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    28-11-2023
    O Câmpus Regional Noroeste (CRN), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), localizado no município de Diamante do Norte (PR), distribuiu durante este ano cerca de 200 mil mudas de mandioca de mesa das cultivares BRS 429, BRS 399 e BRS 396, desenvolvidas por meio de pesquisa conjunta com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ao todo, foram contemplados mais de 30 produtores rurais, em sua maioria, dos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

    Na última semana, várias famílias que receberam as ramas de mandioca retornaram satisfeitas com o produto em sua propriedade rural. A família do produtor Maurício Roberto Molina, do sítio Remanso Sereno, situado no Água Doce, no município de Mato Rico (PR), deu uma devolutiva positiva sobre as ramas que recebeu, enviando foto de toda a família no momento em que descarregava as ramas da caminhonete. Segundo o diretor do Câmpus Noroeste da UEM, Marcos Paulo Alberto Pereira, o produtor Molina recebeu cerca de 200 mudas de mandioca de mesa.

    Já o produtor de Umuarama (PR), Ailton Francisco da Costa, também enviou uma foto dele em meio a plantação de mandioca. Costa está muito satisfeito com o andamento da sua produção, pois está crescendo com muito vigor.

    Pereira ressalta que a distribuição das ramas da mandioca é de baixo custo e que os produtores precisam apenas custear o transporte das mudas de mandioca da UEM até a propriedade rural. “Nós desenvolvemos um projeto científico, de melhoramento genético da mandioca, onde testamos as cultivares da Embrapa. Mas o trabalho é também de extensão, com caráter social”, explica.

    Segundo pesquisadores, a cultivar BRS 429 é de polpa amarela, precoce, se destaca pelo desempenho culinário e sabor e a produtividade média é de quase 50% em relação às variedades tradicionais produzidas na região noroeste, além de ter potencial para superar 60 toneladas por hectare. Já a cultivar BRS 399 se caracteriza também por ter polpa amarela e teores bem mais altos de carotenóides, que contribuem para a síntese de vitamina A no corpo. Ela tem alta produtividade e é resistente às principais doenças.

    Por meio da parceria com a Embrapa, o CRN da UEM possui um banco de variedades, adaptadas à região, para manutenção de suas genéticas e atendimento às demandas dos agricultores familiares.

    Segundo Pereira, o convênio com a Embrapa, coordenado pelo pesquisador doutor Rudney Ringenberg, termina em 2024, mas já há tratativas para sua renovação. “Queremos continuar a área de teste, expandir para outras variedades de mandioca de mesa, ampliar o banco de cultivares e cuidar da sanidade. Nosso foco constante é entregar um material de qualidade para os produtores rurais”, revela.

    Pereira frisa que a distribuição de ramas de mandioca só será retomada em março de 2024.

    Convênio: O convênio entre a Embrapa e a UEM, para melhoria e desenvolvimento genético da mandioca iniciou em 2009 numa pequena área experimental de 12 mil metros quadrados. Os estudos tiveram participação do Centro Estadual de Educação Profissional do Noroeste, da Prefeitura de Diamante do Norte, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e de produtores parceiros.

    Por meio da parceria já foram selecionadas e lançadas as variedades BRS 396, BRS 399 e BRS-429. Todas elas se caracterizam por ter polpa amarela e teores bem mais altos de carotenóides, que contribuem para a síntese de vitamina A no corpo. São variedades muito produtivas, adaptadas, resistentes às principais doenças, com sabor superior e aptas ao preparo de vários pratos, como bolos, salgados, chips, escondidinhos, nhoques, entre outros.

    Mandioca: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que este ano a colheita nacional ficará em torno de 18,4 milhões de toneladas, colhidas a partir dos 1,24 milhões de hectares plantados. Atualmente, o estado que mais produz a raiz é o Pará, seguido pelo Paraná e pela Bahia.

    Na safra 2022/2023, o Paraná plantou 126,4 mil hectares de mandioca industrial que renderam 2,9 milhões de toneladas; e mais 19,6 mil hectares de mandioca de mesa, com produção de quase 400 mil toneladas.

