universidades-estaduais-do-parana-terao-orcamento-recorde-em-2025
    30-10-2024
    As universidades estaduais do Paraná terão um orçamento recorde em 2025. Serão R$ 3,6 bilhões destinados às sete instituições paranaenses de Ensino Superior, maior valor registrado até hoje para a rede, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI). Em comparação com 2019, início da atual gestão, o valor dos repasses aumentou 38,7%. Em números absolutos, isso representa um aumento de R$ 1 bilhão no orçamento ao longo de seis anos.

    Esse montante será usado tanto para o custeio quanto para investimentos de universidades estaduais, como a de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG). Atualmente, são mais de 84,6 mil alunos matriculados em cursos presenciais e à distância entre estudantes de graduação, mestrado e doutorado, além de especialização e residência multiprofissional em todas as regiões do Estado.

    O exemplo mais claro dessa maior atenção ao universo acadêmico foi com a própria Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Entre 2019 e 2025, o orçamento da instituição cresceu 83,3%, indo de R$ 179 milhões para R$ 328 milhões. Saltos semelhantes foram registrados na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), aumentando 66,3% e 50,6%, respectivamente.

    O reflexo desse aumento no orçamento é a qualidade do ensino e das pesquisas realizadas nas universidades estaduais paranaenses. A UEM, por exemplo, foi eleita a quarta melhor instituição do Sul e a 24ª de todo o país na nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF). A UEL aparece na 27ª posição, enquanto UEPG e Unioeste figuram em 41° e 50º na lista com 203 universidades do Brasil. Além disso, 19 cursos das universidades estaduais obtiveram nota máxima no Guia da Faculdade do Estadão, publicado neste mês pelo jornal O Estado de São Paulo.

    De acordo com o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a atenção ao Ensino Superior é algo que se reflete não apenas na qualidade das instituições, mas também na forma como esse conhecimento é devolvido à sociedade. “O Paraná tem um compromisso com as suas universidades para promover o desenvolvimento científico e tecnológico”, diz. “É conhecimento que se transforma em inovação, em progresso e em qualidade de vida para todo o Estado”.

    O salto do orçamento ao longo dos últimos é, segundo o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Aldo Bona, um claro reconhecimento do Governo do Paraná da importância estratégica da pesquisa científica e das universidades no desenvolvimento estadual. “Desenvolver a pesquisa e a extensão, comprometidas com a região onde as universidades estão inseridas, ajuda o Estado a gerar emprego, renda, desenvolvimento econômico e social — e, portanto, ajuda a construir uma sociedade melhor”, completa.

    Para o reitor da Unioeste e presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Alexandre Webber, o orçamento de 2025 é motivo de comemoração. "Nos últimos seis anos, o avanço do orçamento das universidades supera a inflação. E, mais do que isso, a estabilidade do custeio dos últimos 10 anos faz com que as gestões possam se preparar e aplicar melhor o recurso”, diz. “Isso é fundamental pra nossas universidades continuarem avançando e mais que tudo, desenvolver o Estado”.

    Os R$ 3,6 bilhões destinados às universidades correspondem também à maior parte de todo o orçamento previsto para a SETI, responsável pela administração dessas instituições. Dos R$ 4,3 bilhões direcionados à pasta no ano que vem, 83,4% serão dedicados exclusivamente ao custeio e investimentos no setor.

    E a UEM é quem vai receber a maior fatia. São R$ 869,7 milhões descritos no orçamento para a instituição na região Noroeste do Paraná. Em seguida, aparecem a UEL, com R$ 829,9 milhões; a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), com R$ 575,3 milhões; e a UEPG com R$ 458,9 milhões.

    Já a Unicentro contará com um orçamento de R$ 365,6 milhões, enquanto a Unespar terá outros R$ 328 milhões. Fecha a lista a UENP, com R$ 163,7 milhões.

    HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS – O papel das universidades estaduais não se limita apenas ao ensino e às pesquisas, já que várias dessas instituições administram também hospitais universitários (HU) que atendem a população de suas respectivas regiões. Assim, parte dos R$ 3,6 bilhões descritos no orçamento de 2025 é destinado para a gestão dos HUs da UEL, UEPG, UEM e Unioeste. São 6% desse montante, totalizando R$ 226,4 milhões.

    Como o custeio dessas unidades é compartilhado entre SETI e a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), o orçamento dos HUs é dividido entre as duas pastas. Para 2025, os hospitais vão receber um total de R$ 1,3 bilhão.

    tilapia-vira-vestuario-e-material-hospitalar-em-laboratorio-da-uem
    30-10-2024
    Com uma produção de 209 mil toneladas em 2023, o Paraná responde por 36% do cultivo anual de tilápia no Brasil, que totalizou 579 mil toneladas no ano passado. Graças a um trabalho de pesquisa conduzido por professores e estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Noroeste, parte dessa produção estadual está se transformando em outros produtos de maior valor agregado ligados às indústrias da moda, hospitalar, farmacêutica e alimentícia.

    O exemplo mais recente que decorre deste trabalho pode ser visto em dois importantes desfiles de moda do Brasil: a 2ª edição do Santa Catarina Fashion Week, que aconteceu nos dias 25 e 26 de setembro em Florianópolis, e o 58º São Paulo Fashion Week, realizado entre os dias 16 e 20 de outubro na capital paulista. Em ambos os eventos, roupas confeccionadas com couro de tilápia produzido na UEM ganharam as passarelas.

    As estilistas confeccionaram peças com couro de tilápia produzido pela zootecnista Amanda Hoch, uma ex-aluna de pós-graduação da universidade. Ela também é coproprietária da Tilápia Leather, uma empresa especializada na produção do couro usado como base para a confecção de sapatos, bolsas e outros artigos de vestuário feitos a partir da pele da tilápia.

    Amanda contou com o suporte da professora e sua ex-orientadora Maria Luiza Rodrigues de Souza, do Departamento de Zootecnia da UEM, que também idealizou a criação do laboratório de processamento de peles e pequenos e médio animais da instituição. Atualmente, o laboratório, que iniciou suas atividades em 2004, é considerado uma referência em pesquisas sobre a transformação da pele do peixe em couro.

    “A Amanda nos procurou para estender o convite, porque ela sentiu um pouco de dificuldade na parte de matização das cores. Fizemos o trabalho, passamos para a Mônica Sampaio, que é a estilista que fez o desfile, e a repercussão foi muito grande”, contou Maria Luiza.

    O laboratório onde a professora Maria Luiza trabalha possui mais de 100 metros quadrados e fica dentro da Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI), no distrito de mesmo nome localizado no município de Maringá. Anualmente, cerca de 40 novos estudantes de pós-graduação, além de alunos da graduação e de grupos de iniciação científica, utilizam o espaço.

    Nele, os pesquisadores aplicam técnicas distintas de curtimento em diferentes espécies de peles animais, incluindo outros peixes de água doce e marinha, rãs, coelhos, caprinos, jacarés e avestruzes, entre outros. Os estudos envolvem análises de resistência dos diferentes couros processados no laboratório, testes físico-químicos e físico-mecânicos, bem como análise de histologia (ciência que estuda tecidos dos seres vivos) e microscopia eletrônica.

    Para Maria Luiza, o processamento do couro de tilápia representa um potencial econômico a ser explorado por produtores e outras pessoas ligadas à cadeia produtiva. Ela lembra que a pele que sobra da produção do pescado representa de 4% a 10% do seu peso.

    “Independentemente de onde você vai aplicar o couro de tilápia, seja em calçados, bolsas ou outras roupas e acessórios, ele vai enriquecer muito o produto e elevar o seu preço porque se trata de algo diferenciado no mercado”, afirmou a professora.

    Além dos eventos de moda, as técnicas de curtimento também já foram amplamente apresentadas em eventos científicos internacionais promovidos por instituições de ensino da Argentina, Colômbia, Equador, Itália e México.

