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Cipós serão removidos

A Prefeitura de Maringá começará a retirada de cipós dos parques municipais nesta semana. O primeiro será o Parque das Palmeiras, seguido do Parque do Ingá e do Bosque II. Trata-se de um trabalho da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema), em parceria com os profissionais de biologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os servidores municipais passaram por um treinamento na última terça-feira (27), para fazer a retirada dos cipós de maneira adequada, sem degradar o meio ambiente.

"O cipó não faz bem para o parque, ele é uma praga. Ele brota do chão, se enrosca e sufoca a árvore. Com isso, a árvore começa a morrer, cai a copa e fica só o tronco. Por esse motivo, muitas árvores caem, porque são sufocadas", explica a diretora de Meio Ambiente, Adriana Santana.

A espécie "Merremia tuberosa" - também conhecida como cipó-mata-pau -, é nociva à vegetação pelo crescimento vigoroso e por cobrir as copas das árvores. É comum observar as árvores das reservas maringaenses tomadas por esta planta.

Fauna e flora

Segundo Santana, os biológicos e engenheiros ambientais farão o acompanhamento da retirada dos cipós. "Faremos rodízio nos três parques. Será de forma contínua, mas com cuidado para respeitar a fauna e a flora do ambiente. Só podem entrar cinco pessoas para realizar essa retirada. Terminando esses três parques, partiremos para outros que também tem a mesma necessidade", explica Adriana Santana.

Educação ambiental

De acordo com diretora de Meio Ambiente, desde o dia 19 de fevereiro, a Sema e a UEM estão realizando um trabalho de educação ambiental para explicar para a população o motivo da retirada dos cipós. "Com a retirada, vai formar algumas clareiras nos parques, e as pessoas podem pensar que estamos retirando árvores, o que não é verdade. Por isso, durante toda a retirada, faremos um trabalho de conscientização ambiental, principalmente nas escolas, orientando as crianças, para que elas levem essa informação para casa. A retirada dos cipós é um mal necessário. Precisamos fazer isso para que os parques continuem bonitos", enfatiza.

AMBIENTE. Cipós sufocam e matam as árvores em três reservas ambientais ; remoção começa nesta semana. — JOÃO PAULO SANTOS

Parque do Borba Gato será reaberto

Em 2004, foram registrados casos de leishmaniose nos moradores da região do parque do Borba Gato. A doença é transmitida por um mosquito. Desde então, o espaço está fechado para visitação. Mas, segundo levantamento recente feito pela Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema), a área não apresenta mais risco e pode ser reaberta.

"Como o parque do Borba Gato ficou muito tempo abandonado, será necessário revitalizar o interior do parque para poder abrir para a população. Será um trabalho conjunto com a comunidade e a Saúde para fazermos uma ação preventiva, porque se criou um mito com relação à leishmaniose", explica a diretora de Meio Ambiente, Adriana Santana. "Vamos elaborar um projeto bonito, criar uma área de lazer e reabrir o espaço", acrescenta. 

http://maringa.odiario.com/maringa/2018/03/cipos-serao-removidos/2470458/