Lista de aprovados do Processo de Avaliação Seriada (PAS) também foi publicada às 10h.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, divulgou nesta quarta-feira (30), às 10h, os resultados do Vestibular de Verão 2018 e da terceira etapa do Processo de Avaliação Seriada (PAS). A relação de aprovados foi publicada no site da instituição.
O vestibular ofertou 1.518 vagas em mais de 60 cursos de graduação. As provas foram aplicadas em dezembro, para mais de 10,6 mil candidatos.
Matrículas
Os aprovados em primeira chamada deverão fazer a matrícula, pela internet, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2019. Segundo a UEM, os aprovados no Vestibular de Inverno 2018 fazem a matrícula no mesmo dia.
A segunda chamada está prevista para 11 de fevereiro. Já o ano letivo começa em 7 de março.
Vestibular Indígena
Os candidatos classificados no XVIII Vestibular dos Povos Indígenas devem fazer matrícula em 7 de fevereiro. O recebimento e análise da documentação será no auditório dos Conselhos Superiores, no Bloco Q 03, entre 9h e 11h.
No período da tarde, das 14h às 17h, será feita a efetivação do registro e matrícula no setor de Protocolo Acadêmico, na Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA).
No site da UEM é possível acessar o edital que informa a documentação exigida.
Auditoria apontou problemas como habitual de horas extras a servidores e falta de informações nos portais de transparência.
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) vai investigar suspeitas de irregularidades nas sete universidades estaduais, depois que uma auditoria apontou problemas como o pagamento habitual de horas extras a servidores e a falta de informações nos portais de transparência.
O órgão determina a instauração de Tomadas de Contas Extraordinárias para apurar possíveis danos ao patrimônio público e, se for do caso, apontar os responsáveis e impor sanções.
A auditoria, realizada em 2017, avaliou a legalidade dos atos de gestão administrativa, transparência e eficiência relativos aos gastos na área de pessoal dessas universidades.
De acordo com o relatório, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), na Universidade Estadual de Maringá (UEM), ambas na região norte, na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos Campos Gerais, e na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) foi verificado o pagamento habitual de horas extras para servidores.
O pagamento de verba por tempo integral de dedicação exclusiva (Tide), sem previsão legal, foi identificado na UEL, na UEM, na Unioeste e na Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro).
Segundo a auditoria, UEL e UEM usam um percentual em desacordo com o adotado pelo Estado para o cálculo de pagamento de adicional noturno.
Os técnicos também identificaram que os portais da transparência da Unioeste, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) não apresentam informações exigidas pela legislação.
Também faltam ferramentas tecnológicas exigidas pela lei nos portais da transparência da UENP, da UEPG, da Unespar, da Unicentro e da Unioeste.
Outras irregularidades apontadas foram a inexistência de ato designatório de servidor da Unespar para cumprimento das normas relativas ao acesso à informação.
Na Unioeste foi verificado o pagamento de cargos em comissão sem a devida previsão legal e a utilização de cálculo para pagamento de adicionais por tempo de serviço que não atende ao dispositivo legal.
Veja abaixo o que dizem as universidades citadas:
UEL
A UEL informou, em nota, que devido à falta de nomeação e contratação de concursados, a universidade precisa se valer de horas extras para manutenção de serviços essenciais. Além disso, houve uma adequação com relação aos adicionais de horas noturnas pagas. A
A instituição ainda reiterou que atua de forma transparente e mantém diálogo com os órgãos de fiscalização do estado.
UEM
Sobre as horas extras, a UEM diz que este é um recurso paliativo por causa da falta de servidores, e que a medida é fundamental para manter serviços de vigilância, zeladoria e do Hospital Universitário, já que há um déficit de mais de 700 agentes universitários.
Em relação à dedicação exclusiva, a UEM esclarece que o benefício está fundamentado em decreto estadual, em resolução do CAD e no Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná.
Sobre o adicional noturno, a UEM informa que o cálculo foi corrigido em abril de 2018, de acordo com a recomendação do TCE-PR.
UEPG
A UEPG disse em nota que a atual reitoria tem buscado dar o máximo de transparência, criando mecanismos rigorosos de controle e planejamento em todas as áreas.
A reitoria informou ainda que, por conta de o quadro de funcionários não estar sendo reposto há bastante tempo, os servidores se desdobram para manter a instituição em funcionamento, recebendo legalmente as horas extras. Mas disse que está ampliando os pontos eletrônicos, para melhorar o controle.
Em relação à ferramenta para gerar planilhas eletrônicas, a UEPG informou que já resolveu o problema em julho de 2018.
Unespar
Por telefone, o reitor da Unespar Antônio Carlos Aleixo disse que o portal já está sendo atualizado de acordo com o que foi solicitado pelo TCE-PR
Unicentro
A RPC entrou em contato com a assessoria da Unicentro, mas não teve resposta.
Unioeste
Em nota, a Unioeste informou que não foi oficialmente comunicada sobre a auditoria do TCE e nem das irregularidades apontadas e que está à disposição para esclarecer os questionamentos a serem feitos pelo Tribunal.
