mariiaboiko20
    12-06-2022
    Dois cientistas serão acolhidos pela Universidade Estadual de Londrina e um pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Medianeira. O programa conta até agora com 15 inscrições de pesquisadores que já tiveram seus planos de trabalho aprovados.

    Até o final de junho, três cientistas ucranianos deverão chegar ao Estado para continuar seus estudos e compartilhar conhecimento com os paranaenses. A iniciativa é do Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianos, anunciado em março pelo Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária e Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

    O foco desta iniciativa é a acolhida e integração dos cientistas na comunidade paranaense. Dois irão para a Universidade Estadual de Londrina e um para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Medianeira.

    “O objetivo principal desta iniciativa é humanitário. Nós temos condições de aprender com eles e eles de aprender conosco. Então é uma forma de promover a internacionalização da ciência por meio da parceria de pesquisadores”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

    O programa possui até o momento 15 inscrições de pesquisadores que já tiveram seus planos de trabalho aprovados. Ele é de fluxo contínuo e tem como prioridade apoiar financeiramente as Instituições Científicas e Tecnológicas e de Inovação (ICTs) paranaenses na acolhida de pesquisadores ucranianos para atuar na Pós-graduação Stricto Sensu.

    Svitlana Gerasimenko é uma das cientistas que chegará ao Brasil até o final de junho e será acolhida pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Medianeira. Ela é doutora em Astrofísica e mora em Kiev (capital da Ucrânia) com o marido e dois filhos.

    “É uma grande oportunidade para mim e para minha família. A situação está muito ruim na Ucrânia. Agradeço muito esta chance de recomeço que o Paraná está nos proporcionando”, disse.

    Além dos pesquisadores que chegarão ao Paraná, existe uma quarta cientista chamada Mariia Boiko, doutora em Biotecnologia, que foi a primeira cientista a ser acolhida por uma instituição, a Universidade Estadual de Londrina (UEL).

    Ela mora há um ano e meio no Brasil com o marido e uma filha e não conseguiu voltar para a Ucrânia devido à guerra. Com isso, também não tinha mais como se manter no País, então resolveu fazer a inscrição no Programa.

    “Nenhum lugar na Ucrânia é seguro neste momento. Sou muito grata às instituições brasileiras que me acolheram, pois realmente eu e minha família estamos precisando dessa ajuda”, destacou Mariia.

    PROGRAMA – O programa conta com R$ 18 milhões e esta ação tem o apoio de instituições parceiras acadêmicas, governamentais e de diversos outros segmentos (internacionais e nacionais) que possuem o intuito e a missão primordial de localizar cientistas ucranianos para que tenham acesso, conheçam e sintam vontade em aderir ao programa.

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    indiosjuntos1
    10-06-2022
    Vestibular para as sete universidades estaduais e para a UFPR será realizado neste domingo (12) e continua na segunda-feira (13)

    O Governo do Estado realiza, neste domingo (12) e na segunda-feira (13), o 21º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. Os 780 inscritos concorrem a 52 vagas nas sete universidades estaduais e na Universidade Federal do Paraná (UFPR), para ingresso em 2022. Nesta edição, houve acréscimo de 40% nas inscrições, em relação ao ano passado, quando 550 indígenas participaram do vestibular.

    A iniciativa tem amparo em política pública de ação afirmativa, que assegura a promoção da diversidade étnica paranaense, a garantia dos direitos culturalmente diferenciados e as conquistas das organizações indígenas na área da educação.

    PROVAS – As provas serão aplicadas nas cidades de Curitiba, Londrina, Manoel Ribas, Nova Laranjeiras e Mangueirinha. No primeiro dia, haverá prova oral de Língua Portuguesa e, no segundo, questões objetivas sobre conhecimentos gerais e redação. O resultado será divulgado em 1º de julho.

    INSTITUCIONAL – Esta edição do Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná é coordenada pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), em parceria com a Comissão Universidade para os Povos Indígenas (Cuia) e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

    A ação tem o apoio das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e a UFPR.