    De acordo com o Cepea, em 2022 o Brasil exportou 43,6 mil toneladas de fécula de mandioca, 6% a mais do que o volume comercializado com outros países em 2021.

    fredjr
    09-09-2022
    Em toda a sua histórica, a AMB teve até hoje apenas um presidente oriundo da magistratura paranaense

    Nascido em Paranavaí, no noroeste do Paraná, o juiz Frederico Mendes Junior deve se tornar em breve o mais novo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Ele, que já foi presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), encabeça a chapa “Combatividade, Coragem e União”, que nesta sexta-feira registrou candidatura única para concorrer às eleições da AMB. O pleito ocorrerá entre os dias 8 e 11 de novembro deste ano.

    Mendes Junior foi presidente da Amapar em duas gestões (2014/2015 e 2016/2017) e atualmente atua na comarca de Maringá, no norte do estado, além de exercer também função de Coordenador da Justiça Estadual na AMB. Tem 49 anos e é juiz desde 1998, tendo trabalhado nas Comarcas de Nova Londrina, Umuarama, Foz do Iguaçu, Curitiba e Maringá. Foi ainda servidor na Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí, professor da Universidade Estadual de Maringá, procurador jurídico do Município de Maringá e juiz-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Paraná.

    “A magistratura é uma carreira de extrema importância para a manutenção da estabilidade do Estado Democrático de Direito. São as magistradas e os magistrados que, diariamente, tutelam os mais variados direitos fundamentais dos cidadãos, com o objetivo de manter a normalidade da vida em sociedade. Com uma AMB combativa, corajosa e una, vamos lutar para restabelecer o respeito e a dignidade da magistratura. Remuneração digna, segurança necessária e, principalmente, valorização do Magistrado. Esses são alguns dos pilares da nossa ação. A transformação da magistratura urge” afirmou Frederico, logo depois do registro da candidatura da chapa.

    Desde a fundação da AMB, em 10 de setembro de 1949, apenas o magistrado Francisco de Paula Xavier Neto representou a Amapar e a magistratura paranaense no cargo de presidente da entidade, a maior associação representativa da magistratura no mundo. Isso aconteceu no biênio 1992/93.

    Atual presidente da Amapar, Jederson Suzin destacou a importância da candidatura de Frederico Mendes Junior à presidência da AMB.

    “A magistratura paranaense está em festa no dia de hoje. Após 40 anos, temos a chance de ter mais um paranaense à frente da Associação dos Magistrados Brasileiros. Frederico Mendes Júnior, nosso querido Fred, ao lançar seu nome à disputa, muito nos orgulha. Experiência associativa não lhe falta, já que muito bem desempenhou, por dois biênios, a gestão da Amapar. Esperamos seja exitosa a caminhada, certos de que, com o seu nome à frente da AMB, a magistratura do Paraná será posicionada como protagonista na discussão e construção dos rumos da magistratura nacional.”

    Confira os integrantes da chapa Combatividade, Coragem e União
    PRESIDENTE

    FREDERICO MENDES JUNIOR

    VICE-PRESIDENTES

    ANDREA CRISTINA DE SOUZA HAUS WALDRIGUES – AMATRA 12

    ANGELO ANTONIO ALENCAR DOS SANTOS – AMMA

    [...]

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    16-01-2022
    As aulas presenciais na Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das melhores instituições de ensino superior da América Latina, retornam amanhã (17). As últimas aulas haviam ocorrido em 1º de fevereiro de 2020, quando se encerrou o ano letivo de 2019. São 13.931 estudantes nas cerca de 70 graduações presenciais, mas apenas os 10.725 veteranos voltam dia 17, já que os 3.206 calouros virão aos sete câmpus somente no dia 31 de janeiro.

    Este não é o início do ano letivo de 2022. As aulas, que recomeçaram remotamente (pela Internet) no dia 10 de janeiro, são referentes ao segundo semestre acadêmico de 2021, que irá até 14 de maio. O 1º semestre de 2021, cujas aulas terminaram em 15 de dezembro, foi realizado em Ensino Remoto Emergencial (ERE), assim como todo o ano letivo de 2020, devido à pandemia da Covid-19. E como a pandemia ainda não acabou, fica o alerta: dentro ou fora da universidade, use máscara de proteção individual sempre!

