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Prefeitura tem R$ 2 milhões para recuperar Parque do Ingá

Obras terão início assim que a Secretaria de Estado da Saúde liberar a abertura da reserva à visitação pública  


Serão investidos mais de R$ 2 milhões para recuperar o Parque do Ingá

A prefeitura de Maringá aguarda a liberação do Parque do Ingá à visitação para realizar a recuperação da reserva. Estão garantidos pouco mais de R$ 2 milhões, suficientes para a realização de obras de infraestrutura interna, como reforma de lanchonete, sanitários e para a drenagem e canalização das águas pluviais. O parque está fechado há mais de 70 dias enquanto aguarda a conclusão dos laudos sobre a morte de 18 macacos.

Segundo o prefeito Silvio Barros, entre as reservas, foi dada prioridade ao Parque do Ingá devido a interação com a comunidade. Em um segundo momento, segundo ele, serão pleiteados recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Drenagem para o Horto Florestal.

O plano de recuperação da reserva, localizada na área central, foi realizada pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Este plano de manejo contempla o uso do parque para a visitação, com a reativação da lanchonete e a criação de alguns atrativos.

No entanto, os pedalinhos não foram recomendados devido a qualidade da água da lagoa existente no interior da reserva. Aos finais de semana, o número de visitantes chega a 3 mil.

De acordo com o diretor da Secretaria de Meio Ambiente, Sérgio Vioto, está prevista a recuperação de uma voçoroca causada pelas águas pluviais despejadas por galerias no interior da reserva. Com a canalização, o problema estará sanado.

Segundo o prefeito Silvio Barros, atualmente a prefeitura está atualizando a política pública para parques e áreas verdes de uso público. “Temos o Parque do Ingá que é uma área verde de uso público, temos o Parque das Palmeiras, que preparamos para isso, mas existem muitas outras áreas que também poderiam ser preparadas dessa maneira. Agora estamos trabalhando na política pública de ampliação destas áreas”, frisa Silvio Barros.

Horto
O impasse no Horto Florestal, no entanto, continua. Segundo o prefeito Silvio Barros, ele já se reuniu quatro vezes com a direção da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, detentora da área, “e a decisão e a determinação da Companhia é que eles não pretendem mexer no Horto neste momento”.
Barros reconhece que a prefeitura tem parcela de responsabilidade na degradação da reserva, pois as águas pluviais canalizadas das zonas 4 e 5 foram despejadas no interior da reserva, causando a erosão. “Isso é culpa da prefeitura”, reconhece.
De acordo com ele, foi apresentado o projeto da drenagem do Horto ao Ministério das Cidades em 2005, mas não foi contemplado na primeira etapa do PAC Drenagem. “O Parque do Ingá foi e esperamos que numa segunda etapa a gente consiga os recursos para o Horto”, comenta.