Professores e técnicos da UEM paralisam atividades terça-feira
- Gazeta do Noroeste
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Professores e técnicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) com campus em sete cidades do noroeste do Paraná, entre elas Umuarama, devem cruzar os braços nesta terça-feira (12). Ligados ao Sinteemar (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá) os profissionais pretendem realizar um grande movimento com a intenção de pressionar o governo a atender uma série de reivindicações da classe entre elas a liberação de mais recursos para instituição e a melhoria das condições de trabalho da classe. Caso as negociações não avancem, medidas radicais, como uma greve, não estão descartadas.
A decisão de paralisar as atividades por um dia foi tomada numa assembleia realizada na última terça-feira (5) ― data em que a classe esperava a apresentação de uma proposta concreta do Governo do Estado sobre o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos técnicos da UEM ― que foi adiada. Descontentes, os profissionais decidiram paralisar as atividades e organizar um grande ato no campus central da UEM em Maringá onde serão discutidas as reivindicações da categoria como questões trabalhistas, contratações e melhorias salariais.
Presidente do Sinteemar, Éder Rossato confirmou que o movimento que suspenderá as aulas na unidade central da UEM deve afetar todas as extensões da universidade. "Estamos disponibilizando transporte para que os professores e técnicos das extensões venham a Maringá nessa data para um grande ato que estamos organizando. Nesse dia vamos nos reunir com a reitoria da Universidade para expor dificuldades externas como contratações, orçamento, construções que são necessária e o cotidiano da administração", aponta.
Reivindicações
Segundo o presidente do Sinteemar, Éder Rossato o movimento integrado pelos professores e técnicos da instituição de ensino defendem muito além do que os interesses da própria categoria, mas sim que a UEM continuem sendo uma das melhores universidades da América Latina. "A UEM conquistou títulos importantes como a 10ª melhor universidade da América Latina, a 12 ª do País e a melhor universidade pública do Paraná. Se ela chegou a esse nível é por que possuí técnicos e docentes qualificados. Se não tivermos orçamento para bancar a rotina da instituição desde o papel higiênico até o reagente mais caro esses profissionais acabarão migrando para outras instituições. Nós defendemos que a UEM continue sendo uma instituição autônoma livre a terceirização”, aponta.
Rossato destaca ainda a importância da universidade não só para os servidores e alunos, mas para as cidades onde os campus estão instalados. "Vale ressaltar quanto desenvolvimento a UEM trouxe não só para Maringá, mas para as cidades onde suas sete extensões estão instaladas como Umuarama por exemplo. Ela movimento direta e indiretamente centenas de empregos na sociedade onde realiza pesquisas importantes. Os governantes passam a universidade fica. Por isso ela não pode parar e precisa crescer", conclui.