    A UEM é a segunda universidade estadual do Paraná a voltar às aulas presenciais das graduações. A primeira foi a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em 3 de novembro de 2021. As próximas deverão ser: Estadual de Londrina (UEL), em 24 de janeiro; Estadual do Centro-Oeste, 31 de janeiro, mesma data da Federal do Paraná (UFPR); Estadual do Paraná (Unespar) e Estadual do Norte do Paraná (Uenp), 2 de fevereiro; e, por fim, Estadual de Ponta Grossa (UEPG), 7 de fevereiro.

    A fim de recuperar a carga horária que não foi ofertada durante o ensino remoto, os cursos de graduação da UEM poderão ofertar até 20% da carga horária das disciplinas no formato a distância, segundo decisão tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) em novembro de 2021.

    Protocolos de biossegurança da UEM – “É importante que toda a comunidade acadêmica se informe a respeito dos protocolos de biossegurança”, pede Alexandra de Oliveira Abdala Cousin, pró-reitora de Ensino (PEN) da UEM. Acesse-os por meio deste link.

    Comprovação vacinal – Para acessar as dependências da universidade, alunos e servidores (incluindo professores) devem apresentar seus comprovantes de esquema vacinal completo contra a Covid-19. A medida, já informada anteriormente, é corroborada pelo Ofício Circular 1/22 da PEN da UEM, datado de 13 de janeiro, que orienta que “apenas poderão retomar as atividades letivas presenciais os discentes com esquema vacinal anti-Covid-19 completo, exceto nos casos de expressa impossibilidade clínica atestada por relatório médico”.
    Alunos comprovam via Secretaria Acadêmica Virtual (Sisav) e os servidores via Portal do Servidor. Aqueles que não se vacinaram por impossibilidade clínica poderão optar por fazer plano de atividades domiciliares enquanto não forem imunizados. Estudantes e servidores públicos que não se vacinaram nem seguirem os protocolos de biossegurança estarão sujeitos a faltas e sanções disciplinares.

    [...]

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    19-04-2022
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi inocentada da acusação de maus-tratos a animais. O processo arquivado no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações após ser encerrado pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão do ministério responsável por regulamentar e fiscalizar o uso de animais em pesquisas científicas.

    Em 2019, o Concea havia decidido que a UEM tinha cometido infração “grave” no uso de cães e multou a instituição em R$ 10 mil. A anulação da multa e a decisão de arquivar o processo, que tramitava desde 2012 no ministério, são do fim de março e foram oficializadas em abril.

    O fim do caso teve como base o parecer técnico do médico veterinário José Luiz Jivago de Paula Rôlo, representante da Federação de Sociedades de Biologia Experimental no Concea. Segundo a universidade, a época em que utilizava cães mas pesquisas, até 2011, não havia legislação sobre o tratamento que deveria ser dispensado aos cães.

    O parecer foi lido e o processo foi votado durante a 55ª reunião ordinária do Concea, em 31 de março. O resultado, com a deliberação pelo arquivamento, foi publicado na edição do Diário Oficial da União de 8 de abril.

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    09-02-2022
    O juiz Nicola Frascati Junior, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, no Noroeste do Paraná, negou uma liminar de uma estudante de Direito que pedia a dispensa do ‘passaporte da vacina’ exigido pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) para frequentar aulas presenciais. De acordo com a decisão, a exigência de vacinação contra a Covid pela UEM está em conformidade com a legislação, além de ter respaldo técnico-científico.

    A UEM é uma das universidades paranaenses que determinou a obrigatoriedade da apresentação do comprovante da vacina para o retorno às atividades presenciais. A única exceção determinada pela entidade é para os estudantes que não puderam tomar o imunizante por recomendação médica.

    Na ação, a estudante alega que o Governo Federal permitiu que os cidadãos escolham se desejam receber a vacina ou não e que a norma da UEM viola o direito dela de locomoção e educação. Ela também alega “desconhecimento prévio acerca de sua real eficácia”.

    “Não passam eles de meras conjecturas (muitos dos quais sequer se tem a citação do autor), sem nenhum embasamento fático/científico, pelo que, devem ser prontamente desconsiderados por este Juízo, bem assim, por qualquer pessoa que se repute um verdadeiro profissional da ciência jurídica”, escreveu.

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