Entre as 17, três são do Hospital Universitário (HU). Governo diz que, por enquanto, vai liberar parte do recurso necessário.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), no norte do Paraná, tem 17 obras paradas, três delas ficam no Hospital Universitário (HU). Segundo a universidade, algumas delas estão paradas há dez anos e para retomá-las é necessário R$ 52,5 milhões.
Uma dessas obras abrigaria a Casa do Estudante. O prédio ficou só na estrutura e não há prazo para a conclusão. Algumas estão em fase de acabamento, como o bloco de Ciência Contábeis.
No HU, estão paradas as obras para uma central de resíduos, um centro de operações e o centro de cirúrgico, com previsão de abertura de cinco salas de cirurgia. Conforme a universidade, são necessários R$ 11 milhões para elas serem finalizadas.
Além dos R$ 11 milhões que faltam, as três obras do HU consumiram R$ 10 milhões antes de serem paralisadas. Sem previsão de mais recursos, não há previsão para a conclusão.
“Nas gestões anteriores ficou planejado de fazer as obras em etapas, só que foram feitas várias obras ao mesmo tempo e em fases. Começou pela infraestrutura, fechamentos e acabamentos. Como o recurso acabou, gerou todo esse problema, esse caos”, explicou o prefeito do campus da UEM, Carlos Tamanini
No fim de 2018, a ex-governadora Cida Borgheti liberou R$ 52,5 milhões para a UEM concluir todas as obras paradas. Mas, o atual governo bloqueou a maior parte da verba. Segundo o governo do estado, por enquanto, será liberado dinheiro para três obras.
“O que nós temos feito esse ano é tentar atender as prioridades institucionais de acordo com a possibilidade. Já liberamos R$ 600 mil para a conclusão de laboratório de certificação de orgânicos e mais R$ 3 milhões para a conclusão de duas obras. A demanda total só será atendida a médio e longo prazo conforme a capacidade orçamentária do estado”, explicou Aldo Nelson Bona, diretor-geral da Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
Conforme o governo estadual, serão repassados quase R$ 900 mil para a reforma do Laboratório de Análises Clínicas e R$ 2,2 milhões para finalizar o bloco de ciências contábeis.