    CENÁRIO – No Paraná, vivem mais de 25 mil pessoas indígenas pertencentes a diferentes etnias, como Kaingang e Guarani, além de familiares descendentes dos Xetás e Xoklengs. Atualmente, 265 estudantes indígenas estão matriculados em cursos de graduação, a partir dessa modalidade diferenciada de vestibular. Até 2021, 166 alunos concluíram os cursos, em diferentes áreas do conhecimento.

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    10-06-2022
    São mais de 200 objetos em exibição, documentando as técnicas e aparelhos astronômicos utilizados por diversas culturas da antiguidade, bem como aqueles utilizados na astronomia moderna.

    A partir desta sexta-feira (10) e até o dia 31 de julho a Biblioteca Central (BCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) apresenta a mostra “A astronomia dos povos originários à nossa contemporaneidade”.

    São mais de 200 objetos em exibição, documentando as técnicas e aparelhos astronômicos utilizados por diversas culturas da antiguidade, bem como aqueles utilizados na astronomia moderna.

    A mostra é organizada pelo projeto de extensão Interação Arte e Ciência na Extensão (Interarc), grupo de pesquisa Interação entre Arte, Ciência e Educação (Interart) e o Programa de Educação Tutorial (PET) de Física da UEM. O Interarc e o Interart são coordenados pelo professor Marcos Cesar Danhoni Neves, do Departamento de Física (DFI) da UEM e pela professora de Artes Visuais Josie Agatha Parrilha da Silva.

    Os dois desenvolvem projetos juntos desde 2010, que tem como principal objetivo promover a transdisciplinaridade e interdisciplinaridade entre a arte e a ciência, promovendo a integração do conhecimento.

    Esta exposição é uma versão retrabalhada de uma mostra de 2009, quando foram celebrados os 400 anos do aperfeiçoamento do telescópio, por Galileu Galilei em 1609.

    A exibição contém material sobre as astronomias grega, árabe, chinesa, maia, de povos indígenas brasileiros e da Europa medieval e renascentista. Há várias réplicas de telescópios, calendários celestes e tábuas que registravam as observações astronômicas, construídas pelo Interarc junto do PET-Física UEM.

    A exposição estará aberta para toda a comunidade e a entrada é gratuita.

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    09-06-2022
    Os eventos começaram nesta quarta-feira (8) e seguem até sábado (11), reunindo mais de 700 expositores de produtos orgânicos, naturais e sustentáveis, incluindo alimentos, cosméticos e produtos pet.

    O Governo do Estado promove o programa Paraná Mais Orgânicos na Bio Brazil Fair | Biofach América Latina e Naturaltech, duas grandes feiras de negócios de agroecologia e orgânicos, que acontecem simultaneamente, em São Paulo. Os eventos começaram nesta quarta-feira (8) e seguem até sábado (11), reunindo mais de 700 expositores de produtos orgânicos, naturais e sustentáveis, incluindo alimentos, cosméticos e produtos pet.

    Estratégia governamental para a produção de alimentos orgânicos, o Paraná Mais Orgânicos (PMO) auxilia agricultores familiares na conversão de lavouras tradicionais para o modelo livre de sementes modificadas, agrotóxicos e outras substâncias sintéticas, em conformidade com a legislação brasileira. A iniciativa é da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com recursos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

    Segundo o coordenador do programa, professor Ednaldo Michellon, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), mais saudáveis e ecologicamente corretos, os orgânicos ganham cada vez mais projeção. “A certificação para a produção e comercialização de orgânicos é tratada como uma política pública estadual, proporcionando mais credibilidade para a cadeia produtiva”, afirma, destacando que “o plano de introdução gradual de orgânicos na alimentação escolar do Paraná tem sido escopo dessa política”.

