Estudantes do 5º Ano de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM), entraram com ação popular na Justiça, propondo a volta imediata de forma remota das aulas. Por sua vez, o juiz responsável pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, indeferiu a ação e pediu a Promotoria de Justiça e a própria UEM, que se manifestem a respeito. Segundo informações da Rádio CBN de Maringá, o processo está em andamento a espera de avaliação sobre o mérito.
A UEM nem chegou a iniciar o ano letivo em 2020, devido a pandemia e está debatendo desde o último dia 15 de julho, formas remotas de retorno. Ainda conforme a publicação, o tema foi retirado de pauta e volta a pauta na próxima semana.
O Câmpus Regional do Vale do Ivaí (CRV) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), instalado em Ivaiporã comemora em maio 10 anos de existência, somando por volta de 120 estudantes matriculados e, até o momento, tendo formado 279 profissionais nos três cursos ofertados pela instituição: educação física, história e serviço Social.
Ivaiporã tem quase 32 mil habitantes, e a realidade local e regional passou a mudar para melhor a partir de 14 de maio de 2010, com a publicação do Decreto Estadual 7.106, que autorizou a criação do CRV. O credenciamento oficial, no entanto, só veio neste ano de 2020, pois até então o CRV era considerado uma extensão do câmpus maringaense. “Tradicionalmente já produzimos conhecimentos científicos com foco nas demandas da região do Vale do Ivaí, mas o credenciamento dá uma autonomia muito maior ao projeto político-pedagógico dos cursos”, ressalta Fernanda Errero, diretora do CRV.
São 17 servidores técnicos-administrativos e 26 docentes, que trabalham com afinco para promover um ensino superior público, gratuito, de qualidade e que consiga suprir as necessidades da população do seu entorno.
Desejo antigo da UEM, de políticos e da sociedade, pelo menos desde 2005, como relembra Errero, o câmpus começou a ser concretizado em julho de 2010, quando houve o primeiro vestibular para os três cursos. De acordo com a diretora, “esse anseio partiu muito da região, extremamente carente e pouco desenvolvida, que necessitava de uma instituição de ensino superior de qualidade, com promoção de Ensino, Pesquisa e Extensão”.
O câmpus de Ivaiporã tem área de 52.663,72 m². Seu complexo esportivo, cedido pela prefeitura em 21 de março de 2011, é formado por pista de atletismo, campo de futebol com medidas oficiais (o único da região) e o Ginásio de Esportes Sapecadão, o segundo maior do Estado do Paraná e local de realização não só de práticas esportivas, mas também das colações de grau da UEM.
Doado pela prefeitura na mesma data do complexo esportivo e construído a partir de recursos financeiros do Governo do Paraná, no Bloco I-01 há a Biblioteca Setorial do Vale do Ivaí, oito salas de aulas, salas administrativas e de professores. Com ambientes climatizados e estrutura de multimídia, esse espaço didático-administrativo em Ivaiporã pôde ser inaugurado somente em 29 de outubro de 2018, tornando-se a sede própria do CRV, que até então funcionava no Colégio Estadual Barão do Cerro Azul.
“Em dez anos de CRV, percebemos que avançamos. Passamos por problemas, mas temos uma estrutura conquistada após muito esforço das gestões anteriores da universidade, do câmpus e de políticos que acreditaram nesse projeto de câmpus e trouxeram verbas”, agradece a diretora.
FORMADOS
Um dos quase 300 profissionais formados pela instituição é Higor Barbosa Reck, 25 anos, formado em Educação Física em 2017 e atual mestrando do Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física (UEM/UEL). “Se tivesse que definir a importância deste câmpus em uma palavra eu escolheria ‘fundamental’. A partir de tudo que vivenciei nesta universidade sei o quanto ela pode transformar as pessoas em cultura, aprendizado, amizades, desenvolvimento profissional, valores morais, entre outras incontáveis experiências”, reflete ele – natural de Ivaiporã e que morou a maior parte da vida em Jardim Alegre (PR), cidades separadas por apenas 10 km.
Desde 2014, Reck é membro do Grupo de Estudo em Bioquímica e Imunologia do Exercício (Gebimex) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que contribui para a saúde de diferentes perfis populacionais, inclusive por meio de parcerias com a Polícia Militar e a Prefeitura de Ivaiporã. Justamente por ser pesquisador que atua diretamente em favor da sociedade, o educador físico percebe que o CRV impacta para muito além das vidas dos acadêmicos. “A comunidade ao redor se beneficia, pois em cada um dos três cursos de graduação existem projetos de pesquisas, grupos de estudos e desenvolvimento de trabalhos visando benefício dela. Neste aniversario de dez anos, não só Ivaiporã, mas o Vale do Ivaí inteiro tem que comemorar, porque os benefícios deste câmpus são imensuráveis”.
Mandaguari tem um caso suspeito de coronavírus (covid-19). A informação foi confirmada nesta terça-feira (17), pela assessoria da prefeitura do município.