    De acordo com Amanda, o aproveitamento do couro de tilápia é uma solução ambientalmente sustentável para pequenos e médios produtores do peixe, que também podem arrecadar mais com as sobras da produção depois da venda da carne. “Os grandes produtores, que são principalmente as cooperativas, no caso do Paraná, já reutilizam a pele da tilápia para a produção de óleo, ração e cola, mas no caso dos pequenos e médios produtores, a venda para a produção de couro é muito vantajosa”, disse a ex-aluna e empresária.

    “Na maior parte dos casos, esses piscicultores não sabem o que fazer com a pele e acabam vendendo ela por um valor bem baixo, de 15 a 30 centavos por quilo, enquanto nós pagamos até R$ 5 por quilo, o que para eles representa um acréscimo de 30% no valor total da produção de tilápia, que pode ser reinvestido com contratação de mais funcionários ou em melhorias de suas propriedades”, acrescentou Amanda.

    Parte dessa produção estadual está se transformando em outros produtos de maior valor agregado ligados às indústrias da moda, hospitalar, farmacêutica e alimentícia
    OUTROS USOS – Assim como na moda, os produtos feitos a partir da tilápia na UEM têm demonstrado grande potencial de uso em outros segmentos econômicos, sobretudo na medicina, com tratamentos hospitalares, e também com produtos que servem como suplemento alimentar feitos a partir da farinha de tilápia.

    No caso da medicina, a pele de tilápia já é mais conhecida do público em geral por ser usada no tratamento de queimaduras de 2º e 3º graus devido às suas propriedades, que ajudam na cicatrização e redução da dor. No laboratório da UEM, porém, esse processo foi aprimorado com a preparação e esterilização da pele do peixe, que passa por um tratamento para retirada de escamas, células e outros resíduos, preservando o colágeno e as proteínas naturais.

    Após esse tratamento, ele é transformado no chamado biofilme, cuja estrutura mantém características que promovem a hidratação e proteção da área lesada. O biofilme é altamente compatível com a pele humana, o que reduz a chance de rejeição pelo organismo e acelera o processo de recuperação dos tecidos afetados.

    Já a farinha de tilápia vem ganhando destaque como um suplemento alimentar rico em proteínas, especialmente valorizado por atletas e pessoas que buscam uma dieta mais equilibrada. O processo de produção envolve o aproveitamento das partes do peixe que geralmente seriam descartadas, como pele, espinhas e sobras de carne.

    Esses resíduos são submetidos a um processo de cozimento, secagem e moagem, resultando em uma farinha com alta concentração de proteínas e outros nutrientes essenciais, como ômega 3, ômega 6, cálcio e fósforo, cujo produto final não apenas otimiza o aproveitamento do pescado, mas oferece uma fonte de proteína de alta qualidade.

    A farinha de tilápia pode ser incorporada em shakes, pães e bolos, enquanto na UEM o seu uso já vem sendo testado em conjunto com o leite, arroz e na produção de chips, sendo uma alternativa mais sustentável e nutritiva às atuais opções disponíveis no mercado. Assim como o uso do couro, a confecção de suplementos com outras partes do peixe ajuda a reduzir o desperdício na cadeia produtiva da tilápia.

    De acordo com Maria Luiza, todas as linhas de pesquisa e produção relacionadas à tilápia são feitas a partir de um trabalho multidisciplinar que envolve diferentes departamentos da UEM. “Nós trabalhamos em parceria com o setor de engenharia de alimentos para a produção de farinha e com as equipes de histologia e de farmácia para fechar toda a parte da pesquisa relacionada ao biofilme”, explicou a professora.

    novas-graduacoes-saiba-quais-sao-os-5-novos-cursos-ofertados-pela-uem
    04-11-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está ofertando vagas para cinco novos cursos de graduação. São os seguintes: Engenharia Têxtil e Serviço Social, no campus de Maringá; e Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, no Campus Regional de Umuarama (CAU). Recém-aprovadas, as novas graduações receberão estudantes pela primeira vez. As informações são do GMC Online.

