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Quase 75% dos candidatos do vestibular da UEM não vivem em Maringá

A maioria dos candidatos do vestibular de inverno da Universidade Estadual de Maringá (UEM) não vivem na cidade sede da instituição. É o que apontou o perfil socioeconômico divulgado nesta terça-feira (4). Segundo o levantamento, dos 21.268 inscritos, apenas 5.450, ou 25,6%, vivem em Maringá.

Perfil dos candidatos do vestibular da UEM

Residência

Paraná- 76 %

São Paulo - 16,9%

Mato Grosso do Sul - 3%

Mato Grosso -1,1%

Santa Catarina - 0,6%

Rio Grande do Sul - 0,1%

Outros estados - 2,2%

Renda mensal familiar

Até 1 salário mínimo - 2,8%

De 1 a 2 salários mínimos - 13,2%

De 2 a 3 salários mínimos - 18,4%

De 3 a 5 salários mínimos - 27,6%

De 5 a 10 salários mínimos - 22,4%

De 10 a 15 salários mínimos - 9,0%

De 15 a 20 salários mínimos - 3,1%

Mais de 20 salários mínimos - 3,4%

Realizou o Ensino Fundamental

Integralmente em escola pública - 44,5%

Integralmente em escola particular - 38,1%

Maior parte em escola pública - 8,5%

Maior parte em escola particular - 8,8%

Em escolas comunitárias - 0,1%

Realizou o Ensino Médio

Integralmente em escola pública - 42,2%

Integralmente em escola particular - 49,1%

Maior parte em escola pública - 3,6%

Maior parte em escola particular - 5,0%

Em escolas comunitárias - 0,1%

Entre os 15.818 “forasteiros” (74,4%), 6.836 vivem em outras cidades da região Noroeste do Paraná totalizando 32,1% dos participantes. Outros 3.891 são moradores de outras regiões do estado (18,3%), enquanto 3,6 mil residem em municípios paulistas (16,9%).

Na comparação com o vestibular de inverno do ano passado, a participação de paranaenses aumentou, passando de 75,1% para 76%. “Esta é uma média histórica e a variação entre os anos é pequena”, explicou o presidente da Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU), Emerson Arnaut de Toledo.

A maioria dos inscritos é mulher (56,4%), tem 17 anos (41,7%), nasceu no Paraná (69,3%) e tem uma renda mensal familiar de 3 a 5 salários mínimos (27,6%). Com relação aos estudos, a maior parte realizou o todo o Ensino Fundamental em escolas públicas (44,5%) e integralmente o Ensino Médio em instituições particulares (49,1%).

Vestibular de inverno da UEM tem queda de inscrições

Este ano, o Vestibular de Inverno da UEM terá aproximadamente 3,4 mil candidatos a menos em relação à edição do ano passado, quando a instituição bateu recorde de inscritos.

Para o presidente da CVU, alguns fatores podem ter causado essa diminuição, como o aumento do número de cursos técnicos na região e o crescimento do Ensino à Distância (EAD). “É difícil identificar os motivos, mas podemos levantar algumas conjecturas. De qualquer forma, variações sempre acontecem para mais ou para menos.”

Para esse concurso, a UEM está oferecendo 1.488 vagas em mais de 60 cursos de graduação, 20% delas são destinadas ao sistema de cotas sociais que beneficia candidatos de baixa renda. Do total de participantes, aproximadamente de 3,4 mil serão cotistas, 200 a menos do que em 2012.

Como nos últimos anos, novamente o curso de Medicina é o mais concorrido, com 322,8 candidatos por vaga, seguido por Arquitetura e Urbanismo, com 78,1 concorrentes por vaga. Logo em seguida aparecem Engenharia Civil (55,0), Odontologia (52,7) e Engenharia Mecânica (51,5).

Entre os cotistas, Medicina também apresenta maior concorrência (com 169,3 por vaga), seguido por Arquitetura e Urbanismo (47,7), Odontologia (36,9) e Engenharia Civil (36,9). A concorrência completa pode ser acessada no site da CVU.

Provas acontecem em julho

As provas serão entre os dias 7 e 9 de julho nos campi de Maringá, Cianorte, Umuarama, Cidade Gaúcha, Goioerê e Ivaiporã. O resultado das provas será publicado no site do vestibular, no dia 26 de julho, às 10 horas.

A matrícula dos candidatos aprovados no limite das vagas será realizada de 10 a 13 de janeiro de 2014, exclusivamente pela internet, no site do Diretório de Assuntos Acadêmicos. As aulas começam em fevereiro de 2014.

http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1378774&tit=Quase-75-dos-candidatos-do-vestibular-da-UEM-nao-vivem-em-Maringa