Prática era adotada desde a fundação da unidade no campus de Umuarama, no noroeste do Paraná, em meados de 2000, segundo a própria instituição.
Hospital Veterinário da UEM fica no campus de Umuarama, no noroeste do Paraná. (Foto: UEM/Divulgação) Hospital Veterinário da UEM fica no campus de Umuarama, no noroeste do Paraná. (Foto: UEM/Divulgação)
Hospital Veterinário da UEM fica no campus de Umuarama, no noroeste do Paraná. (Foto: UEM/Divulgação)
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, acatou na quarta-feira (28) uma recomendação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) para que os animais abandonados pelos donos no hospital veterinário de Umuarama, no noroeste do estado, não sejam mais sacrificados.
A prática ilegal era adotada na unidade desde o início do funcionamento, em meados de 2000. Porém, conforme a assessoria de imprensa da UEM, são poucos os casos de abandono na clínica. Em 2017, por exemplo, a universidade alega que nenhum foi deixado pelos donos.
De acordo com a promotoria, os bichos eram sacrificados se no prazo de 15 dias após a data da alta do animal os donos não o buscassem. Um termo assinado pelo responsável pelo bicho permitia a prática por parte do hospital.
A partir de agora, segundo a UEM, os animais considerados abandonados serão encaminhados para adoção, embora a universidade não tenha explicado à reportagem como funcionará o encaminhamento.
Na recomendação, o MP-PR informa que o sacrifício de animais em clínicas deve ser feito em situações excepcionais, dentro do previsto em resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).