    Além disso, cursos já ofertados pela instituição serão desenvolvidos em novos turnos. É o caso da graduação em Música, no campus Maringá, que terá aulas em período matutino. Já os cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Alimentos, ambas do CAU, em Umuarama, passarão a ser ofertados no período noturno.

    As inscrições para o Vestibular de Verão e o Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) terminam nesta terça-feira, 5. Os candidatos podem efetuar inscrição por meio do site da Comissão do Vestibular Unificado (CVU) ou do App Vestibular UEM.

    ara se inscrever, basta acessar o site ou o aplicativo, selecionar o concurso desejado e prosseguir com o preenchimento do formulário de inscrição. Candidatos não isentos podem efetuar o pagamento da taxa de inscrição até quinta-feira, 7.

    Já a divulgação do edital com a relação de inscrições homologadas e não homologadas para ambos os processos seletivos ocorrem a partir do dia 12 de novembro. Mais orientações estão disponíveis nos editais de abertura dos concursos e nos manuais do candidato do Vestibular de Verão e do PAS 2024.

    Ao todo, os processos somam 1.266 vagas para mais de 70 cursos de graduação presenciais e gratuitos da UEM, distribuídos entre o campus sede, em Maringá, e outros cinco campus regionais da instituição – Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama.

    Ambos os concursos preveem o ingresso dos aprovados em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.

    PAS 2024

    As provas do PAS 2024 serão aplicadas em 1º de dezembro, em Maringá e em mais dez cidades paranaenses – Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Goioerê, Ivaiporã, Loanda, Londrina, Paranavaí e Umuarama.

    Participam do PAS estudantes de ensino médio de escolas públicas ou privadas de todo o país. A avaliação ocorre de forma seriada: ao final de cada ano do ensino médio, os estudantes realizam uma prova que contempla conteúdos específicos da série em que estão matriculados. O desempenho obtido em cada prova é acumulado e determina o escore final do estudante no processo.

    Neste ano, os candidatos à terceira etapa do PAS concorrem a 374 vagas para ingresso na UEM – 209 para ampla concorrência e 165 via política de cotas sociais, para negros e para Pessoas com Deficiência (PcD).

    Vestibular de Verão 2024

    O Vestibular de Verão 2024 oferta 892 vagas de graduação – 489 para ampla concorrência e 403 destinadas às cotas. A prova está marcada para 12 de janeiro de 2025, com aplicações nas cidades de Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama.Para o Vestibular, seguem válidas as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes – os cursos escolhidos não precisam ser de uma mesma área.

    Desde os últimos processos seletivos, a novidade tem impactado positivamente no aproveitamento das vagas oferecidas – no Vestibular de Inverno 2024, por exemplo, 99,36% das vagas tiveram candidatos aprovados.

    Outras alterações dizem respeito à pontuação da prova. A redação passou a valer 120 pontos, e alguns itens que zeravam a redação foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas, ainda assim, terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.

    Mais informações sobre ambos os concursos estão disponíveis nos sites do Vestibular de Verão e do PAS, bem como no App Vestibular UEM. Em caso de dúvidas, é possível consultar a Secretaria Virtual da CVU.

    pesquisa-confirma-excelencia-da-rede-estadual-de-ensino-superior-do-pr
    25-10-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem o melhor ensino do Paraná e ocupa a quarta posição na Região Sul, de acordo com a nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF), divulgado nesta semana. As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) se destacam nos demais aspectos avaliados pelo levantamento do jornal, como pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. O ranking analisou um total de 203 universidades de todo o Brasil, sendo 112 instituições públicas.

    No top 50 da classificação estão a UEM, na 24ª posição; a UEL, na 27ª; a UEPG, na 41ª; e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), na 50ª. A Unicentro figura na posição 88, seguida pelas universidades estaduais do Paraná (Unespar) e do Norte do Paraná (UENP), classificadas nas colocações 166 e 167. Na comparação com a edição anterior, a Unioeste melhorou o desempenho geral e conquistou seis posições.

