Escolher qual curso fazer para entrar na faculdade não é uma tarefa fácil, e por isso, todo ano a Universidade Estadual de Maringá realiza há 12 anos a mostra das profissões, para ajudar a nortear os alunos sobre cada curso oferecido pela universidade.
O objetivo é ajudar os estudantes na escolha do curso superior. A mostra de profissões vai até sexta-feira (31), no Colégio de Aplicação Pedagógica, que fica dentro do campus da UEM.
Foto foi rabiscada com a frase "lésbica foi um mal exemplo"
Foto da vereadora Marielle Franco é alvo de vandalismo na UEM (Reprodução/Facebook/Neiab/UEM)
Uma exposição intitulada "As várias formas de genocídio da mulher negra – Com Homenagem a Marielle Franco”, montada na Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá (UEM), na região Norte do Paraná, foi alvo de vandalismo. Uma foto onde aparece o rosto da vereadora carioca foi rabiscada com uma frase preconceituosa.
Exposição mulheres negras
Na foto, é possível ver escrito em vermelho a frase "lésbica foi um mal exemplo". No local há câmeras de segurança e o Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro Brasileiros (Neiab), que promove a exposição, promete identificar e levar o responsável as autoridades.
Pelo facebook, o Neiab disse que há “mensagens depreciativas, ou seja, exalando racismo e LGBTfobia”. A exposição teve início no dia 23 de julho e fica aberta ao público até 30 de julho. Ao todo, 21 fotos de mulheres negras assassinadas foram expostas.
Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, no Rio de Janeiro, quando voltava de um evento junto com o motorista Anderson Gomes. Até o momento, duas pessoas foram presas pela Polícia Civil suspeitas de participar do crime.
*Com informações do repórter Fábio Guillen, da RICTV Maringá e R7 Alunas da Universidade Estadual de Maringá protestaram na manhã desta quarta-feira (28) pela decisão da reitoria em não afastar um dos professores acusados de abuso sexual na instituição. O repórter Fábio Guillen, da RICTV Maringá, foi até o local conferir as reivindicações: Alguns cartazes foram produzidos pelos alunos e armam que dar em cima das alunas não é normal. Outro diz que “meio” assédio não existe. As primeiras denúncias de assédio sexual e moral na universidade surgiram em 2014. Com o grande uxo de denúncias, um processo administrativo contra dois professores foi aberto em outubro de 2016. Nele, professores do Departamento de História são investigados por suspeita de assédio sexual. No início de março, durante uma colação de grau, estudantes do curso protestaram com cartazes denunciando mais uma vez os abusos. Algumas faixas continham os dizeres: “Lugar de professor abusador é na rua” em outro “Dar em cima das alunas não é normal, é assédio”, demonstrando a indignação das alunas. Os professores investigados foram punidos nesta terça-feira (27) com repreensão e suspensão por assédio sexual, conforme portaria. Um dos docentes sofreu uma falta disciplinar de natureza leve e outro suspensão de 90 dias, sem remuneração. O reitor da UEM, Mauro Baesso, e responsável pela denição das sanções, acatou parcialmente o relatório nal. Na portaria arma-se que o reitor entendeu que as sanções sugeridas “não guardam proporcionalidade com as natureza foram comprovadas todas as condutas apontadas no relatório. A assessoria de imprensa da Universidade Estadual de Maringá foi procurada, mas ainda não havia se manifestado até a publicação dessa matéria. Leia também: Trio bate carro depois de fugir da delegacia de Nova Esperança Jovens são perseguidos por BMW e capotam carro no Contorno Norte Dono de lava car é morto e suspeita é disputa por território na RMC .