Comissão Central do Vestibular Unificado da UEM, Ednei Aparecido Santulo Junior, a aceitação da novidade na inscrição que permitia a escolha de até três cursos foi grande entre os candidatos: 80% optaram por pelo menos dois cursos e, dentre esses, dois terços, fizeram três opções de curso para concorrer a uma vaga. Essa possibilidade acarretou em uma mudança importante no conteúdo da prova - não há mais questões de conhecimentos específicos, explica o coordenador da CVU. [ouça o áudio acima]

Este é o 1º vestibular de inverno pós-pandemia, já que o último concurso foi realizado no ano de 2019. Entre as Instituições Estaduais de Ensino Superior, a UEM será a única a fazer o concurso nesta época do ano.

Outras novidades nesta edição ocorrerão no dia da prova, como a aceitação do documento de identificação no formato digital e o reconhecimento facial no momento da prova, relembra o coordenador, que ainda traz recados importantes aos candidatos. [ouça o áudio acima]

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para contratação de professor temporário.

São 13 vagas distribuídas nos campus de Maringá, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama, nos departamentos de Medicina Veterinária; Biologia; Química; Fundamentos da Educação; Geografia; Teoria e Prática da Educação; Arquitetura e Urbanismo; Engenharia Civil e Engenharia Têxtil.

Os salários variam de R$ 1.803,76 a R$ 9.383,94 já considerado o adicional de titulação. A carga horária é de 20h, 24h ou 40h semanais.

As inscrições vão até o dia 6 de setembro e devem ser feitas pela internet, no endereço prh.uem.br.

Para acessar o edital, clique aqui