O Pronto-Socorro do Hospital Universitário (HU)
de Maringá não corre mais o risco de fechar no dia 1º de abril por
falta de funcionários, garantiu ontem o secretário de Estado de
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal. As contratações de
servidores foram aprovadas ontem pelo Comitê Gestor do Governo e seguem
para autorização do governador Beto Richa (PSDB).
O
superintendente do HU, José Carlos Amador, disse na segunda-feira que
fecharia o Pronto-socorro a partir de 1º de abril porque os contratos de
141 funcionários celetistas encerrariam em 31 de março. A assessoria
de comunicação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) informou ontem
que nem todos os temporários deixariam os cargos no fim de março
porque há contratos que podem ser estendidos por não terem completado o
tempo máximo de 2 anos.
Segundo Leal, os servidores nestas
condições - cerca de 70, segundo a assessoria da UEM - terão os
contratos prorrogados. Para 26 cargos nos quais não é mais possível
estender os contratos, foi liberada a realização de teste seletivo.
Enquanto isso, o governo vai contratar 26 funcionários em regime de
prestação de serviço.
IMPORTÂNCIA
50%
dos pacientes atendidos
diariamente no PS do HU são
de Maringá
100
cidades da região enviam
pacientes diariamente para
atendimento no PS do HU
Para preencher o restante das vagas, serão convocados os aprovados
em testes seletivos anteriores e que estão em lista de espera. "Estamos
encontrando soluções legais, apesar das dificuldades técnicas com as
quais nos deparamos. O governador está pessoalmente interessado na
solução do problema", afirmou o secretário. Os celetistas respondem por
um em cada seis funcionários do hospital.
São atendidos no PS
do HU cerca de 200 pacientes todos os dias. Se a ameaça do fechamento
do Pronto-socorro se confirmasse, exames, cirurgias, internações e
consultas seriam interrompidas por tempo indeterminado. O
superintendente do hospital não foi encontrado no início da noite de
ontem para comentar as soluções apresentadas pelo governo do Estado.