O Hospital Universitário de Maringá (HUM) tem 120 dias para sanar as irregularidades, sob pena de médicos e diretores ficarem impedidos de exercer a medicina, nas suas dependências. É o que consta no ato indicativo de interdição ética do Pronto-Socorro do HU, que será afixado na porta do HUM pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), na tarde desta quinta-feira (20).
Membros do CRM de Curitiba e de Maringá estão reunidos no HUM com o superintendente da unidade, Vicente Kira, e com o reitor da Universidade Estadual de Maringá, Julio Damasceno, para cientificar o hospital sobre o ato indicativo e entregar o relatório com os apontamentos das irregularidades encontradas em vistoria realizada pelo conselho, no início deste mês. O secretário municipal de Saúde, Jair Biato, também participa da reunião às portas fechadas, assim como o conselheiro de Maringá, Márcio de Carvalho.
A vistoria é uma resposta à reclamação de médicos do HUM, feita por carta, dando conta da falta de profissionais e da sobrecarga de trabalho. Além disso, o CRM avalia que a falta de insumos e equipamentos também colocam em xeque a qualidade do atendimento à população.
Estão em Maringá, o gestor do departamento de fiscalização do CRM do Paraná, Carlos Roberto Naufel Junior; o secretário-geral do CRM, Luiz Ernesto Pujol; e o assessor jurídico, Martin Palma. O conselheiro de Maringá, Marcio de Carvalho, acompanhando a equipe que vem de Curitiba.
De antemão, o reitor informou que se manifestará sobre o caso apenas emc oletiva de imprensa agendada para a manhã de sexta-feira (21), após tomar conhecimento do relatório com os apontamentos do CRM.
(Com informações e fotos de Lethícia Conegero)