Governo diz que falta de pagamento na UEM é culpa da reitoria
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Nesta quinta-feira (1), o Governo do Estado informou que a reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ainda não autorizou a Secretaria da Administração a transferir os recursos da folha de pagamentos dos servidores da instituição para a Caixa Econômica Federal.
A adesão ao sistema de gestão da folha do funcionalismo, o chamado Meta4, é obrigatória a partir desse ano, mas muitas reitorias não aceitaram a decisão, alegando que seria retirada a autoridade das universidades.
Os funcionários da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram entrar greve, que seria iniciada na próxima segunda-feira (5), por falta de pagamento dos salários de janeiro, mas cancelaram a decisão ainda no final da tarde desta quinta, quando o governo estadual anunciou que o pagamento tinha sido feito.
O representante dos professores da UEL, Nilson Magagnin Filho, disse que mesmo a greve não acontecendo, os professores das sete universidades estaduais vão se reunir para debater o sistema de pagamentos.
“A deflagração ou não da greve em função da existência do pagamento dos professores e do encaminhamento dado nessa reunião conjunta com sete sindicatos “, disse.
Já no caso da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o reitor Mauro Baesso desmentiu a justificativa do Governo e disse que o Estado quer forçar a adesão ao Meta4.
“Agora vem com essa história dizendo que nós temos que assinar um ofício que eles querem que nós assinemos, porque na verdade eles colocaram dentro do ofício que nos obriga, nos coloca dentro do Meta4, e ainda nos quebra contrato com a Caixa Econômica”, argumentou.
A justiça estabeleceu uma multa diária de R$ 500 para os reitores que não aderirem ao sistema, que segundo a decisão, é obrigatória por ser a única solução para o controle e execução orçamentária e financeira de pessoal
Até agora, o governo estadual liberou a folha salarial dos servidores da Unicentro, Unioeste, UEPG e UEL.