Os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se reúnem em assembleia nesta sexta-feira (26) para votar indicativo de greve. Eles pretendem paralisar as atividades caso os salários de janeiro não sejam pagos.
O governo do Paraná condicionou o pagamento a adesão da universidade ao Meta-4. “Já não tivemos reposição salarial e a data-base não foi respeitada. Não faz sentido ficarmos sem salário. O governo está comprando uma briga desnecessária com os servidores. O governador Beto Richa é inimigo da educação”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), José Maria de Oliveira Marques.
Segundo ele, o sindicato apoia a decisão do reitor Mauro Baesso de não aderir ao novo sistema de gerenciamento da folha de pagamento dos servidores públicos do estado.
“Concordamos com o reitor que esse sistema tira a autonomia da universidade. Essa transparência que o governo alega já existe. Os salários pagos aos servidores estão no portal da transparência. Não é pago nada além do que está previsto na lei”, alega Marques.
A assembleia está agendada para as 8h, em primeira convocação, e 8h30, em segunda, no Auditório do Trabalhador do Sinteemar.
Em caso de aprovação do indicativo, a greve deve ser deflagrada no início de fevereiro caso o salário não seja depositado até a data limite de 31 de janeiro.
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