    O reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Webber, reforça o desempenho das instituições estaduais de ensino superior em rankings acadêmicos. “Esses levantamentos demonstram a qualidade das universidades estaduais do Paraná, que estão comprometidas com a interiorização do ensino superior, e consolidam o sistema de ciência e tecnologia no cenário de desenvolvimento local e regional”, afirma.

    Entre as 16 universidades paranaenses, públicas e privadas, elencadas no RUF 2024, a UEM, a UEL e a UEPG estão na segunda, terceira e quarta posições, nessa ordem, entre as mais bem avaliadas nos indicadores que analisam as iniciativas de pesquisa científica. A UEL, a UEPG e a Unicentro aparecem em terceiro lugar nos quesitos relacionados à inserção de profissionais no mercado de trabalho, às oportunidades de internacionalização e às ações de inovação, respectivamente.

    Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o investimento em ciência tem relação direta com o desempenho das universidades nos diferentes rankings. “Os resultados dos rankings comprovam a importância dos investimentos que vem sendo realizados pelo Governo do Estado nas universidades em projetos com impacto regional e de transformação social, e também evidencia a excelência dos professores e servidores, além da capacidade dos estudantes”, destaca.

    METODOLOGIA – A metodologia compreende aspectos que constituem a atuação das instituições de ensino superior, atribuindo pesos distintos em cinco categorias, sendo a pesquisa e o ensino as mais influentes. Entre os fatores que compõem a pontuação estão a qualidade da formação acadêmica de professores e a quantidade de publicações científicas e de pesquisas desenvolvidas em parceria com cientistas estrangeiros.

    Para o pró-reitor de Ensino da UEM, Marcos Vinícius Francisco, esse reconhecimento é resultado de ações institucionais que fortalecem as técnicas pedagógicas. “Os resultados desses rankings universitários evidenciam uma atuação da universidade, a partir de uma relação natural entre o ensino, a pesquisa e a extensão e do trabalho desenvolvido por professores e estudantes, em articulação com as demandas da comunidade”, pontua o gestor.

    O RUF também utiliza os resultados de duas pesquisas de opinião realizadas pelo Datafolha, um instituto independente de pesquisas do Grupo Folha, do qual o jornal Folha de São Paulo faz parte. Essas pesquisas consideraram a percepção de docentes sobre o ensino e de empregadores sobre preferências de contratação.

    CURSOS – A rede estadual de ensino superior do Paraná também é destaque no ranking das 40 carreiras avaliadas pelo RUF 2024, somando 34 cursos no top 20, nas diferentes áreas do conhecimento. O curso de Agronomia da UEM e da UEL, por exemplo, são reconhecidos como 8º e 9º mais bem avaliados do Brasil. A dobradinha entre as duas instituições se repete em Zootecnia, com o curso da UEL em 10° lugar e o da UEM na 11ª colocação.

    A Estadual de Londrina tem mais 16 cursos em destaque: Artes Plásticas e Visuais (20°); Biologia (14°); Biomedicina (12°); Comunicação (20°); Design (18°); Educação Física (15°); Engenharia Civil (12°); Fisioterapia (16°); História (18°); Letras (15°); Matemática (13°); Medicina veterinária (10°); Odontologia (16°); Psicologia (14°); Química (19°); Serviço Social (16°).

    A UEM reúne outras seis graduações entre as mais bem avaliadas do país: Ciências Contábeis (19°); Educação Física (17°); Engenharia Química (11°); Matemática (17°); Medicina veterinária (19°); Odontologia (10°). A Unioeste conta com cinco curso no top 20: Ciências Contábeis (20°); Educação Física (19°); Farmácia (16°); Fisioterapia (17°); e Geografia (17°). A UEPG fecha a lista com duas graduações: Agronomia (17°) e Serviço Social (18°).

    uem-abre-inscricoes-para-vestibular-de-verao-e-pas-2024
    01-10-2024
    Estão abertas as inscrições para o Vestibular de Verão e o Processo de Avaliação Seriada (PAS) 2024 da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os vestibulandos podem efetuar inscrição por meio do site da Comissão do Vestibular Unificado(CVU) ou do App Vestibular UEM, até o dia 5 de novembro.

