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Universidade agora tem 68 patentes concedidas em toda sua história e aguarda a análise de outros 62 pedidos

A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por meio de pesquisas do Departamento de Farmácia (DFA) e Departamento de Química (DQI), obteve mais duas cartas patentes, nos dias 20 e 27 de fevereiro, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). As concessões foram intituladas como “Medicamento Fungicida de Ação Tópica ou Sistema Contra Infecções Provocadas por Paracoccidioides spp. Para Uso Humano ou Veterinário” e “Meios Filtrantes para Purificador de Água”.

Agora, com estas concessões, a UEM tem 68 patentes obtidas em toda sua história e aguarda a análise de outros 62, pedidos que estão depositados junto ao INPI. 

 

Medicamento Fungicida

O medicamento fungicida foi inventado pelo grupo de pesquisadores Flávio Augusto Vicente Seixas, Érika Seki Kioshima Cotica, Fraciele Abigail Vilugron Rodrigues, Cidnei Marschalk. A área de aplicação é de medicamentos e cosméticos. A molécula CP1 pode ser utilizada como princípio ativo de medicamento contra infecções tópicas e sistemas provocadas por fungos do gênero Paracoccinoides.

O Diferencial do composto CP1 é a seletividade deste composto para atuar em células fúngicas. Os testes de citoxicidade apontaram que o CP1 não é tóxico para três linhagens de células e nos testes in vivo não foram observadas alterações nos grupos de camundongos que receberam o tratamento com este composto.

Quando se comparado aos antifúngicos disponíveis no mercado, embora o CP1 tenha apresentado uma função antifúngica in vivo semelhante ao itraconazol, ele foi capaz de reduzir de forma significante o dano o dano tecidual causado pelo fungo.  

 

Meios Filtrantes para Purificados de Água

A nova invenção foi descoberta pelos pesquisadores Rosângela Bergamasco, Flávia Vieira da Silva, Celso Vataru Nakamura, Onélia Aparecida Andreo dos Santos. Os Meios Filtrantes ajudam na purificação da água para consumo humano, na remoção de microrganismos patogênicos em baixas concentrações, na remoção de metais pesados na água e na remoção de cloro, cor, odor e outras impurezas.

A invenção consiste no desenvolvimento de materiais porosos para serem colocados em filtros gravitacionais para a purificação de água. Foram utilizados o carvão vegetal ativado com íons metálicos para a eliminação principalmente de microrganismos patogênicos e contaminantes químicos.

Os Meios Filtrantes para Purificador de Água pode ser adaptado em filtros gravitacionais ou de baixa pressão, ideal para pequenos fabricantes de filtros domésticos. O carvão ativado é uma alternativa aos materiais de custo elevado, como membranas, resinas de trocas iônica e zeólitas. O equipamento também elimina maior quantidade de microrganismos em outros componentes químicos.