    O Decreto nº 4.211/2020 regulamentou a legislação que institui a alimentação escolar orgânica no sistema estadual de ensino fundamental e médio. Desde então, o governo vem incluindo, gradativamente, produtos orgânicos nas merendas de escolas públicas estaduais. A expectativa é alcançar 100% da alimentação escolar orgânica até o ano 2030. Grande parte desses alimentos vem da agricultura familiar.

    Em relação aos incentivos para o consumo desses produtos, com impacto no desenvolvimento econômico e social, o coordenador da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), Luiz Cézar Kawano, explica que o peso estratégico do setor é essencial para o planejamento governamental e para a estruturação de medidas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população. “Nessa perspectiva, o Paraná Mais Orgânicos tem exercido papel relevante para o avanço científico e tecnológico, com foco no fortalecimento da agroecologia”, afirma.

    A certificação de produtos orgânicos é apresentada sob a forma de um selo, afixado ou impresso no rótulo ou na embalagem, o que assegura um alimento produzido de acordo com as normas e práticas da agricultura orgânica, um processo produtivo caracterizado pela redução de impactos ambientais.

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    08-06-2022
    Agora, ela se subdivide em cinco regiões: Amenorte, Coripa e Comafen, Amusep, Paranavaí e Amerios. A Corredores das Águas é a maior região turística do Paraná e uma das maiores do Brasil.

    A região turística Corredores das Águas, polarizada por Maringá, no Noroeste do Estado, foi segmentada em cinco regiões turísticas: Amenorte, Coripa e Comafen, Amusep, Paranavaí e Amerios. Cada uma contará com uma gerência, que ainda serão definidas. O desmembramento aconteceu durante o 1º Encontro das Novas Regiões Turísticas de Maringá, nesta semana.

    O evento foi organizado pela Paraná Turismo, com apoio da Rede de Turismo Regional (Retur), Prefeitura de Maringá, Amusep e Ministério do Turismo.

    A Corredores das Águas é a maior região turística do Paraná e uma das maiores do Brasil. A segmentação, segundo o diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes, é fundamental para atuar com mais atenção às demandas locais. “Esse desmembramento é importante para garantir a regionalização e para que o Estado possa entender a demanda da região e promover um turismo mais fortalecido”, disse.

    A região surgiu de um projeto desenvolvido pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) no período de 2002 a 2004. Esse projeto formou pessoas com olhar turístico nas possíveis oportunidades dos rios Paraná e Paranapanema, para atuarem como agentes de desenvolvimento do setor.

    A riqueza dessa região provém, principalmente, da agroindústria, grandes confecções e shoppings de atacado. As diversas cooperativas formadas para o cultivo e processamento de grãos e a criação do bicho-da-seda deixam suas marcas na paisagem local.

    É de clima tropical úmido e verões quentes, propiciando alternativas de lazer, pousadas rurais, atividades náuticas e pesqueiras, com inúmeras possibilidades de aventura e ecoturismo, às margens ou nos caudalosos rios Paraná, Paranapanema, Ivaí e Piquiri.

    SEGMENTAÇÃO – Segundo a presidente da Rede de Turismo Regional da Região Corredores das Águas, Wanda Pille, é uma oportunidade ainda maior de adaptação e compreensão das potencialidades da região. “Agora os atrativos turísticos que já eram trabalhados através de núcleos se transformam efetivamente em novas regiões turísticas”, disse.

    Para o secretário de Inovação e Turismo de Maringá, Marcos Cordiolli, é um benefício ainda maior para as políticas de turismo da região. “Temos trabalhado com os municípios do entorno, envolvendo o turismo rural, diversas propriedades e rotas, inclusive com as ciclorotas”, destacou.

    Ana Carla Fernandes Moura, coordenadora-geral de Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento Turístico, do Ministério do Turismo, elogiou a iniciativa do Estado do Paraná. “Isso é importante, uma vez que vemos a vontade dos gestores em querer receber cada vez mais orientações técnicas para alavancar o turismo nas suas regiões. Vimos a vontade do Paraná em avançar no turismo, gerar emprego, renda, e melhorar a qualidade de vida das comunidades”, afirmou.

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