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UEM promove maior edição do festival paralímpico

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17-09-2024
O campus regional da UEM (Universidade Estadual de Maringá), em Ivaiporã, promove na quarta-feira, 25 de setembro, a 8ª edição do Festival Paralímpico do Vale do Ivaí, que promete ser a maior já realizada. Até o começo desta semana, estavam inscritos 887 alunos atletas com deficiência, que representarão 41 instituições de 34 municípios de todo o Paraná. Estão confirmadas escolas e instituições de toda a região Vale do Ivaí e de municípios como Pinhão, Telêmaco Borba, Maringá, Mandaguari, Marialva, Marquinho, entre outros. Esses alunos serão acompanhados por 152 professores e a organização contará com a participação de 120 acadêmicos do curso de Educação Física e professores, além da participação de 100 voluntários, de grupos de pessoas da cidade que ajudarão na área de alimentação e outros serviços, totalizando mais de 1,2 mil pessoas envolvidas no evento. “Esse é o maior número de pessoas envolvidas em todas as edições e faz com que este seja o maior evento do Brasil nesse formato e voltado ao público específico”, salienta o coordenador do curso de Educação Física da UEM Ivaiporã e idealizador do festival, Ricardo Carminato.

O evento acontecerá no Estádio Municipal Manoel Fernandes Silva, em Ivaiporã, e tem início programado para as 8h30. Os participantes disputarão diversas provas de atletismo, mas o festival não tem caráter de competição, já que todos os participantes são premiados. O crescimento do evento ao longo dos anos chamou a atenção de várias entidades e patrocinadores e isso tem aberto portas. “Já tínhamos notoriedade estadual, tanto que fomos credenciados para receber o Centro de Referência do Comitê Paralímpico Brasileiro e, nesse ano, estamos tendo referência nacional”, cita o professor. Tanto que o festival terá como um dos patrocinadores a empresa Piracanjuba, que nesse ano foi a patrocinadora do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), além de outros apoiadores regionais e locais, como o Sicredi, entre outras empresas parceiras.

Ricardo Carminato acredita que esse crescimento se deve à organização e ao formato adotado nas oito edições do evento, em que a prioridade é o esporte inclusivo. “Todos que vêm, podem participar, independentemente do nível, e muitos deles não teriam outra competição para participar a não ser o festival paralímpico”, salienta.

O fato do festival ocorrer em um único dia também facilita que os professores, especialmente de cidades mais distantes, tragam seus alunos, que passam o dia na competição e retornam para a casa à tarde. Além disso, também facilita a vinda de mais professores, que podem acompanhar os alunos com uma limitação maior. “Esse é um formato que as Apaes querem e possibilita que mais escolas possam vir a Ivaiporã e participar do festival”, salienta.

Ele pontua que é desafiador, mas também muito recompensador realizar o festival. “O que deixamos bem claro é que se, ao final do dia, tivermos sorrisos dos nossos atletas, todo o nosso esforço valeu a pena”, relata.

Além da UEM, o evento conta com o apoio do Núcleo Regional de Educação de Ivaiporã (NRE), da Secretaria Estadual de Esportes do Paraná e do município de Ivaiporã.

Para a professora Andreia Paula Basei, chefe do Departamento de Ciências do Movimento Humano da UEM de Ivaiporã, o festival também é muito importante para a formação dos futuros profissionais de educação física. “Essa é uma experiência muito importante em termos de formação, porque além da organização do evento em si, os alunos também colocam em prática, no dia a dia, os conhecimentos trabalhados nas disciplinas do currículo do curso, como atletismo, organização de eventos e o trabalho de esportes para pessoas com deficiência, que precisam de ser incluídas”, pontua a professora Andreia Basei.

O Festival também possibilita que os participantes congreguem os conhecimentos construídos durante o curso e esse é um diferencial na formação. “Esse é um momento que eles saem da sala de aula e podem colocar os conhecimentos em prática, ter contato com as pessoas com deficiências e ver suas potencialidades”, cita a professora.

Confira as instituições já confirmadas no Festival Paralímpico
ESCOLA DR. EMÍLIO MUDREY – APAE DE BOA VENTURA SÃO ROQUE
ESCOLA MARY ABELA MICALLEF – APAE DE FAXINAL
ESCOLA ESPECIAL LIONS CLUBE – APAE DE ARAPONGAS
APAE DE ROSÁRIO DO IVAÍ
APAE DE MARQUINHO
ESCOLA ANTÔNIO RAIMUNDO QUINTILIANO – APAE DE NOVO ITACOLOMI
ESCOLA ZILDA ARNS – APAE DE QUINTA DO SOL
ESCOLA LUCIA BRAGHIROLLI RECH – APAE DE JARDIM ALEGRE
ASSOCIAÇÃO DE TENIS DE MESA DE JARDIM ALEGRE - ATEMEJA
ESCOLA REYNALDO REHDER FERREIRA - APAE DE MARINGÁ
ESCOLA DIOGO ZULIANI – APAE DE MARINGÁ
APAE DE IVAIPORÃ
ESCOLA MARIO CIVIDINI – APAE DE BORRAZÓPOLIS
APAE DE ARIRANHA DO IVAÍ
ESCOLA ROSA ALVES - APAE DE LIDIANÓPOLIS
APAE GRANDES RIOS
ESCOLA MUNICIPAL DO CAMPO PRINCESA ISABEL - GRANDES RIOS
COLÉGIO ESTADUALMARECHAL FLORIANO PEIXOTO – GRANDES RIOS
ESCOLA MUNICIPAL MANOEL JOSÉ LOPES – GRANDES RIOS
COLÉGIO ESTADUAL COMENDADOR GEREMIAS LUNARDELLI – GRANDES RIOS
ESCOLA PROFESSORA YARA SERAFIM – APAE DE BARBOZA FERRAZ
ESCOLA GODOY MOREIRA – APAE DE GODOY MOREIRA
APAE DE RIO BRANCO DO IVAÍ
ESCOLA LEANDRO APARECIDO KELLER - APAE DE KALORÉ
ESCOLA PEDRO VIRIATO PARIGOT DE SOUZA – APAE DE MARIALVA
ESCOLA EMÍLIO MUDREY – APAE DE TURVO
ESCOLA MÃOS DE LUZ – APAE DE RESERVA
ESCOLA SÃO JOÃO DO IVAÍ – APAE DE SÃO JOÃO DO IVAÍ
ESCOLA DOM JAIME LUIZ COELHO – APAE DE MANDAGUARI
APAE DE MANOEL RIBAS
ESCOLA SANTA CLARA DE ASSIS – APAE CÂNDIDO DE ABREU
ESCOLA PADRE ESTANISLAU SOSNOWSKI – APAE DE MATO RICO
PREFEITURA MUNICIPAL DE TELÊMACO BORBA
ESCOLA PEQUENO PRINCIPE – APAE DE PINHÃO
ESCOLA REVIVER – APAE DE CAMPINA DO SIMÃO
ESCOLA CLODOALDO SANTOS DE FRANÇA - APAE DE PITANGA
ESCOLA LÍDIA CETUCO KOSUDI - APAE DE ASTORGA
ESCOLA IRMÃ ESTER PAVAN – APAE DE SANTA MARIA DO OESTE
ESCOLA ADELINA MEURER – APAE NOVA TEBAS
ESCOLA EDUCARE – APAE DE MAUÁ DA SERRA
APAE DE CAMPO MOURÃO