Apesar de a Secretaria da Educação ter convocado os alunos a retornarem às escolas ontem, muitas optaram por reabrir somente hoje. A retomada das aulas depende dos colégios estarem aptos pra receber os estudantes, o que envolve limpeza, manutenção de estoques de merenda, materiais escolares e itens de uso diário.
É o caso do Colégio Loureiro Fernandes, no Ahú. Durante todo o dia de ontem, professores e funcionários fizeram mutirão pra colocar o trabalho suspenso durante a greve em dia, incluindo uma grande faxina e triagem das merendas, pois alguns itens venceram e têm de ser descartados, enquanto outros, com prazo de validade no limite, serão doados.
“Precisamos fazer uma boa limpeza nas salas, cozinha e jardins; verificar as merendas e outros materiais. Mas o mais importante é definir junto aos professores qual será a abordagem a partir de amanhã (hoje). Vamos chamar os alunos pro auditório pra explicar tudo o que aconteceu e como será daqui pra frente. Os alunos foram prejudicados, mas é importante ressaltar que o prejuízo é momentâneo, que será compensado posteriormente”, explicou o diretor Amilton Costa.
A equipe pedagógica reuniu-se pra discutir o planejamento do novo calendário escolar e qual será a melhor forma de realizar a reposição dos dias letivos perdidos. Cada escola possui autonomia pra definir seu próprio calendário de reposição, mas a Seed deve estabelecer algumas diretrizes sobre a extensão do calendário.
Já na Escola Estadual Cecília Meireles, no Tarumã, as aulas começaram ontem, embora pouco mais de 50% dos alunos tenham aparecido. A expectativa do diretor, João Alberto de Souza, é que o retorno alcance 100% dos alunos somente a partir da semana que vem.
Greve continua
O fim da greve dos professores do ensino básico não acabou com a dor de cabeça do governo. Os docentes de quatro universidades estaduais já decidiram por manter a paralisação. Eles continuam reivindicando reajuste de 8,17%, sem qualquer parcelamento. Em assembleia realizada ontem, os professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram manter a greve. Na terça-feira, foram os docentes das universidades do Oeste (Unioeste), de Maringá (UEM) e do Centro-Oeste (Unicentro) que votaram pela manutenção da paralisação.
Paraná On-line
Greve dos professores de universidades do PR perto do fim
Professores e agentes de cinco das sete universidades estaduais do Paraná suspenderam a greve que durava cerca de um mês. Os sindicatos que representam a maioria dos servidores determinaram a volta ao trabalho, mas com uma ressalva. Está mantido o estado de greve, o que permite as categorias paralisarem legalmente as atividades a qualquer momento.
Apenas o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel) resolveu manter a greve. São representados pela instituição parte dos professores da UEL, Unespar e do Campus Apucarana da Uenp. O sindicato terá reunião com o líder do governo na Assembleia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli, na próxima segunda e tem assembleia marcada pra próxima quarta.
Cada universidade está estabelecendo suas próprias datas de início das aulas e o novo calendário letivo. Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o Conselho Universitário decidiu iniciar as aulas na próxima segunda-feira. Pelo novo calendário as aulas vão até 19 de dezembro, com apenas uma semana de recesso em julho. A greve, na UEPG, começou no dia 10 de fevereiro.
A reitoria e o Conselho Universitário da Universidade Estadual de Maringá (UEM) já haviam decidido que, dependendo do resultado das assembleias dos servidores, as aulas poderiam começar na próxima segunda. A UEM divulga hoje o ensalamento e horários provisórios de aula, que valem a partir da próxima semana, até a definição do novo calendário acadêmico.
Também hoje será realizada reunião dos conselhos da Unioeste, para decidir as datas do novo calendário letivo. Já o Conselho Universitário da Unioeste vai se reunir no início da semana que vem.
A assembleia do Sindunespar, que representa os professores e funcionários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), acontecerá hoje. A Pro-Reitoria de Ensino de Graduação afirma que está preparada para o início do ano letivo. Segundo o pró-reitor Mário de Athayde Cândido, o calendário acadêmico já está finalizado, bastando somente a divulgação e homologação.
http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/865292/?noticia=GREVE+DOS+PROFESSORES+DE+UNIVERSIDADES+DO+PR+PERTO+DO+FIM
UEM divulga calendário para vestibulares
Os vestibulares de Inverno e de Verão de 2013 da Universidade
Estadual de Maringá (UEM) estão agendados. De acordo com o calendário
aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da instituição, as
inscrições para o Vestibular de Inverno estarão abertas no período de 1
a 24 de abril, sendo que as provas do concurso serão aplicadas entre 7
e 9 de julho. A lista dos aprovados será divulgada no dia 26 de julho.
Para o Vestibular de Verão, as inscrições poderão ser feitas
de 26 de agosto a 16 de setembro. As provas estão agendadas para os
dias 8, 9 e 10 de dezembro deste ano e o resultado será publicado no
dia 10 janeiro de 2014.
O calendário para o Processo de
Avaliação Seriada (PAS) também está aprovado. As inscrições, para
alunos das três séries do ensino médio, serão aceitas de 26 de agosto a
16 de setembro, mesmo período do Vestibular de Verão. As provas serão
aplicadas no dia 17 de novembro. O resultado será divulgado em 10 de
janeiro de 2014.
Informações adicionais podem ser encontradas no site www.vestibular.uem.br ou na página do PAS (www.pas.uem.br).
