Imprimir

Professores da UEM fazem paralisação

Os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) fizeram uma paralisação hoje cobrando o cumprimento de um acordo feito em 11 de novembro do ano passado, onde a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) se comprometeu a equiparar o piso salarial dos docentes com o dos técnicos de nível superior das universidades estaduais.
A decisão foi tomada após o governo informar que não iria cumprir o acordo. Segundo o vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), Marta Bellini, essa é a segunda negativa que os profissionais recebem, a primeira foi em três de fevereiro.

No dia de hoje haverá protestos durante a manhã e a tarde. No período da manhã o sindicato decidirá se terá greve da categoria ou não.

"A greve é uma possibilidade que não descartamos. Além de não dar equiparação de salários, o governo lançou o decreto Meta 4, que retira a autonomia da universidade, tirando a folha de pagamento dos funcionários", contou Marta.

Dessa forma as universidades deverão buscar outras formas para pagar os custeios, entre os quais estão as bolsas de ensino.
Em todo o estado, aderirão à mobilização professores das universidades estaduais do Paraná (Uenp), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), de Ponta Grossa (UEPG), de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM), além de duas das sete instituições que farão parte da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Unespar), a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e a Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam).

Para o dia 14 de março outra paralisação já está previamente marcada, também para reivindicar melhores condições de trabalho e mais investimento na educação.

CORTE
A UEM teve um corte geral de 24,28% na verba de custeio, em novembro. O setor mais afetado foi o de ensino, pesquisa e extensão, passando de R$ 4,3 milhões em 2011 para R$ 1,1 milhão neste ano.

http://www.maringamais.com.br/?pag=noticias_cidade&id=10983