UEM desenvolve projeto há um ano em uma fazenda experimental
Em Maringá (Noroeste) a Universidade Estadual (UEM) desenvolve desde março de 2011 o Projeto Equoterapia, considerado pioneiro entre as instituições de Ensino Superior do Estado. De acordo com o coordenador do projeto, Carlos Furtado, professor do Departamento de Zootecnia, os atendimentos são gratuitos. ''Durante 2011 foi desenvolvido o projeto piloto, com o objetivo de verificar demandas, limitações e possibilidade de parcerias.''
A equipe é formada por alunos e professores dos cursos de
Zootecnia, Psicologia, Educação Fisica e Pedagogia da UEM, com previsão
de participação de outros cursos afins com o desenvolvimento do projeto.
Conta ainda com a colaboração voluntária da fisioterapeuta Marisa
Tupan, especialista em Equoterapia.
Vinculado ao Programa Multidisciplinar de Pesquisa e Apoio às
Pessoas com Deficiência e Necessidades Educativas Especiais (Propae),
com a colaboração do Departamento de Zootecnia, o projeto é desenvolvido
na Fazenda Experimental da UEM e também busca melhorar sua
infraestrutura. ''A capacidade atual de atendimento ainda é limitada a
poucos praticantes, com possibilidade de ampliação à medida que o
projeto for obtendo recursos para aumentar sua infraestrutura'', explica
Furtado.
Reinaldo de Jesus Barizão, pai da jovem Gabriela, viaja de
Mandaguaçu uma vez por semana para levar a garota e está feliz com os
resultados já obtidos. ''Ela já perdeu o medo do cavalo e agora gosta
bastante. Já percebemos que ela melhorou os movimentos'', afirma.
José Marcos dos Santos, 11 anos, também é praticante há um ano e
já comemora um feito comum para a maioria dos garotos, mas muito
especial para ele: jogar bola. Seu avô, Silvério Luis dos Santos, conta
que o garoto tem problemas motores e tinha dificuldades até para andar.
Com a equoterapia já está bem melhor. ''Agora já posso correr e
chutar'', conta José, sorrindo. (E.G)
Serviço: Mais informações sobre o projeto pelo fone (44) 3011-4448 ou 3011-4919.