Empresas incubadas na UEM recebem apoio para exportar
As empresas que operam na Incubadora Tecnológica de Maringá Universidade passarão a ser atendidas pelo Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Isso será possível com a adesão da Universidade Estadual de Maringá
(UEM) ao projeto, que visa melhorar a competitividade e promover a
cultura exportadora empresarial por meio da solução de problemas
técnico-gerenciais e tecnológicos.
Inserido na política
industrial do governo federal, o Peiex foi abraçado no Paraná pela
Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e pela
Fundação Araucária.
O Estado conta com três núcleos operacionais do projeto: em Maringá,
Londrina e Curitiba. Em três anos de atuação, foram atendidas cerca de
1,8 mil indústrias de diversos setores, contribuindo com o
desenvolvimento econômico e com a geração de empregos para os
paranaenses.
O reitor Júlio Santiago Prates Filho explica que a
intenção é permitir que, por meio de parcerias, as empresas incubadas
recebam do Peiex consultorias e desenvolvimento de estratégias de
atuação em diferentes áreas funcionais, para que haja melhorias em seus
produtos e processos de gestão.
De acordo com o professor Marcelo
Farid, coordenador do Grupo de Apoio Estratégico, o projeto fornece
diagnóstico gratuito das empresas com o objetivo de apresentar soluções a
fim de impactar sobre seu desempenho competitivo.
A primeira reunião na Incubadora de Maringá foi realizada nesta semana, com a presença da monitora extensionista do Peiex, Andréa Marques Lima. A monitora explicou a metodologia de trabalho.
O Peiex também sinaliza aos agentes econômicos o esforço de médio e
longo prazos que se deve empreender para operar mudanças no padrão de
competitividade da região atendida, fundamental no trabalho de gestão.
Para
participar do projeto, as empresas incubadas devem solicitar ao Grupo
de Apoio Empresarial da incubadora a ficha de inscrição. O resultado
final do Peiex consiste em levar os benefícios da inovação para toda a
sociedade. Outras informações sobre o projeto no Paraná podem ser
obtidas no site www.peiexparana.com.br.
Vestibulares da UEM e UEPG têm média de mais de 11 candidatos por vaga
Mais de 16,9 mil candidatos estão inscritos para Vestibular de
Verão 2012 da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que oferece 1.536
vagas para 60 cursos. O curso mais concorrido, como de costume, é o de
Medicina, com 156,8 candidatos por vaga, aumento de quase 14% em relação
ao ano passado, quando houve 137,6 por vaga.
O mesmo acontece na
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), onde há 119,6 candidatos
para cada vaga de Medicina. No total, são cerca de 9,4 mil candidatos
inscritos para as 739 vagas ofertadas pelos vários cursos da
instituição. A proporção média é de 12,7 candidatos por vaga, conforme
estatística divulgada nesta sexta-feira pela Comissão Permanente de
Seleção (CPS).
A UEM oferece cursos nos campi de Maringá,
Cianorte, Umuarama, Cidade Gaúcha, Goioerê e Ivaiporã. De acordo com a
lei, há reserva de 20% de lugares para cotistas (estudantes de escolas
públicas e que têm renda familiar per capita de até um salário e meio).
Os cotistas inscritos somam 3.353 candidatos.
O segundo curso
mais concorrido em Maringá é Arquitetura e Urbanismo, com 64,5
concorrentes por vaga. Engenharia Civil (38,6), Direito noturno (37,3) e
Engenharia Mecânica (35,8) vêm em seguida. A concorrência completa está
no endereço http://www.cvu.uem.br/concorrencia.html. As provas serão
realizadas entre os dias 9 e 11 de dezembro.
O resultado do
vestibular será publicado no site www.vestibular.uem.br, no dia 4 de
janeiro, a partir das 10 horas. A matrícula dos candidatos aprovados no
limite das vagas no Vestibular de Inverno/2012 e no Vestibular de
Verão/2012 será realizada de 5 a 7 de janeiro de 2013, exclusivamente
pela internet, em www.daa.uem.br. O início das aulas será em fevereiro
de 2013.
Ponta Grossa
Na UEPG, as provas serão aplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro, em
Ponta Grossa, Apucarana, Cascavel, Castro, Guarapuava, Irati,
Jacarezinho, Maringá, Palmeira, Paranaguá, Rio Negro, São Mateus do Sul,
Telêmaco Borba e Umuarama.
Na divisão por cotas, a concorrência
no curso de Medicina fica ainda maior para os candidatos da chamada cota
universal, com 1.190 inscrições para sete vagas. A proporção é de 170
por vaga. A cota da escola pública (para quem cursou os três anos ensino
médio na rede pública) registra 96,6 candidatos por vaga (580 inscritos
para 6 vagas). A cota para negros oriundos da escola pública terá 24
concorrentes a 2 vagas (12 por vaga).
Em segundo lugar no ranking
da concorrência aparece o curso de Engenharia Civil, com 41
concorrentes por vaga. São 738 inscritos para 18 vagas. A terceira
posição pertence ao curso de Direito noturno, registrando 668 inscritos
para 26 vagas (25,5 por vaga).
Odontologia está na quarta
colocação entre os mais concorridos, com 22,5 candidatos por vaga. Os
496 inscritos disputam 22 vagas. Agronomia vem na quinta posição, com
19,5 inscritos por vaga (431/22). A menor concorrência ficou com o
bacharelado em História, com 1,8 candidato por vaga.
A relação completa da proporção/candidato vaga e demais informações sobre o concurso estão no endereço www.uepg.br/cps