De acordo com o setor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Mandaguari, material de uma pessoa que procurou atendimento com suspeita de coronavírus foi coletado na segunda-feira (16). O material já foi enviado para o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Uma outra pessoa procurou atendimento nesta terça-feira (17) mas, segundo a Vigilância, a hipótese da doença foi descartada.
As duas pessoas, que procuraram a saúde neste começo de semana, fizeram viagens ao exterior. Logo após o atendimento, a pessoa que se apresentou na segunda-feira, foi imediatamente colocada em isolamento domiciliar e, segundo a Secretaria de Saúde, passa bem. Agora, aguarda-se o resultado do exame, que deve sair nos próximos dias.
O caso suspeito ainda não consta no relatório semanal da Secretaria de Estado de Saúde, justamente por conta do resultado do exame que será divulgado pelo Lepac. Isso significa que é um caso que pode ser tanto confirmado como também descartado.
PREVENÇÃO
Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las.
Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados, cadeiras, maçanetas, etc. Para a limpeza doméstica recomenda-se a utilização dos produtos usuais, dando preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água sanitária para 9 partes de água) para desinfetar superfícies.
Utilizar lenço descartável para higiene nasal é outra medida de prevenção importante. Deve-se cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Também é necessário evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
Para a higienização das louças e roupas, recomenda-se a utilização de detergentes próprios para cada um dos casos. Destacando que é importante separar roupas e roupas de cama de pessoas infectadas para que seja feita a higienização à parte.
Caso não haja a possibilidade de fazer a lavagem destas roupas imediatamente, a recomendação é que elas sejam armazenadas em sacos de lixo plástico até que seja possível lavar.
Além disso, as máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando e pessoas diagnosticadas com o coronavírus.
Também é importante que as pessoas comprem antecipadamente e tenham em suas residências medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo.
Produtos de higiene também devem ser comprados e armazenados como uma medida de prevenção. No caso das crianças, recomenda-se que os pais ou responsáveis, adquiram fraldas e outro produtos em uma maior quantidade para que se evite aglomerações em supermercados e farmácias.
A Justiça proibiu a Universidade Estadual de Maringá (UEM) de utilizar animais em pesquisas. A decisão é do juiz Fabiano Rodrigo de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, e foi publicada nesta quinta-feira (9). A UEM ainda não comentou o assunto.
A sentença atende uma ação proposta pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), em 2011, por meio de um abaixo-assinado com 6 mil assinaturas.
O MP-PR denunciou que cães – a maioria da raça beagle – eram submetidos a experimentos dolorosos e eram mantidos em ambientes inadequados.
Conforme os autos, as pesquisas com cães do Departamento de Odontologia começaram na década de 1980. A UEM fica obrigada, conforme a sentença, a "abster-se, por seu departamento de odontologia, de utilizar cães ou quaisquer outros animais em procedimentos experimentais que lhes causem lesões físicas, dor, sofrimento ou morte, ainda que anestesiados, bem como de criar cães de qualquer raça ou sem raça identificada ou de apanhá-los e mantê-los com a sua liberdade cerceada em seu biotério central, sem que haja respeito e cuidados especiais aos animais".
A tarde de hoje (18) foi de aprendizado para produtores de café da região com um projeto desenvolvido pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), que visitaram uma cafeteria de Arapongas para acompanharem a torra e degustarem cafés especiais. A atividade prática sobre cafés foi promovida pelo projeto “Agricultura familiar e agrossistemas sustentáveis: ações para fortalecimento da cafeicultura do Paraná”, coordenado pela professora Sandra Schiavi, da UEM.
Além dos cafeicultores, duas alunas do programa de Pós-Graduação em Administração (PPA/UEM) também participaram da tarde de degustação e torra. "Esta atividade faz parte do projeto de extensão e de pesquisa, financiado pelo governo do programa Universidade Sem Fronteira, que busca capacitar os produtores tanto da parte técnica quando da agronômica para que aprendam um pouco sobre o mercado dos cafés especiais”, ressalta.
O exportador e provador internacional de café José Antonio Rezende, diz que a ideia do projeto é de fazer um trabalho dinâmico e quebrar paradigmas em relação aos cafés especiais. “Nós do Paraná temos uma história antiga com a cafeicultura. O café da nossa região tem características únicas, que começa na questão da origem, já que nosso solo é vulcânico e a terra é vermelha. Queremos mostrar a capacidade e o potencial da região para plantar o café”, explica.
José Antônio Rezende já viabilizou o acesso ao mercado externo, levando os cafés especiais destes produtores a mercados como Itália, Coreia do Sul e Austrália. O empresário Reginaldo Durigão, que trabalha há 11 anos com cafés especiais, foi responsável por ceder o local e a máquina de torrar café. “O mercado dita essa regra de que o café é caro, mas hoje o preço está melhor devido a quantidade maior de produtores. O café é apaixonante”, reforça.