    Para se inscrever, basta acessar o site ou o aplicativo, selecionar o concurso desejado e prosseguir com o preenchimento do formulário de inscrição. Mais orientações estão disponíveis nos editais de abertura dos concursos e nos manuais do candidato do Vestibular de Verão e doPAS 2024, publicados nesta terça-feira (1º) pela CVU.

    Em ambos os processos seletivos, o prazo para pagamento da taxa de inscrição vai até 7 de novembro. O período para solicitação de isenção da taxa, também aberto nesta terça-feira (1º), se estende até o dia 10 de outubro - podem solicitar o não pagamento da taxa de inscrição candidatos regularmente registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e membros de famílias com renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa.

    Já a divulgação do edital com a relação de inscrições homologadas e não homologadas ocorre a partir de 12 de novembro.

    Ao todo, os processos somam 1.266 vagas para mais de 70 cursos de graduação presenciais e gratuitos da UEM, distribuídos entre o câmpus sede, em Maringá, e outros cinco câmpus regionais da instituição - Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama. Ambos os concursos preveem o ingresso dos aprovados em março do ano que vem, quando o calendário acadêmico da UEM voltará a coincidir com o calendário civil.

    Outra novidade é que tanto Vestibular de Verão quanto PAS ofertam vagas para cinco novos cursos de graduação da UEM - Engenharia Têxtil e Serviço Social, no câmpus de Maringá; e Arquitetura e Urbanismo, Engenharia de Computação e Tecnologia em Gastronomia, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU). Recém-aprovadas, as novas graduações receberão estudantes pela primeira vez.

    PAS – As provas do PAS serão aplicadas em 1º de dezembro, em Maringá e em mais dez cidades paranaenses – Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Goioerê, Ivaiporã, Loanda, Londrina, Paranavaí e Umuarama.

    Participam do PAS estudantes de ensino médio de escolas públicas ou privadas cadastradas junto à UEM. A avaliação ocorre de forma seriada: ao final de cada ano do ensino médio, os estudantes realizam uma prova que contempla conteúdos específicos da série em que estão matriculados. O desempenho obtido em cada prova é acumulado e determina o escore final do estudante no processo.

    Neste ano, os candidatos à terceira etapa do PAS concorrem a 374 oportunidades de ingresso – 209 para ampla concorrência e 165 via política de cotas sociais, para negros e para Pessoas com Deficiência (PcD).

    VESTIBULAR DE VERÃO – O Vestibular de Verão 2024 oferta 892 vagas de graduação – 489 para ampla concorrência e 403 destinadas às cotas. A prova está marcada para 12 de janeiro de 2025, com aplicações nas cidades de Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama.

    Para o vestibular, seguem válidas as mudanças promovidas pela CVU no ano passado. A principal delas foi a eliminação da prova de conhecimentos específicos, para que cada candidato possa se inscrever em até três opções de cursos diferentes - os cursos escolhidos não precisam ser de uma mesma área.

    Outras alterações dizem respeito à pontuação da prova. A redação passou a valer 120 pontos, e alguns itens que zeravam a redação foram retirados. Além disso, o candidato que não pontuar nas questões objetivas ainda assim terá seu texto avaliado. A desclassificação automática só ocorrerá em caso de falta ou nota zero na redação.

    Mais informações sobre ambos os concursos estão disponíveis nos sites do Vestibular de Verão e do PAS, bem como no App Vestibular UEM. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato com a CVU pelo telefone e WhatsApp (44) 3011-5705 ou pelos endereços de e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Página 1 de 2

    Login Form

    DENUNCIEUEM SEM ASSÉDIO

    © 2025 ASC • Assessoria de Comunicação Social • Universidade Estadual de Maringá

    Please publish modules in offcanvas position.