UENP
Nós não conseguimos contato com a assessoria da UENP.
Vagas são para 45 cursos presencial e seis cursos de ensino a distância. Prazo para se candidatar termina nesta quarta-feira (23).
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, publicou nesta segunda-feira (21) o edital com as vagas para pedidos de transferência de alunos de outras instituições de ensino superior.
As vagas estão distribuídas em 45 cursos presenciais e seis cursos de ensino a distância, e as inscrições vão até quarta-feira (23). O pedido de transferência deve ser feito pela internet. A taxa é de R$ 38,75.
Acesse aqui o edital para transferências externas.
Podem se inscrever alunos de universidades públicas, privadas ou estrangerias. Os interessados podem tentar uma vaga para continuarem os estudos na UEM, desde que no mesmo curso de graduação de origem, a partir do ano letivo de 2019.
O edital especifica as vagas disponíveis e a documentação necessária para pleitear uma vaga.
O resultado dos pedidos de transferência será divulgado a partir das 14h de 14 de fevereiro, no site da UEM.
Os candidatos classificados no limite das vagas ficam automaticamente convocados para efetuar a matrícula pela internet, entre 14 e 15 de fevereiro.
Período para se candidatar vai até 20 de fevereiro, e aulas começam em 20 de março.
O Cursinho da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, recebe, até 20 de fevereiro, pré-inscrições para a nova turma do preparatório para o vestibular.
As aulas do semi-extensivo são ofertadas de segunda a sexta-feira, das 19h às 23h10. Atividades eventuais podem ser realizadas aos sábados, domingos e feriados.
Clique aqui para fazer a pré-inscrição.
As aulas começam em 20 de março e vão até 15 de julho, no campus sede da UEM.
A primeira chamada será divulgada em 20 de fevereiro, com período para efetivar a matrícula entre 20 e 27 de fevereiro, na secretaria, que fica no bloco 006 da UEM (mesmo prédio do novo Ambulatório de Psiquiatria).
Mais chamadas regulares e especiais podem ser feitas até o preenchimento de todas as vagas.
A taxa de matrícula é de R$ 70, e o material vai custar cerca de R$ 170. O valor total do curso, que pode ser parcelado, varia de R$ 384 a R$ 524, dependendo das diferentes categorias (servidor ou dependente de servidor da UEM, cotistas ou ex-alunos e comunidade externa).
O material didático inclui apostilas organizadas e atualizadas pela equipe de professores, e a grade curricular é composta pelas seguintes disciplinas: biologia, física, química, matemática, história, história do brasil, língua inglesa, língua espanhola, gramática, geografia, redação, literatura, filosofia, sociologia, entre outros.
Outras informações podem ser obtidas no site do Cursinho UEM ou pelo telefone (44) 3011-4210.
Sem estrutura para atender pacientes, não há previsão de funcionamento; governo diz que inauguração é importante para que direção do hospital possa transferir leitos.
O Governo do Paraná inaugurou, na noite de quinta-feira (27), uma nova ala no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do estado.
O local, entretanto, não possui os equipamentos necessários para funcionar e não tem funcionários. Sem estrutura para atender aos pacientes não há previsão para o início dos trabalhos na ala inaugurada.
O Secretário Estadual de Saúde, Antônio Carlos Nardi, participou da inauguração e disse que a equipe do próximo governo estadual terá que "dar preferência para o Hospital Universitário de Maringá, uma vez que a obra, que é o mais demorado e mais difícil, está apta a atender a população".
Obra e indicativo de interdição
Iniciada em 2016, a ala custou, segundo o governo do estado, R$ 18,6 milhões. O espaço tem capacidade para 108 leitos, mas o superintendente do hospital, Vicente Kira, disse que, sem funcionários e sem equipamentos, a ala não tem utilidade.
"Só vai poder funcionar quando tiver recursos humanos suficientes para funcionar. Por enquanto, mal estamos conseguindo trabalhar com o que temos. Só o espaço físico não é suficiente", disse.
A ala foi inaugurada uma semana depois que o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) anunciou um indicativo de interdição ética no Pronto Socorro do hospital. O aviso de interdição teve como motivo principal a falta de médicos e de enfermeiros.
No indicativo, o CRM deu prazo de 120 dias, ou seja, até março de 2019, para que o HU contrate mais funcionários e regularize a situação.
Durante a inauguração, na quinta-feira, houve protesto de servidores estaduais em frente ao hospital, pedindo a contratação de mais profissionais.
O que diz o governo
O governo informou que a entrega das obras era necessária para melhorar e ampliar o espaço físico do HU da UEM, "seguindo a recomendação da auditoria do CRM, que apontou inadequação física no local onde hoje estão sendo atendidos os pacientes".
Ainda conforme o governo, a nova estrutura permite que a direção do hospital defina medidas de gestão para transferir leitos e equipamentos para espaços mais adequados aos pacientes e aos servidores.
Por fim, o Governo do Paraná afirmou que a legislação eleitoral e de responsabilidade fiscal impediram as contratações de funcionários, para atuarem no local, neste momento.